Mariana Vitória do Nascimento

Esse é o testamento da esposa de José de Andrade Peixoto.


 TESTAMENTO de MARIANA VITÓRIA DO NASCIMENTO

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 | Arquivado no Museu Regional de São João del Rei - Caixa 91         |
 | Transcrito por: Flávio Marcos dos Passos                           |
 | Transcrito em : FEV/2003                                           |
 | Solicitante   : Luis Antônio Villas Bôas                           |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Testadora     : MARIANA VITÓRIA DO NASCIMENTO                      |
 | Testamenteiro : JOSÉ JOAQUIM ANDRADE                               |
 | Testamento redigido em São João del Rei em  29/DEZ/1810  (conforme |
 | carta que acompanhou o testamento)                                 |
 | Abertura      : 31/DEZ/1810 (data de falecimento)                  |
 | Número de folhas originais: 57                                     |
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 - FL.003 -

 Eu MARIANNA VITÓRIA DO NASCIMENTO por estar enferma  e  em  meu  juízo
 perfeito e não saber a hora em que Deus me chamará as contas,  faço  o
 meu testamento  pela  foram  seguinte:  Declaro  que  sou  natural  da
 Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Vila de São João del-Rei, filha
 legítima de JOÃO GONÇALVES DE MELO e de ANA QUITÉRIA DE SOUZA. Declaro
 que fui casada com JOSÉ  DE  ANDRADE  PEIXOTO,  já  falecido  de  cujo
 matrimônio  tive  sete  filhos  a  saber:  JOSÉ  JOAQUIM  DE  ANDRADE,
 FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE, ANA ESMÉRIA DE  ANDRADE,  RITA  FELÍCIA  DE
 ANDRADE, TOMÁS JOSÉ DE ANDRADE, as ditas minhas filhas ANA ESMÉRIA  DE
 ANDRADE casada com CUSTÓDIO DE SOUZA  PINTO  recebeu  a  sua  legítima
 paterna e assim mais duzentos mil réis  e  RITA  FELÍCIA  DE  ANDRADE,
 casada com DIOGO GARCIA DE ANDRADE recebeu a sua legítima paterna mais
 duzentos mil réis e MARIA RITA DE ANDRADE recebeu sua legítima paterna
 e mais duzentos mil réis e INÁCIA CONSTÂNCIA DE ANDRADE recebeu a  sua
 legítima paterna e mais duzentos mil réis, esta é casada  com  GABRIEL
 FRANCISCO JUNQUEIRA as quais entrarão com as ditas demasias  das  suas
 legítimas para a colação. Declaro que os meus filhos JOSÉ  JOAQUIM  DE
 ANDRADE, FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE e TOMÁS JOSÉ DE ANDRADE  estão  por
 si pagar das suas legítimas paternas os quais para  eu  dar  conta  em
 juízo roguei-lhes que me passassem quitação de paga,  passando-les  eu
 créditos a que estou ainda obrigada as ditas legítimas que se  pagarão
 da sua parte paterna. Declaro que instituo por meus testamenteiros aos
 ditos meus tres filhos que são  JOSÉ,  FRANCISCO  e  TOMÁS  aos  quais
 concedo  todos  os  meus  poderes  gerais  e   especiais   em  direito
 necessários para tudo o que for a  bem  desta  minha  testamentária  e
 sendo necessário os constituo meus bastantes procuradores. Declaro que
 todos os meus filhos e filhas acima nomeados  os  constituo  pro  meus
 herdeiros na parte que lhes pertencer e a minha terça tomará conta  os
 meus testamenteiros para disporem dela conforme determino em uma carta
 fechada                         em                             segredo

