Ribeiro do Valle

Primeira Parte: Martins Ferreira – Pereira Lima – Andrade –
Paiva e Silva – Azevedo* – Primeiras Gerações**

Cid Guimarães
Revista da ASBRAP n° 4 – 1997 (p. 127 – 164)
[Notas entre colchetes de Adauto de Andrade]

A Família RIBEIRO DO VALLE, no Brasil, iniciou-se na Comarca do Rio das Mortes-MG em André do Valle Ribeiro, português, e Tereza de Morais, paulista, na primeira década do século XVIII.

As raízes portuguesas, somente, foram esclarecidas quando, ao analisar em fev./96 com Joaquim Augusto Bravo Caldeira o inventário de Teresa de Moraes1, descobriu-se que sua filha Luzia da Cruz Moraes Ribeira (1-4) havia se c.c. Antônio Martins Saldanha e o casal, de acordo com seu inventário2 , tivera um filho padre, homônimo do pai. No dia seguinte, em Mariana, consultou-se o respectivo processo de genere3 nele encontrando o translado do assento do batismo de André e de seu casamento com Teresa, no qual constou, unicamente, a naturalidade dos nubentes, sendo omitida a filiação.

André do Valle Ribeiro n. a 24 e b. a 27-05-1675 na freguesia de São Mamede de Valongo, concelho e comarca de Valongo, distrito e bispado do Porto, Minho, era f.l. de Domingos Francisco e Maria do Valle, sendo padrinhos Domingos Francisco do lugar de Suzão e Maria, solteira, fª de André Ribeiro4 ; possivelmente f. em 1720, pois, seu inventário iniciou-se a 06 de maio deste ano5.

Tereza de Moraes era n. da então vila de São Paulo, como consta de seu assento de casamento; seu neto ao habilitar-se ao sacerdócio não conseguiu juntar dentro de um ano, como previsto, a certidão de batismo da avó, perdendo a fiança de seis oitavas de ouro, assim, não constou a data de nascimento e/ou batismo e Teresa e sua filiação, contudo, foi ela descoberta por José Guimarães6 em um processo matrimonial de dispensa de impedimento por consanguinidade7.

Antônio Vieira de Moraes, era na realidade, Antônio Vieira Dourado c.c. Francisca de Macedo, em 1692, em São Paulo8,9, Antônio do Valle e Rosa Maria eram Antônio do Valle Ribeiro e Rosa Maria de Jesus (1-3, deste) e os oradores José Francisco de Moura e Antônia Joaquina, (3-1, 2-5, 1-3).

Francisca de Macedo foi identificada como a Francisca de Moraes, f.l. de Luiz Porrate Penedo e Serafina de Moraes, constante do título Moraes da Genealogia Paulistana10, por João Jacques Ribeiro do Valle (hexaneto de André do Valle Ribeiro e Tereza de Moraes), segundo José Guimarães11. Seria ela, portanto, descendente de primeiros povoadores da Capitania de São Vicente: Baltazar Moraes de Antas e sua mulher Brites Rodrigues Annes e Estevão Ribeiro Bayão Parente e sua mulher Madalena Fernandes Feijó Madureira12.

Apresenta-se, contudo, como conjectura cuja confirmação ainda requer dados complementares a serem analisados e debatidos tanto quanto à consistência como à fidedignidade. A discussão preliminar está no final do trabalho.

André do Valle Ribeiro e Tereza de Moraes casaram-se a 09-05-1707 na Matriz da N.S. do Pilar, da freguesia São João Del Rei13. Um mês após ocorreria, nessa freguesia, o assassinato de dois paulistas por emboabas, exatamente na antevéspera de São Pedro, i.é., a 27-06-170714,15, desencadeando a Guerra dos Emboabas e estes incendiando o arraial, inclusive a igreja, a 17-11-170916.

Residiram em São Miguel do Cajuru, freguesia de São João Del Rei, tendo André, a 27-07-1717 recebido uma sesmaria no Caminho Velho do Rio das Mortes Pequeno17; foi ele escrivão da Irmandade do Santíssimo Sacramento, como consta do respectivo Compromisso18. O inventário de André iniciou-se a 06-05-1727 desse ano e o dela a 01-09-1727, deixaram:

1-1. Manoel do Valle Ribeiro
1-2. Maria de Morais Ribeira
1-3. Antônio do Vale Ribeiro
1-4. Luzia da Cruz de Moraes Ribeira
1-5. Ângela de Moraes Ribeira
1-6. André
1-7. Quitéria

1-1. MANOEL DO VALLE RIBEIRO, com 12 anos quando foram relacionados os herdeiros de seu pai (1720) e com 20 anos no inventário de sua mãe (1727), constava ser solteiro quando foi padrinho de batismo do seu sobrinho Antônio Martins Saldanha (2-2 de 1-4), em 1740, s.m.n.

1-2. MARIA DE MORAES RIBEIRA, foi b. a 15-05-1711 na Matriz de N.S. do Pilar, sendo padrinho o Cap. de Cavalos João Antunes e madrinha sua avó Francisca de Macedo19, existente no processo de habilitação a sacerdote de seu neto, o Pe Joaquim Leonel de Paiva e Silva, (3-6, 2-8, deste); Maria f. a 12-06-1794 na Fazenda das Bicas, Carrancas, como consta de seu inventário20. A 10-06-1725, na casa do Cap. Luis Marquez, morador no Rio das Mortes Pequeno, em presença do vigº da citada Matriz, c.c. Antônio de Brito Peixoto, n. da freguesia de São João de Souto da cidade, concelho, comarca, distrito e arcebispado de Braga, Minho, f.l. de Inácio de Andrade Peixoto e Clara de Brito; foram testemunhas o Sgt.-mór Antônio de Moraes Godoy e o Cap. João Monteiro Santiago21.

O Sgt.-mór Antônio de Moraes Godoy incluía-se entre os homens bons da Vila, tendo pertencido a seu Senado da Câmara, foi eleito almotacé [inspetor encarregado da exata aplicação dos pesos e medidas e da taxação e distribuição dos gêneros alimentícios; almotacel] em 1737 e juiz ordinário em 173922; era f.l. do Cel. de Ordenanças Pedro de Moraes Raposo23, citado na introdução.

A filiação de Antônio de Brito Peixoto esclarece porque seus filhos adotaram o apelido ANDRADE.

Ao casar-se, Maria recebeu de dote 2 escravos e 2 escravas no valor de 700$000, de acordo com o inventário de sua mãe. O casal deve ter residido, inicialmente, na freguesia de São João Del Rei, onde nasceram os dois filhos mais velhos, a terceira ignora-se de onde era natural, os demais eram de Carrancas. Ela, já viúva, como Maria de Moraes, recebeu a 06-11-1759 uma sesmaria na Serra das Carrancas, termo da Vila de São João Del Rei24. O casal foi inventariado em São João Del Rei, ele em 175025 e ela em 179426. Deixaram, segundo seus inventários:

2-1. Teresa Maria da Conceição
2-2. José de Andrade Peixoto
2-3. Jacinta Maria da Conceição
2-4. Maria Vitória do Nascimento
2-5. Ângela Maria de Jesus
2-6. Jerônimo de Andrade Brito
2-7. Dorotéa Maria de Jesus
2-8. Ana Antônia de Brito
2-9. Luisa Tereza de Brito
2-10. Manuel Joaquim de Andrade

2-1. TERESA MARIA DA CONCEIÇÃO, n. da freguesia de São João Del Rei, f. com testamento assinado a 16-06-1812 na paragem de Endrequese (?) em São Gonçalo de Ibituruna, São João Del Rei27. Em 1750, quando do arrolamento dos herdeiros no inventário de seu pai, já estava c.c. Simão de Oliveira Pereira, n. de uma freguesia cujo orago era S. Pedro, do arcebispado de Braga, freguesia esta não identificada, f.l. de João de Oliveira Pereira e Maria Borges, ambos, também, n. desta freguesia, como consta do processo de genere de seu sobrinho Pe Joaquim Leonel de Paiva e Silva, (3-6, 2-6, deste); Simão já era f. em 1794 quando sua sogra foi inventariada. Pelo inventário de Tereza tiveram sete filhos, tendo falecido três sem herdeiros:

3-1. Manoel João de Oliveira
3-2. João de Oliveira Pereira
3-3. Joaquina Maria de Oliveira
3-4. Maria Tereza de Oliveira
3-5. Ângela Teodora de Oliveira
3-6. não identificado
3-7. não identificado

3-1. MANOEL JOÃO DE OLIVEIRA, habilitou-se às ordens sacras, como consta do processo de genere de seu primo Pe Joaquim Leonel de Paiva e Silva (3-6, 2-6, deste), f. s.g., pois, seu nome não consta do inventário de sua mãe.

3-2. JOÃO OLIVEIRA PEREIRA, com 25 anos ou mais em 1814, pois, foi o inventariante de sua mãe, s.m.n.

3-3. JOAQUINA MARIA DE OLIVEIRA, seu inventário foi iniciado a 21-07-1831 em São João Del Rei28. Foi c.c. o Cap. Manuel Martins Ferreira, já f. quando sua sogra foi inventariada (1814), f.l. de André Martins Ferreira, n. da freguesia de Santo Aleixo de Vila Verde, concelho e comarca de Figueira da Foz, distrito e bispado de Coimbra, Beira Litoral, f. a 04-06-1777 com testamento e inventariado em São João Del Rei29 e Maria de Souza Monteiro, f. a 18-11-1759, inventariada em São João Del Rei30,31, n.p. de Manuel Martins e Josefa Ferreira, n.m. de Domingos Monteiro Lopes32,33 e Mariana de Souza Monteiro, casado a 07-05-1731 na Matriz de N.S. do Pilar32,34.

No inventário de Joaquina figuram como bens de raiz uma morada de casas cobertas de telhas, citas no arraial de Ibituruna com seu pateo, portão e fundos cercados de taipa, parte da Fazenda Arapiara e bens na fazenda do sertão localizados na freguesia do Senhor Bom Jesus da Cana Verde dos Batatais, hoje simplesmente Batatais, termo da vila de Franca do Imperador.

Esses bens eram representados em parte pela Fazenda Cachoeira que pertenceria a alguns de seus filhos35,36.

Deixou pelo seu inventário:

4-1. ANA JOAQUINA ZEFERINA DE OLIVEIRA, de 51 anos, solteira, s.m.n.

4-2. JOSÉ MARTINS FERREIRA, c.c. Luiza Maria da Conceição, s.m.n.

4-3. ANTÔNIO JOAQUIM FERREIRA, foi inventariante de sua mãe, c.c. Prudenciana Cândida de Barros, possivelmente, f.l. de Joaquim José Pereira Lima e Maria Cândida de Barros, (4-2, 3-5, deste), entrante do Rio Pardo, havido como um dos primeiros donos da “Fazenda Cachoeira”, c.g.37.

4-4. FLÁVIO MARTINS FERREIRA (ou Flávio Antônio Martins como está no inventário de sua mãe), também entrante e coproprietário da Fazenda Cachoeira, não era filho de Antônio (4-3, deste) como tem constado38, mas irmão. Foi c.c. Possidônia Joaquina da Silva, b. a 21-03-1797, na Capela de São Gonçalo de Ibituruna39, f.l. do Alf. Marcos de Souza Magalhães (f. a 02-12-1824, em Ibituruna, onde residia)40 e Ana Josefa da Silva, ambos n. e b. na freguesia de São João Del Rei, casados a ilegível de 1789, na Capela de Ibituruna41 n.p. do Ten. Cel. Marcos de Souza Magalhães e Mariana de Almeida Silva e n.m. do Cap. Custódio José Dias e Ana Lopes da Silva (casados a 06-02-1766 na Capela de N.S. de Nazaré, filial da Matriz de São João Del Rei)42. O casal foi recenseado em Caconde-SP em 182743, tendo ele 42 e ela 30 anos. Do Registro de Terras, em 1856, e do Processo de Divisão e Demarcação da Fazenda Cachoeira, em 1865, ambos em Batatais, constam Possidônia, já viúva, e seus herdeiros44. Flávio f. em Batatais onde foi inventariado em 1844, sendo inventariante a viúva; o monte-mór totalizou 14:449$430 e foram arrolados 10 filhos45.

O Ten. Cel. Marcos de Souza Magalhães, n. da freguesia de São Pedro de Sá, concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, arcebispado de Braga, f.l. de outro Marcos de Souza Magalhães e Juliana Soares de Araújo, a 22-10-1753 na Capela de São Gonçalo de Ibituruna c.c. Mariana de Almeida e Silva, n. da mesma freguesia, f.l. do Alf. Antônio da Silva e Antônia Maria46.

O Cap. Custódio José Dias n. a 07-05-1731 no lugar de Casal Bom, freguesia de São Pedro de Boa Vista (antiga Caifaz), anexada à freguseia de Salvador de Galegos, onde foi b. a 13 do mesmo mês e ano, concelho e comarca de Penafiel, distrito e arcebispado de Braga; era f.l. de Antônio Dias (n. a 07 e b. a 13-05-1701) e Maria Luiz (n. a 06 e b. a 09-02-1701), ambos da dita freguesia de São Pedro, onde se casaram a 04-06-1726, n.p. de Domingos Dias e Maria Antônia e n.m. de Gonçalo Antônio e Benta Luiz47.

