Encerrando um ciclo

E então, após longos seis meses desde que levei o Titanic para o mecânico, eis que nossa denominada Fase Quatro foi concluída!

Talvez não tão longos assim se considerarmos a disponibilidade de minha conta-corrente… Mas isso já é outra história!

Enfim, ele encontra-se agora “em pezinho”, devidamente finalizado e com a direção hidráulica semi-instalada.

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E digo “semi-instalada” por conta de que algumas peças somente podem ser colocadas no lugar quando o motor também já estiver lá, sob o risco de ter que reajustar tudo depois…

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Fora isso, garanto-lhes, ele tá lindo!

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E vai ficar cada vez melhor. Ah, se vai! Agora começaremos com a questão do motor – a chamada Fase Cinco, lembram-se? Mas preciso ter certeza que vai dar pra continuar. Até porque a conta ficou salgada. Tudo bem, eu sabia que ia ficar. Mas mesmo assim tenho que equacionar tudo isso para não ter que correr o risco de penhorar (mais) um de meus filhos…

Fiquei de dar a resposta ao Seo Waltair até o próximo dia quinze: se continuaremos ou se serei obrigado a levar o Titanic pra casa, para mais um período de hibernação, até que os recursos sejam suficientes para dar continuidade aO Projeto.

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Chaves para todos os gostos

Como vocês já estão cansados (ou não) de saber, essa “nova versão” do Titanic já virá com direção hidráulica, conforme o Seo Waltair conseguiu caçar uma para instalar no carro.

Daí que numa das últimas visitas semanais que regularmente acontecem duas ou três vezes por mês mais ou menos quando dá, ele me pediu a chave do carro. A questão é que a que estava originalmente na coluna de direção já estava meio que detonada (e é por isso que me arrependo amargamente de já ter deixado aquela molecada do lava-rápido ter dirigido o Titanic), a da coluna de direção que ele arranjou estava meio que assim marromêno e, já que estávamos fazendo tudo de novo, se fosse o caso poderíamos até colocar um miolo novo. Mas ele queria avaliar.

– No problem!

Chegando em casa fucei e fucei, na certeza de que havia guardado direitinho a chave do carro. Ledo engano. Não só achei a chave original, como também outras três – e mais um miolo!

Buscando pela memória (e pelo blog) vi que era o do próprio Titanic, que troquei no início dessa aventura. Bem, melhor sobrar que faltar, levei tudo pra oficina e deixei lá para “testes”.

Oremos…

O porquê de hoje ser um dia especial…

Sim.

De fato, hoje é um dia muito especial

Mas eu já conto. Já, já. Prometo.

Enfim, como de praxe fui para minha visita semanal ao nosso paciente opalístico mais querido deste nosso Brasil. Ou, pelo menos da oficina onde ele está.

As peças todas recondicionadas, renovadas, pintadas, trocadas ou novas mesmo, vagarosamente estão assumindo cada qual seu lugar nesse maravilhoso jogo de quebra-cabeças que é montar um carro “do nada”. Percebam que o cofre já está praticamente pronto para receber o motor.

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A direção hidráulica, já instalada, ainda demanda da coluna de direção. Conversei com o Seo Waltair hoje, que pediu-me para trazer as chaves do contato do carro (como é que fui me esquecer disso?), pois como a coluna que ele conseguiu é diferente, então está transferindo as melhores partes da que já tenho para esta. Tocam-me sininhos na memória de já ter trocado o miolo de ignição por um novo – mas acho que foi quando do Titanic II (o Opala 76, lembram-se?)…

Bem, pra semana trago as chaves para que ele avalie qual dos dois está melhor ou, na melhor das hipóteses, já trocar o miolo completo. De dentro para fora, de baixo para cima. É assim que vamos (re)construindo esse carro.

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E, no mais, tudo vai sendo (re)encaixado novamente. Até mesmo as porcas das rodas são novas!

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HEIN???????

“Rodas”, você disse?

Sim! “Rodas”, eu disse!

O nosso audaz combatente, velho guerreiro, eterno paciente, nossa lenda viva que um dia há de ficar pronto, finalmente voltou a se apoiar sobre as próprias rodas! E é justamente por isso que hoje é, sim, um dia muito especial!

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Sei que parece bobagem, palavras soltas de um velho apaixonado por veículos velhos, mas foi impossível não me emocionar quando cheguei, hoje pela manhã, e já o vi de longe, lá no fundo da oficina, garboso e imponente sobre suas boas e velhas rodas…

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Para que tenham uma ideia, desde o Fim da Mecânica Pesada, lá em julho de 2010, que nosso valoroso Titanic não se sustentava por si só. Foi uma emoção muito boa ver o carro novamente nessa situação – a de um “carro” novamente! Tenho certeza que Seo Bento, vulgo meu pai, vai ficar muito feliz em ver que O Projeto continua e vai indo muito bem, obrigado!

