Família 1978

Dentro em breve voltaremos aqui com algumas novidades… Finalmente o Projeto vai andar! Milimetricamente, talvez… Mas vai! Os comentários pendentes serão liberados, textos serão atualizados, a poeira será espanada, o blog engatará a primeira e milhares e milhares de opaleiros poderão voltar a dormir! 😀

Enquanto isso fiquem com essa imagem da linha 78, que particularmente considero uma das mais lindas já lançadas em termos de propagandas da família Chevrolet!

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Vão-se os anéis…

Mas que fiquem os dedos!

Às vezes, para que não abandonemos nossos sonhos, é preciso restringi-los. Ao menos em parte.

E a parte que tive que sacrificar – apesar de todo o tempo decorrido e todo o trabalho da busca – é justamente o do câmbio de 5 marchas. Não vai rolar. Vai ter que ficar para algum outro momento.

Só pra recapitular: o Titanic foi totalmente desmontado, as partes com ferrugem foram completamente extirpadas, foi feita a funilaria, foi realizada a pintura, a suspensão e os freios foram montados já completamente revisados e foi instalda uma direção hidráulica. Os próximos passos seriam a instalação de um câmbio de 5 marchas e a retífica do motor, pois estava subindo óleo no sexto cilindro.

Mas a grana reservada para esses passos teve que ser utilizada em prol de um bem maior. E tão cedo não tenho como reequilibrar minha conta-corrente. Mas esse carro vai sair de lá andando! Ah, se vai! Partimos, então, somente para a retífica. Nada de cortar o túnel, nada de adaptar câmbio, nada de quinta marcha.

Paciência.

Que se há de fazer?

Faz parte. 🙁

Mas de uma coisa podem ter certeza…

O sonho não acabou! 😀

Péraê – tô entrando no túnel!

Alô vocês, quase quatro ou cinco fiéis que ainda costumam passar por aqui!

Sim, porque, antes de mais nada, o fim da reforma do nosso querido, amado e idolatrado Titanic é sobretudo uma questão de !

Como eu já havia dito lá em meados de junho (desculpem-me, estou com preguiça de caçar o link desse texto…), a dificuldade para encontrar um câmbio de 5 marchas para um motor de 6 cilindros seria gigantesca. Até porque a linha Opala só foi receber câmbio de 5 marchas no motor de 6 cilindros no ano de 1992 (pra ser bem específico, de janeiro a abril de 92). Ou seja, mosca branca. E de olhos azuis…

Então, a conclusão a que chegamos é que, como eu não pretendo participar de competições de arrancada, nem nada do tipo, o câmbio de 5 marchas do motor de 4 cilindros – se muito bem instalada e ajustada – vai me servir muito bem, obrigado.

Mas mesmo esse, em bom estado, também não é lá muito fácil de encontrar…

Entretanto, na conversa que tive com o Seo Waltair em minha última visita semanal, ele me contou que encontrou um que vale a pena. E, ainda, já vai poder aproveitar e recortar o túnel para também adaptar no Titanic. Não entendeu? Explico. Aquele “coiso” ressaltado que atravessa o Opala de ponta a ponta, bem no meio do assoalho e onde fica a alavanca do câmbio é o chamado “túnel”. Como o câmbio de 5 marchas é mais encorpado, então há que se fazer uma adaptação, recortando o existente e colocando o outro.

Sim, vai dar um trabalho do cão.

Não, esse trabalho ainda não começou.

Vocês sabem que o motivo da demora dessa reforma são basicamente dois: em primeiríssimo lugar é que eu confio cegamente na mão de obra e honestidade do Seo Waltair, e se ele diz que ainda não encontrou a peça certa, então é porque qualquer outra não vale a pena – e, nessa linha, ele está na caça de um funileiro da confiança dele para fazer essa adaptação (o mardito mudou de oficina e não deixou contato); e, em segundíssimo lugar, a grana tá pra lá de curtíssima e eu tô dando nó em pingo d’água pra garantir o pagamento desses serviços. Tá tudo reservado, mas meu banco já deve estar pensando em mandar uns mafiosos atrás de mim…

Enfim, caríssimos, agora que acabou o período eleitoral (vocês ainda se lembram que eu trabalho numa Prefeitura, né?) e ainda que permaneça uma (ridícula) disputa política por conta de um “terceiro turno”, doravante vou poder me dedicar ao menos um bocadinho a mais para a atualização deste nosso cantinho virtual.