Ana Lopes da Silva foi b. a 03-11-1749 na Capela de N.S. de Nazaré, e f. a 27-08-1773 sendo inventariada em São João Del Rei48, f.l. de Domingos Lopes Baeta (b. a 23-09-1706 no lugar de Bolada, fregª de S. Bartolomeu do Rego, concelho e comarca de Celorico de Basto, distrito e arcebispado de Braga) e de Quitéria Pereira da Silva (b. a 28-08-1729 na Matriz de S. Francisco das Chagas de Taubaté), casados a 02-11-1747 na Capela de N.S. de Nazaré; era n.p. de Domingos Lopes Baeta e Ana Pires da Costa e n.m. de Jacinto Pereira da Silva, n. da freguesia de São Pedro dos Maximinos, cidade, concelho, comarca, distrito e arcebispado de Braga e Margarida de Oliveira (b. a 21-08-1712 em Taubaté, por sua vez f.l. de Estevão Mendes de Oliveira, n. do lugar de Chamusca, fregª de Lagos da Beira, (Serra da Estrela), concelho de Oliveira do Hospital, comarca de Táboa, distrito e bispado de Coimbra, Beira Litoral, inventariado em Taubaté, Cartório 2º Ofício 177849 e Maria Bicuda b. a 27-10-1685, também, em Taubaté, n.m. de Domingos Gil e Margarida Bicuda46,50).

4-5. ANDRÉ MARTINS FERREIRA, com 38 anos, solteiro, com seus irmãos Antônio e Flávio emigrou p/ Batatais, coproprietário da Fazenda Cachoeira51.

4-6. EMERENCIANA CÂNDIDA MARIA DE SOUZA, foi c.c. Marco Aurélio de Souza, irmão germano de Possidônia Joaquina da Silva (4-4, deste), s.m.n.

4-7. ESMERIA CÂNDIDA OSÓRIA DE SOUZA, c.c. João Carlos de Andrade, s.m.n.

4-8. FRANCISCO MARTINS FERREIRA, já falecido, c.c. Maria Rita, tendo deixado segundo inventário de sua mãe:

5-1. LUCINDA, com 11 anos, posteriormente c.c. Jorge Justino Ribeiro do Valle, s.m.n.

5-2. JESUINA, com 9 anos, depois c.c. José Martins de Andrade, s.m.n.

5-3. MARIA, com 7 anos, mais tarde c.c. Custódio Pereira da Roza Valle, s.m.n.

3-4. MARIANA TEREZA DE OLIVEIRA, foi c.c. o Dr. José Martins Ferreira, ambos já falecidos em 1814, ao se instalar o inventário de Tereza Maria; ele era irmão germano do Cap. Manuel Martins Ferreira, (3-3, deste), s.m.n. além das constantes do mencionado inventário que relacionou os filhos e a neta:

4-1. JOAQUIM MARTINS, casado
4-2. VITÓRIO JOSÉ MARTINS, solteiro
4-3. ELIAS MARTINS, solteiro
4-4. BERNARDINO JOSÉ MARTINS, solteiro
4-5. DOMICIANO JOSÉ MARTINS, solteiro
4-6. SIMPLICIA, solteira
4-7. FELICIDADE, já falecida, que foi c.c. Miguel da Fonseca, deixando:

5-1. FELICIDADE

3-5. ÂNGELA TEODORA DE OLIVEIRA, n. e b. na freguesia de São João Del Rei onde f. a 02-11-1802 com inventário iniciado a 07-06-1804 na Fazenda do Ribeirão Fundo, em Nazaré, freguesia de São João Del Rei52. A 12-07-1790 na Capela de São Gonçalo de Ibituruna, filial da Matriz de São João Del Rei c.c. o Alf. Antônio Pereira Lima, também, n. e b. na mesma freguesia, f.l. de Manuel Antônio Pereira e Tereza Maria de Jesus53 e f. após 15-04-1835 em Batatais54, n.p. de Domingos Antônio Pereira, n. de Trengo, freguesia de São Salvador de Monte Córdova, concelho e comarca de Santo Tirso, distrito e bispado do Porto e Maria Gertrudes; os avós do Alferes – Domingos Antônio Pereira e esposa – vindos de Portugal, fixaram-se em terras do Ribeiro Fundo em Nazaré, São João Del Rei55.

Ao ler o livro “A Família Pereira”, encontrei um neto do tronco – Domingos Antônio Pereira e Maria Gertrudes – chamado Antônio Pereira Lima, com descendentes emigrados para Pederneiras-SP (PEREIRA, A.A. – op. cit., p. XV e 431-534). Era homônimo do Patriarca dos Pereira Lima, na região de Batatais-SP, e entrante do Sertão do Rio Pardo. Ocorreu-me a ideia, em fins de 1992, transmitida a Joaquim Augusto Bravo Caldeira, descendente do Patriarca, de este proceder do tronco Domingos Antônio Pereira/Maria Gertrudes. Quando em jan/94 fomos a São João Del Rei, pesquisando no arquivo da Catedral de N.S. do Pilar, Joaquim Augusto encontrou o assento dos dois casamentos do Patriarca, estabelecendo, assim, o vínculo e confirmando minha hipótese.

Antônio Pereira Lima, em segundas núpcias a 01-10-1804, na Matriz de N. S. do Pilar (AE/Pilar – L.C. 1790/1811, fls. 117v), c.c. Maria Brígida de Jesus f. aos 57 anos a 19-04-1835 (AE/Batatais – L.O. de 1835, fls. 56) viúva de Cristóvão Alves de Lima, f. em ago/1799 e inventariado em São João Del Rei (MRSJDR – inventários cx. 317), e do qual teve o Alferes José Cristóvão de Lima, um dos fundadores de Mococa-SP.O Alferes e sua segunda esposa mudaram-se, em 1816, para Batatais, onde se estabeleceram e tiveram dois filhos (BRIOSCHI, L.R. et al. – op. cit. p. 214-215).

Antônio Pereira Lima e os descendentes de seus dois casamentos constituíram o tronco da Família Pereira Lima na região de Batatais, tendo como núcleo as Fazendas Santa Bárbara e Soledade56, ramificando-se para Mococa-SP e circunvizinhanças de ambas localidades.

Ângela Teodora deixou, segundo seu inventário, seis filhos, arrolados na seguinte ordem:

4-1. José
4-2. Joaquim José Pereira Lima
4-3. Manuel Antônio Pereira Lima, Tenente Coronel
4-4. Flávio Antônio Pereira
4-5. Simão
4-6. Antônio Pereira Lima

4-1. JOSÉ PEREIRA LIMA, gêmeo de Joaquim, citado a seguir, b. a 22-05-1791 na Capela de N.S. de Nazaré, filial da Matriz de N.S. do Pilar57, f. após a assinatura do testamento de sua avó Tereza Maria (07-08-1812) e antes de iniciar-se o inventário desta (29-07-1814), possivelmente, na freguesia de São João Del Rei, s.d.

4-2. JOAQUIM JOSÉ PEREIRA LIMA, gêmeo de José, sendo b. no mesmo dia que ele58; emigrou p/ Batatais em 1817 constando de seu registro que vivia de fazer valos, f. antes de 1835 em Batatais. Foi c.c. Maria Cândida de Barros59, f.l. do Cap. Antônio Leite Ribeiro, n. e b. na freguesia de São João Del Rei, e de Bernardina Constança de Barros, n. e b. na freguesia de Aiuruoca (aí casados a 08-05-179760), n.p. do Sgt.-mór José Leite Ribeiro e Escolástica Maria de Jesus, n.m. do Cap. José de Barros Monteiro e Ana Tereza de Assunção; Maria Cândida f. a 01-08-1869 em Batatais61.

Maria Cândida de Barros em segundas núpcias c.c. Francisco Potenciano da Silva, e em terceiras núpcias c.c. Antônio Glaucestre Junqueira (inventários conjuntos do Cap. Antônio Leite Ribeiro e Bernardina Constança de Barros63,63).

4-3. Tenente Coronel MANUEL ANTÔNIO PEREIRA LIMA, b. a 09-05-1793 na Capela de N.S. de Nazaré64 e f. a 03-08-1875, em Batatais. Em primeiras núpcias foi c.c. Maria Teodora de Jesus com quem emigrou para Batatais em 1816, onde ela f. a 30-12-1828. Em segundas núpcias foi c.c. Juliana Josefa da Silva f. a 31-03-1875, (viúva de Vicente Alves de Araújo, inventariado em 1832, em Caldas Cartório 2º Ofício e do qual houve filhos) f.l. de Antônio Moreira de Souza Ribeiro, (f. a 07-05-1823) e Quitéria Josefa da Silva, n.m. do Cap. Custódio José Dias e Ana Lopes da Silva65, casados a 06-02-1766, na Capela de N.S. de Nazaré66. O Tenente Coronel e suas duas esposas foram inventariados em Batatais. O Ten. Cel. Manuel Antônio Pereira Lima teve nove filhos do primeiro casamento e oito do segundo, entre os quais: das primeiras núpcias:

5-1. José Teodoro Pereira Lima, Alferes67 das segundas núpcias:
5-2. Máxima Amélia da Silva
5-3. Iria Josefa da Silva
5-4. Manuel Antônio Pereira Lima Junior

5-1. Alferes JOSÉ TEODORO PEREIRA LIMA, f. a 25-02-1860, em Batatais, c.c. Maria Teodora de Jesus, n. cerca de 1820, f.l. do Cap. Antônio Ferreira da Rosa, n. ao redor de 1793, em Aiuruoca e Dorotéa Claudina Villela (casada a 11-09-1815 na Capela do Espírito Santo, filial da Matriz de N.S. das Dores de Boa Esperança68), n. em Coqueiral-MG, n.p. de outro Cap. Antônio Ferreira da Rosa, da freguesia de N.S. da Boa Nova de Bandeiras, concelho de Madalena, Ilha do Pico, distrito de Horta Açores, e Maria Teodora de Jesus, n. da freguesia de N.S. do Pilar, (casados a 01-10-1791, na Matriz), n.m. de José Joaquim Villela e Maria Mendes de Abreu69, (2-7, deste).

Maria Teodora de Jesus, em primeiras núpcias a 08-09-1775, na Matriz de N.S. do Pilar, c.c. José do Valle Ribeiro, f.l. de Antônio Valle Ribeiro (1-3) e Rosa Maria de Jesus; ela era f.l. do Alf. Domingos da Costa Guimarães, n. a 05 e b. a 09-04-1709 na freguesia de Santa Eulália de Fermentões, concelho e comarca de Guimarães, distrito e arcebispado de Braga70, e f. a 25-03-1788 em São João Del Rei, onde foi sepultado na Capela da Venerável Ordem 3ª do Carmo71, e Rita de Souza do Nascimento, b. a 08-09-1730 na Matriz de São Pedro, Olinda-PE (casaram-se a 02-05-1746 na Matriz de N.S. do Pilar), n.p. de Bento Ribeiro, b. a 17-07-1686 em Fermentões (f.l. de Bartolomeu Ribeiro e Serafina Martins) e Domingas da Costa b. a 09-02-1687, na freguesia de S. Estevão de Briteiros, Guimarães (f.l. de Domingos Fernandes Guimarães e Domingas Ribeiro)70.

O apelido Costa Guimarães tem levado a considerar-se o Alf. Domingos da Costa Guimarães irmão de João da Costa Guimarães e dar a filiação deste àquele72. João era n. da freguesia de São Martinho de Medelo, do concelho e comarca de Fafe, também, do distrito e arcebispado de Braga, era f.l. de Cristóvão da Costa e Feliciana da Costa (e não Felícia Guimarães) e foi a 01-10-1756 na Capela do Rio Grande (Capela de N.S. do Saco?) c.c. Izabel Pedrosa, viúva de José Rodrigues Goulart, f.l. de Gaspar Vaz e Maria Pedrosa73, João foi inventariado em 1812, em São João Del Rei74, onde está o registro do testamento de Izabel75.

O Alf. José Teodoro Pereira Lima teve 13 filhos, entre eles:

6-1. Major BOAVENTURA PEREIRA LIMA, b. a 23-10-1848 em Batatais e f. em 1904 em S. Joaquim da Barra-SP. Em primeiras núpcias c.c. Máxima de Paula Lima. Em segundas núpcias c.c. sua prima Juliana Osório de Lima, f.l. do Alf. Isaac Pereira Lima e Máxima Josefina da Silva, n.p. do Ten. Cel. Manuel Antônio Pereira Lima e Juliana Josefa da Silva, (4-3, deste) e n.m. do Ten. José Antônio da Silva Souza e Mariana Osório Pereira Lima. Juliana Osório era, também, viúva de um primo, Antônio Joaquim Pereira Lima, f.l. do Major Joaquim Antônio Pereira Lima e Francisca de Paula e Silva. Deixou, sete filhos das primeiras núpcias e um único das segundas, que segue:

7-1. Dr. ISAAC TEODORO DE LIMA, médico em 1924 pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, n. a 10-08-1899 na Fazenda Santa Bárbara, Nuporanga-SP e f. a 08-03-1942 em Ribeirão Preto. A 01-01-1923 no Rio de Janeiro c.c. Yole Ronchini, n. a 27-08-1901 no Rio de Janeiro e f. a 10-10-1972 em Ribeirão Preto, f.l. do maestro Ernesto Ronchini e Dirce Rolli (sobrinha neta do Cardeal Mastai Ferreti, futuro Papa IX). Deixaram 4 filhos, entre os quais:

8-1. Capitão de Mar e Guerra, I.M. (Refdo) NÉLIO RONCHINI LIMA (que está escrevendo a Genealogia da Família Pereira Lima e forneceu dados dos arquivos paroquiais e cartorários de Batatais), n. a 10-12-1923 no Rio de Janeiro e a 21-12-1950 no Recife-PE c.c. Maria do Carmo Garcia de Castro, n. a 27-07-1927, também, no Recife, f.l. do engenheiro Carlos Garcia de Castro e Dulce Ferraz de Abreu, n.p. de Manuel Garcia de Castro, paraibano, e Rosa Bezerra de Brito, n.m. de Carlos Augusto Ferraz de Abreu (f.l. de Bernardo Ferraz de Abreu, 1º Visconde de São Bernardo em Portugal). Têm dois filhos.