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Enfim, segunda-feira levo as chaves. E, dentro em breve – provavelmente muito breve – deve vir a conta da Fase Quatro – rodas, amortecedores, freios e direção. O que, por si só, já não deve ser pouco… É quando, então, vamos avaliar as medidas possíveis e necessárias para a Fase Cinco – retífica, montagem e funcionamento do motor!

Um pequeno passo para o mecânico…

Mas um grande passo para… mim!

Enfim, parece que finalmente começaram a chegar os “órgãos” daquele nosso “doador” do qual falei da última vez. Uma coisinha aqui, outra ali, mas o Seo Waltair agora já começou colocar a mão na massa.

A começar pelo conjunto da direção hidráulica, cuja adaptação (nem tão adaptada assim) já começou. Segundo ele já está tudo no lugar, porém ainda não vai fixar de vez, posto que somente quando o motor for colocado é que será possível verificar a posição correta dessa parafernália, sem nada encostar em nada. Profissional que é profissional é outra coisa, vamos combinar?

Daqui, por outro ângulo, já dá pra perceber também os “caninhos” do sistema de freio em seu devido lugar. Parece pouco, muito pouco, mas vocês não têm noção do quão prazeroso é ver esses pequenos detalhes começando a tomar forma…

Uma coisa que ele já me alertou é que teremos que trocar a coluna de direção, pois o modelo hidráulico é mais curto que o atual. Isso fora outra peças internas que estariam comprometidas. Zuzo bem! A intenção é essa mesma: de dentro pra fora, de cima pra baixo – deixar o carro pronto e acabado para as próximas etapas. Aliás, outro dia o Tiago, num comentário a este post aqui, desceu a lenha no volante do Titanic. Tá certo ele. Além de feio (na minha opinião) ele sempre teve uma “dinâmica” esquisita… E até porque futuramente pretendo encomendar com o Jensen, virtual amigo opaleiro, um dos volantes SS novinhos em folha que ele fabrica lá na Tunneo Hot. Mas tudo a seu tempo.

Bem, falei há pouco do sistema de freios que já começa a estar no lugar, certo? Então, complementando a informação, vejam que os pedais também já estão instalados (ainda que o da embreagem, por enquanto, não tenha função nenhuma), bem como o freio de mão também já está no lugar. Esqueci de tirar uma foto por baixo (até porque o joelho não ajuda muito), mas garanto-lhes que os cabos também já estão em posição e bem esticadinhos!

A suspensão traseira, que já estava instalada, agora se apresenta mais completa, inclusive com a barra estabilizadora devidamente colocada.

E, pra não perder o costume, uma panorâmica do nosso querido “paciente”…

O complicado agora, já acendendo uma luz amarela nas finanças (que estão no vermelho), é que como o serviço “voltou a caminhar”, conforme o combinado original, já, já será hora de pagar por essa etapa. Só que no início do mês precisei fazer aquela revisão anual no Cruzador Imperial – o que, garanto-lhes, não ficou barato. Ainda mais depois de quase dois anos só rodando. Se bem que o bichinho agora está até ronroronando…

Mas, como costuma dizer uma amiga lá do trabalho, “o que é combinado não é caro”. Apesar de tudo, dos cartões quase explodindo, do IPTU, da escola das crianças, do IPVA (não dos Opalas, é lógico), do início de ano, enfim, do mar de contas que me faz nadar de braçadas, O Projeto continua.

Firme e forte.

E vamo que vamo!

Ainda sem novidades…

Pois é…

Não pensem que desisti! Jamais! É que realmente as coisas andam beeeem devagar por aqui. O que – vamos combinar? – nem é de todo mau, pois com a viagem inusitada de final de ano (que não, ainda não acabei de contar) as finanças da família atualmente só podem ser enxergadas com ajuda de algum potente microscópio.

Acontece que Seo Waltair está de combinação com um camarada dele que, por sua vez, está desmontando um Opala, do qual muitas das peças virão para o Titanic. Aquela lata que faz a vez de capa do freio a disco, molas em bom estado, coisas do gênero.

Ainda que o amigo virtual André já tenha se manifestado há algum tempo num dos comentários, expressando o quão puto ele fica com o “mercado negro” que nos assola, com muitos caras, mesmo nas chamadas “revistas especializadas”, simplesmente canibalizando outros Opalas, sou obrigado a admitir que, se assim não o fosse, sequer peças de reposição hoje conseguiríamos…

O que me “consola” é que essas peças, dentro do escasso quase um milhão de Opalas fabricados (quantos ainda terão por aí, rodando?), acabam vindo daqueles que estão definitivamente “aposentados”, quer seja por acidentes, batidas, podridão ou documentação.

Se assim não o fosse, sequer conseguiríamos manter nossos muscle cars made in Brazil nas ruas, não é mesmo?

No mais, prosseguimos assim: ele aguardando as peças e eu aguardando a conta. Tenho certeza de que ele teria mais pressa do que eu, mas que se há de fazer?