Ah, e caso queiram saber um tanto quanto a mais a respeito das doideiras e filosofices deste ancião que vos tecla, recomendo veementemente a leitura do seguinte “best seller” – já com mais de quarenta exemplares vendidos! 😉

Clique aqui para acessar o site do livro!

Procurando um câmbio no câmbio

Depois de quase duas semanas sem encontrar com o Seo Waltair, eis que transantontem (leia-se “na quinta”) finalmente conversamos.

O carro continua lá na oficina, paradinho. Empoeirado, até.

O motor continua sabe-se lá Deus onde, no retifiqueiro de confiança dele, aguardando sua vez.

Ele continuo tendo a maior paciência do mundo.

E eu continuo sem pressa nenhuma de que acabe logo essa etapa.

Pois minha conta-corrente continua me exigindo mais do que tenho, aquela esfomeada!

Enfim, tudo normal.

A paciência dele, agora, é justamente na procura de um câmbio perfeito. Às vezes eu acho que é até um “desafio pessoal” pra ele brincar com o Titanic… Sabe, sair do trivial, do dia a dia de uma oficina? Então.

Segundo ele, câmbio de quatro marchas para um motor de seis cilindros tem aos montes por aí. Mesmo algum mais moderno, que não seja varetado como o que eu tenho. E, também, câmbio de cinco marchas para motor de quatro cilindros é fácil. Agora, um câmbio de cinco marchas para um motor de seis cilindros… Bem, daí a coisa fica um pouco mais complicada. Difícil de achar quem tenha um disponível e que esteja em bom estado. Na avaliação dele, poderíamos até colocar o do quatro cilindros, mas o risco de quebra constante seria grande, pois o motor exigiria demais do coitado. Bem, apesar da sugestão do Ricardo nos comentários do último post, penso que um câmbio original de Opala, por mais difícil que seja de achar, ainda seria mais fácil que um de Dodge. E 100% compatível. E como não tenho pressa…

Bem, por enquanto é isso. Essa talvez seja uma das etapas mais caras de toda essa “brincadeira” – o que me faz lembrar que uma hora dessas preciso atualizar os quadros de custos aí do lado. Por isso mesmo, e com a filosofia de fazer certo desde a primeira vez, de baixo pra cima, de dentro pra fora, é que continuo sem pressa nenhuma. Se é para botar ele para funcionar, quando o estiver, será na sua melhor forma!

Simples assim.

E a vida continua!

E como continua!

No âmbito particular, que diz respeito ao meu trabalho, muito – MAS MUITO, MESMO – atribulada. Mas faz parte do pacote e, no final, acaba sendo divertido!

No âmbito público, que diz respeito a este nosso cantinho virtual, também vai tudo muito bem, obrigado, mas num ritmo bem menos alucinante.

Depois de entregar o motor para o Seo Waltair, voltei somente às visitas semanais ao nosso querido convalescente Titanic. Nem sempre o encontro por lá (o Seo Waltair, não o Titanic) pois muitas vezes está fora procurando peças para ele (o Titanic, não o Seo Waltair).

E uma dessas é um câmbio de 5 marchas. Sim, caríssimos, pela experiência com o Cruzador Imperial ficou claro para mim que um câmbio “mais longo” é o ideal para toda a potência que vai pairar debaixo daquele capô. Até porque o que está nele ainda é um daqueles “varetados”, que invariavelmente encavalam, obrigando-nos a, literalmente, entrar debaixo do carro para desatravancar a bagaça. Ele vai, no ritmo dele, buscando um que esteja a contento, sem pressa, desde que esteja bom. Mais ou menos como já foi com o esquema da direção hidráulica, lembram?

No mais o motor já está totalmente desmontado!

E sim, conforme esperado, a retífica vai ser ampla, geral e irrestrita. Nem tinha como ser diferente. Se o motor já estava com problemas com o óleo subindo no sexto cilindro, depois de ficar ANOS parado, não teria como a situação melhorar, não é mesmo?

Bem, pra não perder o costume, abaixo temos algumas imagens, ainda do início de maio, quando estavam apenas iniciando os trabalhos com ele. Reparem no tamanho da criança, multiplicado por seis! A última foto, a dos óculos escuros, serve bem para ter a real dimensão do tamanho de cada caneco…

E daí vocês me perguntam: a quantas anda tudo isso, agora?