- FL.003/VERSO -

 em que lhes determino  as  minhas  disposições  das  quais  não  serão
 obrigados a dar contas em juízo ou fora dele só por  um  juramento  no
 fim de quatro anos  que  lhes  concedo  para  satisfazerem  as  minhas
 disposições e legados declarados na dita carta e o meu funeral deixo a
 eleição dos meus testamenteiros nomeados. Declaro que os  meus  filhos
 JOSÉ JOAQUIM DE ANDRADE, FRANCISCO JOSÉ  DE  ANDRADE  são  senhores  e
 possuidores das terras e sítios que foram de JOAQUIM DE ARAÚJO SAMPAIO
 e de JOÃO DE CARVALHO CUNHA pelas terem comprado  e  pago  com  o  seu
 dinheiro e assim mais vários escravos, gados e  bestas.  Declaro  mais
 que a tropa que há são de  meus  filhos  JOSÉ  JOAQUIM  DE  ANDRADE  e
 FRANCISCO JOSÉ DE ANDRADE excetuando um lote mais antigo. Declaro  que
 a carta que deixo fica  apença  a  este  meu  testamento  para  o  meu
 testamenteiro abrir depois do meu falecimento. Declaro que  deixo  aos
 meus testamenteiros acima ditos duzentos mil réis, ou a vintena e  por
 eu não poder escrever pedi e roguei a meu cunhado  e  compadre  MANOEL
 JOAQUIM DE ANDRADE que ese por mim assinasse e assim  tenho  concluído
 este meu testamento.  Rogo  as  justiças  de  S. M.  dem  a  este  meu
 testamento inteiro vigor, pois é a minha última vontade e por  verdade
 de todo o referido pedi e roguei ao Padre  JOSÉ  CARDOSO  DE  MESQUITA
 este por mim fizesse. Assino a rogo da  testadora  MANOEL  JOAQUIM  DE
 ANDRADE. Como testemunha que este fiz a rogo da sobredita  assinei.  O
 Padre JOSÉ CARDOSO DE MESQUITA.

 - FL.004 -

 Aos trinta e um dias do mes de Dezembro  de  1810  falecendo  da  vida
 presente Dona MARIANA  VITÓRIA  DO  NASCIMENTO  com  este  seu  solene
 testamento.

 - FL.006 -

 CARTA

 Carta  que  eu  MARIANA  VITÓRIA  DO   NASCIMENTO   deixo   aos   meus
 testamenteiros  de  cujo  cumprimento  lhes  encarrego   perante   sua
 consciência.

 Feito o meu funeral que há de ser do monte mor, e tomada a entrega  de
 minha terça dela disporá do modo seguinte: Mandará  dizer  pela  minha
 alma trezentas missas. Mandará dizer  pela  alma  de  meu  marido  cem
 missas. Mandará dizer pelas almas de meus pais  e  parentes  cinquenta
 missas. Mandará dizer pelas almas de meus escravos cinquenta.  Mandará
 dizer pelas almas do purgatório cem. Mandará dizer pelas almas de meus
 irmãos falecido da Ordem Terceira do Carmo, cinquenta. Dará de esmolas
 para as obras desta Capela do Divino Espírito Santo com mil réis. Dará
 para as obras de Nossa Senhora de Carrancas cem mil rés. Dará para  as
 obras de Nossa Senhora do Monte do carmo da Vila de São João  cem  mil
 réis. Dará de esmola a uma minha  injeitada  com  mil  réis.  Dará  de
 esmolas as duas órfãs sobrinhas de MANOEL RODRIGUES BARREIROS, JACINTA
 e MARIA, quinze mil réis a cada uma. Dará  de  esmola  aos  pobres  do
 Cafuê MANOEL DA SILVA e sua mulher e  filhas  que  são  ANA,  MARIA  e
 FRANCISCA, sessena mil réis. Dará de esmola a todos  os  pobres  desta
 Aplicação circunvizinha a sua eleição e determino que o resto de minha
 terça  se  sobrar,  constituo  aos  meus  tres  filhos  nomeados  meus
 testamenteiros,  herdeiros  do  dito  resto  pelos  bons  serviços   e
 obediencia que sempre me tiveram e desta forma tenho disposto da minha
 terça por ser minha última vontade e por não poder  escrever,  pedi  e
 roguei ao Pe. JOSÉ CARDOSO DE MESQUITA que esta por mim fizesse e como
 testemunha assinasse e a meu cunhado  e  compadre  MANOEL  JOAQUIM  DE
 ANDRADE se assinasse em meu lugar.

 Pitangueiras, 29 de Dezembro de  1810.  Assino  a  rogo  da  testadora
 MARIANA VITÓRIA DO  NASCIMENTO.  MANOEL  JOAQUIM  DE  ANDRADE,  com  o
 testemunha que este fiz a rogo da sobredita, o Padre JOSÉ  CARDOZO  DE
 MESQUITA.