O Titanic agora já foi devidamente “reagregado”, mas não de forma definitiva, eis que as buchas serão trocadas por outras novas. Mas, enquanto aguardamos peças, o melhor é deixar tudo já mais ou menos no lugar!

Bem, vamos convir que nem tudo, não é mesmo? Afinal de contas as várias peças que ainda precisam ser montadas, encaixadas, adequadas, etc, etc, etc, tinham que ficar em algum lugar…

E o nosso querido Cruzador Imperial (também conhecido como Opala Comodoro), a quantas anda? Não muito bem, obrigado. Dia desses começou a arriar a bateria. Como não arriava de vez, tudo bem, pois bastava dar um rolezinho (não, não confundam com “aqueles” rolezinhos…) que ela já se reafirmava. Daquelas coisas que a gente vai dirigindo e pensando “uma hora dessas preciso mexer nisso”. Bem, a hora dessas chegou há pouco mais de uma semana. Arriou de vez. Não vou nem contar sobre o meu sogro de 82 anos que, com seu Golzinho dos anos noventa, teve que ir até onde eu estava para fazer uma chupeta conexão entre baterias para o carro pegar. Também não vou falar que ele deu a partida no carro e cacetou a frente do Gol na frente do Opala. Sequer vou mencionar que o carro dele foi que se ferrou.

Mas, com tudo isso, toca pro Seo Waltair (de novo). Já que não tinha jeito, aproveitei e passei uma lista de pequenos reparos necessários (daquelas coisas que uma hora dessas a gente precisa mexer…) além da bateria – que eu já suspeitava ser o alternador (que, de fato, vim a saber que queimou) – havia também o marcador de temperatura que não temperaturava, o banco do passageiro precisando de uma pequena solda na base, um irritante barulho (suspeito que das correias) que emitia um constante “cantar” (desafinado) que me incomodava, o carburador que não parecia estar carburando de forma lá muito eficiente, e, pra fechar com chave de ouro, uma revisão e reaperto geral, já que em 2013 não tive oportunidade ($$$) para fazer a costumeira revisão anual.

E, nesse meio tempo, com DOIS Opalas na mesma oficina, como fico? De moto, muito bem obrigado. O calor e a secura estão judiando da gente aqui no interior do estado de São Paulo, mas o fato de (por enquanto) não estar chovendo já ajuda bastante. E, de Harley, vamo que vamo!

E, como não podia deixar de ser, eis uma imagem mais recente do nosso bem amado, idolatrado, salve, salve, Titanic – ainda que de quase um mês atrás!

Reagregando

Em nossa visita semanal que nem sempre se dá toda semana, na da semana passada o Seo Waltair me pediu os parafusos para prender o agregado dianteiro. Ou seja, estamos falando dos parafusos (dianteiro e traseiro) da suspensão dianteira – quatro ao todo – constituídos por: o parafuso da suspensão propriamente dito, tubo da suspensão (sendo 126,5mm o dianteiro e 110mm o traseiro), bucha, coxim e porca. Com isso reagregaremos o agregado na longarina já devidamente soldada. Eis um exemplinho prático para que entendam melhor essa bagaça:

Fucei em casa e os descobri muito bem guardadinhos onde deveriam estar. Raro isso. Aproveitei o ensejo que um amigo do trabalho estava com um probleminha no carro e queria que eu indicasse um mecânico. Adivinhem? Sim, indiquei o próprio. E – lógico – aproveitei a carona…

Entregues os parafusos agora vai ser providenciada a montagem. E, também, a adaptação da direção hidráulica, pois nesse caso a coluna da direção é mais curta. Como entraremos no período de Natal e Ano Novo acho que nem vou lá perturbar o povo da oficina nas próximas duas semanas… Mas, pelo jeito, iniciaremos 2014 com novidades e o Titanic já começando a (re)tomar sua verdadeira forma!

Mas vamos a algumas fotinhos que é o que vocês realmente querem! 🙂

Sem novidades…

É, nossa visita desta semana não tem nada a acrescentar às últimas informações, ó incautos seguidores. Sim, estou falando com quase vocês três que ainda têm a paciência de ler o que se passa por aqui…

De fato o pintor deu o cano e o Seo Waltair já combinou com outro para dar os retoques necessários. Somente depois disso é que começa a montagem de todo o restante da estrutura. Na boa? Pra mim tudo bem – até porque ainda não saiu o décimo terceiro e a fatura do cartão ainda está alta!

Então, já que não temos novidades no mundo material, então vamos trabalhar um bocadinho com o mundo virtual, certo? Como se eu já não participasse das redes sociais de praxe, resolvi criar uma página específica para este blog lá no Facebook. Anotem aí:

www.facebook.com/projeto676.com.br

E o que teremos por lá? Nada mais do que já temos por aqui. Só a “linguagem” que é diferente…

E para não passarmos em branco, então digam-me vocês, amantes da Nona Arte: que tal dar uma mexidinha no motor nessa oficina aí embaixo, hein? 😉