Um dia ensolarado!

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Já tá dando gosto de ver!

Como já foi possível perceber, agora acima de seu suporte, devidamente encavaletado, a lata principal também está recebendo toda a atenção necessária…

Tivemos uma conversa muito agradável, eu e o Seo Zé, falamos um pouco de tudo e, nesse meio tempo, surgiu um curioso na oficina. “Putz, que Opalão, hein? Sou doido pra ter um desse! Quem sabe no dia em que eu me aposentar…” E assim esse ilustre desconhecido, acompanhado de sua filhinha de uns quatro, talvez cinco, aninhos, ficou por ali uns quinze minutinhos proseando. Saiu logo em seguida (a patroa estava esperando numa loja ali perto) e desejou-me sorte na reforma.

“É sempre assim.” – retomou o Seo Zé – “Aparecem pelo menos uns três ou quatro por dia aqui pra xeretar. Como é tudo aberto, não tem como passar na rua e não ver o Opala. Até proposta pra reformar outro já me fizeram! Mas não pego não! Ah, não! Esse aqui só peguei porque já estava todinho desmontado. Mas pegar um pra desmontar inteirinho? Ah, não vale a pena não!”

Ri um bocado e expliquei-lhe que muito provavelmente os opaleiros de plantão, vendo um funileiro a quem foi confiado um Opala para uma reforma desse nível, somente podem concluir que o caboclo é bão. Muito bão. Pois opaleiro que é opaleiro não deixa seu tesouro nas mãos de qualquer um não! Desta feita foi ele quem riu a valer…

Bem, mostrou-me todo o detalhamento – e trabalho – que estava tendo com a traseira, procurando deixar o mais fiel possível à curva da própria lata, a dor de cabeça que foi o capô e mesmo os paralamas que também precisaram de uma reforma depois da reforma. Falou, conversou, mostrou, pigarreou e soltou: “Então, acho que vou ter que lhe cobrar um pouco mais caro, pois apareceu muita coisinha e isso leva tempo. Desse jeito eu acabo enjeitando outros serviços mais rápidos – o que eu nem poderia fazer!”.

“Quanto?” – limitei-me a perguntar.

“Ah, eu ia até cobrar mais, só que acho que uns mil reais tá de bom tamanho.” Pra não ficar nenhuma dúvida (e isso sempre é imprescindível), repeti-lhe todo nosso acordo original e arrematei perguntando-lhe se, mantido todo o combinado, ele estaria me cobrando mais mil reais de mão de obra.

“Isso mesmo.”

Justo. Não regateei, não reclamei, não resmunguei. Eu já esperava algo assim e, por já esperar, já estava preparado – tanto “emocionalmente” quanto financeiramente. E não é que, ao que me parece, ele também ficou muito feliz com minha reação? Isso porque ele foi rodeando, rodeando, rodeando, proseando, até que, meio sem jeito, chegou no assunto. E eu concordei. Na prática acho que serviu pra dar mais gás ainda para o zelo e capricho que ele já vem demonstrando no próprio trabalho.

Segundo ele mais um mês e já devemos partir para a pintura propriamente dita. E eu cá com meus botões, pensando qual efetivamente a cor e, talvez, o tom da cor, que devo pintá-lo….

Clique na imagem para ampliar!O coração até bate mais forte de vê-lo assim, saindo das trevas!

Clique na imagem para ampliar!Lindo, liso, plano e perfeito!

Clique na imagem para ampliar!O capô nem parece o mesmo. Mal sobrou muito da tinta original…

Clique na imagem para ampliar!O paralama já iniciado.

Clique na imagem para ampliar!E, por dentro, quase nada a fazer.

Mais uma visita…

Quase um mês depois…

Bem, ele sem pressa (mas sem parar de trabalhar) e eu sem dinheiro (mas sem parar de juntar). E vamos nos entendendo!

Os avanços são poucos, mas nítidos. Os pontinhos que ficaram (ou surgiram) depois de tanto tempo parado estão sendo cuidadosamente remendados. O excesso de massa que ficou em alguns pontos, também. Mesmo algumas partes do trabalho que eu e meu pai fizemos também deverão ser refeitas, pois em alguns locais havia ficado um resquício de tinta por baixo da massa – o que não deveria ocorrer.

Quando cheguei por lá ele estava justamente dando um trato no capô. Suando em bicas, aliás. “Muito machucado, muito mesmo” – foi o que ele me disse. Acredito. O carro como um todo já estava bastante judiado quando eu o peguei, lá em 2007. Caramba! Já faz tanto tempo assim? Pois é.

Enfim. A vida em movimento. Pelo nosso conversê de hoje acho que ele ainda vai dar mais uma chorada no preço. Justo. Debaixo de toda a sujeira realmente não dava pra ver tudo que tinha a ser feito. Isso fora novas soldas aqui e ali. Aguardemos, pois…

Clique na imagem para ampliar!Desamassando as portas e retocando a lateral.

Clique na imagem para ampliar!Remoldando a traseira.

Clique na imagem para ampliar!Noutro ângulo…

Clique na imagem para ampliar!Este sim estava dando trabalho!

Clique na imagem para ampliar!Muito trabalho!

Clique na imagem para ampliar!E os paralamas também já começando a receber atenção.

Primeiros sinais

E eis que, em decorrência do feriado prolongado, finalmente pude dar uma passada na oficina para ver como andam os trabalhos! Bem, na verdade, na verdade, foi um pouquinho antes: ainda no início da manhã de quarta. Tive que resolver uns problemas e aproveitei para fazer uma visitinha ao moribundo. Que já não está mais tãããããão moribundo assim!