 OBS: Os pobres do Cafuê são : MANOEL  DA  SILVA  e  sua  mulher  MARIA
 BARBOSA e os filhos ANA BARBOSA, MARIA  GONÇALVES  e  FRANCISCA  MARIA
 (FL. 52).

José de Andrade Peixoto

Ainda que, aparentemente, não ligado diretamente à linhagem de meus ascendentes, trata-se de outro dos filhos de Antonio de Brito Peixoto.


 TESTAMENTO de JOSÉ DE ANDRADE PEIXOTO

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 | Arquivado  no  Museu  Regional  de  São  João  del  Rei  -  Livro  |
 | de Testamentos - fl. 241                                           |
 | Transcrito por: Moacyr Villela                                     |
 | Transcrito em : 2005                                               |
 | Testador      : JOSÉ DE ANDRADE PEIXOTO                            |
 | Testamenteira : MARIANA VITÓRIA DO NASCIMENTO (esposa)             |
 | Local         : Capela do Espírito Santo de Carrancas - Freguesia  |
 | de Carrancas, em 1789                                              |
 | Abertura      : 10/MAI/1789                                        |
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 Testamento- trechos

 

 Eu declaro em primeiro lugar que....nascido na Freguesia de  São  João
 Del Rei e nela batizado, sendo filho  legitimo  de  Antonio  de  Brito
 Peixoto, já falecido e de Maria de Moraes Ribeira, aquele  natural  do
 Arcebispado de Braga e esta do Bispado de Mariana,  freguesia  de  São
 João Del Rei

 Em segundo lugar declaro que sou casado em face da igreja com  Mariana
 Vitória do Nascimento e que desse matrimonio tenho sete filhos que vem
 a ser – Jose - Francisco - Ana - Rita - Maria  –  Inacia  e  Tomas. Os
 quais reconheço por meus filhos e meus herdeiros.

 Em terceiro  lugar  instituo  e  nomeio  por  meus  testamenteiros  em
 primeiro lugar a minha mulher conjuntamente com o Capitão Domingos  de
 Paiva e Silva a qual nomeio também por tutora de meus filhos com livre
 e  geral  administração  de  meus  bens... reconhecendo  nela  toda  a
 capacidade de desempenho para a boa educação de meus filhos e filhas.

 Para segundo testamenteiro nomeio a meu irmão Tenente  Manoel  Joaquim
 de Andrade, em terceiro ao Capitão Antonio de Paiva e Silva.

 Em quatro lugar declaro ser católico...;

 Em quinto lugar peço para ser sepultado na Capela do Espírito Santo de
 Lavras.

 Em sexto...

 Manda dizer muitas missas no Rio de Janeiro, pagamento de promessas em
 Congonhas do Campo e em Aparecida de Guaratinguetá.

 Tenho um credito de Jose Fernandes de que  é  devedor  Manoel  Machado
 Toledo – 9 oitavas de ouro;

 Me deve Ventura Correia Junqueira – 9 oitavas de ouro;

 Me deve Jose Vieira de Morais......(?)

 Legados-

 - As minhas sobrinhas filhas de Manoel Mendes de Abreu a cada uma  que
 se achar solteira – 50.000;

 - A minha sobrinha  Ângela,  filha  de  minha  irmã  Teresa  Maria  da
 Conceição – 50.000;

 Escrito a rogo pelo padre João da Costa Guimarães

 Aprovação – 27 de fevereiro de 1789 em casas  de  morada  do  testador
 tendo por testemunhas – Antonio Marinho de Moura, Francisco  Rodrigues
 Carneiro, Alferes Miguel Jose de  Araújo,  Custodio  de  Souza  Pinto,
 Antonio Fernandes da Rosa e Manoel Tavares da Silva.

