Nossa Grande Família ( VI ) – Antunes


Antonio Mineiro e sua charrete.

Antonio Antunes Júnior foi meu bisavô pelo lado materno. Nasceu em 11 de fevereiro de 1889 em Mogi Mirim, SP, filho de Antonio Antunes, legítimo português, e de Francisca de Paula Romana, natural de Ouro Fino, MG.

Apesar de paulista, era conhecido no bairro como Antonio Mineiro, sujeito de gênio forte e pavio curto. Lavrador e conhecido amansador de cavalos, morava em Santana, sendo que sua casa ficava ali no finalzinho da Av. Princesa Izabel, antes da última curva, e suas terras avançavam tanto pro lado da Vila Cristina quanto pro lado do Rio Paraíba, onde construiu diversas casinhas de quarto-cozinha que alugava e lhe dava sustento na velhice.


A casa de meu bisavô, década de oitenta. Hoje é um depósito de bebidas…

Foi nessa casa que o conheci e apesar de ele ter falecido em 3 de maio de 1974, no dia seguinte dos meus recém completadados cinco anos, ainda lembro-me dele – em especial de sua cadeira de balanço, que ficava bem na cozinha de piso de caquinhos e cimento queimado, ao lado de uma pesada e rústica mesa, bem próxima do filtro de barro empertigado no canto da parede. Eu costumava ficar em seu colo e ronda-me na memória a curiosidade que eu sentia em tentar descobrir como é que aquele negócio, que era uma cadeira, ficava indo pra frente e pra trás…

Meu bisavô casou-se três vezes. Seu primeiro casamento foi com minha bisavó, Dyonisia Maria de Jesus, em 1907 – poucos meses após o falecimento de seu pai, o português Antonio Antunes.


Antonio, Dyonisia e suas duas filhas.

O casal teve apenas duas filhas: Benedicta Dyonisia Antunes (a “Tia Dita”) e Maria Dyonisia de Jesus, minha avó. Entretanto Dyonisia, a primeira, minha bisa, faleceu em 1914 durante o parto daquela que seria sua terceira filha – mas ambas não resistiram. Minha avó tinha apenas dois anos quando ela faleceu.

O segundo casamento de meu bisavô se deu em 23 de dezembro de 1916, com Maria José do Nascimento, mineira de Conceição dos Ouros, nascida em 1900, filha de João Baptista do Nascimento e de Francisca Floriano de Jesus.


Antonio, Maria José, as duas filhas do primeiro casamento e três do segundo.

Além de criar as duas enteadas, Maria José teve ainda dezoito filhos. É isso mesmo: DE-ZOI-TO! Mas destes somente nove sobreviveram… Ela faleceu em 21 de janeiro de 1942, durante o parto da última das crianças.

Nesse meio tempo Dyonisia, sua filha caçula do primeiro casamento (minha avó), acabou casando com meu avô, Bernardo Claudino Nunes, em 1931. Tiveram duas filhas: Dionísia Nunes (minha tia, hoje na Itália) e Bernardete Nunes, minha mãe. Entretanto Dyonisia, a segunda, minha avó, faleceu em 1945 de doença desconhecida. Minha mãe tinha apenas dois anos quando ela faleceu.


Meus avós: Maria Dyonisia e Bernardo.


Meu avô Bernardo, Antonio Mineiro e meu tio-avô Claudino.

Já o terceiro casamento de meu bisavô foi por volta de 1944 com Guilhermina Libano (também encontrada como “Libaneo” ou “Libânio”), nascida em 10/10/1897 em Borda da Mata, MG, filha de João Baptista Libânio e de Maria José Libânio. Quando minha avó faleceu, meu avô trabalhava em São Paulo e precisou deixar suas filhas (minha tia e minha mãe) com Antonio e Guilhermina, em São José dos Campos.

E foi ali, naquela casa, que minha mãe cresceu e veio a conhecer um tal de José Bento de Andrade (vulgo meu pai), moçoilo garboso, vindo da roça e cheio de boas intenções… Diz a lenda que quando meu pai foi pedir minha mãe em namoro para Seo Antonio Mineiro, ele olhou bem fundo nos olhos daquele rapagote, esticou a mão mantendo três dedos levantados e foi dizendo enquanto abaixava cada um dos dedos:

“Quer casar, hein? Então senhor José entenda que comigo a coisa funciona assim: são três meses para namorar (baixa um dedo), noivar (baixa outro dedo) e casar (baixa o terceiro dedo e mostra um ameçador punho fechado)…”

Se foi por isso ou não, sinceramente não sei. Só sei que não demorou muito pro casalzinho estar bem casado…


Meus pais: Bernardete e José Bento.

Antonio e Guilhermina não tiveram filhos. Após o falecimento dele meu pai construiu uma edícula no fundo de nossa casa e ela veio morar conosco. Cresci chamando-a de “vó”, sem, na época, conhecer a linha complexa de parentesco que nos ligava. Adorava seus pastéis fritos, cuja massa ela mesma fazia, bem como lhe era grato pelos trocados que de vez em quando nos dava – “um agrado”, ela dizia. De minha infância, boa parte enfiado no quintal de casa onde havia um pequeno pomar, eu costumava passar horas em sua companhia, brincando à sua volta, e ouvindo histórias e estórias, as quais infelizmente se perderam no tempo. Faleceu de infarto agudo do miocárdio às 16h50min de 17/04/1982 no Hospital de Clínicas de Curitiba, PR, enquanto visitava seus parentes. Está sepultada junto com meu bisavô, no Cemitério de Santana, em São José dos Campos, SP, na quadra 01, jazigo 1291.

Mas como já havia dito, minha mãe foi criada pelos avós (meus bisavós) e – já devem ter percebido – curiosamente houve uma espécie de ciclo em que histórias se repetiram em gerações consecutivas. Mas ninguém melhor que minha própria mãe, que vivenciou essa história, para contá-la com propriedade. Eis seus apontamentos:

“O tempo passa e a história sempre se repete.

Maria Dionísia de Jesus, nasceu em Borda da Mata, e um ano depois nasceu Benedita Dionísia de Jesus, em 1º de agosto de 1908. Em 29 de outubro de 1909 nasceu outra menina, mas a mãe dessas crianças, Dionísia Maria de Jesus, faleceu no parto – assim como, dias depois, também faleceu a menina.

Mas as irmãs cresceram, unidas e amorosas.