5-2. MÁXIMA AMÉLIA DA SILVA, n. de Batatais e aí b. a 15-07-1839 na Matriz76, e a 27-08-1856 na Matriz de Mococa77 c.c. seu primo o Cap. Antônio José Dias de Lima, (Antônio Cristóvão) n. em Caconde (conforme seu assento de casamento) e a 18-09-1830, na Fazenda Água Limpa na época território de Caconde, atualmente do município de Mococa, e f. a 10-07-1920, em Mococa78, f.l. do Alf. José Cristóvão de Lima (b. a 14-04-1798 na Capela N.S. da Piedade, filial da Matriz de N.S. do Pilar79 e f. com testamento assinado a 07-01-1862 no Curato de Santa Bárbara das Canoas, atual Guaranésia-MG, sendo inventariado em Casa Branca80) e Bárbara Benedita da Silva (f. a 19-06-1843 e inventariado em 1843 em Casa Branca79), n.p. de Cristóvão Alves de Lima e Maria Brígida de Jesus, (3-5, deste) n.m. do Cap.-mór de Jacuí, Custódio José Dias, e Mariana de Almeida e Silva, (casados a 01-03-1794 na Capela de N.S. de Nazaré)81 ,por Mariana bn. do Ten. Cel. Marcos de Souza Magalhães e Mariana de Almeida e Silva (4-4, 3-3, deste).

O Cap.-mór Custódio José Dias, f.l. do Cap. Custódio José Dias e Ana Lopes da Silva (4-4, 3-3, deste), era n. de Ibituruna e não de Itavuna, como tem constado82; seu assento de óbito, ocorrido a 07-09-1843, na freguesia de São José e Dores (Alfenas)83 registra ser ele natural da Capela de Itaruna (São Gonçalo de Itaruna foi nome pelo qual a freguesia de São Gonçalo de Ibituruna, foi denominada85 ).

O Cap. Antônio Cristóvão foi cafeicultor, possuindo em sua Fazenda Contendas de Cima, em Mococa, 200.000 pés de café. O casal deixou seis filhos, n. desse Município onde residiram e deixaram grande descendência.

5-3. IRIA JOSEFA DA SILVA85 , n. a 22-04-1842 em Batatais e f. a 9-11-1916 em Mococa. Em primeiras núpcias c.c. Francisco José Dias Sobrinho, irmão do Cap. Antônio Dias de Lima (Antônio Cristóvão), f.l. do Alf. José Cristóvão de Lima e Bárbara Benedita da Silva (5-2, deste)86 ; de acordo com os dois censos de Caconde (1830 e 1835) deve ter n. em 1828. Em segundas núpcias a 10-10-1875, na Fazenda de São João, em Mococa c.c. o Cel. Francisco Garcia de Figueiredo, n. de Três Pontas-MG, de acordo com seu assento de casamento, b. a 01-11-1848 e f. a 03-10-1930 em Mococa85, f.l. do Cap. José Gomes de Lima e Maria Constança de Figueiredo, n.p. do Alf. Manuel Gomes de Lima e Maria Luiza do Espírito Santo, n.m. do Cap. Diogo Garcia da Cruz e Inocência Constância de Figueiredo87. Deixou 4 filhos das primeiras e 4 das segundas núpcias, todos n. de Mococa onde deixaram descendência. Entre os filhos das segundas núpcias houve:

6-1. JOÃO BATISTA DE FIGUEIREDO, n. a 06-12-1878 na Fazenda São João, Mococa e f. a 10- 04-1962 em São Paulo. A 08-06-1907 na Matriz de Guaxupé-MG c.c. Esméria Ribeiro do Valle88,89,90, n. a 11-08-1891 na Fazenda Bocaina, Guaxupé e f. a 09-12-1931, em Mococa, f.l. de Joaquim Augusto Ribeiro do Valle e Genoveva Amália Junqueira, Condes Ribeiro do Valle (Bula Papal de 1915), n.p. de Manuel Joaquim Ribeiro do Valle, Barão de Dores de Guaxupé, (descendentes de Antônio do Valle Ribeiro, 1-3, deste, e Roza Maria de Jesus) e Esméria Cândida de Jesus, n.m. de Luiz Antônio Diniz Junqueira91,92 e Blandina Herculana de Souza Meirelles93 .

Antônio Diniz Junqueira (b. a 27-01-1843 e f. a 20-09-1920, em São Paulo)94 era f.l. de Joaquim da Costa Junqueira e Genoveva Diniz Junqueira, n.p. do Cel. Manuel Joaquim da Costa e Mariana de Souza Monteiro e n.m. de Luiz Antônio de Souza Diniz e Ana Claudina Diniz Junqueira95,96. O Cel. Manuel Joaquim da Costa, (viúvo de Antônia Violante do Espírito Santo) era f.l. de Manuel da Costa Valle e Maria do Rosário Pedrosa, e a 21-01-1793, na Capela de São Gonçalo da Ibituruna, filial da Matriz de N.S. do Pilar, c.c. Mariana de Souza Monteiro, n. da freguesia de São João Del Rei, f.l. de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro (3-3, 2-1, deste)97.

Blandina Herculana de Souza Meirelles, b. a 27-03-1848 e f. a 22-02-1896130, era f.l. de João Melquíades de Souza Meirelles, (b. a 10-12-1817 e f. a 11-05-1877)130 e Ambrosina de Souza Meirelles, n.p. do Ten. Cel. João de Souza Meirelles (n. a …-10-175398 , em Aiuruoca e aí f. a 18-05-1868)99 e de Joaquina Evarista Villela (n. de Serranos, Aiuruoca e f. nessa freguesia a 03-10-1870)100, n.m. de Manuel de Souza Meirelles (n. em Aiuruoca e aí f. em 1842, com testamento)101 c.c. Blandina Graciana Villela. João e Manuel eram irmãos germanos, assim como, suas esposas, estas f.l. do Cap. Joaquim Manuel do Nascimento Villela (com inventário julgado por sentença de 23-07-1856)102 e Severina Jacinta dos Reis, aqueles f.l. do Cap. João de Souza Meirelles a 06-06-1791, na Capela de São Miguel do Cajuru, filial da Matriz de N.S. do Pilar, c.c. Mariana Antônia de Jesus, n. da freguesia de São João Del Rei103 e f. a 29-08-1820 em Aiuruoca, com testamento)104 , f.l. do Cap. José Garcia Duarte e Ana Maria Duarte (Ana do Angaí)105,106.

O Cap. João de Souza Meirelles, n. a 01-04-1750 no lugar de Brolhões, freguesia de São João Batista de Aião, onde foi b. a 05 do mesmo mês e ano, concelho e comarca de Felgueiras, distrito do Porto e arcebispado de Braga107 e f. em Aiuruoca com testamento assinado a 26-03-1832108. Era f.l. de Joan de Souza, n. no mesmo lugar de Brolhões e Joanna de Meirelles, n. do lugar de Pinheiro, freguesia de Santa Maria de Airães, também, do concelho de Felgueiras, n.p. de Manuel de Souza e Maria Teixeira, ambos do lugar de Laje, freguesia de Santa Cristina de Figueiró, concelho e comarca de Amarante, distrito do Porto, arcebispado de Braga, e n.m. de Joan de Meirelles, do citado lugar de Pinheiro, e Luiza Vaz, do lugar de Pousada da freguesia de Santa Marinha da Pedreira, igualmente do concelho de Felgueiras109.

João Batista de Figueiredo dedicou-se essencialmente à agricultura canavieira, fundando a Usina Itaiquara, na antiga Fazenda Bica de Pedra, Município de Tapiratiba-SP, no Ramal de Guaxupé da Cia. Mogiana de E.F., e industrializando o fermento para panificação a partir do melaço, subproduto da produção do açúcar; deste aproveitamento resultou ser a Usina um dos seus grandes produtores. Deixou duas filhas com geração na 2ª parte a ser publicada.

5-4. MANUEL ANTÔNIO PEREIRA JUNIOR, b. a 15-10- 1833110 em Batatais e aí f. a 11-05-1866, sendo inventariado em Batatais111, em Caconde, possivelmente foi c.c. Emília Cândida da Silva aí b. a 29-10-1837112, irmão germano de Antônio e Francisco (5-2 e 5-3 deste). Emília em segundas núpcias c.c. seu primo Vigilato Custódio Dias, f.l. do Cap. Joaquim Custódio Dias e Luiza Delfina da Silva. Deixou 3 filhos conforme seu inventário.

4-4. FLÁVIO ANTÔNIO PEREIRA, b. a 28-01-1795 na Capela de N.S. de Nazaré113, e a 01-10-1815, na Matriz de N.S. das Dores da Boa Esperança-MG, c.c. Antônia Cândida Bernardes, n. de Lavras, f.l. do Cap. Pedro Bernardes Caminha e Antônia Leonarda de Jesus114. Flávio f. antes de 1821, pois, Antônia a 21-11-1821, em segundas núpcias c.c. Francisco Inácio de Andrade, f.l. de Inácio Goulart de Andrade e Tereza Maria de Jesus115.

4-5. SIMÃO, b. a 09-05-1798, na Capela de N.S. de Nazaré116, s.m.n.

4-6. Coronel ANTÔNIO PEREIRA LIMA, o moço, foi arrolado no inventário de sua mãe com 4 anos (1802), possivelmente, como seus irmãos, b. na Capela de N.S. de Nazaré, tendo f. em data ignorada em Batatais, para onde emigrou em 1816 com seu pai117. A 07-01-1830 na freguesia de São Sebastião de Ventania (atual Alpinópolis-MG, onde se situa a Usina de Furnas), c.c. Francisca de Paula e Silva, n. da freguesia de São João Del Rei, f.l. de João Batista Ribeiro e Francisca de Paula e Silva118, n.m. de Ana Maria de Jesus, (n. em 1768 e f. antes de 1811, f.l. do Sgt.-mór José Leite Ribeiro e Escolástica Maria de Jesus) e José Maria da Silva (n. da freguesia de São João de Souto, cidade de Braga, f.l. de Jacinto da Silva e Tereza da Silva), casados a 05-07-1781 na Capela de Madre de Deus, filial da Matriz de N.S. do Pilar119, Francisco de Paula e Silva consta C.c. João Batista Ribeiro no inventário de sua avó Escolástica120,121,122, c.g.

2-2. JOSÉ DE ANDRADE PEIXOTO, n. e b. na freguesia de São João Del Rei, contava 16 anos no inventário de seu pai (1750) e f. com testamento, assinado em São João Del Rei a 10-06-1789123 . Foi c.c. Mariana Vitória do Nascimento, f. a 31-12-1810, na Fazenda Pitangueiras, Carrancas, com testamento124, f.l. de João Gonçalves de Mello e Ana Quitéria de Souza. Deixaram, conforme os testamentos de ambos:

3-1. José Joaquim de Andrade e Mello, Alferes
3-2. Francisco José de Andrade, Alferes
3-3. Ana Esméria de Andrade
3-4. Rita Felícia de Andrade
3-5. Maria Rita de Andrade
3-6. Inácia Constância de Andrade, Baronesa de Alfenas
3-7. Tomaz José de Andrade, Alferes

3-1. Alferes JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE, n. e b. na freguesia de São João Del Rei; a 08-06-1806 na Ermida de N.S. da Conceição, aplicação da Madre de Deus, na fazenda do pai da nubente, c.c. Francisca de Paula Policéia de Jesus, f.l. do Cap. Luiz José de Paiva e Silva e Joana Rosa de Jesus125, s.m.n.

3-2. Alferes FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE E MELLO, nome pelo qual é nomeado no assento de suas segundas núpcis e de várias de suas filhas, entretanto, nos testamentos de seus pais e no assento de suas primeiras núpcias está como Francisco José de Andrade; possivelmente acrescentou Mello para distinguir-se do primo homônimo (3-3, 2-6, deste). Foi n. e b. em Lavras; em primeiras núpcias a 08-06-1806, na Ermida de N.S. da Conceição, retro mencionada, c.c. Ana Rosa Ludovina de Paiva, irmã de Francisca de Paula (3-1, deste). Ambas se casaram no mesmo dia e local126, em segundas núpcias a 24-11-1836, na Capela do Espírito Santo, Carrancas, c.c. Cândida Umbelina de Souza, f.l. de Francisco José de Souza Monteiro e Maria Perpétua de São José127. Deixou das primeiras núpcias, entre outros filhos:

4-1. MARIA JOSÉ DE ANDRADE, q.d., a 20-08-1828, em oratório na casa de seu pai, c.c. Domingos Teodoro de Azevedo (tinham impedimento de 3º grau de linha transversal)129, f.l. do Ten. Francisco Machado de Azevedo e Prudenciana Umbelina de Paiva (3-1, 2-`8, deste)121, c.g.