E eu lhes respondo: devagar e sempre. O que, para mim, está ótimo! Pois, dia desses, estive lá e fui informado que o motor já foi encaminhado para a retífica, mas, como eles estavam com muito serviço e sabiam que eu não tinha pressa, ficou por lá mesmo, para quando der uma esvaziada. Nesse meio tempo vou pagando os boletos do cartão e diminuindo o saldo devedor, para, quando estiver tudo pronto, ter fôlego o suficiente para honrar esses compromissos. É, cambada, não é fácil não…

Nesse meio tempo, àqueles que estivessem curiosos com o desfecho da bateria arriada da Harley, bastou tirá-la e dar uma carga e tudo voltou ao normal. Mas acreditem quando digo que sem o manual seria humanamente impossível tirar aquela bateria! Ô negocinho encravado, sô!

O que não fazemos por um coração…

Muito bem, o Grande Dia chegou!

Não, não… O Titanic ainda não está pronto…

Mas sua alma está preparada. Ou seja, sua lataria está impecável, reformada, renascida, reluzente.

E os membros de seu corpo também estão prontos. Ou seja, de dentro para fora, de baixo para cima, todo o sistema de rodas, freios, amortecimento e mesmo a direção hidráulica já podem entrar em ação a qualquer momento.

Só lhe faltava o coração. Um coração forte e vermelho, que lhe bata com ferocidade e suavidade, que lhe dê forças para mais uma vez voltar para as estradas, habitat natural de seu ser. Um coração de seis cilindros em linha…

Mas agora não lhe falta mais!

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Bem, quase…

É que neste final de semana, graças à ajuda dos amigos Flávio e Carina, finalmente levei o motor até a mecânica do Seo Waltair. Mas não pensem que foi assim fácil! Ah, não! Então, crianças, “senta, que lá vem história!”

Já tem algumas semanas que havíamos combinado isso: uma vez que o carro estivesse pronto, eles emprestariam de um amigo um caminhãozinho com um “guincho girafa hidráulico” para poder carregar o motor. Esse era o Plano A.

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Mas como para tudo sempre há um porém, eis que no dia combinado – sábado – o dono do caminhãozinho precisou dele pela manhã, mas o liberaria à tarde. O “pobrema” é que à tarde a oficina já estaria fechada, pois, segundo o Seo Waltair, ele ficaria lá até por volta de meio-dia. Então, até onde sei, meus amigos tentaram ainda arranjar uma “talha” emprestada com um outro amigo, já que em casa tenho um suporte que daria para pendurá-la. Esse era o Plano B.

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Só que não conseguiram achar o distinto, de modo que, na cara e na coragem (e muita fé) resolveram simplesmente levar a Jabis (a caminhonete deles) para de alguma maneira tentarmos colocar o motor lá dentro. Esse ficou sendo o Plano C.

E aqui começa a parte Stan Laurel & Oliver Hardy dessa história…

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Ao chegar em casa, fizeram um resumo de todo o ocorrido, inclusive já sugerindo um “Plano D”, que seria pegar o caminhãozinho à tarde, levantar o motor, deixá-lo na caminhonete deles, para que na segunda pudéssemos levá-lo até o mecânico. Sinceramente não me lembro por quais motivos resolvemos descartar essa ideia, mas ainda assim descartamo-la. Então o novo “Plano D” seria tentar içar o motor, com cordas mesmo, usando o suporte que tenho em casa.

Um detalhe: esse suporte na realidade era a estrutura de um balanço que, pelos mais taurinísticos motivos, após anos e anos jamais cheguei a montá-lo para as crianças de casa. E, na realidade da realidade, essa estrutura de balanço era um suporte que meu cunhado usava para tirar o motor dos carros que arrumava e resolveu deixar lá em casa. Bem, enfim, estava lá e alguma utilidade iríamos lhe dar.

Primeira tarefa: encontrar parafusos que servissem para montar o suporte – desmontado há anos – de modo que pudéssemos fazer o que fosse necessário. Fuça daqui, procura dali, gambiarra de lá, uma forcinha de cá e o suporte estava montado. Faltava arrastar o motor até embaixo dele para que tentássemos içá-lo. E foi exatamente aí, no arrastar, que veio a ideia: pô, já que está tão fácil de arrastar e se colocássemos umas tábuas e o arrastássemos direto para dentro da caçamba da Jabis? Tábuas eu tinha por ali e a ideia parecia boa. Até mesmo a Dona Patroa, que resolveu ver como estávamos nos saindo, também concordou. Estava arquitetado o Plano E!