Após dois anos, Antônio Antunes Júnior, seu pai, com dificuldades por ser viúvo e com duas meninas para criar, resolveu se casar com Maria José, que ficou criando as duas meninas e, ao longo de sua vida, teve ainda mais 18 filhos, mas só cresceram Benedita, Palmira, Antônio, João, Bernardete, Helena, Sebastião, Maria Benedita e Aparecida.

Maria Dionísia e Benedita Dionísia, sendo as duas irmãs mais velhas, precisavam trabalhar para ajudar na criação de todos os outros irmãos; enquanto que estes iam para escola, elas ficavam ajudando a madrasta. Maria era muito frágil, e Benedita, mesmo sendo a mais nova, sempre fazia o trabalho das duas, para que nada acontecesse à irmã.

Um dia, Maria, já moça, se casou com Bernardo Claudino Nunes, tendo sido muito doloroso para as duas irmãs se separarem. Maria era moça meiga e dócil, de modo que a madrasta admirava a doçura com que Maria a respeitava e hospedava em sua casa.

Maria tinha os cabelos longos, olhos brilhantes de curiosidade para aprender tudo de bom que havia. Tinha um grande desejo de ser costureira, mas não podia pagar alguém que a ensinasse. Um dia seu marido, chegando em casa disse: “Maria, está aqui um presente. Veja se está a seu gosto.” Ao abrir, que surpresa! Uma máquina de costura, bem usada, mas perfeita, daquelas que eram tocadas à mão – e Bernardo já trouxera também alguns tecidos.

Assim que o marido foi trabalhar, Maria desmanchou uma camisa, passou todos os pedaços, colocou em cima do tecido, cortou e costurou igual a outra, e, quando Bernardo a vestiu, disse: “Perfeito! Ficou muito bom!”. Maria se tornou uma grande costureira, fazia roupas masculinas, femininas, vestidos para noivas e ternos para noivos, ajudando nas despesas do lar.

Já Benedita se casou com Ezechias da Costa Andrade.

Benedita era lavadeira, lavava e passava roupas, e possuía ainda uma hortinha, de modo que os filhos desde pequenos saíam para vender hortaliças, para ajudar o pai, que trabalhava no CTA, em serviços pesados e baixo salário.

Maria teve alguns filhos que faleceram pequenos, um deles se chamava José, sofreu de paralisia infantil, e veio a falecer. Por último nasceu Dionísia, em São José dos Campos, no bairro Pau de Saia. Ali viviam os três, Dionísia, Bernardo, agora carreiro, e a esposa, costureira. Porém, um dia, deu uma doença nos bois de carro e morreram todos. Bernardo, ficando sem saber o que fazer, mudou-se com a família para São Paulo, Capital, no bairro da Lapa, Vila Leopoldina, e foi trabalhar em uma fábrica. A esposa costurava sempre, e após quatro anos nasceu Bernardete, em 10/09/43. Dois anos mais tarde, Maria, que estava doente, muito fraca, veio a casa da irmã Benedita e disse que queria que ela criasse as meninas, pois sabia que podia confiar na irmã. Voltando para São Paulo, foi internada num hospital e faleceu poucos dias depois.

Aí começa novamente a história da vida de duas meninas sem mãe. Só que desta vez a mais velha era mais forte e a menor a mais fraca. Com apenas seis anos de idade Dionísia sentia-se responsável pela irmã e a trazia sempre nos braços para que não chorasse. Ficaram seis meses num orfanato de freiras para que fizesse exames mensais (devido à mãe ter morrido de doença), mas esses exames nunca acusaram nada de grave. Bernardo não sabia mais o que fazer, pois nenhuma pessoa queria cuidar das meninas, e nem mesmo as irmãs não queriam que o pai fosse visitá-las, pois só aumentava o choro das duas quando chegava a hora de ir embora. Foi aí que resolveu trazer as duas meninas para São José dos Campos, no Bairro do Bom Sucesso, para casa dos avós.

Maria José Antunes, a segunda esposa de Antonio Antunes Junior, faleceu no parto do décimo-oitavo filho, e Antonio ficou viúvo pela segunda vez. Depois de dois anos casou-se com Guilhermina Libano, que era natural de Borda da Mata, em Minas Gerais, e ela prontificou-se a criar os enteados e as duas netas.

Mas quando Dionísia fez oito anos o pai a levou para São Paulo, para estudar.

E Bernardete não foi com o pai. Tinha medo de ficar só, pois já tinha perdido a mãe e achava que já havia encontrado uma família. A irmã iria à escola, o pai para o trabalho, e o medo acabou por falar mais alto.

E assim foi a separação das irmãs Dionísia e Bernardete.

A vida é o Trem e o Tempo os trilhos, sempre a separar…”

E, para provar que estamos sempre vinculados a círculos, fadados à repetição em nossas vidas, tenho mais alguma coisinha a acrescentar nessa história, que chegou até nossos dias através dos causos contados em família…

Acontece que Antonio, meu bisavô, na mocidade, enamorou-se de Guilhermina, só que não chegaram a se casar porque suas famílias não o permitiram. Parece que Dona Chiquinha, mãe de Antonio, não aceitava o enlace dos dois pois eram meio que primos. Assim, cada qual tocou sua vida. Antonio casou e enviuvou por duas vezes, enquanto que Guilhermina permaneceu solteira durante toda sua vida.

Quis o destino que voltassem a se encontrar e pudessem consumar o casamento, tão desejado outrora.

Viveram juntos e felizes até o final de seus dias.


Antonio e Guilhermina.

Como costumam dizer por aí, parece que nesse filme da vida só existem cerca de vinte pessoas, e todo o restante são meros atores coadjuvantes…

Mas, apesar de toda essa interessante história acerca dos casamentos do meu bisa, vamos nos ater somente às questões genealógicas e transcrever o que tenho dessa linhagem. Boa parte das informações deste capítulo, assim como nos demais, foram levantadas através de pesquisas em cartórios, certidões de nascimento, casamento e óbito, documentos oficiais diversos, bem como por intermédio de entrevistas junto a diversos familiares. Mas na linha do segundo casamento de meu bisavô, especialmente em 2.7, foi através da transcrição de boa parte das informações contidas no livro Sítio Santa Helena: uma perspectiva histórica, de autoria de Eddy Carlos Souza Vicente (2.7-7.1-1.1)

ANTONIO ANTUNES foi quem deu origem a esse ramo da família Antunes no Brasil. Natural de Portugal, veio para nosso país e casou-se com FRANCISCA DE PAULA ROMANA, natural de Ouro Fino, MG. Ele faleceu em 1907, poucos meses antes do casamento de seu filho Antonio Antunes Júnior. Já ela faleceu em Mogi, alguns anos depois da morte de seu marido.  Tiveram:

1. ALICE.

2. ANTONIO ANTUNES JUNIOR, nascido em 11/02/1889, em Mogi Mirim, SP, e falecido em 03/05/1974, em São José dos Campos, SP, de câncer de próstata. Consta que tinha por profissão lavrador, mas, como sabido, ele amansava cavalos. Está sepultado no Cemitério de Santana, em São José dos Campos, SP, na quadra 01, jazigo 1291.