Os desencontros têm se sucedido um ao outro neste último mês. Não é todo sábado que o Seo Zé abre a oficina – e, quando abriu, eu é que não estava por perto. Outro atraso de quase duas semanas ocorreu em função de uma gripe fortíssima que ele pegou.

E o Titanic lá, coberto da mesma poeira de mais de dois anos.

Mas agora os primeiros sinais começam a despontar!

Com o carro lavado (por incrível que pareça, já dá outra aparência) foi possível avaliar bem melhor o trabalho gigantesco que ainda terá pela frente em termos de funilaria. E, como eu sempre havia pontuado, o “grosso” eu e meu pai fizemos, o negócio agora é trabalhar no acabamento, fazer a “sintonia fina” em termos de pintura.

Ele me mostrou os inúmeros pontinhos amassados e estufados distribuídos pela lataria, já retirou a porta para dar uma alinhada ainda melhor nela, constatou o “problema” com a mola da tampa traseira, mostrou-me alguns pontos podres (os quais não sei se passaram ou se surgiram depois de tanto tempo) e, cético, me mostrou como o capô está bem surrado. Mas o que importa é que o trabalho já começou, massa onde deve ir massa, fundo sendo preparado e, dentro em breve, chegaremos no ponto em que a cor deverá ser escolhida!

Clique na imagem para ampliar!Pelos fundos…

Clique na imagem para ampliar!Já sem porta (de novo)!

Clique na imagem para ampliar!E com a traseira começando a ser (re)feita de novo outra vez novamente again!

Espera no compasso

Compasso (com.pas.so): (…) 4 Mús Regularidade no andamento de uma execução musical. Compasso de espera A pausa que, em uma orquestra, tem de fazer um instrumento até lhe chegar a ocasião de tocar. Compasso Ternário O que é dividido em três tempos iguais.”

Não, você não entrou no blog errado. Este não é um blog de música nem afins – continua sendo o bom e velho (põe velho nisso!) Projeto 676.

A questão é que finalmente o nosso querido, amado, idolatrado, salve, salve Titanic deu entrada na funilaria. Desta vez, de verdade. E o compasso de espera no qual eu estava desde a semana passada finalmente terminou com o final da “negociação” no decorrer desta semana.

Após alguns encontros e desencontros telefônicos, finalmente consegui um proseio com o Seo Zé. E desse proseio resultou a combinação: cinco contos de réis (isso mesmo, cinco mil reais) para o serviço inteiro – fora as tintas, massas, etc, num custo estimado de uns setecentos reais. Se levarmos em consideração que há dois anos e meio eu já havia combinado esse mesmo valor para o serviço, dá pra perceber que não teve muita alteração no quesito “custo”.

Mas no quesito “tempo”, sim!

Ele estimou cerca de uns três meses para concluir o serviço. Sem pressa, na maciota, um bocadinho por dia. Até porque o “grosso” já foi feito – eu e meu pai demos conta disso. O negócio agora são os amassados, o excesso de massa, novos pontos de ferrugem que surgiram, talvez um reforço nesta ou naquela solda (as longarinas ainda me preocupam). Ou seja, o que tem que ser.

E o que tudo isso tem a ver com essa invencionice musical que abre esse texto? Nada. Tudo. É que agora temos regularidade no andamento dos serviços. O meu compasso de espera é a pausa que faço até que o meu Opala volte às minha mãos. E o compasso ternário diz respeito, talvez, ao fato de que o número três rege toda essa operação: quer seja no tempo necessário para realizar os serviços, quer seja porque o motor vai ter seu dobro como número de cilindros, quer seja por qualquer outro motivo maluco que eu possa imaginar ou inventar…

Enfim, viagens da minha cabeça!

Como sempre…

Mas vamos às fotos, que é o que interessa!

Clique na imagem para ampliar!Com o super-sistema-de-rodinhas-não-patenteado-Tabajara foi facílimo tirá-lo da
garagem e colocá-lo em posição, já na rua.

Clique na imagem para ampliar!“Seo” Evilázio, com o sobrinho ajudando. Discutiam o tempo todo. Mas só pra
infernizar um ao outro…

Clique na imagem para ampliar!Na rampa…

Clique na imagem para ampliar!Em posição…

Clique na imagem para ampliar!Prendendo as correias!

Clique na imagem para ampliar!O funileiro era perto, mas tinha que dar a volta no quarteirão.
Ele na frente e eu atrás, “vigiando”…

Clique na imagem para ampliar!Aguentou bem na curva…

Clique na imagem para ampliar!E ficou firme na subida!

Clique na imagem para ampliar!Manobrando pra dentro da oficina…

Clique na imagem para ampliar!E, revisando os cálculos, percebo que meu coeficiente de cagaço estava
superestimado. Eu tinha (quase) certeza que aquele negócio ia enroscar na
entrada quando baixasse a rampa!

Clique na imagem para ampliar!Devidamente entregue.

Clique na imagem para ampliar!O local que será seu lar e mesa de cirurgia (estética) pelos próximos meses!

XII Encontro de Veículos Antigos de Jacareí

Mas não só de Jacareí – e sim de toda a região!

Ainda que eu não tenha comparecido no ano passado (talvez ainda impactado pelas cenas do ano anterior), este ano – já em novo local longe das intempéries – eu simplesmente tinha que ir.

Tímida no começo, como mostra a primeira foto, no decorrer das duas horas seguintes foi possível arregimentar cerca de 200 automóveis no mesmo local! Com um belo dia ensolarado (até demais para o gosto deste que vos tecla) foi só questão de circular e curtir esses veículos d’outra época…

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E esta última foto é só por indignação…

Acontece que ESTA Caravan é mais nova que o MEU Opala!