Colocamos uma tábua e a Dona Patroa achou que era fina. Colocamos outra por baixa e ela achou que iria quebrar. Segundo o Flávio o motor deveria pesar uns 150 kg e o câmbio mais uns 70 kg, o que nos deixaria com no mínimo 220 kg para arrastar tábua acima. Começamos a puxar. A Dona Patroa falou que o motor ia cair para o lado. Continuamos a puxar e eu me lembrei de um vídeo no Face de uns nóia tentando colocar uma moto na caçamba. E a Dona Patroa disse que a tábua ia quebrar. Daí o motor enroscou na quina da tábua. E mais uma vez ela falou que a tábua ia quebrar. Aí fui eu que não aguentei:

– Ôôôô Profeta do Apocalipse! Vê se para de agourar, pô!

Pronto. Enfezei. E o motor enroscado na quina da tábua. Porra!

– Flávio, puxa daí que eu levanto daqui!

Ele me olhou com uma cara de interrogação. As meninas se entreolharam e olharam novamente para mim. E eu bufando.

– UM, DOIS E… TRÊS!!!

Imaginem a seguinte nada hipotética situação: um motor de mais de 200 kg equilibrado numa tábua apoiada na caçamba de uma caminhonete, com o lado (mais leve) da embreagem na rampa e a parte (mais pesada) do bloco enroscada na quina da tábua onde ela tocava o chão. E a besta que vos tecla na fé de que iria levantar aquele mastodonte. Não preciso dizer que “no três” o Flávio levantou o lado dele, enquanto que, do meu lado, os parafusos do meu joelho quase espanaram e – tenho certeza – perdi ao menos umas duas vértebras da coluna. E o motor nem sequer se mexeu…

Também acho que não preciso dizer que os quinze minutos seguintes foram da mais pura gargalhada…

– E ele REALMENTE acredita que é o Superman! – foi o que disse a Carina, já com lágrimas nos olhos!

Bem, o jeito era abortar tudo e voltar para o Plano D – ao menos enquanto ainda tivéssemos condições pra isso.

Pegamos a estrutura que ainda estava montada. Olhamos para ela. Ela olhou pra gente. E agora, José? Será que só na corda daria certo? Bem, a Dona Patroa resolveu ligar para o dono da criança, ou seja, o irmão dela, para saber como é que ele fazia para tirar os motores com aquilo lá. Hein? Como? Com uma talha? Dá pra emprestar? Ah, não era dele… Do vizinho? Ele empresta? Vê lá então. E aí? Viu? Não tá com ele nesse final de semana? Tãotáintão…

Afff… Nada é fácil nessa vida.

E então, mais uma vez, eis que Pink & Cérebro resolveram entrar em ação.

E decidimos amarrar uma corda no motor para tentar içá-lo (aliás, olhando agora, em retrospectiva, não posso deixar de lembrar do causo do português e do barril de tijolos – leiam, vale a pena).

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MAS QUE BESTAGEM ENORME!!!

Aliás, só pra constar: apesar da cara de intrigado do Flávio na caçamba da Jabis, a ideia estapafúrdia foi NOSSA, então essa eu faço questão de dividir…

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Ora, se o motor tem mais de 200 kg e eu sozinho tenho lá meus 100 kg, o que deve ser mais ou menos o que o Flávio também tem, mas nem que nos pendurássemos na corda não o tiraríamos do lugar! Bem diz meu pai: “quando a cabeça não pensa, o corpo padece”…

Mas não foi por falta de tentativa! Nem de minha parte…

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…nem por parte do Flávio!

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Nessa altura do campeonato ficamos sem opção e resolvemos que o negócio era pegar o caminhão à tarde e levar o motor no decorrer da semana. Até porque, depois de tantos “planos”, eu já estava me sentindo dentro do filme do Galinho Chicken Little

Até que alguém ligou para o Flávio.

Era o pessoal lá do caminhãozinho! Já haviam liberado ele! Nisso era pouco mais de onze horas e, talvez, somente talvez, desse tempo de fazer tudo ainda no dia!

Toca todo mundo pra Jacareí, no bom e velho Cruzador Imperial, para buscar o caminhãozinho!

Chegamos lá, até que o Flávio tivesse um curso relâmpago de aula básica de operação do guincho, já era meio-dia. E agora? Bem, vamos dar uma passada lá na Mecânica e já ver se ainda dá tempo. Nesse ínterim – até pra se divertir um bocadinho (como se já não o estivéssemos fazendo o suficiente) – a Carina pediu para levar a barca. Beleza! Nós no caminhão e ela no Opalão! E vamo que vamo!