Casou-se três vezes. Primeiro com DYONISIA MARIA DE JESUS, minha bisavó, que faleceu no parto da terceira filha, em Borda da Mata, MG, em 29/10/1909. Era filha de FLORÊNCIO DE LIMA FRANCO e de BERNARDINA DE JESUS. Com Dyonísia teve três filhas:

2.1. BENEDICTA DYONISIA ANTUNES, a “Tia Dita”. Natural de Borda da Mata, mas registrada em Pouso Alegre, MG. Apesar de constar em sua certidão que nasceu em 1913, na realidade nasceu em 01/08/1908 (ou mesmo antes). Casou-se em São José dos Campos, em 01/06/1935, com EZECHIAS DA COSTA ANDRADE, nascido em São José dos Campos, no Caetê, em 25/07/1909, tendo falecido nessa mesma cidade em 17/09/1986. Após o casamento adotou o nome de Benedicta Dyonisia de Andrade. Ela faleceu em 13/03/2008.

Ezechias (ou Ezequias) era filho de FRANCISCO DA COSTA ARAUJO c.c. JOSEFINA FERNANDES.

Tia Dita, como é era carinhosamente chamada por todos que a conheceram, era uma daquelas pessoas batalhadoras que deram duro a vida toda, sem tomar conhecimento do significado da palavra “descanso”. De suas origens, através das economias conseguidas em seu trabalho como lavadeira e vendendo hortaliças, aliado ao minguado salário de seu marido, conseguiu a muito custo comprar casinha após casinha, passando a viver da locação destas, até conseguir chegar numa posição razoavelmente confortável, amealhando modesta fortuna e garantindo a subsistência de seus oito filhos, todos nascidos em São José dos Campos, a saber:

1.1. JOSÉ ANTUNES DE ARAUJO, nascido em São José dos Campos em 21/04/1936, c.c. MARIA JOSÉ CORREIA – que passou a assinar Maria José Correia de Araujo. Tiveram:

1.1. MEIRE REGINA DE ARAUJO, que de seu casamento com JOÃO CARLOS LEVORATTI teve as meninas:

1.1. PALOMA.

1.2. LETÍCIA.

1.3. VIVIANA.

1.2. BEATRIZ ANTUNES DE ARAUJO, casada com SAULO, pais de:

2.1. ADRIAN.

1.3. ARIOVALDO ANTUNES DE ARAUJO.

1.4. MÁRCIA ANTUNES DE ARAUJO, a Marcinha, minha amiga de infância e colega de trabalho no extinto Banco Nacional S.A., onde desde os anos 80 já registrávamos discussões homéricas sobre qual seria o nosso grau de parentesco e quem seriam os ascendentes em comum. A cada discussão chegávamos a conclusões diferentes… Márcia casou-se com MAURÍCIO DE OLIVEIRA, sendo pais do casal:

4.1. TAÍS DE OLIVEIRA e

4.2. JONAS.

1.2. MARIA JOSÉ DE ANDRADE, nascida em 21/04/1938 em São José dos Campos, SP, casou-se com GERALDO COSTA, após o casamento passou a assinar Maria José de Andrade Costa. Pais de:

2.1. MARIA CRISTINA, que de seu casamento com TARCÍSIO DE CASTRO teve três meninos.

1.1. MARCELO.

1.2. LUCAS.

1.3. RENATO.

2.2. WILSON ROBERTO, separado, e que teve uma filha.

2.1. BRUNA.

2.3. MÁRCIA DE FÁTIMA COSTA, casou-se com GILBERTO, e perpetuou sua linhagem através do casal:

3.1. GABRIELLE, que teve:

1.1. WILLIAN.

3.2. EDUARDO.

2.4. WILTON GERALDO casou-se com MARTA, sendo pais de:

4.1. JEAN.

4.2. RUAN.

2.5. MARINA AUXILIADORA DA COSTA casou-se com REGINALDO, pais de:

5.1. TÁBATA PAOLA.

5.2. TAITÁ.

1.3. APARECIDA DA GRAÇA ANDRADE, nascida em 06/04/1940, em São José dos Campos, SP, solteira, sempre viveu com a Tia Dita.

1.4. SEBASTIÃO DA COSTA ANDRADE, também de São José dos Campos, SP, nasceu em 19/01/1943. Casou-se com LEONÍDIA NUNES (Léia), que passou a assinar Leonídia de Andrade. Pais de:

4.1. ALESSANDRO.

4.2. DANIELA.

1.5. BENEDITA DE ANDRADE, nascida em São José dos Campos, SP, em 03/04/1945, sendo a mais velha das gêmeas. Casou-se com PEDRO DE ARAUJO FONSECA (o “Pedrão”, do depósito de material de construção), com o qual teve os seguintes filhos:

5.1. ROGÉRIO DE ANDRADE FONSECA, que, com SIMONE CRISTINA DOS SANTOS, teve:

1.1. PEDRO FELIPE DOS SANTOS FONSECA.

1.2. JOÃO LUCAS DOS SANTOS FONSECA.

5.2. REGINALDO DE ANDRADE FONSECA.

5.3. ROBSON DE ANDRADE FONSECA.

5.4. [Filha de Benedita e Pedro].