4-2. RITA DE CÁSSIA E SILVA, q.d., a 08-02-1830, em oratório na casa de seu pai, c.c. Francisco Machado de Azevedo, irmão de Domingos (4-1, deste)129 , c.g.

4-3. MARIANA BENEDITA DE ANDRADE, Baronesa de São Tomé, a 25-09-1831, em oratório na casa de seu pai, c.c. seu primo Francisco Gonçalves Penha, futuro, Barão de São Tomé, f.l. de José Gonçalves Penha e Maria Rita de Andrade (4-1, 3-5, deste)130, c.g.

3-3. ANA ESMERIA DE ANDRADE, n. e b. em Carrancas a 11-11-1793, em Carrancas-MG, c.c. Custódio José Pinto, n. e b. na freguesia de São Tiago de Fonte Arcada, concelho e comarca de Penafiel, distrito e bispado do Porto, Douro, f.l. de Luiz de Souza Pinto e Mariana Tereza131. Florenzano confundiu-se ao atribuir a naturalidade de Custódio a seus pais132, também, Silva Leme enganou-se escrevendo que o marido de Ana Esmeria era o Cap. José Nogueira de Sá133, c.g.

3-4. RITA FELÍCIA DE ANDRADE, de acordo com o testamento de sua mãe foi c.c. Diogo Garcia de Andrade, f.l. de José Garcia, n. e b. na freguesia de São João Del Rei e f. a 02-12-1803, sendo inventariado134 em São João Del Rei, e Maria de Nazaré (casados a 22-11-1772 na Ermida de N.S. do Carmo filial da Matriz de São João Del Rei), n.p. de Diogo Garcia e Julia Maria da Caridade, n.m. de José Rodrigues Goularte e Isabel Pedrosa. Diogo, parece que adotou o sobrenome Andrade em razão de seu casamento; um seu irmão também o adotou – Antônio Joaquim de Andrade c.c. Maria Francisca, deixando de assinar Garcia, e um outro, Manuel Joaquim tirou o Garcia e adotou Santa Anna, foi c.c. Venância Constância de Andrade (3-1, 2-10, deste), s.m.n.

3-5. MARIA RITA DE ANDRADE, foi c.c. José Gonçalves Penha, b. a 20-03-17…. na Capela de São José do Favacho, Baependi, f.l. do Cap. Antônio Gonçalves Penha e Florência de São José, tiveram entre outros:

4-1. FRANCISCO GONÇALVES PENHA, Barão de São Tomé, por Decreto Imperial de 25-10-1872, a 25-09-1831, no oratório do pai do noivo, em Carrancas c.c. sua prima Mariana Benedita de Andrade, f.l. de Francisco José de Andrade e Ana Rosa de Jesus136, ficando, assim, esclarecidas as dúvidas quanto à filiação do Barão, c.g.136,137.

3-6. IGNÁCIA CONSTÂNCIA DE ANDRADE, Baronesa de Alfenas, n. e b. em Carrancas a 11-06-1808 na Ermida do Divino Espírito Santo, filial da Matriz de Lavras, e aí a 11-06-1808138 c.c. Gabriel Francisco Junqueira, Barão de Alfenas, por Decreto Imperial de 11-10-1848, Comendador da Imperial Ordem da Rosa, Deputado Provincial em Minas (1830/33 e 1834/37), n. em 1782 na Fazenda Campo Alegre, São Tomé das Letras, e f. a 13-01-1868139, f.l. de João Francisco Junqueira, e Helena Maria do Espírito Santo, (3-1, deste), n.m. de Inácio Franco e Maria Tereza de Jesus140,141, c.g.

3-7. Alferes TOMAZ JOSÉ DE ANDRADE, n. e b. em Carrancas, e em primeiras núpcias a 14-06-1810, na Ermida de Campo Alegre, filial da Matriz de Lavras, c.c. Antônia Francisca Junqueira, também, n. de Lavras, f.l. de José Francisco Junqueira e Antônia Maria de Jesus142, n.p. de João Francisco Junqueira e Helena Maria do Espírito Santo. Antônia Francisca f. a 07-06-1824 e sepultada em Caldas143,144. Em segundas núpcias a 03-08-1825, na Capela de S. José do Favacho, filial de Baependi145 c.c. Francisca Maximina, n. e b. em Carrancas146, f. a 21-09-1834 em Caldas, irmã de Antônia Francisca147,148 e em terceiras núpcias c.c. Antônia Gomes de Oliveira149 f.l. do Cap. Antônio Gomes de Oliveira150. Deixou geração das três núpcias.

2-3. JACINTA MARIA DA CONCEIÇÃO – constava ter 18 anos na lista de herdeiros de seu pai (1750) tendo falecido a 06-08-1816 com 80 anos em Santana do Sapucaí, atual Silvianópolis, havendo discrepância de 4 anos quanto à data do nascimento; deixou testamento no qual declarou ter em primeiras núpcias sido c.c. Gregório Lopes dos Reis e em segundas c.c. o Sgt. mór José Antonio de Almeida (AE/Silvianópolis, Livro de Óbitos fls. 178, apud ISOLDI). No inventário de Antonio de Brito Peixoto consta já estar casada em primeiras núpcias em 1770 e residir em São Gonçalo do Rio Verde, agora São Gonçalo do Sapucaí151; no inventário de sua mãe, estava no 2º casamento. Não deixou geração.

2-4. MARIA VITÓRIA DO NASCIMENTO, gêmea de Ângela, a seguir citada, n. de Carrancas e aí b. a 05-04-1738152; ainda solteira, sob o nome de Maria Vitória de Moraes recebeu a 10-04-1764, uma sesmaria entre o Ribeirão da Ponte Alta e o Sítio de Manuel Machado Toledo e José de Andrade Peixoto, freguesia de Carrancas153, f. em Carrancas com testamento, aberto a 25-04-1820 (sendo inventariada em São João Del Rei154. A 19-02-1775 c.c. o Cap. Domingos de Paiva e Silva155, n. e b. a 23-01-1742 na Capela de N.S. da Conceição da Barra, f. a 26-08-1809 em sua Fazenda do Gramador, em Carrancas com testamento156 filial da Matriz de São João Del Rei, f.l. de Cap. Domingos de Paiva (n. da freguesia de Santa Maria Madalena – atual freguesia de Bustelo – do concelho e comarca de Chaves, distrito de Vila Real, arcebispado de Braga e f. a 22-09-1783 em Conceição da Barra) e Tomásia Maria da Silva (n. e b. na freguesia de N.S. de Monte Sião de Amora, concelho e comarca de Seixal, distrito de Setubal, Patrdo de Lisboa, f.l. de Paulo da Silva e Fonseca e Antônia Caetana), Domingos e Tomásia casaram-se a 28-08-1736 na Capela de N.S. da Conceição da Barra157, n.p. de Antônio Fernandes e Madalena de Paiva e n.m. de Paulo da Silva Fonseca (n. da cidade de Braga) e Antônia Caetana (f.l. de João Delgado e Josefa da Silva)158.

Domingos de Paiva e Silva foi contratado para c.c. Luiza Tereza de Brito, (esta, 2-9, deste, posteriormente, c.c. o Alf. Amaro Gonçalves Chaves), motivo pelo qual solicitou dispensa de impedimento, alegando que o compromisso ocorrera há cerca de cinco anos e agora (naquela época) possuía haveres para se casar; do processo constam certidões do batismo do orador e do casamento de seus pais159. Deixaram, de acordo com os testamentos e inventários de ambos:

3-1. ANA ZEFERINA já era f. quando do início do inventário de seu pai (23-01-1811), foi c.c. o Ten. Tomaz Coelho dos Santos, tendo deixado:

4-1. ZEFERINO com 12 anos
4-2. RITA com 10 anos
4-3. CAMILA com 8 anos
4-4. FRANCISCO com 7 anos

3-2. MARIANA BERNARDA, com 23 anos, solteira em 1811 (e assim continuava quando a mãe foi inventariada em 1820).

3-3. FRANCISCA BENEDITA DE ASSIS (os dados a seu respeito constam do processo de genere de seu filho)160, b. a 30-11-1777 na Ermida de N.S. do Carmo da fazenda de Julia Maria da Caridade161, a 22-02-1800 em Carrancas c.c. José Joaquim Ribeiro162, b. a 17-12-1775 na Capela de São Gonçalo, filial da Matriz de N.S. do Pilar163, n.p. de Antônio Ribeiro da Silva, n. de São João Del Rei (f.l. de Antônio Ribeiro da Silva e Antônia Maria de Almeida) e Genoveva da Trindade, n. de Carrancas (f.l. de Francisco Avila Fagundes e Maria Martins Porciúncula). Deixou, q.d.:

4-1. Padre ANTÔNIO JOAQUIM RIBEIRO, b. a 22-12-1800 em Carrancas164, ordenado a 03-05-1824165, foi o inventariante de sua tia Inácia (3-4, deste) s.m.n.

3-4. INÁCIA CÂNDIDA DE PAIVA, n. de Carrancas e f. com testº aberto a 17-08-1833, sendo inventariante seu sobrinho Pe Antônio Joaquim (4-3, 3-3, deste)166, foi c.c. o Cap. Joaquim Gotardo de Lima, não tendo deixado filhos, s.m.n.

2-5. ÂNGELA MARIA DE JESUS, gêmea de Maria Vitória do Nascimento, n. de Carrancas, aí b. a 05-04-1738167 e f. a 16-10-1761 sendo sepultada na Capela de N.S. do Bom Sucesso de Serranos, filial de Aiuruoca, deixando viúvo Bento Manoel do Nascimento. Não deixou filhos, pois, não há herdeiros que a representassem quando do f. de sua mãe.

2-6. Ajudante168 JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO, título que consta de seu testamento, algumas poucas vezes é mencionado como Licenciado* Jerônimo de Andrade Brito, n. de Carrancas, onde foi b. a 19-10-1740169; o inventário de sua mãe (1794) silencia sobre seu estado civil; f. com testamento assinado a 03-06-1814170.

Em 1765, por solicitação de Jacinta Maria da Conceição foi aberto processo para dispensa de impedimento de consanguinidade para que se realizasse seu c.c. Jerônimo a fim de legitimar a prole que resultasse das relações tidas com ele171.

O casamento não deve ter se realizado, pois, o testamento de Jerônimo nada menciona sobre ele, bem como, a respeito de qualquer filho dele resultante.

No inventário de sua mãe nada consta sobre seu estado civil, mas declara em seu testamento ter sido c.c. Maria de Souza Monteiro, f.l. de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro, (3-3, 2-1, deste).

Deixaram os filhos abaixo, na ordem como foram nomeados no testamento de Jerônimo:

3-1. Ana Tereza de Andrade
3-2. Emerenciana Constança de Andrade
3-3. Francisco José de Andrade
3-4. André Martins de Andrade
3-5. Inácia Joaquina de Andrade
3-6. José Esteves de Andrade
3-7. Mariana Constância de Andrade
3-8. Cândida Umbelina de Andrade
3-9. Antônio José de Andrade
3-10. Umbelina Cândida de Andrade

3-1. ANA TEREZA DE ANDRADE já estava c.c. o Cap. Manuel Joaquim Alves quando seu pai fez o testamento (1814).

3-2. EMERENCIANNA CONSTÂNCIA DE ANDRADE, foi a 07- 02-1798 c.c. o Cap. Tomé Inácio Botelho, b. a 14-03-1774 e f. em 1826 com testamento172, f.l. de Francisco Inácio Botelho173 e Maria Tereza de Araújo Menezes, n. de Campanha-MG, n.p. de Francisco José Botelho e Tereza Maria Joana, ambos n. da freguesia, de Santiago de Covilhã (hoje anexada à freguesia de São Pedro), concelho e comarca, distrito de Castelo Branco, bispado da Guarda, Beira Baixa, (a freguesia de Santiago foi anexada à freguesia de São Pedro), c.g.174,175.

3-3. FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE foi c.c. Mariana Dorida Diniz Junqueira, irmã de Francisco Antônio Junqueira, (3-1, deste), deixaram 2 filhas176,177.

3-4. ANDRÉ MARTINS DE ANDRADE, seu nome assemelhava-se ao de seu avô materno, André Martins Ferreira, foi c.c. Anna Cândida da Costa Junqueira, n. em São Tomé das Letras e f. cerca de 1869 com testº de 1868 em Campanha-MG178, f.l. de Joaquim Bernardo da Costa (também citado como Joaquim Bernardes da Costa) e Ana Francisca do Valle, n.p. de Henrique da Costa e Jerônima Maria de Jesus, n.m. de João Francisco Junqueira e Helena Maria do Espírito Santo (3-1, deste), c.g.179,180. De acordo com testamento de Ana, tiveram seis filhos, estando quatro vivos (1868).