Maria de Moraes Ribeira

E esta é a mulher do recém-postado Antonio de Brito Peixoto


 TESTAMENTO de MARIA DE MORAES RIBEIRA

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 | Arquivado no Museu Regional de SJ del Rei - Livro de Testamento 11 |
 | Transcrito por: Flávio Marcos dos Passos                           |
 | Transcrito em : FEV/2003                                           |
 | Solicitante   : Luís Antônio Villas Bôas                           |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Testadora     : MARIA DE MORAES RIBEIRA                            |
 | Testamenteiro : JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO                          |
 | Testamento  redigido  na  Fazenda  das  Brisas  de  Carrancas   em |
 | 29/JUL/1790                                                        |
 | Abertura      :                                                    |
 | Número de folhas originais: 04                                     |
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 - FL.028/VERSO -

 Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo Deus Primo
 e uno em quem creio em cuja lei protesto viver e morrer. Eu  MARIA  DE
 MORAES RIBEIRA, estando de saúde e em  meu  perfeito  juízo  que  Deus
 Nosso Senhor foi servido dar-me faço  este  meu  testamento  na  forma
 seguinte: Nomeio em primeiro lugar para meu testamenteiro a meu  filho
 JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO, em segundo lugar a meu filho MANOEL JOAQUIM
 DE ANDRADE e em terceiro lugar a meu genro DOMINGOS DE PAIVA SILVA aos
 quais todos instituo meus testamenteiros  e  administradores  de  meus
 bens com todos os poderes gerais  e  especiais  para  os  arrecadarem,
 venderem em praça ou fora dela como quizerem e lhes parecer  sucedendo
 uns aos outros pela  alternativa  declarada  acima.  Declaro  que  sou
 natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da  Vila  de
 São  João  del-Rei,  filha  legítima  de   ANDRÉ   DO   VALE   RIBEIRO

 - FL.029 -

 e de TEREZA  DE  MORAES  já  falecidos.  Declaro  que  sou  viúva  por
 falecimento de ANTÔNIO DE BRITO PEIXOTO com o qual fui casada de  cujo
 matrimônio tive e tenho nove  filhos  cujos  nomes  são:  JERÔNIMO  DE
 ANDRADE, MANOEL JOAQUIM, TEREZA MARIA, MARIA VITÓRIA, JACINTA  TEREZA,
 ANA ANTÔNIA, DOROTÉIA MARIA, LUIZA (ilegível) e JOSÉ  o  qual  é  hoje
 falecido e no seu lugar na parte que a  seu  pai  pertencer  sucederão
 seus filhos e meus netos, cujos meus filhos e filhas os  instituo  por
 meus universais herdeiros a cada um naquela parte  de  suas  legítimas
 que por resto lhes pertencer. Declaro que meu corpo  será  involto  em
 hábito de Nossa Senhora do Carmo de cuja ordem sou irmã professa e  se
 pagarão aos anuais que eu dever e será  sepultado  a  eleição  de  meu
 testamenteiro se me dirão missas de corpo presente de  esmola  de  uma
 oitava cada uma sendo enterrada nesta capela e os  sacerdotes  que  se
 acharem dirão todos e sendo na vila me dirão  vinte  missas  de  corpo
 presente e havendo impedimento nesse dia  se  dirão  no  dia  tres  ou
 setimo do meu enterro. Declaro que meus testamenteiros  digo  que  meu
 testamenteiro repartirá por  quarenta  pobres  na  Vila  de  São  João
 del-Rei a quantia de dez oitavas de ouro por  esmola  as  quais  todos
 roguem a Deus pela minha alma. Declaro que quero se me digam por minha
 alma quatrocentas missas pela alma de meus pais, assim mais pela  alma
 de meus filhos cinquenta, como  também  pela  alma  de  meus  escravos
 falecidos, quarenta pelas almas de  meus  irmãos  terceiros  tanto  do
 Carmo como de São Francisco de cujas Ordens sou irmã professa se dirão
 quarenta missas. Declaro que todo o mais  meu  funeral  será  feito  a
 eleição de meu testamenteiro. Declaro que da minha terça se  darão  as
 minhas  netas,  filhas  de  MANOEL  MENDES,  todas  as  que  estiverem
 solteiras a cada uma para ajuda de seus casamentos cinquenta mil réis.
 Declaro que tenho um escravo por nome Gonçalo pardo o qual quarto  (?)
 em cem mil réis os quais dará em quatro anos e  não  se  dando  ficará
 sujeito ao cativeiro. Declaro que toda pessoa a quem eu dever  se  lhe
 pague sem contenda de justiça. Declaro que deixo a meu testamenteiro a
 quantia de cento e cinquenta mil réis por prêmio de seu trabalho e lhe
 espaço o tempo de quatro anos para a conta e lhe  encarrego  muito  as
 missas por minha alma que as mande logo dizer como espero  deles  como
 bons filhos. Esta é a minha última vontade que  quero  que  se  cumpra
 como nela se contém e declara para o  que  rogo  as  justiças  de  Sua
 Magestade a que competir façam cumprir e guardar como nela se contém e
 declara                 não                 saber                  bem

