Dando a luz (de ré)

ÔPA, ÔPA, ÔPA!!!

Não é nada disso não, ô cambada de hereges!

Só pensam em bobagens, né? Que feiura…

Estamos falando da LUZ DE RÉ do nosso querido, amado, idolatrado – salve, salve! – Titanic.

Desde que eu levei a viatura para a revisão dos 1.000 km (sim, eu sei, vocês não sabem nada sobre isso porque este vagabundo que vos tecla deixou acumular poeira, ferrugem e até mesmo zinabre aqui nos cantos do blog e agora precisa criar coragem e subir com DOIS ANOS de atualizações do nosso Projeto 676) – e sem que eu percebesse – a luz de ré parou de funcionar. A bem da verdade foi meu amigo (amigo?) Osvaldo, o Japonês da Autoelétrica, que me avisou que não estava acendendo: “Você sabia que a luz de ré tá apagada?”.

Um pequenino detalhe: já faz mais de um ano que eu estou rodando com o Opala desse jeito!!!

E desde o início ele já sabia!

Fiadaputa…

Enfim, testa daqui, testa dali, a constatação foi que o interruptor da luz de ré pifou. E ainda era original! UM ABSURDO! As peças hoje em dia realmente não duram nada: pouco mais de quarenta anos e já deixou de funcionar! Desse jeito onde é que esse mundo vai parar?

No final da contas, estamos falando deste camaradinha aqui:

A dureza é que essa peça simplesmente não existe mais no mercado. Ao menos não no “mercado normal” de autopeças… Por isso, caríssimos, vamos atacar de Mercado Livre!

Fucei um tanto e acabei encontrando a bendita peça. E me custou somente trezentos e sessenta e um dinheiros! Não, não achei barato; sim, estou sendo sarcástico. Mas, como dizem por aí, já que está no inferno, abraça o capeta… E dá-lhe seis vezes no cartão!

Não levou nem uma semana e chegou a danada. Confesso que quando abri o pacote fiquei com imenso sifonáptero na parte posterior do pavilhão auricular (ou seja, uma enorme pulga atrás da orelha) dado o estado de (des)conservação da caixa em que a peça veio. Confiram:

Bão, se considerarmos que levou quarenta anos pra peça estragar, nada mais lógico que essa peça também esteja lá na prateleira também há uns quarenta anos (isso se chama autoengano ou a arte de torcer para não ter me ferrado nessa).

De volta ao Japonês, ele instalou a peça no devido lugar (não sem antes reclamar bagarái) e fomos conferir: beleza! Voltou a funcionar!

Caso estejam se perguntando o porquê de a alavanca de câmbio estar sem a coifa, já lhes respondo: é que dia desses o câmbio abriu no meio. Oi? Ainda não contei essa desventura? Tá bom, em breve (mesmo) lhes atualizarei sobre mais essa.

No final das contas devo desculpa aos meus quase quatro e meio leitores por ter deixado o blog largado e sem dar notícias do que estava acontecendo. O Titanic já está rodando há um bom tempo, até mesmo a documentação já está em dia e muita coisa foi feita desde a última postagem sobre a montagem (Carái, véi! Isso foi de outubro de 2018!)– de modo que vou tentar trabalhar “no retroativo”, ou seja, preenchendo as lacunas que deixei pra trás. Mas sem deixar de lado o que anda rolando hoje em dia, ok?

E meu agradecimento especial vai para o nosso amigo opaleiro Anderson de Souza e Silva, pois foi somente por conta de seu comentário no post da CB 400 que me caiu a ficha do quanto tempo eu estava sem escrever por aqui.

Valeu, cara!