3-5. INÁCIA JOAQUINA DE ANDRADE, f. solteira a 13-05-1830, com testamento assinado em 06-04-1828 na Fazenda das Bicas em Carrancas, termo de São João Del Rei181.

3-6. Alferes JOSÉ ESTEVES DE ANDRADE, ainda era solteiro em 1814 quando seu pai assinou o testamento, casou-se depois e teve, pelo menos, uma filha, Emerenciana favorecida no testamento de sua irmã Inácia (3-5, deste)182.

3-7. MARIANA CONSTÂNCIA DE ANDRADE, n. em 1779, foi a 1ª mulher de Francisco Antônio Diniz Junqueira, n. em Carrancas, f.l. de Gabriel de Souza Diniz, português, e Maria Francisca da Encarnação, n.p. de Manoel de Souza Diniz, e Ana de Azevedo, n.m. de João Francisco e Helena Maria do Espírito Santo183,184,185.

3-8. CÂNDIDA UMBELINA DE ANDRADE, já estava c.c. Antônio Joaquim de Andrade186 ao seu pai assinar o testamento (1814), deixaram pelo menos uma filha, Maria, pois, sua irmã Inácia (3-5, deste) a contemplou no testamento.

3-9. ANTÔNIO JOSÉ DE ANDRADE ainda era solteiro na assinatura do testamento de seu pai (1814).

3-10. UMBELINA CÂNDIDA DE ANDRADE, ou Umbelina Onória de Andrade como consta no testamento de seu pai, a 26-11-1819, na Ermida do Alf. José Esteves de Andrade em Carrancas187, foi c.c. o Cap. Manuel Tomaz de Carvalho, n. a 19-03-1775 em Carrancas e f. a 06-01-1845 em Caldas-MG, que em primeiras núpcias c.c. Ana Josefa de Andrade, filha de Manuel Joaquim de Andrade e Laureana de Souza Monteiro (3-2, de 2-10, deste) e em terceiras núpcias c.c. Ana Joaquina da Silva, n. do Porto, Portugal, f. a 19-03-1858 em Casa Branca, viúva de Manuel Alexandre e f.l. de José Alves Coutinho e Joaquina Josefa da Silva188. O Capitão foi o tronco dos Tomaz de Carvalho da região de Casa Branca, era f.l. de Domingos Pereira de Carvalho, b. a 15-09-1750 na Capela de N.S. do Rio Grande, filial de Lavras e a 27-04-1774, na Capela de São Bernardo de Macáia, filial de São João Del Rei, c.c. Escolástica Maria de Jesus, n.p. de João Pereira de Carvalho e Ana Maria do Nascimento (esta f.l. do Cap. Diogo da Cruz e Julia Maria da Caridade), n.m. do Cap. Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça). Deixaram um único filho que residiu em Casa Branca-SP189,190.

2-7. DOROTÉA MARIA DE JESUS, contava 7 anos na declaração de herdeiros no inventário do seu pai (1750) e no de sua mãe (1794) estava c.c. Manoel Mendes de Abreu, que foi testemunha do casamento de sua cunhada Luiza Teresa (2-9, deste) c.g.191.

2-8. ANNA ANTÔNIA DE BRITO, n. e b. em Carrancas, estava c. 4 anos no inventário de seu pai (1750) a 20-02-1775 na Capela de N.S. da Conceição de Carrancas, filial de Lavras, c.c. o Cap. Antônio de Paiva e Silva, n. e b. na freguesia de São João Del Rei, e f. com testamento aberto a 29-09-1813192, f.l. de Domingos de Paiva e Tomásia Maria da Silva (2-4, deste)193; residiram em sua Fazenda do Engenho, em Carrancas, e deixaram de acordo com o testamento citado:

3-1. Prudenciana Umbelina de Paiva, c.c. o Cap. Francisco Machado de Azevedo, que segue.

3-2. Joana Felícia de Paiva, c.c. o Guarda-mór José Ferreira Cardoso194, s.m.n.

3-3. Alf. Antônio Caetano de Paiva, a 10-02-1800, em São Gonçalo do Sapucaí-MG, c.c. Francisca de Paula e Silva, f.l. do Alf. Fernando Antônio da Silva e Anacleta Maria do Nascimento, s.m.n.

3-4. Padre Joaquim Leonel de Paiva e Silva195,196, n. a 07 e b. a 27-02-1779, em Lavras do Funil, foi vigário em Carrancas de 1847 a 1850197, tendo sido coadjutor anteriormente.

3-1. PRUDENCIANA UMBELINA DE PAIVA, b. a 23-02-1783, em Carrancas198, c.c. Ten. Francisco Machado de Azevedo, n. e b. na freguesia do Espírito Santo de Vila Nova, concelho de Praia da Vitória, bispº de Angra, Ilha dos Açores, f. em 1841 e sep. em Carrancas deixando testamento firmado em 03-10-1840199 onde declara ser f.l. de outro Francisco Machado de Azevedo e ignorar o nome da mãe por ter ela f. logo após seu nascimento; deixaram segundo o testamento dele os seguintes filhos:

4-1. Domingos Teodoro de Azevedo, Capitão
4-2. Francisco Machado de Azevedo
4-3. Antônio Machado de Azevedo, Capitão
4-4. Joaquim Leonel de Azevedo e Paiva
4-5. José Procópio de Azevedo e Paiva
4-6. Francisco Eugênio de Azevedo
4-7. Pedro
4-8. Ana Antônia de Paiva
4-9. Francisca Cândida de Azevedo e Paiva
4-10. Maria
4-11. Rita
4-12. Prudenciana

4-1. Capitão DOMINGOS TEODORO DE AZEVEDO, a 28-08-1828 em oratório na casa da noiva, Carrancas, foi, após dispensa de impedimento de 2º grau, linha transversal, c.c. sua prima Maria José de Andrade, f.l. de Francisco de Andrade e Mello e Ana Rosa de Jesus (4-1, 3-2, 2-2, deste)200,201.

4-2. FRANCISCO MACHADO DE AZEVEDO, a 08-02-1830, em oratório na casa do pai da noiva, Carrancas, após dispensa de impedimento por consangüinidade no 2º grau, linha transversal, foi c.c. sua parente Rita de Cássia da Silva, irmã de Maria José de Andrade (4-1, deste)202.

4-3. Capitão ANTÔNIO MACHADO DE AZEVEDO, foi c.c. Lucinda de Andrade, b. a 04-03-1817, f.l. de Tomé Inácio Botelho e Emerenciana Constança de Andrade (3-2, 2-2, deste) c.g.203.

4-4. JOAQUIM LEONEL DE AZEVEDO E PAIVA, foi proprietário da Fazenda Santa Bárbara em Santana do Sapucaí, atual Silvianópolis-MG, tendo sido comandante de um regimento na Guerra do Paraguai, e se c.c. Josefa Maria de Rezende Reis, f.l. do Cap. Antônio dos Reis e Silva e Maria Clara de Rezende204.

4-5. JOSÉ PROCÓPIO DE AZEVEDO E PAIVA, foi proprietário da Fazenda Engenho a 01-06-1835, na Ermida do Campo Alegre, em primeiras núpcias205, c.c. sua prima Maria Rita de Andrade Junqueira, em segundas núpcis, c.c. sua cunhada Rita de Cássia Junqueira, ambas f.l. dos Barões de Alfenas (3-4, 2-2, 1-2), c.g.206,207.

4-6. FRANCISCO EUGÊNIO DE AZEVEDO, f. a 22-07-1899 no Rio de Janeiro-RJ onde era comerciante, a 21-10-1841, em oratório na casa do pai da noiva, em Carrancas, dispensado do impedimento em 4º grau, linha transversal, c.c. sua prima Maria Emerenciana de Andrade208, n. a 17 e b. a 27-12-1829, f.l. do Ten. Cel. Francisco Inácio Botelho e Maria Emerenciana e Andrade, n.p. do Cap. Tomé Inácio Botelho e Emerenciana Constança de Andrade (3-3, 2-6, deste) n.m. de Francisco José de Andrade e Mariana Dorida Diniz Junqueira (3-2, 2-6, deste) c.g.209,210.

4-7. PEDRO, s.m.n.

4-8. ANA ANTÔNIA DE PAIVA, foi c.c. o Cap. Gervásio Pereira de Rezende Alvim, f.l. de Cap. Gervásio Pereira Alvim, n. em Coimbra, Beira Litoral, e Francisca Cândida de Rezende, n. e b. na fregª de N.S. da Penha de França da Laje, atual Resende Costa-MG e aí f. em sua Fazenda dos Campos Gerais, n.m. do Cap. José de Rezende Costa e Ana Alves Preto, c.g.211.

4-9. FRANCISCA CANDIDA DE AZEVEDO E PAIVA, foi c.c. o Cap. Antônio Cândido de Rezende Alvim, irmão do Cap. Gervásio Pereira de Rezende Alvim (4-8, deste), c.g.212.

4-10. MARIA, s.m.n.

4-11. RITA, s.m.n.

4-12. PRUDENCIANA, s.m.n.

2-9. LUIZA TEREZA DE BRITO, n. e b. em Carrancas, em 1750 estava com 1 a 2 anos e a 23-08-1772 na Capela do Espírito Santo, filial de Carrancas e Santa Ana de Lavras do Funil, c.c. o Alf. Amaro Gonçalves Chaves, b. a 05-02-1747 em Serranos, Aiuruoca213, f.l. de Bernardo Gonçalves Chaves e Francisca Maria de Mendonça214, c.g.215.

2-10. MANUEL JOAQUIM DE ANDRADE, no inventário do pai (1750) constava como filho póstumo, f. a 03-05-1828 com testamento assinado em Carrancas216, foi c.c. Laureana de Souza Monteiro, n. e b. na Capela de Santa Rita, freguesia de São João Del Rei, f. com testamento assinado a 26-07-1826 na Fazenda do Espírito Santo, Carrancas, aberto a 23-11-1833217, era irmã de Maria de Souza Monteiro, ambas f.l. de André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro (3-2, 2-1, deste), deixaram, de acordo com os testamentos do casal:

3-1. Venância Delfina de Andrade
3-2. Ana Josefa de Andrade
3-3. Delfina Francisca de Andrade
3-4. Antônio Joaquim de Andrade

3-1. VENÂNCIA DELFINA DE ANDRADE, f. com testamento assinado em Carrancas e aberto a 23-06-1845218, a 15-09-1798 c.c. Manoel Joaquim de Santana, f. a 31-08-1834, f.l. de José Marcia e Maria Nazaré (3-4, 2-3, deste), c.g.219.

3-2. ANNA JOSEFA DE ANDRADE, foi a primeira mulher do Cap. Manoel Tomaz de Carvalho que, depois de viúvo, c.c. Umbelina Candida de Andrade, f.l. do Aj. Jerônimo de Andrade Brito e Maria de Souza Monteiro (3-4, 2-6, deste); seus inventários estão em Lavras, segundo Florenzano, c.g.220.

3-3. DELFINA FRANCISCA DE ANDRADE de acordo com o testamento de sua mãe, foi c.c. Francisco Teodorico de Mendonça, s.m.n. 3-4. Alf. ANTÔNIO JOAQUIM DE ANDRADE, foi c.c. Candida Umbelina de Andrade, s.m.n.221

Conjectura sobre a ascendência de Francisca de Macedo

FRANCISCA DE MACEDO não teve, ainda, sua ascendência esclarecida. A. E. de Taunay limitou-se a dar como provável ser filha, sobrinha ou prima de outra Francisca, filha de Ascenço Dias de Macedo, f. em 1669, em Taubaté222 (em 1679, segundo Guisard Filho223) e em segundas núpcias, c.c. Ana Maria de Freitas (v.1, p. 44224).

João Jacques Ribeiro do Valle (hexaneto de André do Valle Ribeiro e Tereza de Moraes), segundo José Guimarães225, examinando o inventário do Cap.-mór Antônio Ribeiro de Moraes, f. em 1686226, encontrou nesse inventário, no que denominou sua primeira fase, o nome de Francisca de Morais (v.7, p.137224) mas, no que denominou no final não mais aparece seu nome, figurando, em seu lugar, Antônio Vieira, por sua mulher Francisca de Macedo.