 - FL.029/VERSO -

 escrever digo bem ler e nem escrever pedi e roguei ao Padre ANTONIO DE
 SOUZA MONTEIRO GALVÃO que este me escrevesse e eu assinei depois de me
 ser lido e estar conforme o ditei e com meu nome por  letra  pelo  meu
 próprio punho. Hoje, Fazenda das Brisas de Carrancas, vite e  nove  de
 Julho de mil setecentos e noventa. MARIA DE  MORAES  RIBEIRA.  E  como
 testemunha que este escrevi a rogo da sobredita  testadora, ANTONIO DE
 SOUZA MONTEIRO GALVÃO.

Lauriana de Souza Monteiro

E, por sua vez, temos aqui a esposa de Manoel Joaquim de Andrade.


 TESTAMENTO de LAURIANA DE SOUZA MONTEIRO

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 | Arquivado no Museu Regional de São João del Rei - Caixa 52         |
 | Transcrito por:                                                    |
 | Transcrito em : NOV/2002                                           |
 | Solicitante   :                                                    |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Testador      : LAURIANA DE SOUZA MONTEIRO                         |
 | Testamenteiro : ANTÔNIO JOAQUIM DE ANDRADE                         |
 | Testamento redigido  na  Paragem  da  Fazenda  do  Espírito  Santo |
 | Freguesia de Carrancas em 26/JUL/1822                              |
 | Abertura      : 03/NOV/1833                                        |
 | Número de folhas originais: 6                                      |
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 - FL.141/VERSO -

 (...) Em nome de Deus trino e  uno.  Eu  LAURIANA  DE  SOUZA  MONTEIRA
 estando em meu perfeito juízo temendo a morte por ser de hora  incerta
 faço o meu testamento da maneira seguinte: Sou natural e  batizada  na
 Capela de Santa Rita, freguesia de São João del-Rei, filha legítima de
 ANDRÉ MARTINS FERREIRA e sua mulher MARIA DE SOUZA MONTEIRA, ambos  já
 falecidos, sou casada com o Tenente  MANOEL  JOAQUIM  DE  ANDRADE  que
 ainda vive de cujo matrimonio tivemos os filhos  seguintes:  VENANCIA,
 casada com MANOEL JOAQUIM DE SANTA ANA, ANA  já  falecida  e  que  foi
 casada com MANOEL TOMÁS DE CARVALHO de cujo  matrimonio  deixou  cinco
 filho que são, JOÃO, FRANCISCO, MARIA,  JOAQUIM  e  UBALDINA,  DELFINA
 casada com o Alferes FRANCISCO TEODORO DE MENDONÇA e ANTONIO os  quais
 são meus legítimos herdeiros nas duas partes de meus bens e  para  que
 não entre em dúvida os que levaram seu dote declaro  que  minha  filha
 VENANCIA quando casou levou uns bens e dinheiro um conto  e  trezentos
 mil réis com os quais entram a colação e os outros  meus  tres  filhos
 lhes dei outra tanta quantia que também entraram com elas  a  colação.
 Declaro que estes dotes foram dados por mim e meu marido  e  por  isso
 entram com eles a colação na parte que lhes coube digo que  me  coube.
 Nomeio por meus testamenteiros com livre e geral administração  a  meu
 marido unido em um só corpo com o meu filho ANTONIO, em segundo  lugar
 a meu genro FRANCISCO TEODORO DE MENDONÇA, em  terceiro  lugar  a  meu