1.6. MARIA DAS DORES ALVES DOS SANTOS, também nascida em 03/04/1945, também em São José dos Campos, SP, sendo a mais nova das gêmeas. Maria casou-se com MÁRIO ALVES DOS SANTOS, falecido em 26/08/2003, sendo sua prole:

6.1. MAURÍCIO.

6.2. MARLI ALVES DOS SANTOS, casou-se com OTÁVIO MELO, e teve:

2.1. BIANCA.

2.2. DÊNIS.

6.3. CLÁUDIO ALVES DOS SANTOS, que casou-se com PATRÍCIA. Tiveram:

3.1. GABRIELA.

3.2. FILIPE.

6.4. CLÁUDIA MARIA DOS SANTOS, que teve:

4.1. PAULA

6.5. CLAUDINEI ALVES DOS SANTOS, casado com VERA, pais de:

5.1. WILLIAN.

6.6. MÁRIO DOS SANTOS JÚNIOR, marido de NATÁLIA, com os seguintes filhos:

6.1. JÚLIA.

6.2. VITÓRIA.

6.3. CARLOS EDUARDO.

6.7. MAURO ALVES DOS SANTOS.

1.7. MARIA DE JESUS ANDRADE, faleceu ao nascer, em São José dos Campos, SP.

1.8. LUIZ CARLOS DE ANDRADE, nascido em 15/09/1956 em São José dos Campos, SP, teve um relacionamento com LEONORA, que resultou em uma filha:

8.1. ISABELLA DE ANDRADE.

2.2. MARIA DIONÍSIA DE JESUS, minha avó, nascida em 15/04/1912 no Bairro do Rio Mogi, em Ouro Fino, MG, e falecida em São Paulo, Capital, em 14/09/1945, de doença que, à época, suspeitou-se ser tuberculose. Casou-se com meu avô, BERNARDO CLAUDINO NUNES, já descrito anteriormente. Ela teve, pelo que sabe, ao menos sete filhos, sendo que os quatro primeiros faleceram bem pequenos.

2.1. DIONÍSIA NUNES, nascida em 26/10/1939 em São José dos Campos, SP, e casada com LELIO SILVANO GALUZZI (também encontrado como GALUZZO), natural de Chieti, Itália. Sua descendência encontra-se descrita no capítulo que trata da Família Nunes.

2.2. JOSÉ, que sofria de paralisia infantil e faleceu com apenas cinco anos de idade.

2.3. BERNARDETE NUNES, minha mãe, natural de São Paulo, Capital, e registrada no cartório da Lapa. Nasceu em 10/09/1943, e casou-se com meu pai, JOSÉ BENTO DE ANDRADE, cujo núcleo familiar vou deixar para descrever em um capítulo à parte.

2.3. Uma menina, nascida em 29/10/1909 e falecida logo em seguida, com apenas um mês, em 29/11/1909.

O segundo casamento de ANTONIO ANTUNES JUNIOR se deu em 23/12/1916, com MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO, natural de Conceição dos Ouros, Minas Gerais, nascida em 1900 e falecida em 21/01/1942, em São José dos Campos, SP, filha de JOÃO BAPTISTA DO NASCIMENTO e de FRANCISCA FLORIANO DE JESUS. Além de criar as duas enteadas, Maria José teve ainda dezoito filhos, sendo que faleceu no parto do último. Destes, apenas nove sobreviveram.

2.4. ANTONIO ANTUNES NETTO, o Tio Toninho, possivelmente também encontrado como Antonio Antunes Duarte, casou-se com MARIA JOSÉ ANTUNES DUARTE, nascida em 1911 e falecida em 21/01/1986. Tiveram 5 filhos:

4.1. DORIVAL.

4.2. FRANCISCO, que tinha alguma espécie de “distúrbio mental”.

4.3. JOSÉ BENEDITO, casado e teve um filho.

3.1. [Filho de José Benedito].

4.4. ALAÍDE, casada e teve um filho.

4.1. [Filho de Alaíde].

4.5. MARIA APARECIDA, a “Cida”, casada com FRANÇA. Teve:

5.1. [Filho de Cida e França].

5.2.  [Filho de Cida e França].

5.3.  [Filha de Cida e França].

5.4.  [Filho de Cida e França].

2.5. BENEDITA CONCEIÇÃO ANTUNES DA SILVA, nascida em 08/12/1917 e falecida em 21/06/2000, a “Tia Ditinha”, casou-se com JOSÉ PINTO DA SILVA, nascido em 23/01/1914 e falecido em 06/02/1982, filho de Juvenal Pinto da Silva, nascido em 1874 e falecido em 24/10/1948, que em 1909 casou-se com Ana de Oliveira Arantes, nascida em 13/12/1888 e falecida em 25/03/1967. José tinha por avós paternos Albino Pinto da Silva e Rufina Maria da Conceição, e neto materno de Joaquim Arantes de Oliveira e Cândida de Oliveira Arantes. Tiveram:

5.1. JORGE PINTO, casado com EUSÉBIA PEREIRA DE OLIVEIRA.

5.2. JOÃO PINTO.

5.3. PEDRO.

5.4. ALAÍDE.

5.5. IRENE.

5.6. MARIA.

5.7. PRESCILIANA.

5.8. TERESINHA.

5.9. FRANCISCA.

2.6. BERNADETTE ANTUNES, nascida em 21/08/1928, casou com BENEDITO MANOEL DE SOUSA, adotando o nome Bernardette Antunes de Souza. Ele faleceu em abril de 1960. Após, juntou-se com PEDRO AUGUSTO DE ANDRADE, filho do “Seu” Antério, que já havia sido namorado de Bernardette. Teve, com o primeiro marido:

6.1. MARIA DAS GRAÇAS.

6.2. TEREZA.

6.3. ANTONIO.

6.4. BENEDITA.

6.5. NEUZA.

6.6. JARBAS.

6.7. SEBASTIÃO, já falecido.

Já de seu segundo relacionamento teve:

6.8. GISELE, nascida em 1962 e falecida com apenas 3 anos, em 1965.

6.9. GILMA.

6.10. SILVANA.

2.7. HELENA NASCIMENTO ANTUNES, nascida em 30/08/1930, casada em 24/12/1946 com SEBASTIÃO DE OLIVEIRA, nascido em 21/12/1921 e falecido em 10/12/2006. Após o casamento ela adotou o nome de Helena do Nascimento Oliveira.

Sebastião era filho de Olympio Antônio de Oliveira, nascido em 1889, que em 23/10/1913 casou-se com Fausta Maria da Cunha, nascida em 1896.