O processo de partilha dos bens deixados pelo Capitão-mór não correu tranquilo. Ele e sua mulher Catarina Ribeiro, f. antes, deixaram testamento, sendo que o dele foi anulado. O processo compreende três inventários, reunidos cronologicamente em ordem inversa.

a) Começa com o segundo inventário de Antônio Ribeiro de Moraes e Catarina Ribeiro (p.335-373226) iniciado, possivelmente, em 1700 (falta a primeira folha, mas o primeiro documento datado é de 24-11-1700, p.347226). Do dito dia, mez e anno atraz declarado ha um requerimento dos herdeiros, constando do despacho de deferimento, a 25-05-1701, serem os peticionários os legítimos herdeiros, dado representarem os parentes mais próximos e terem sido os autores da causa anulatória do testamento do Capitão-mór (p. 350226). Entre os requerentes estava Francisca de Morais, representando sua mãe, Serafina de Moraes (f. entre 1686 e 1701) que, em segundas núpcias fora c.c. Luiz Porrate Penedo (v. 7, p. 135-136224, e p. 347226), entretanto, seu nome, não constou do pagamento aos herdeiros de Serafina de Moraes (p. 358-359226).

b) Segue o 1º inventário de Antônio Ribeiro de Moraes e Catarina Ribeiro, aberto a 30-01-1688, e no qual não são mencionadas Francisca de Moraes e/ou Francisca de Macedo (p. 373-403226).

c) O processo é encerrado com o 1º inventário de Antônio Ribeiro de Moraes iniciado a 23-10-1686 (p. 403-478226), e ao qual foram juntados os testamentos do inventariado, datado de 1686 (p. 405-413226) e o de sua mulher Catarina Ribeiro, de 1676 (p. 421-425226); deste inventário consta um termo de amigável composição, assinado a 18-11-1686 na vila de São Paulo, na pousada de Luiz Porrate Penedo, estando presentes, além do tabelião e do juiz ordinário, os herdeiros colaterais do Capitão-mór; entre estes achavam-se o mencionado Luiz Porrate Penedo, e sua mulher Serafina de Moraes, (v.7, p. 135-136224), Antônio Vieira, por parte de sua mulher Francisca de Macedo; no fim do termo está a assinatura de Luiz Porrate Penedo e o sinal de Antônio Vieira, ambos por suas mulheres (p.466-470226).

A análise do processo completo revela que Francisca de Moraes (a) não consta da primeira fase do inventário, cronologicamente o mais antigo, mas do fim do segundo inventário, cronologicamente, o mais recente (b) que, indubitavelmente, era f.l. de Serafina de Moraes, sobrinha do Capitão-mór, e de seu marido Luiz Porrate Penedo (p. 347226).

Francisca de Macedo, c.c. Antônio Vieira não está no final do inventário mas naquele iniciado em 1686, cronologicamente o primeiro, figurando como herdeira colateral do Capitão-mór; como este tivera irmãos seriam eles ou seus descendentes os herdeiros colaterais (p. 466 e 468226). Dado que Francisca de Macedo não figura como irmã do Capitão-mór (parentesco cronologicamente impossível) ou sobrinha direta, deveria ser sua sobrinha neta.

Os dados do processo sugerem uma identidade única para Francisca de Moraes e Francisca Macedo, contudo, há questões a serem respondidas: (a) no processo de casamento e dispensa matrimonial de Antônio Vieira de Moraes, f.l. de Antônio Vieira Dourado e Francisca de Macedo, em 1720 (processo já mencionado no início do trabalho227), uma das testemunhas inquiridas foi Antônio de Moraes de Aguiar, segundo Silva Leme, f.l. de Pedro Porrate de Penedo e Sebastiana Barbosa de Aguiar (v.7, p. 136, 5-7224). Declarou essa testemunha ser ela parente do justificante no quarto grau por consanguinidade; tal declaração, ainda com base em Silva Leme, contradiz ser Francisca de Macedo irmã uterina de Sebastiana Barbosa de Aguiar, pois, fossem elas irmãs o parentesco seria do segundo grau; (b) em 1686 Francisca de Macedo constava ser casada, pois, foi representada por seu marido na assinatura no termo de amigável composição (p.467 e 470226) e aquela, 15 anos depois, em 1701, é peticionária de um requerimento para partilha dos bens do inventário, requerimento este deferido sendo, assim, reconhecida nele como solteira ou viúva (por não ter sido representada por marido), ser moradora na Vila de São Paulo e ser filha de Serafina de Moraes (p.347-348226). O estado de solteira excluiria a hipótese da identidade de pessoas, a de viuvez é compatível, pois, desconhece-se a data do falecimento de Antônio Vieira (sabe-se que já era falecido em 1720) como consta do processo de casamento citado228). O domicílio em São Paulo, também, não é excludente, apesar de esse mesmo processo, registrar que o justificante fora criança com seus pais, Antônio Vieira Dourado e Francisca de Macedo para a Comarca do Rio das Mortes e o assento de batizado de Maria de Moraes Ribeira (1-2, deste) informar que Francisca de Macedo, a ele compareceu em 1711, na Matriz de N.S. do Pilar, como madrinha. Portanto, para as duas Franciscas serem a mesma pessoa Francisca de Moraes em 1701 já deveria ser viúva, deixado de assinar Macedo, adotado o apelido Moraes e, ainda, residir em 1701 em São Paulo e nesse ano já estar viúva! Pelo exposto, sendo Francisca de Macedo herdeira colateral do Capitão-mór (p.466 e 468226), o vínculo de parentesco seria de sobrinha, possivelmente, sobrinha neta, contudo restaria esclarecer como o seria. Maria de Moraes, mãe do Capitão-mór teve como primeiro marido, Francisco Ribeiro, f. em 1615, de acordo com o testamento e inventário deste, cinco filhos, três homens e duas mulheres229 que, consoante Silva Leme (v.7, p. 135224), foram o Capitão-mór, dois ordenados padres e duas mulheres; em segundas núpcias foi c.c. Domingos de Abreu Pereira e dele teve um filho único que, também, veio a ser padre (v. 7, p. 135224). Em consequência, como não há notícia de terem os padres tido filhos e os terem reconhecidos, os únicos sobrinhos seriam filhos e/ou netos das irmãs do Capitão-mór. Estas foram Ana de Moraes Pedroso, c.c. seu primo Pedro de Moraes Madureira (v. 7, p.5 e 135224) e Sebastiana Ribeiro de Moraes (v.7, p. 135224), retro citado. Se por parte de Silva Leme não ocorreu omissão de descendentes das irmãs do Capitão-mór, a única com nome Francisca foi a mencionada Francisca de Moraes (v.7, p.136224), assim, sendo admissível concluir que FRANCISCA DE MORAES e FRANCISCA DE MACEDO seriam uma única pessoa, com a ressalva de que, somente, informes complementares, frutos de pesquisas futuras, poderão determinar se a conjectura é correta, por ora constituindo, apenas, uma suposição. Na eventualidade das provas confirmarem esta conjectura, Francisca de Macedo seria f.l. de Luiz Porrate Penedo e Serafina de Moraes, segundas núpcias desta (v.7, p. 136-137224), ambos n. da Vila de São Paulo, n.p. de João Porrate (n. de Bordéus, França) e Francisca Penedo, (n. de La Laguna, Ilha de Tenerife, Arquipélago das Canárias), n.m. de Vito Antônio, (n. de Castro Novo, Reino de Nápoles) e Sebastiana Ribeiro de Moraes230 (v.7, p.135-137224). Sebastiana era f.l. de Francisco Ribeiro, o terror dos índios, sertanista, bandeirante, f. em 1615, no sertão231, e Maria de Moraes, f. em 1663, em São Paulo, n.m. de Pantelão Pedroso, português, (f.l. de Estevão Ribeiro Bayão Parente e Madalena Fernandes Feijó Madureira (v.7, p. 134 e 166-167224) e Ana de Moraes d’Antas (f.l. de Baltazar de Moraes de Antas e Brites Rodrigues Annes, n.p. de Pedro de Moraes e Inês Navarro de Antas e n.m. de Joane de Annes (v.7, p. 3 e rodapé, p. 7-8 e 134-135224).

FONTES

A. Arquivos

1. ACM/SP – Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo.
2. AD/Porto – Arquivo Distrital do Porto, Portugal.
3. AEAM – Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana-MG.
4. AE/Batatais – Arquivo Eclesiástico da Matriz de Batatais-SP.
5. AE/Carrancas – Arquivo Eclesiástico da Matriz de CarrancasMG.
6. AE/Lavras – Arquivo Eclesiástico da Matriz de Lavras-MG.
7. AE/Pilar – Arquivo Eclesiástico da Matriz de Nossa Senhora do Pilar, São João Del Rei-MG.
8. AIURUOCA – Cartório do 1º e 2º Ofícios.
9. BATATAIS – Cartório do 1º Ofício.
10. CENTRO DE HISTÓRIA DA FAMÍLIA – Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. São Paulo232 .
11. MRSJDR – Museu Regional de São João Del Rei, Ministério da Educação e Cultura.
12. TAUNAY, Affonso de Escragnolle – Arquivo pessoal, São PauloSP.

B. Documentos vindos a lume em publicações de arquivos

1. Inventários e Testamentos, v.IV e XXII. DAESP, São Paulo, 1920 e 1921.

C. Livros e artigos

1. AMATO, M. – A freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas e sua história. São Paulo, Ed. Loyola, 1996.
2. BARÃO DE SÃO TOMÉ. In Anuário Genealógico Brasileiro, 9, São Paulo, 1947.
3. BASTOS, A.D.J. – Lendas e tradições da Família Junqueira (1816-1966). São Paulo, Hucitec, 1980.
4. BRIOSCHI, L.R. et al. – Entrantes do sertão do Rio Pardo. O povoamento da freguesia de Batatais – século XVIII e XIX. São Paulo, CERU, 1991.
5. BROTERO, F.B. – Memórias e tradições da Família Junqueira, 2ª ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1960.
6. CAMPANHOLE, A. – Memória da cidade de Caconde. São Paulo, edição do autor, 1979.
7. CARVALHO FRANCO, F. de A. – Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil. São Paulo, Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, 1954.
8. CATÁLOGO DE SESMARIAS. In Revista do Arquivo Público Mineiro 38 (1,2), Belo Horizonte, 1988.
9. CINTRA, S.O. – Efemérides de São João Del Rei, 2ª ed. 2v. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1982.
10. DAUNT, R.G. – O Capitão Diogo Garcia da Cruz, 2ª ed. São Paulo, Brusco & Cia., 1974.
11. DISTRITO DE IBITURUNA. In Annuario HistoricoChorographico de Minas Geraes, III. Belo Horizonte, 1909.
12. FLORENZANO, A. – Descendentes de Amador Bueno, o aclamado. In Anuário Genealógico Brasileiro, 6. São Paulo, 1944.
13. FLORENZANO, A. – Genealogia mineira. Taveiras. In Anuário Genealógico Brasileiro, 8 e 10. São Paulo, 1946 e 1948.
14. FREITAS, E. – Mococa, 100 anos de história. Mococa, Gráfica Costa, 1948.
15. GUIMARÃES, J. – Tábua de parentesco entre Prudente de Morais e Delfim Moreira e sua mulher Francisca Ribeiro Moreira. In Brasil Genealógico 3 (1), Rio de Janeiro, 1970.
16. GUIMARÃES, J. – As Três Ilhôas, contendo a descendência de Antônia da Graça. s.n.t., 1990, v.1.
17. GUIMARÃES, J. – As Três Ilhôas, contendo a descendência de Julia Maria da Caridade. s.n.t., 1990, v.2, 2 tomos.
18. GUISARD FILHO, F. – Índice de inventários e testamentos, achegas à história de Taubaté. São Paulo, Athenas Ed. (Biblioteca Taubateana de Cultura, História, v.IV), 1939.
19. LEFORT, J. do P. – Dados genealógicos constantes nos livros de testamentos e inventários de Campanha, desde 1748. datilog., s.d.
20. LEFORT, J. do P. – Paivas. datilog., s.d.
21. LEFORT, J. do P. – Carrancas. In Anuário Eclesiástico da Diocese de Campanha 10, Campanha, 1948.
22. LEITE RIBEIRO, A.V. – Família Vidal Leite Ribeiro. Rio de Janeiro, Ed. Sul Americana, 1960.
23. MEIRELLES DOS SANTOS, O. – Esboço genealógico da Família Souza Meirelles. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1937.
24. OLIVEIRA, J.A. – História do Distrito do Rio das Mortes, sua descrição, descobrimento das suas minas, casos nele acontecidos entre paulistas e emboadas e criação de suas vilas. In TAUNAY, A. de E. Relatos Sertanistas. São Paulo, Liv. Martins, Ed. 1953.
25. PEREIRA, A.A. – A Família Pereira, descendentes de Antônio Pereira. Ribeirão Preto, Ed. Legis Summa Ltda., 1986.
26. REZENDE, A. – Genealogia mineira, Família Rezende. Belo Horizonte, Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1939, parte V., v.3.
27. RIBEIRO DO VALLE, J. – “E eles também cresceram e se multiplicaram”. São Bernardo do Campo, Imprensa Metodista, 1982.
28. SILVA LEITE RIBEIRO. In Anuário Genealógico Brasileiro 4, 1942.
29. SILVA LEME, L.G. da – Genealogia Paulistana. São Paulo, Duprat & Cia., 1903-1905, 9v.
30. TAUNAY, A. de E. – Silva Leme e o povoamento do Brasil Central pelos paulistas. In Anais do Museu Paulista, 10. São Paulo, 1945.
31. TAUNAY, A. de E. – História das bandeiras paulistas. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 1948.
32. TOLEDO, L. de – Monografia de Casa Branca, Manuel Thomaz de Carvalho. In Oeste de São Paulo 130. Casa Branca, 12-12-1889, apud Thomaz, J.- Francisco Thomaz de Carvalho, criador e patrono do Instituto de Educação de Casa Branca. Casa Branca, Associação dos Antigos Alunos do I.E. Francisco Thomaz de Carvalho, 1965, p. 15.
33. VIEGAS, A. – Notícia de São João Del Rei, 2ª ed. Belo Horizonte,Imprensa Oficial de Minas Gerais, 1953.