 - FL.142 -

 genro MANOEL TOMÁS DE CARVALHO a cada um em solidão concedo  todos  os
 meus poderes para zelar, administrar e dispor dos bens da minha  terça
 como melhor lhe convier para cumprimento das  minhas  disposições  sem
 que para isso lhe seja preciso autoridade judicial o que tudo por eles
 feito haverei por firme e valioso e lhes deixo de premio duzentos  mil
 réis e uma ano para as contas. Ordeno que meu corpo  seja  envolto  em
 hábito da Senhora do Carmo de cuja  ordem  sou  irmã  e  sepultada  na
 Capela mais vizinha ao lugar do meu falecimento e deixo tudo  mais  do
 meu funeral a eleição do meu testamenteiro.  Deixo  a  Santa  Casa  da
 Misericórdia sessenta mil réis. Deixo que por minha alma se digam  dez
 missas  e  que  sejam  ditas  por  dez  cléricos  a  eleição  do   meu
 testamenteiro pela esmola do Bispado. Ordeno que por alma de meus pais
 se me deve dizer dez  missas.  Pelas  almas  de  meus  escravos  vinte
 missas. Pelas almas do Purgatório  preferindo  aquelas  com  que  tive
 negócios vinte missas. Declaro que de  comum  acordo  com  meu  marido
 fizemos, digo declaro que de comum acordo com  meu  marido  fizemos  o
 Inventário dito dos bens do nosso casal para se dar partilhas a nossos
 filhos herdeiros reservando as nossas terças e por isso da  minha  que
 me competive quero e é muitoa minha vontade  que  cumpridas  todas  as
 minhas disposições do  restante  dela  seja  meu  herdeiro  meu  filho
 ANTONIO e na falta dele seus filhos meus netos que existirem  e  desta
 maneira tenho concluido este meu testamento e rogo as justiças de  Sua
 Magestade Fidelissima queiram cumprir e guardar como nele se contém  o
 qual vai escrito a meu rogo pelo JOSÉ ESTEVES DE  ANDRADE  e  por  mim
 assinado     com     meu     nome      sinal      de      que      uso

 - FL.142/VERSO -

 sendo nesta  paragem  da  Fazenda  do  Espírito  Santo,  freguesia  de
 Carrancas aos vinte e seis de Julho de mil oitocentos e vinte e  dois.
 LAURIANA DE SOUZA MONTEIRA.  Como  testemunha  que  fiz  a  rogo  JOSÉ
 ESTEVES DE ANDRADE.

 - FL.143/VERSO -

 Abertura do testamento ocorreu em 03 de Novembro de 1833.

Manoel Joaquim de Andrade

Eis meu heptavô (pra quem não souber, seria o “sétimo avô”), pai de Venância Constância de Andrade.


 TESTAMENTO de MANOEL JOAQUIM DE ANDRADE

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 | Arquivado no Museu Regional de São João del Rei - Caixa 6          |
 | Transcrito por:                                                    |
 | Transcrito em : MAI/2003                                           |
 | Solicitante   :                                                    |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Testador      : MANOEL JOAQUIM DE ANDRADE                          |
 | Testamenteiro : ANTÔNIO JOAQUIM DE ANDRADE                         |
 | Testamento redigido  na  Paragem  da  Fazenda  do  Espírito  Santo |
 | Freguesia de Carrancas em 26/JUL/1822                              |
 | Abertura      : 26/JAN/1829                                        |
 | Número de folhas originais: 15                                     |
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 - FL.003 -