Olympio, por sua vez, teve pelo menos dois irmãos: Rodolpho Antônio de Oliveira e Benedita. Eram filhos de Antonio Joaquim de Oliveira, nascido em 1860 e falecido aos 75 anos, em 31/03/1935, e de Mariana Antônia de Jesus, primeira esposa de Antonio (que mais tarde casou-se com Anna Francisca de Oliveira, nascida em 1891 e falecida em 24/02/1971, filha de Tristão José de Medeiros e de Liduína Maria de Jesus). Os avós paternos de Olympio e seus irmãos foram José Antonio de Oliveira Machado e Alexandrina Martins de Arantes.

Já Fausta Maria da Cunha, mãe de Sebastião, era filha de Joaquim José da Cunha e de Maria Augusta Monteiro da Cunha.

Consta que Helena e Sebastião tiveram ao todo 19 filhos, sendo 14 que cresceram.

7.1. MARIA ALICE DE OLIVEIRA SILVA, nascida em 31/10/1947. Casou-se em 24/12/1966 com EMÍLIO PINTO DA SILVA, filho de Juvenal Pinto da Silva e Ana de Oliveira Arantes (citados em 2.5). Tiveram três filhos:

1.1. APARECIDA DE FÁTIMA SILVA, nascida em São José dos Campos, SP, em 10/01/1970. Passou a assinar Aparecida de Fátima Silva Souza Vicente após seu casamento com EDDY CARLOS SOUZA VICENTE, nascido em 01/01/1970, natural de Cachoeira Paulista, SP, filho de José Vicente Filho e de Maria das Dores de Souza Vicente. Ele é o autor do livro Sítio Santa Helena: uma perspectiva histórica, lançado em 2016. Tiveram uma filha.

1.1. MÔNICA CHRISTINE SILVA SOUZA VICENTE, nascida em 27/07/1991.

1.2. RODOLFO DONIZETE DA SILVA.

1.3. RENATO DA SILVA, nascido em São José dos Campos, SP, em 10/08/1971, casado com ROSENEI APARECIDA DE OLIVEIRA SILVA, pais de:

3.1. KENNEDY JOSÉ DE OLIVEIRA SILVA, de 19/03/1999.

7.2. HILDEBRANDO DE OLIVEIRA, nascido em 02/10/1948 e que faleceu com apenas sete dias, já em 09/10/1948.

7.3. RUTE DE OLIVEIRA, natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu em 16/03/1950. Casou-se com BENEDITO GERALDO DE OLIVEIRA, filho de João Pinto de Oliveira e sua primeira esposa Dusolina Serão, neto paterno de Juvenal Pinto da Silva e Ana de Oliveira Arantes (citados em 2.5). Tiveram sete filhos.

3.1. ROGÉRIO APARECIDO DE OLIVEIRA, nascido em 07/09/1967 em São José dos Campos, SP. Casou-se com RITA DE CÁSSIA CUSTÓDIO, porém em 2008 já estavam divorciados. Rita faleceu em 2011, vítima de um acidente de trânsito. Seus filhos, todos nascidos em São José dos Campos, SP:

1.1. RENATA FRANCIELE OLIVEIRA, de 10/02/1990.

1.2. JOÃO PAULO CUSTÓDIO OLIVEIRA, de 10/01/1998.

1.3. ANA CLARA CUSTÓDIO OLIVEIRA, de 14/08/2000.

3.2. ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA, nascida em 13/08/1968, casou-se com PAULO CÉSAR DOS SANTOS e são os pais de:

2.1. PAULO EDUARDO DOS SANTOS, nascido em 09/08/1988 em São José dos Campos, SP.

2.2. PÂMELA PATRÍCIA DOS SANTOS, nascida em 17/07/1989 em São José dos Campos, SP.

2.3. MATHEUS AUGUSTO DOS SANTOS, nascido em 19/05/1993 em São José dos Campos, SP.

3.3. RONALDO DE OLIVEIRA nasceu em 24/09/1969 e faleceu após dois meses, em novembro do mesmo ano.

3.4. JORGE LUÍS DE OLIVEIRA nasceu em 02/09/1970 em São José dos Campos, SP, e casou-se com SUELI APARECIDA DE OLIVEIRA, nascida em 14/01/1973, filha de Vicente Oliveira da Silva e de Terezinha Amorim da Silva.

3.5. ROSEMARY CRISTINA DE OLIVEIRA também nasceu em São José dos Campos, SP, em 10/01/1972.

3.6. ROBSON DONIZETE DE OLIVEIRA nasceu em 19/07/1973 em São José dos Campos, SP, onde casou-se pela primeira vez com a também joseense DÉBORA VALENTE, com quem teve:

6.1. ROBSON CAMARGO VALENTE, nascido em 29/09/1996 em São José dos Campos, SP.

ROBSON casou-se novamente, desta vez com FABRINA APARECIDA FERREIRA DE OLIVEIRA, nascida em 14/08/1976.

3.7. JÚLIO CÉSAR DE OLIVEIRA nasceu em 26/07/1992 em São José dos Campos, SP, e casou-se com KAREN PANITZ SALÍCIO, nascida em 14/01/1992, filha de Horival Campos Salício e Flávia Campos Salício. São os pais dos gêmeos nascidos em São José dos Campos, SP:

7.1. PEDRO PANITZ SALÍCIO DE OLIVEIRA, de 12/04/2013.

7.2. DAVI PANITZ SALÍCIO DE OLIVEIRA, também de 12/04/2013.

7.4. JOSÉ APARECIDO DE OLIVEIRA nasceu em São José dos Campos, SP, em 02/08/1952. Casou-se pela primeira vez e teve quatro filhos com ALZIRA PEREIRA DE OLIVEIRA, filha de Ernesto Vilela, famoso “cantador” da região, joseense nascido em 24/08/1916, e de Terezinha Pereira de Oliveira. Mais detalhes sobre a vida de Ernesto encontram-se no livro Mestre Calangueiro Ernesto Villela, de autoria de Alcemir Palma. Filhos de José e Alzira:

4.1. MÁRCIO ROQUE DE OLIVEIRA, de 16/08/1975, natural de São José dos Campos, SP. É o marido de ANGÉLICA DOS SANTOS OLIVEIRA, também nascida em São José dos Campos, SP, em 03/12/1977, filha de José Roberto dos Santos e de Maria Donizetti dos Santos. O casal reside em Caçapava, SP, onde tiveram um casal de filhos:

1.1. GABRIEL SANTOS OLIVEIRA, de 21/09/2002.

1.2. SARAH GABRIELLY DE OLIVEIRA, de 27/04/2007.

4.2. MIRLENE APARECIDA DE OLIVEIRA, nascida em 22/08/1977 em São José dos Campos, SP, esposa de ODAILTON CÉSAR DE ANDRADE, com quem teve também um casal de filhos, ambos nascidos em Caçapava, SP.