Seo Waltair já estava na porta – e, confesso, parece-me que com uma cara de decepção por o motor já não estar na caçamba – e garantiu-me que ainda ia demorar um pouco. Beleza! Então vai dar tempo! E toca pra casa, a uns 15 km dali, para dar continuidade ao Plano A, originalmente arquitetado!

Chegamos em casa e – ufa! – o receio de o caminhãozinho não entrar na garagem era somente isso: um receio. Aliás, segue aí uma propagandinha básica do camarada que deu essa força para O Projeto, vai… Tenho certeza de que, depois de aparecer aqui no blog, com a nossa usual audiência, ele vai ter um trabalho danado para gerenciar as milhares de ligações espalhadas pelo mundo todo que a partir de agora irá receber! Ou não.

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Bem, uma vez devidamente posicionado, demos início aos trabalhos…

E é ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL como com a ferramenta certa você consegue fazer o que tem que fazer da maneira certa. Sempre aprendi isso com meu pai. E sempre teimo em fazer do modo mais difícil! Mas vejam por si mesmos a belezura da coisa!

CINCO MINUTOS!

Se é que foi tanto.

Levamos mais tempo trazendo o caminhãozinho e levando o motor que carregando e descarregando o danado propriamente dito. Com o Coração Estelar – ops, esse é do Lanterna Verde -, quer dizer, com o Coração do Titanic devidamente encaçambado, toca todo mundo pra Jacareí novamente, cidade vizinha, para descarregar a criança lá na Oficina Mecânica do Seo Waltair. Eu e o Flávio no caminhão e a Carina logo atrás no Opalão.

Já na oficina, toca pra operação inversa (e com direito a uma filmagem exclusiva do Titanic por parte da Carina – valeu, sua linda!)…

Enfim, motor entregue, na oficina, aguardando cirurgia.

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Com tudo devidamente combinado, ou seja, que se leve todo o tempo DO MUNDO para concluir essa fase – até porque TUDO nessa vida tem limite, inclusive o cheque especial – fomos devolver o caminhãozinho. Sinceramente não lembro neste momento do nome do dono da criança (seu Isidoro, acho eu?), um senhor simpaticíssimo e bastante agradável. Gente que tem cara de gente do bem, sabem? Proseamos um bocadinho e tomamos nosso rumo.

Agora toca todo mundo de volta pra casa, pois meus amigos ainda têm que resgatar a Jabis – coitada – que não teve seus préstimos solicitados. Mas, como não podia deixar de ser, moleque é moleque. Sempre. E ali tínhamos dois. Sob a batuta de um bom rock, eu e o Flavião, já devidamente municiados com uma breja cada um, simplesmente nos acomodamos no banco de trás e deixamos que a Carina, motorista da vez, nos trouxesse de volta.

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E as pessoas na rua olhavam. Não só por conta do Opalão, vulgo Cruzador Imperial. Não só por conta do rock comendo solto. Não só por conta da gata com cara de séria dirigindo a barca. Mas, especialmente, para o conjunto da situação, com os dois folgados muito bem acomodados lá atrás, com suas brejas, e o semblante de dever cumprido estampado nas faces…

E assim termina o conto de hoje crianças. Finalmente demos início à Fase Cinco, ou seja, retífica, montagem e funcionamento do motor! O caminho ainda será longo, com muitos percalços, tenho certeza. Mas quando acreditamos naquilo que queremos e temos determinação o suficiente para não esmorecer, jamais, então um dia certamente seremos recompensados com o fruto dourado dos nossos esforços! Ou, no meu caso, alaranjado… Mas, mais importante que tudo, sempre é imprescindível saber que podemos contar com o auxílio dos nossos verdadeiros amigos, sempre dispostos a ajudar, custe o que custar.

E vamo que vamo!

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Imaginem alguém feliz…

Apesar da invariável e interminável corrida atrás de dinheiro para dar suporte a todas as despesas DO MUNDO que acarretam sustentar uma família com três filhos – 10, 12 e 14 anos – e com três carros – um Opala 79 (na oficina), um 89 (sempre na estrada) e uma Spin (no carnê), eis que as notícias são boas!

Liberaram o adiantamento do meu décimo-terceiro!

Então, caríssimos… O Projeto continua! 😀