 Eu MANOEL JOAQUIM DE ANDRADE estando  em  meu  perfeito  (ilegível)  e
 temendo a morte por ser a sua hora incerta,  faço  meu  testamento  da
 maneira  seguinte:  Sou  casado,  digo,  sou  natural  e  batizado  na
 Freguesia de Carrancas, filho legítimo de ANTONIO DE BRITO  PEIXOTO  e
 sua mulher MARIA DE MORAES RIBEIRA ambos já falecidos. Sou casado  com
 LAURIANA DE SOUZA MONTEIRO que ainda vive e de cujo matrimônio tivemos
 quatro filhos  que  são  os  seguintes:  VENÂNCIA  casada  com  MANOEL
 JOAQUIM DE SANTA ANA, ANA já falecida que foi casada com MANOEL  TOMÁS
 DE CARVALHO de cujo matrimônio tiveram cinco  filhos  a  saber:  JOÃO,
 FRANCISCO, MARIA, JOAQUIM e UBALDINA. DELFINA  casada  com  o  Alferes
 FRANCISCO TEODORO DE MENDONÇA e ANTONIO, os quais são  meus  legítimos
 herdeiros nas duas partes de meus bens e para que não entre em  dúvida
 os que levaram em dote declaro que minha filha VENANCIA  quando  casou
 levou em dinheiro e em bens a quantia de um conto e trezentos mil réis
 com os quais entrou a colação e os outros meus tres filhos  quando  se
 casaram lhes dei outra tanta quantia em dinheiro  e  bens  que  também
 emcontrarão com eles a colação. Declaro que estes  dotes  foram  dados
 por mim e minha mulher e por isso entrarão  com  eles  na  colação  na
 parte que me coube. Nomeio por meus testamenteiros com livre  e  geral
 administração em primeiro lugar a minha mulher unida em  um  só  corpo
 com meu filho ANTÔNIO em segundo lugar a meu genro MANOEL  JOAQUIM  DE
 SANTA ANA, em terceiro lugar a meu genro FRANCISCO TEODORO DE MENDONÇA
 e  a  cada  um  em  solidão  concedo  todos  os  poderes  para  zelar,
 administrar e dispor dos bens da minha terça como  melhor  me  convier
 para  cumprimento  das  minhas   disposições   sem   que   para   isso

 - FL.003/VERSO -

 lhe seja preciso autoridade judicial o que tudo por eles feito haverei
 por firme e valioso e lhes deixo de prêmio duzentos mil réis e um  ano
 para as contas e ordeno que o meu corpo  seja  envolto  em  hábito  da
 Senhora do Carmo de cuja ordem  terceira  sou  irmão  e  sepultado  na
 Capela mais vizinha ao lugar do meu falecimento e deixo tudo o mais do
 meu funeral a eleição do meu  testamenteiro.  Declaro  que  sou  irmão
 professo das Ordens Terceiras de S. Francisco e da Senhora do Carmo da
 Vila de São João e da Irmandade do Senhor dos Passos da mesma Vila  as
 quais mando se  lhe  pague  tudo  que  eu  dever  cumprindo  elas  com
 obrigação de seu compromisso. Deixo a Santa Casa  de  Misericórdia  da
 Vila de São João sessenta mil réis. Deixo que por minha alma se  digam
 doze missas, estas ditas por doze sacerdotes  de  esmola  de  costume.
 Ordeno que por alma de meus pais  mandem  dizer  vinte  missas.  Pelas
 almas de meus  escravos,  vinte  missas.  Pelas  almas  do  purgatório
 preferindo  entre  estas  aquelas  pessoas  com  quem  tive  negócios,
 cinquenta missas. Declaro que de comum acordo com minha muler  fizemos
 o inventário de todos os bens do nosso casal para se dar  partilhas  a
 nossos filhos herdeiros reservando as nossas terças,  e  por  isso  da
 minha que me competiu quero e é minha  última  vontade  que  cumpridas

 - FL.004 -

 todas as minhas disposições do restante delas (ilegível) meu  herdeiro
 meu filho ANTÔNIO e na falta dele (ilegível) filhos,  meus  netos  que
 existirem. E nesta maneira tenho concluído este meu testamento e  rogo
 as justiças de Sua Magestade Fidelíssima que irão  cumprir  e  guardar
 como nele se contém o qual vai por mim feito e assinado com o meu nome
 sinal de que uso sendo nesta paragem  e  Fazenda  do  Espírito  Santo,
 Freguesia de Carrancas, aos 26/JUL/1822. MANOEL JOAQUIM DE ANDRADE. 

 - FL.012 -

 Consta que o Testador faleceu em 11/08/1828.

Francisco Teodoro Teixeira

Não há verdadeiramente muitos dados a serem extraídos deste testamento. Basta dizer que Francisco Theodoro Teixeira foi meu tetravô (e pentavô ao mesmo tempo, mas outra hora conto isso), casado com Maria Emerenciana de Andrade.