2.1. HENRICO CÉSAR DE ANDRADE, de 23/05/2005.

2.2. ANA OLIVEIRA DE SOUZA, de 22/09/2009.

4.3. MERIANE TERESINHA DE OLIVEIRA SOUZA, nascida em 05/09/1979 em São José dos Campos, SP, que se casou com PEDRO RODOLFO DE SOUZA, nascido em 03/11/1979 em Caçapava, SP, filho de Elias Gomes de Souza e de Maria Eugênia de Souza. Suas três filhas nasceram em Caçapava, SP.

3.1. MARIA JÚLIA DE OLIVEIRA DOS SANTOS,  de 29/11/1998.

3.2. SOPHIA EUGÊNIA DE SOUZA, de 25/01/2008.

3.3. AMANDA DE OLIVEIRA SOUZA, de 04/10/2009.

4.4. MÁRIO APARECIDO DE OLIVEIRA, nasceu em 16/08/1982 em Caçapava, SP, onde conheceu a também caçapavense CRISTIELE REZENDE DE OLIVEIRA, nascida em 07/07/1987 e onde tiveram seus quatro filhos:

4.1. MATHEUS HENRIQUE DE OLIVEIRA, de 01/12/2004.

4.2. MARIA CLARA DE OLIVEIRA, de 10/07/2006.

4.3. EMANUELLY APARECIDA DE OLIVEIRA, de 23/09/2010.

4.4. ROGÉRIO CENI DE OLIVEIRA, de 13/12/2012.

JOSÉ APARECIDO casou-se pela segunda vez com SELMA SOARES ROSA DE OLIVEIRA, nascida em 03/10/1969, natural de Brazilândia, MG, com quem teve:

4.5. FRANCINE ROSA DE OLIVEIRA, que nasceu em 19/10/1989 em Caçapava, SP. Casou-se com TIAGO JORDAN DE LIMA e são pais de:

5.1. MARIA FERNANDA ROSA DE LIMA, nascida em 05/04/2010, em São José dos Campos, SP.

7.5. PLÍNIO DE OLIVEIRA, nascido em 15/10/1955 é natural de São José dos Campos, SP. Casou-se pela primeira vez com VILMA MORENO SANCHES, com quem teve:

5.1. ADILENE VANESSA SANCHES DE OLIVEIRA, nascida em São José dos Campos, SP, em 25/09/1983 e que tem um filho com ROBSON FERNANDO FERREIRA.

1.1. DANIEL FERNANDO OLIVEIRA FERREIRA, também natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu em 12/10/2006.

5.2. DOLORES SANCHES DE OLIVEIRA, nascida em São José dos Campos, SP, em 29/01/1985, e que tem um filho com LUÍS CARLOS FELIPE.

2.1. GLEISON SANCHES FELIPE, também natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu em 02/08/2001.

PLÍNIO casou-se pela segunda vez com DENISE MORENO SANCHES e são pais de:

5.3. DIEGO SANCHES NASCIMENTO DE OLIVEIRA, nascido em 15/06/1996 em São José dos Campos, SP.

7.6. PAULO SÉRGIO DE OLIVEIRA nasceu em São José dos Campos, SP, em 18/07/1957. Casou-se pela primeira vez com MARIA APARECIDA DOS SANTOS, nascida em 26/07/1958, natural de Brazópolis, MG, filha de Sebastião Dias dos Santos e de Divina Dias dos Santos. Tiveram duas filhas:

6.1. JULIANA PAULA DE OLIVEIRA, nascida em 16/06/1983 em São José dos Campos, SP, com EDUARDO LEANDRO SILVEIRA teve um filho. Separaram-se.

1.1. LEONARDO HENRIQUE DE OLIVEIRA SILVEIRA nasceu em 02/03/1999 em São José dos Campos, SP.

Após a separação JULIANA fixou residência em Campinas, SP, com ROLANDS SARRETA MENEZES, filho de José Hilário Menezes e de Vanderci Sarreta Menezes.

6.2. CRISTIANE DE OLIVEIRA, nascida em 26/07/1986 em São José dos Campos, SP. Divorciada e sem filhos.

PAULO SÉRGIO casou-se pela segunda vez com SILVANA APARECIDA CLARO, natural de Monteiro Lobato, SP, filha de Luiz Claro e de Maria Teresa dos Santos Claro. Tiveram:

6.3. JÚLIA RAFAELA DE OLIVEIRA, nascida em 29/09/2006 em São José dos Campos, SP.

7.7. SÔNIA MARIA DE OLIVEIRA, natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu em 06/03/1959, casou-se pela primeira vez com JOSÉ PINTO DE OLIVEIRA, filho de João Pinto de Oliveira (citado anteriormente em 7.3) e sua segunda mulher, Maria Lobo. Tiveram quatro filhos, todos nascidos em São José dos Campos, SP.

7.1. VANDERLEI JOSÉ DE OLIVEIRA, de 24/09/1976, casou-se em 18/12/1999 com ANGELITA MENDES RAMOS DE OLIVEIRA, nascida em 23/09/1977 e em São José dos Campos, SP, tiveram:

1.1. LUCAS EDUARDO RAMOS DE OLIVEIRA, de 07/06/2002.

1.2. THIAGO VINÍCIUS RAMOS DE OLIVEIRA, de 09/11/2007.

7.2. ROSELENE CRISTINA DE OLIVEIRA, de 02/03/1978, casou-se pela primeira vez com CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS, natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu sua filha:

2.1. LARISSA BIANCA DE OLIVEIRA SANTOS, de 09/02/1999.

O segundo casamento de ROSELENE foi com MICHAEL RODRIGO APARECIDO MARTINS DAS NEVES, com quem teve, também em São José dos Campos, SP:

2.2. ALÍCIA JAMILE DE OLIVEIRA NEVES, de 24/05/2005

2.3. EDUARDO HENRIQUE DE OLIVEIRA NEVES, de 14/01/2007.

7.3. ROSANA APARECIDA DE OLIVEIRA, de 18/03/1980, que se casou com MESSIAS PONTES ALVARENGA, de 06/06/1972, natural de São José dos Campos, SP, onde tiveram:

3.1. JÚLIA NICOLE DE OLIVEIRA ALVARENGA, de 23/03/2003.

3.2. RAFAEL OLIVEIRA ALVARENGA, de 19/09/2005.

7.4. VANDO DONIZETE DE OLIVEIRA, de 11/05/1983, casou-se com CIDILENE LAU, natural de São José dos Campos, SP. Tiveram:

4.1. LARA LAU DE OLIVEIRA, nascida em 01/03/2010 em São José dos Campos, SP.

SÔNIA, de sua segunda união com JOÃO VIANA DE OLIVEIRA FILHO, teve o seguinte casal de filhos, também nascidos em São José dos Campos, SP:

7.5. JOÃO CARLOS DE OLIVEIRA, de 16/04/1989.

7.6. VIVIANE LETÍCIA DE OLIVEIRA, de 05/07/1993.

7.8. PEDRO LUÍS DE OLIVEIRA nasceu em 26/06/1960 em São José dos Campos, SP. Casou-se com RÚBIA APARECIDA OLIVEIRA, nascida em 31/07/1968 em Paraisópolis, MG, filha de Sebastião Claudiano dos Santos e de Vitória Maria dos Santos. Seus filhos, todos de São José dos Campos, SP, são:

8.1. MARIANA CÁSSIA OLIVEIRA, nascida em 29/01/1986 e casada com WELLINGTON PINTO FERREIRA, nascido em 06/11/1978 em Guarulhos, SP. Pais de:

1.1. VITÓRIA HELENA FERREIRA PINTO, nascida em 03/03/2008 em São José dos Campos, SP.

8.2. LEONARDO LUÍS DE OLIVEIRA, nascido em 13/03/1988.

8.3. MATHEUS APARECIDO DE OLIVEIRA, nascido em 13/12/1994.

7.9. DALVA DE OLIVEIRA RIZZI nasceu em São José dos Campos, SP, em 29/10/1961. Casou-se com ANTÔNIO RIZZI SOBRINHO (já falecido), filho de Luís Rizzi e de Placidina de Oliveira Rizzi,  e em São José dos Campos, SP, nasceram seus filhos:

9.1. ELAINE CRISTINA RIZZI, nascida em 25/07/1978, que de seu primeiro casamento com ARILDO ALVES teve os filhos:

1.1. FELIPE RIZZI ALVES, nascido em 05/06/1993 em São José dos Campos, SP.

1.2. PEDRO HENRIQUE RIZZI ALVES, nascido em 26/06/1996 em São José dos Campos, SP.

ELAINE casou-se novamente, desta vez com MARCELO SALGADO, natural de São José dos Campos, SP.

9.2. EMERSON LUÍS RIZZI, nascido em 26/09/1980.

9.3. ÂNGELA REGINA RIZZI MENEGUETTI, nascida em 05/04/1982, casou-se com RODRIGO GERMANO MENEGUETTI, natural de São José dos Campos, SP. Tiveram:

3.1. GIOVANA RIZZI MENEGHETTI, nascida em 29/10/2002 em São José dos Campos, SP.

3.2. MARCO ANTÔNIO RIZZI MENEGHETTI, nascido em 26/01/2005 em São José dos Campos, SP.

9.4. ARTUR ROGÉRIO RIZZI, nascido em 10/02/1984.

9.5. LÚCIA HELENA RIZZI ARAÚJO, nascida em 16/07/1985, casada com LUÍS MACHADO ARAÚJO, natural de São José dos Campos, SP, com quem teve:

5.1. MATHEUS RIZZI ARAÚJO, nascido em 04/06/2005 em São José dos Campos, SP.

5.2. CAROLINE RIZZI ARAÚJO, nascida em 10/07/2015 em São José dos Campos, SP.

7.10. VERA LÚCIA DE OLIVEIRA OSSES, natural de São José dos Campos, SP, onde nasceu em 22/10/1963. Casou-se com ANTÔNIO OSSES, nascido em 05/09/1961, filh ode João Osses e de Benedita Fabiana Osses. Seus filhos, ambos nascidos em São José dos Campos, SP, são:

10.1. ANDRÉ LUÍS OSSES, nascido em 24/04/1985.

10.2. DIEGO MARCOS OSSES, nascido em 17/08/1989 e de seu casamento com SIRLÉIA APARECIDA MOREIRA nasceu:

2.1. GABRIELA MOREIRA OSSES, em 01/10/2008, natural de São José dos Campos, SP.

7.11. SEBASTIÃO DONIZETE DE OLIVEIRA nasceu em 20/01/1965 em São José dos Campos, SP, e faleceu em 04/04/2011. De seu relacionamento com EDNA APARECIDA MACHADO teve o seguinte filho:

11.1. IGOR APARECIDO DE OLIVEIRA, nascido em 08/08/1990 em São José dos Campos, SP, que tem duas filhas.

1.1. [Filha de Igor].

1.2. [Filha de Igor].

7.12. BENEDITO CARLOS DE OLIVEIRA nasceu em 11/04/1966 em São José dos Campos, SP. De seu casamento com MARIA MADALENA CUNHA DE OLIVEIRA teve uma filha.

12.1. BRUNA MARIA DE OLIVEIRA, nascida em São José dos Campos, SP, em 08/05/1983.

7.13. SOLANGE APARECIDA DE OLIVEIRA GAMA nasceu em São José dos Campos, SP, em 29/07/1967, e casou-se com JOSÉ MORENO GAMA, nascido em 20/10/1961, filho de JOSÉ SANTO DA GAMA e de AZÁLIA MORENO GAMA CARVALHO. Tiveram cinco filhos, todos nascidos em São José dos Campos, SP:

13.1. ELISETE DE OLIVEIRA GAMA CARVALHO, nascida em 11/05/1990, que se casou com MOISÉS SILVA CARVALHO.

13.2. ELIETE DE OLIVEIRA GAMA, nascida em 29/12/1991.

13.3. ELENILTON DE OLIVEIRA GAMA, nascido em 20/03/1994.

13.4. EDSON DE OLIVEIRA GAMA, nascido em 16/01/1999.

13.5. EDUARDO DE OLIVEIRA GAMA, nascido em 15/07/2007.

7.14. LUCIMAR DE OLIVEIRA MARQUES nasceu em 20/03/1969 em São José dos Campos, SP. Casou-se com REGINALDO MESSIAS MARQUES, nascido em 09/07/1967, natural de Sapucaí-Mirim, MG, filho de Antônio Messias Marques e de Nilcéia Maria Marques. São pais de:

14.1. GABRIEL MAURÍCIO MARQUES, que nasceu em São José dos Campos, SP, em 07/04/1997.

2.8. SEBASTIÃO ANTUNES, falecido em 18/12/1994, foi casado com MARIA APARECIDA DE MIRANDA, também já falecida. Após a morte de sua esposa, Sebastião manteve um novo relacionamento com outra mulher que já possuía filhos. Um desses filhos faleceu em um acidente de moto e está sepultado no jazigo da família. Seu nome era José Adalberto da Silva, e faleceu em 21/11/1992.

