Olá comunidade Opaleira!!!
Bem, ao menos aos quatro ou cinco que ainda “ousam” passar por aqui…
Estava preparando um longo texto acerca das últimas ocorrências com o nosso querido, amado, idolatrado Titanic, em especial acerca da dificuldade de encontrar as buchas necessárias para a retífica do motor, já com imagens e minhas pseudo-explicações técnicas sobre o que são e o que fazem, mas… a vida é uma caixinha de surpresas! Ou seja, o trabalho tem me consumido e nos finais de semana o ânimo para escrever tem me fugido…
Mas o que aconteceu hoje necessitava ser compartilhado!
Fui até lá na mecânica do “Seo” Waltair para a semanal visita ao moribundo, saber a quantas anda tudo, se precisava de algo ($$$), enfim, coisas do gênero. Tudo sob controle e a montagem do motor (talvez) comece na próxima semana. E sempre que falo isso vou me lembrar do filme Um dia a casa cai… Quanto tempo para ficar pronto? “Two weeks”. Sempre.
Mas, enfim, já estava até indo embora quando o bom velhinho, com um olhar maroto, me perguntou:
“Já te mostrei o Opala que está lá embaixo?”
Por “lá embaixo” entenda-se a casa ao lado da oficina, com uma frente gigantesca toda gramada.
“Não.”
“Então vamos lá!”
Fiquei curioso e o acompanhei. E ele animado para me mostrar o que queria mostrar – tanto que, naquele momento, chegou uma cliente pedindo para ele dar uma voltinha com ela para ouvir um barulho diferente no carro. Ele pediu para que ela esperasse um pouquinho, que já voltava. E lá fomos nós.
Já do portão entendi o porquê ele queria me mostrar aquele Opala…
Lindo! Ainda mais se considerarmos a capota de vinil, que acentuou ainda mais seu charme todo próprio!
Por mais que olhasse e procurasse (à exceção da letrinha “R” faltando na frente), o carro realmente estava impecável em todos os detalhes!
Se não original, tudo ao menos em perfeitíssimo estado de conservação!
E mesmo eu, que não sou lá muito fã de bancos de couro, não pude deixar de apreciar – e muito – os detalhes e o esmero do estofamento…
Mas, por incrível que pareça, esse ainda não era o ponto.
O que ele queria mesmo me mostrar era outra coisa.
Depois de admirar o carro e dar uma e outra e outra volta em torno do mesmo (com a cliente lá na oficina ainda esperando e ele sem pressa nenhuma), então me pediu para abrir o capô.
“Zuzo bem…”
Procurei a alavanquinha, bem escondidinha lá no fundo e puxei.
Enquanto isso ele levantou e apoiou a tampa do capô.
Saí de dentro do carro e fui dar uma olhada…
É brincadeira????
Um belo de um motor de Silverado, perfeitamente adaptado dentro da criança!
Eu sempre costumo dizer que os motores de Opala são plug-and-play, pois são possíveis de adaptar em praticamente qualquer carro. Até num Fusca, eu já vi! Mas que o cofre do motor do Opala também tinha a capacidade de receber “monstros” como esse, juro que eu não sabia que era possível!
Enfim, ainda que não tenha notícias frescas de nossa aventura opalística, ao menos pude compartilhar essa linda visão que tive hoje pela manhã…
🙂