D. Comunicações pessoais

1. BRAVO CALDEIRA, Joaquim Augusto.
2. FLORENZANO, Ary.
3. GUIMARÃES, José.
4. ISOLDI, Maria Celina Exner Godoy.
5. LIMA, Nélio Ronchini.
6. MATTOS BARRETTO, Plínio Freire.
7. ROXO NOBRE, Eduardo Dias.



Notas:
* Os nomes e sobrenomes estão redigidos de acordo com a ortografia oficial, os apelidos conforme a tradição.
** Alguns ramos, excepcionalmente, se estendem além das primeiras gerações.
1 MRSJDR – inv°s cx. 464.
2 MRSJDR – inv°s cx. 226.
3 AEAM – Processo de genere do Pe Antônio Martins Saldanha, 1763, armº 2, pasta 244.
4 VALONGO* – L.M., bat. 1666/1681, fls. 70v., in. proc. retro citado.
5 MRSJDR – inv°s cx. 324.
6 GUIMARÃES, J. – comunicação pessoal.
7 Processo matrimonial de dispensa de impedimento por consanguinidade (Aiuruoca, Proc. Matr. 1791). Que de Antônio Vieira de Moraes e Francisca de Macedo nasceu Antônio Vieira de Moraes casado com Anna Pires e destes Maria de Assunção casada com Lourenço Correa e destes procedeu Margarida de Jesus casada com Francisco João de Azevedo, dos quais nasceu o Orador, José Francisco de Moura. Que dos mesmos Antônio Vieira de Moraes e Francisca de Macedo nasceu Teresa de Moraes casada com André do Valle e destes Antônio do Valle casado com Roza Maria e destes proveio João Ribeiro do Valle casado com Teresa Franca, dos quais proveio a Oradora Antônia Joaquina.
8 ACM/SP, Processo de casamento e dispensa matrimonial, est. 4, gav. 1, 1º, 2, p. 31.
9 TAUNAY, A. de E. – Silva Leme e o povoamento do Brasil Central pelos paulistas. In Anais do Museu Paulista, 10, 1941, p. 45.
10 SILVA LEME, L.G. da – Genealogia Paulistana. São Paulo, Duprat & Cia, 1905, v.7, p. 137.
11 GUIMARÃES, J. – Tábua de parentesco entre Prudente de Moraes, Delfim Moreira e sua mulher Francisca Ribeiro Moreira. In Brasil Genealógico, 9 (1) Rio de Janeiro, 1970, p. 9.
12 SILVA LEME, L.G. da – op. cit. v.7, p. 3 e 166.
13 AEAM – Processo de genere do Pe Antônio Martins Saldanha, 1763, armº, 2.
14 OLIVEIRA, J.A. – História do Distrito do Rio das Mortes, sua descrição, descobrimento das suas minas, casos nele acontecidos entre paulistas e emboabas e criação de suas vilas. In TAUNAY, A. de E., Relatos Sertanistas. São Paulo, Liv. Martins Ed., 1953, p.98.
15 TAUNAY, A. de E. – História das Bandeiras Paulistas. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 1948, v.9, p.488.
16 VIEGAS, A. – Notícia de São João Del Rei, 2ª ed. Belo Horizonte, Imprensa Oficial de Minas Gerais 1953, p. 26.
17 CATÁLOGO DE SESMARIAS. In Revista do Arquivo Público Mineiro, 37 (1,2). Belo Horizonte, 1988, p. 120.
18 AE/Pilar – Instrumento de compromisso passado em pública forma a requerimento do provedor e mais oficiais de meza da Irmandade do Santíssimo Sacramento da freguesia e matris de N.S. do Pilar, desta Vila de S. João Del Rey, fls. 2.
19 AEAM – Processo de genere do Pe Joaquim Leonel de Paiva e Silva, 1797, armº 6, pasta 988, fls. 62-62v.
20 MRSJDR – L.T. 11, 1794/1795, fls. 28v.-30v. e inv°s cx. 214.
21 AEAM – Processo de genere do Pe Antônio Martins Saldanha, 1763, já cit., fls. 61-61v.
22 CINTRA, S.0 – Efemérides de São João Del Rei. Belo Horizonte, Imprensa Oficial, 1982, v.1, p. 537.
23 SILVA LEME, L.G. da – op. cit. v.7, p.6.
24 CATÁLOGO DE SESMARIAS. In Revista do Arquivo Público Mineiro, 38 (2). Belo Horizonte, 1988, p. 47.
25 MRSJDR – inv°s cx. 605.
26 MRSJDR – inv°s cx. 214.
27 MRSJDR – inv°s cx. 373.
28 MRSJDR – inv°s cx. 294.
39 MRSJDR – inv°s cx. 570.
30 MRSJDR – inv°s cx. 354.
31 André Martins Ferreira e Maria de Souza Monteiro tiveram quatro filhos que casaram-se com descendentes de Antônio de Brito Peixoto: Manuel, aqui citado, José (3-4, deste), Maria (2-6, deste) e Laureana (2-10, deste).
32 AEAM – Processo de genere do Pe Antônio de Souza Monteiro Galvão, 1766, armº 02, pasta 113.
33 DOMINGOS MONTEIRO LOPES n. na freguesia de S. João de Areias (depois, reunindo-se a freguesia de Sta Maria Madalena, constituiu a freguesia de Salvador de Areias de Vilar) concelho e comarca de Barcelos, distrito e arcebispado de Braga, f.l. de João Monteiro Lopes, b. a 15-03-1628 e Maria Gonçalves, b. a 20-12-1639, ambos na citada freguesia de São João de Areias e aí casado em 1657, n.p. de Estevão Lopes e Maria Coelha, n.m. de Manuel João e Izabel Gonçalves.
34 MARIANA DE SOUZA MONTEIRO n. e b. na freguesia de São Salvador da Sé de Olinda-PE, era f.l. de Domingos Gomes Galvão, n. da freguesia de N.S. da Anunciada e aí b. a 16-06-1713, da cidade, concelho e comarca de Setubal, patrdo de Lisbôa, Extremadura, e Izabel de Souza Monteiro, n. da freguresia de S. Salvador da Sé de Olinda, n.p. de Manuel Gomes e Francisca de Jesus.
35 BRIOSCHI, L.R. et al. – Entrantes do sertão do rio Pardo. O povoamento da freguesia de Batatais – séculos XVIII e XIX. São Paulo, CERU, 1991, p. 95-100.
36 “No decurso das três primeiras décadas do século XIX a posse fez-se, frequentemente, em conjunto. As denominações… (das propriedades) … não se referiam a uma única fazenda mas sim a uma região integrada por várias léguas pertencentes a inúmeras famílias” (BRIOSCHI, L.R. et al. – op. cit., p. 58-59).
37 BRIOSCHI et al – op. cit., p. 95-96.
38 idem – p. 97-98.
39 AE/Pilar – L.B. 1797/1799, tomo III, fls. 286v.
40 MRSJDR – inv°s, cx. 467
41 AE/Pilar – L.B. 1788/1793, tomo IV, fls. 317v.
42 idem – L.C. 1762/1773, tomo I, fls. 38.
43 CAMPANHOLE, A. – Memória da cidade de Caconde. São Paulo, edição do autor, 1979, p. 244.
44 BRIOSCHI, L.R. et al. – op. cit., p. 97-98.
45 BATATAIS – Cartº 1º Ofº, maço 132, procº 1776, fls. 3v.
46 AE/Pilar – L.C. 1750/1756, fls. 70v.
47 AEAM – Processo de genere, do Pe José Custódio Dias, 1791, armº 07, pasta 1117.
48 MRSJDR – inv°s, cx. 241.
49 GUISARD FILHO, F. – Índice de inventários e testamentos, achegas à história de Taubaté. São Paulo, Athenas Ed. (Biblioteca Taubateana de Cultura, história, V.IV), 1939, p. 125.
50 ACM/SP – Processo de genere do Pe Anacleto Pereira da Silva, est. 03, gav. 77, proc. 1999.
51 Idem – p. 96-97.
52 MRSJDR – inv°s cx. 178.
53 AE/Pilar – L.C. 1788-1793, tomo IV, fls. 331.
54 BRIOSCHI, L.R. et al. – op. cit., p. 33.
55 PEREIRA, A.A. – A Família Pereira, descendentes de Domingos Antônio Pereira. Ribeirão Preto, Ed. Legis Summa Ltda 1986, p. XII e 539.
56 idem – op. cit., p. 213.
57 AE/Pilar – L.B. 1791-1793, tomo 4, fls. 430v.
58 idem.
59 BRIOSCHI, L.R. et al. – op. cit., p. 215.
60 AE/Campanha – Aiuruoca, L.B. 3, fls. 190.
61 LIMA, N.R. – comunicação pessoal.
62 MRSJDR – inv°s cx. 212.
63 GUIMARÃES, J. – As Três Ilhôas, contendo a descendência de Antônia da Graça. s.n.t., 1990. v.1, p. 199.
64 AE/Pilar – L.B. 1794/1797, tomo II, fls. 138.
65 ISOLDI, M.C.E.G. – comunicação pessoal.
66 AE/Pilar – L.C. 1762/1773, tomo I, fls. 38.
67 LIMA, N.R. – comunicação pessoal sobre o Alf. José Teodoro Pereira Lima e seus descendentes.
68 AE/Boa Esperança – L.C. 1, fls. 4, apud M.C.E.G. Isoldi.
69 GUIMARÃES, J. – As Três Ilhôas, contendo a descendência de Julia Maria da Caridade. v.2, tomo I, p. 378.
70 AEAM – Processo de genere do Pe João da Costa Guimarães, 1796, armº 05, pasta 791.
71 AE/Pilar – L.O. 1788, fls. s/nº
72 AMATO, M. – A freguesia de Nossa Senhora da Conceição das Carrancas e sua história. São Paulo, Ed. Loyola, 1996, p. 213.
73 AE/Carrancas* – L.C. 1751/1780, fls. 17-17v.
74 MRSJDR – inv°s cx. 358.
75 MRSJDR – L.T. 18, 1811/1812, fls. 215v.-217.
76 AE/Batatais – L.B. 2, fls. 120, apud J.A. Bravo Caldeira.
77 AE/Batatais – L.C. 2, fls. 83, apud J.A. Bravo Caldeira.
78 FREITAS, E. Mococa, 100 anos de história. Mococa, Gráfica Costa, 1948, p. 77.
79 AE/Pilar – L.B. 1797/1799, fls. 368v.
80 ISOLDI, M.C.E.G. – comunicação pessoal.
81 AE/Pilar – L.C. 1790/1811, fls. 7.
82 CAMPANHOLE, A. – op. cit., 1979, p. 209.
83 ROXO NOBRE, E.D. – comunicação pessoal.
84 DISTRITO DE IBITURUNA. In Annuário Histórico-Chorographico de Minas Geraes 3. Belo Horizonte, 1909, p. 964.
85 BRAVO CALDEIRA, J.A. – comunicação pessoal.
86 FREITAS, E. – op. cit., p. 85-87.
87 DAUNT, R.G. – O Capitão Diogo Garcia da Cruz, 2ª ed. São Paulo & Cia., 1974, p. 152-160.
88 DAUNT, R.G. – op. cit., p. 158-160.
89 RIBEIRO DO VALLE, J. – “E eles também cresceram e se multiplicaram …”. Imprensa Metodista, São Bernardo do Campo, 1982 p. 106-111.
90 idem – op. cit. s.d., p. 14-15.
91 BROTERO, F.B. op. cit., 1960, p. 176.
92 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.2, tomo 1, p. 496-497.
93 MEIRELLES DOS SANTOS, O. – Esboço genealógico da Família Souza Meirelles. São Paulo, Rev. dos Tribunais, 1937, p.46-47 e 157-158.
94 BRAVO CALDEIRA, J.A. – comunicação pessoal.
95 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 168 e 175-176.
96 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.1, p. 236-237.
97 AE/Pilar – L.C. 1793, fls. 2v.
98 MEIRELLES DOS SANTOS, O. – op. cit., p. 155.
99 AE/Campanha – Aiuruoca, L.O. 6, fls. 137.
100 idem – L.O. 6, fls. 152v.
101 AIURUOCA – Cartº do 1º Ofº.
102 idem – Cartº do 2º Ofº.
103 AE/Pilar – L.C. 1791, fls. s/nº – assento descoberto pelo Mons. Almir de Rezende Aquino, em 20- 11-1956.
104 AE/Campanha – Aiuruoca, L.O. 4, fls. 173.
105 GUIMARÃES, C. – Os Garcias. In Voz Diocesana. Campanha, 20-01-1960, p. 02.
106 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, p. 486-487 e 490-491, 495-497.
107 AD/Porto – Freguesia de São João Batista de Aião. L.B. 1748/1821, fls. 06, certidão de 14-03-1960.
108 AIURUOCA – Cartº do 1º Ofº, descoberto por Ary Florenzano, comunicação pessoal, carta de 27-02-1956.
109 AD/Porto* – Freguesia de São João Batista de Aião, L. 1748/1821, fls. 16-16v. e 40.
110 BATATAIS – Cartº 1º Ofº maço 70, proc. 1028.
111 AE/Batatais – L.B. 2 1826/1856, fls. 82v.
112 AE/Caconde – L.B. 1, 1780/1794 e 1837/1842, fls. 2 (ex-121), apud M.C.E.G. Isoldi.
113 AE/Pilar – L.B. 1794/1797, tomo II, fls. 145.
114 AE/Boa Esperança* – L.C. 1, fls. 1v., apud Isoldi, M.C.E.G.
115 idem* – L.C. 1, fls. 27v., apud Isoldi, M.C.E.G.
116 AE/Pilar – L.B. 1794/1797, tomo III, fls. 379.
117 BRIOSCHI, L.R. – op. cit., p. 214.
118 LIMA, N.R. – comunicação pessoal.
119 AE/Pilar – L.C. 1781, fls. …
120 MRSJDR – L.T. 39, 1823/1824, fls. 6v.-8 e inv°s cx. 114.
121 LEITE RIBEIRO, A.V. – Família Vidal Leite Ribeiro. Rio de Janeiro, Ed. Sul Americana, 1960. p. 62- 63.
122 SILVA LEITE RIBEIRO. In Anuário Genealógico Brasileiro 4. São Paulo, 1942, p. 211-212.
123 MRSJDR – L.T. 07, 1787/1789, fls. 241-243v.
124 MRSJDR – L.T. 73, 1810/11, fls. 69v.-71v. e inv°s cx. 415.
125 AE/Pilar – L.C. 1790/1811, fls. 161.
126 idem – idem.
127 AE/Carrancas* – L.C. 1815/1888, fls. 46v.
128 idem – fls. 31v. e L. Proc. Mat., 1828.
129 idem – fls. 31v.
130 idem – fls. 32.
131 AE/Lavras* – L.C. 1793/1823, fls. 4v. e 5.
132 FLORENZANO, A. – Genealogia mineira, Taveiras. In Anuário Genealógico Brasileiro 8. São Paulo, 1946, p. 192-193, Sn 180.
133 SILVA LEME, L.G. da – op. cit., v.6, p. 373.
134 MRSJDR – inv°s cx. 364.
135 AE/Carrancas – L. Proc. Mat. 1823/18… , 1831 e L.C. 1815/1888, fls. 32.
136 BARÃO DE SÃO TOMÉ. In Anuário Genealógico Brasileiro 9, 1947, p. 247.
137 GUIMARÃES, J. – op. cit., v.1, p. 440 e 465.
138 AE/Lavras* – L.C. 1780/1793, fls. 98.
139 BASTOS, A.D.J. – Lendas e tradições da Família Junqueira (1816-1966). S.Paulo, Hucitec, 1980, p. 12-13.
140 BROTERO, F.B. – Memórias e tradições da Família Junqueira. São Paulo, Revista dos Tribunais, 1960, p. 753-906.
141 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.1, p. 241-252.
142 AE/Lavras* – L.C. 1793/1814, fls. 98.
143 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, 529-587.
144 GUIMARÃES,J. – op. cit., 1990, v.1, p.204-205.
145 AE/Carrancas* – L.C. 1815/1888, fls. 29.
146 idem – idem, fls. 29 e L. Proc. Mat. ano 1815.
147 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 587-603.
148 GUIMARÃES, J. op. cit., 1990, p. 207.
149 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 603.
150 ISOLDI, M.C.E.G. – comunicação pessoal.
151 MRSJDR – inv°s cx. 605, fls. 73.
152 MRSJDR – inv°s cx. 605, fls. s/nº.
153 CATÁLOGO DE SESMARIAS. In Revista do Arquivo Público Mineiro, 37 (1,2). Belo Horizonte, 1988, p. 47.
154 MRSJDR – inv°s cx. 353.
155 AE/Carrancas* – L.C. 1751/1780, fls. 93.
156 MRSJDR – inv°s cx. 246.
157 AE/Pilar – L.C. 1729/1742, fls. s/nº.
158 AEAM – Processo de genere do Pe Joaquim Leonel de Paiva e Silva, 1797, armº 06, pasta 988.
159 AE/Carrancas – L. Proc. Mat. 1759/1823, ano 1774.
160 AEAM – Processo de genere do Pe Antônio Joaquim Ribeiro, 1823, armº 11, pasta 132.
161 idem – idem, fls. 17-17v., L.B. de Lavras, ano 1777, fls. 103.
162 idem – idem, fls. 11 e 11v., L.C. de Lavras, ano 1800, fls. 70.
163 idem – idem, fls. 16, L.B. da Matriz de N.S. do Pilar, ano 1775, fls. 185.
164idem – idem, fls. 11v., L.B. de Carrancas, ano 1800, fls. 247.
165 idem – idem.
166 MRSJDR – L.T. 52, 1831/1834, fls. 123-126v.
167 MRSJDR – inv°s cx. 605, fls. s/nº.
168 Segundo o Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, 2ª ed., ajudante era sinônimo de capitão no exército do Brasil colonial e imperial e licenciado, de acordo com Laudelino Freire em seu Grande e novíssimo dicionário da língua portuguesa, é qualquer militar em gozo de licença, mas, também, quando findo o tempo de serviço, é passado ao quadro da reserva, este mesmo significado é atribuído por Caldas Aulete em seu Dicionário contemporâneo da língua portuguesa, somente que o restringe às praças de pré, sinônimo de soldado raso, como o mesmo lexicólogo define.
169 MRSJDR – inv°s, cx. 605, fls. s/nº.
170 MRSJDR – L.T. 22, 1815/1817, fls. 65-68 e inv°s cx. 359.
171 Eram consanguíneos porque de Tereza de Moraes c.c. André do Valle proveio Maria de Moraes c.c. Antônia de Brito Peixoto, destes nasceu Jerônimo (o orador), morador e b. em Carrancas; de Elena de Oliveira c.c. Jácomo Ferreira, proveio Francisco de Moraes c.c. Gregório Martins Saldanha, destes nasceu Jacinta Maria da Conceição (a oradora), moradora e b. na freguesia de São João Del Rei (Carrancas, L.P.M., 1759/1823, ano 1765).
172 MRSJDR – L.T. 32, 1824/1826, fls. 66v.-77v.
173 MRSJDR – L.T. 13, 1796/1798, fls. 50v.-54.
174 FLORENZANO, A. – Genealogia … op. cit. 8, p. 204, Pn 135.
175 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.2, tomo 1, p.558.
176 idem – op. cit., 1990, v.1, p.240.
177 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 404-451.
178 LEFORT, J.P. – Dados genealógicos constantes nos livros de testamentos e inventários de Campanha, desde 1748. datilog., s.d., p. 91, inv° 1081.
179 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 138-150.
180 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, p. 205, 224-225.
181 MRSJDR – L.T. 50, 1830/31, fls. 2v.-5v.
182 Em dúvida se foi c.c. sua sobrinha Maria Constança de Andrade f.l. do Cap. Tomé Inácio Botelho e Emerenciana Constança de Andrade (3-2 deste).
183 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 246-326.
184 FLORENZANO, A. -Genealogia … op. cit. 10, 1948, p. 181, Qn 92.
185 GUIMARÃES, J. – op. cit. v.1, p. 226-228.
186 Em dúvida se é f.l. de Manuel Joaquim de Andrade e Laureana de Souza Monteiro (3-4, 2-10 deste).
187 AE/Carrancas* – L.C. 1815/88 – fls. 26v.
188 TOLEDO, L. de – Monografia de Casa Branca, Manuel Thomaz de Carvalho. In Oeste de São Paulo 130. Casa Branca, 12-12-1889, apud Thomaz, J.- Francisco Thomaz de Carvalho, criador e patrono do Instituto de Educação de Casa Branca. Casa Branca, Associação dos Antigos Alunos do I.E. Francisco Thomaz de Carvalho, 1965, p. 15.
189 DAUNT, R.G.- op. cit., p. 38 a 66 e 301.
190 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.2, tomo 1, p.43.
191 idem – op. cit., 1990, v.1, p.227 e v.2, tomo 1, p.353.
192 MRSJDR – L.T. 43, fls. 68-69v.
193 AE/Carrancas* – L.C. 1751/1780, fls. 93v.
194 LEFORT, J.P. – Paivas, datilog., s.d.
195 AEAM – Processo de genere, 1797, armº 06, pasta 988.
196 idem – L.B. de Lavras, 1779, fls. 282.
197 LEFORT, J.P. – Carrancas. In Anuário Eclesiástico da Diocese de Campanha 10:26, 1948.
198 FLORENZANO, A. – Descendentes de Amador Bueno, o aclamado. In Anuário Genealógico Brasileiro 6. São Paulo, p. 143, Pn 240.
199 MRSJDR – L.T. 58, 1841/1842, fls. 45v.-50v.
200 AE/Carrancas* – L. Proc. Mat. 1759/1823, ano 1774 e L.C. 1815/1888, fls. 31v.
201 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 843-852.
202 AE/Carrancas* – L.C. 1815/1888, fls. 31v.
203 FLORENZANO, A. – Descendentes … op. cit. 6, 1944, p.143, Pn 240.
204 REZENDE, A. – Genealogia mineira: Família Rezende. B.Horizonte, Imprensa Oficial do Estado de Minas, 1939, part. 5, v.3, p.250-256.
205 AE/Carrancas* – L.C. 1815/1888, fls. 41.
206 REZENDE, A. – op. cit., 1990, p.842-852.
207 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.1, p.249.
208 AE/Carrancas* – L.C. 1815/1888, fls. 60v.
209 BROTERO, F.B. – op. cit., 1960, p. 404-458.
210 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.1, p. 249.
211 REZENDE, A. – op. cit., p. 336-362.
212 idem – p. 362-374.
213 ISOLDI, M.C.E.G. – comunicação pessoal.
214 AE/Carrancas* – L.C. 1751/1780, fls. 77.
215 GUIMARÃES, J. – comunicação pessoal.
216 MRSJDR – L.T. 43, 1827/28, fls. 104v.-106v. e inv°s cx. 565.
217 idem – L.T. 52, 1831/1834, fls. 141v.-144.
218 MRSJDR – L.T. 60, 1845/1848, fls. 6v.-8v.
219 GUIMARÃES, J. – op. cit., 1990, v.2, tomo 2, p. 732-733.
220 DAUNT, R.G. – op. cit., p.301..
221 Em dúvida se é f.l. do Ajudante Jerônimo de Andrade Brito e Maria de Souza Monteiro (3-8, 2-6 deste).
222 TAUNAY, A.E. de – Arquivo particular, pasta sobre a Família Leite Ribeiro, consultado e copiado por mim em 1955.
223 GUISARD FILHO, F. – op. cit., p.112.
224 SILVA LEME, L.G. da – op. cit.
225 GUIMARÃES, J. – op. cit., p. 1970.
226 INVENTÁRIOS E TESTAMENTOS, v. XXII, DAESP, São Paulo, 1921.
227 ACM/SP, Processo de casamento e dispensa matrimonial, est. 4, gav. 1, 1º, 2, p. 31.
228 ACM/SP – Processo matrimonial de Antônio Vieira de Moraes e Ana Pires, est. 4, gav. 2, proc. 9.
229 INVENTÁRIOS E TESTAMENTOS, v. IV, DAESP, São Paulo, 1920, p. 6-7.
230 ACM/SP – Processo de genere do Pe Estanislau de Moraes, est. 1, gav. 2, proc. 35.
231 CARVALHO FRANCO, F. de A. – Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil. São Paulo, Comissão do IV Centenário da cidade de São Paulo, 1954, p. 333.
232 As fontes citadas no rodapé, quando assinaladas com asterisco (*) referem-se a microfilmes.