 TESTAMENTO de FRANCISCO TEODORO TEIXEIRA

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 | Arquivado no Museu Regional de São João del Rei - Caixa 141        |
 | Transcrito por: Edriana Aparecida Nolasco                          |
 | Transcrito em : 2003                                               |
 | Solicitante   : Maria Nazaré de Carvalho                           |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Testador      : FRANCISCO TEODORO TEIXEIRA                         |
 | Testamenteiro : MANOEL TEODORO DE ANDRADE                          |
 | Testamento redigido em São João del Rei em 1874                    |
 | Número de folhas originais: 82                                     |
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 - FL.004 -

 Diz Manoel Teodoro Teixeira Testamenteiro do finado seu pai o  Capitão
 Francisco Teodoro Teixeira,  que  ele  suplicante  foi  intimado  para
 prestar as respectivas contas, o que não  cumpriu  logo  em  razão  de
 grave incômodo em sua saúde, e ultimamente em pessoa de sua família; e
 portanto (...) 

 - FL.005 -

 Certifico e dou minha fé judicial, que em meu poder e cartório  existe
 arquivado o Testamento solene com que faleceu na Freguesia de Madre de
 Deus Francisco Teodoro Teixeira,  de  quem  é  primeiro  testamenteiro
 Manoel Teodoro de Andrade (...) 

 TESTAMENTO 

 Em nome do Padre, do Filho e do Espírito Santo. Amém. 

 Eu Francisco Teodoro Teixeira, estando adoentado, mas em meu  perfeito
 juízo, e conhecendo que sou mortal, e que de um momento a outro  posso
 dar minha alma a meu Criador, tenho resolvido fazer meu Testamento  de
 última vontade na forma e maneira seguinte. 

 Declaro que fui casado com Dona Maria Emerenciana de Andrade, de  cujo
 matrimônio tive filhos, os quais são meus legítimos herdeiros. 

 Nomeio para meus testamenteiros em primeiro lugar a meu  filho  Manoel
 Teodoro de Andrade, em segundo meu filho Venâncio Teodoro de  Andrade,
 em terceiro a meu filho Marciano Onostório Teixeira. (...)

 (...) meu corpo será sepultado na Matriz de minha Freguesia (...) 

 (...) deixo a meu neto José, filho de minha filha Maria, um crioulinho
 por nome André. Deixo a meu neto Francisco Teixeira de Andrade  o  meu
 escravo Venerando. A meu neto Emerenciano, deixo a quantia de duzentos
 mil réis, ou uma cria que está próxima a nascer de Maria Rita. 

 Deixo a cada uma de minhas netas filhas de minha filha  Maria  e  pras
 minhas netas filhas de meu filho Venâncio Teodoro de Andrade e  as  de
 Manoel Teodoro de Andrade a quantia de duzentos mil réis. 

 Deixo a meu filho Marciano Onostório Teixeira em remuneração  de  seus
 bons ofícios e companhia que  me  tem  feito  os  seguintes  escravos:
 Geralda, Peregrino, Carolina, Mariano,  Inês,  Gervásio  e  Eugênia  e
 Teolindo. 

 Nomeio meu  herdeiro  dos  remanescentes  de  minha  Terça  meu  filho
 Marciano Onostório Teixeira. 

 Declaro que nada devo a meu filho João  Gualberto,  e  ordeno  a  meus
 testamenteiros que não paguem qualquer quantia a  ele.  Pois  não  lhe
 devo (...) 

 (...) estou enfermo, não podendo escrever mandei escrever que assino.

 Retiro dos Dois Irmãos, 18 de Dezembro de 1870 

 - FL.008/VERSO -

 DATA DE ABERTURA 

 21 de Dezembro de 1870, nesta Freguesia de Madre de Deus. 

 - FL.012 -

 PROCURAÇÃO 

 DATA – 30 de Maio de 1871 

 LOCAL – São João Del Rei 

 QUE FAZ – Manoel Teodoro Teixeira, morador no  Distrito  de  Madre  de
 Deus, deste Termo. 

 PROCURADOR NOMEADO – Capitão José Antônio Rodrigues. 

 FINS – Tratar de todos os termos do Inventário e partilhas dos bens de
 seu finado pai Francisco Teodoro Teixeira (...)