Abreviaturas:

acdo.  - arcebispado
AD     - Arquivo Diocesano
AE     - Arquivo Eclesiástico
Aj.    - ajudante
Alf.   - Alferes
arm°   - armário
b.     - batizado(a)
bdo    - bispado
bn     - bisneto(a)
c.     - casado(a)
c.c.   - casado(a) com
Cap.   - Capitão
Cartº  - Cartório
cas.   - casado(a)
Cel.   - Coronel
comca  - comarca
concº  - concelho
cx     - caixa
distº  - distrito
ed.    - Edição
est.   - estante
f.     - falecido(a)
f.l.   - filho(a) legítimo(a)
fª     - filha
fev.   - fevereiro
fregª  - freguesia
gav.   - gaveta
i.é.   - isto é
invº   - inventário
invda  - inventariada
invdo  - inventariado
invte  - inventariante
L.B.   - Livro de Batismos
L.C.   - Livro de Casamentos
L.M.   - Livro de Matrimônios
L.O.   - Livro de Óbitos
L.T.   - Livro de Testamentos
Liv.   - Livraria
mat.   - materno(a)
Matr.  - Matrícula
mer    - mulher
mres   - mulheres
n.     - nascido(a) / natural
n.m.   - neto(a) materno(a)
n.p.   - neto(a) paterno(a)
Ofº    - Ofício
pat.   - pateno(a)
Pe     - Padre
pesq.  - pesquisa de
proc.  - processo
q.d.   - que descobrimos
N.S.   - Nossa Senhora
S.     - São
s.d.   - sem descendência
s.g.   - sem geração
s.m.n. - sem mais notícias
sep.   - sepultado(a)
Sgt.   - Sargento
Ten.   - Tenente
testº  - testamento
v.     - volume
vigº   - vigário
vva    - viúva
vvo    - viúvo
ACM/SP - Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo
AEAM   - Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana
ASBRAP - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
MRSJDR - Museu Regional de São João del Rei
DAESP  - Divisão do Arquivo do Estado de São Paulo

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