8.1. CARLOS ALBERTO ANTUNES, o “Carlão”. Meu melhor amigo durante um bom período de minha adolescência, colecionávamos histórias e mais histórias de bailes, bares e viagens em sua boa e velha moto TT 125… Nasceu em São José dos Campos, SP, em 08/07/1963, mesmo local em que veio a falecer em 20/10/1997, com apenas 34 anos. Câncer do pulmão.

E na mesma cidade, em 26/03/1993 casou-se com CLAUDETE LEITE, nascida em 09/09/1966, também joseense, filha de NOEL LEITE e de MARIA DAGMAR LEITE, que acabou adotando o nome de casada de Claudete Leite Antunes. Ela já possuía uma filha, havida de um relacionamento anterior com um sujeito conhecido apenas como “Paraná”:

– LUANA.

8.2. MARIA JOSÉ ANTUNES, casada com GILBERTO DOMICIANO. Após o casamento passou a assinar Maria José Antunes Domiciano. Tiveram:

2.1. WAGNER.

2.2. TATIANE, que de seu relacionamento com DIEGO, teve:

2.1. MARIA LETÍCIA.

8.3. CLÁUDIO DONIZETTI ANTUNES casou-se em 14/06/1994 com SÍLVIA HELENA DE ALMEIDA e tiveram uma filha:

3.1. NICOLE.

8.4. MARLI ROSANGELA ANTUNES foi casada com ÉDISON BENEDITO DE PAULA, mas separaram-se em 22/03/1991. Suas três filhas:

4.1. ELAINE DE PAULA, nascida em 29/07/1979, que de seu relacionamento com HELENIR RIBEIRO teve uma filha:

1.1. STÉFANI RIBEIRO, nascida em 24/06/2000.

4.2. ÉRIKA DE PAULA NASCIMENTO, nascida em 25/09/1981. Casou-se em 12/02/1999 com CLÁUDIO CAETANO DO NASCIMENTO, nascido em 03/12/1972. Foi ela que trabalhou em casa e nos ajudou a criar os dois primeiros filhotes, sendo que o mais velho costumava chamá-la de “Titá”… Tiveram uma filha:

2.1. [Filha da Érika].

4.3. SUELLEN ANTUNES DE PAULA, nascida em 14/05/1983. De seu relacionamento teve uma filha.

3.1. [Filha da Suellen].

8.5. VALDEMIR ANTUNES foi casado com SÔNIA ELIZABETE CARDOSO, que adotou o nome de casada de Sônia Elizabete Cardoso Antunes. A irmã de Sônia chamava-se Maria Inês, teve um filho e ambos resolveram criar esse menino:

– JOÃO PAULO.

2.9. MARIA BENEDITA ANTUNES DUARTE, também encontrada como Maria José Antunes Duarte, e mais conhecida como Mariinha. Nasceu em 1911 e faleceu em 21/01/1986. Foi casada com LUIZ DUARTE DA ASSUNÇÃO, nascido em 1921 e falecido em 07/05/2000.

2.10. MARIA APARECIDA ANTUNES casou-se com ALTAMIRO DELLU.

2.11. JOÃO ANTUNES, que já era falecido em 1972, foi casado com MARIA ALVES DE SOUZA ANTUNES. Tiveram 5 filhos.

11.1. MARTA DAS GRAÇAS ANTUNES DUARTE, foi casada com JOSÉ DUARTE FILHO.

11.2. MARIA APARECIDA ANTUNES DUARTE, casada com CARLOS DUARTE.

11.3. EMERENCIANO DE SOUZA ANTUNES, nascio em 28/05/1953.

11.4. EDWAR DE SOUSA ANTUNES,nascido em 27/12/1955.

11.5. MARIANA DE FÁTIMA ANTUNES, nascida em 25/11/1958.

2.12. PALMIRA ANTUNES. Faleceu aproximadamente em 1957, em Franco da Rocha, onde encontra-se sepultada. A família não ficou sabendo exatamente qual o motivo da morte. Ela possuía algum tipo de distúrbio, e, por isso, foi internada no sanatório de Franco da Rocha, onde, segundo se conta, teve uma diarreia muito forte, e veio a falecer.

E o terceiro casamento de ANTONIO ANTUNES JUNIOR se deu por volta de 1944 com GUILHERMINA LIBANO (também encontrada como “Libaneo” ou “Libânio”), nascida em 10/10/1897 em Borda da Mata, MG, filha de JOÃO BAPTISTA DO NASCIMENTO e de FRANCISCA MARIA DE JESUS. Ela faleceu de infarto agudo do miocárdio às 16h50min de 17/04/1982 no Hospital de Clínicas de Curitiba, PR, enquanto visitava seus parentes. Não tiveram filhos.

3. ARINDA, casada com JOÃO LIBANO (irmão da anteriormente citada Guilhermina), pais de:

3.1. BENEDITO LIBANO DE SOUZA, padre em Sertanópolis, no Paraná.

3.2. ANA LIBANO.

4. JOSÉ (JUCA) ANTUNES, que se casou com IRENE e tiveram:

4.1. ANTONIO.

OBSERVAÇÃO: o genograma do ramo Antunes de Nossa Grande Família encontra-se disponível para download neste link.

Nossa Grande Família ( V ) – Nunes

“Nunes”.

Esse é um sobrenome que não possuo, mas, poucos o sabem, faz parte de minha linhagem pelo lado materno e que já vem há quase dois séculos produzindo joseenses!

Até onde sei, ao menos desde meu trisavô, JOSÉ RODRIGUES DE MORAES NUNES que era casado com RUFINA MARIA SINHORINHA, seguindo pelo meu bisavô, CLAUDINO DE MORAES NUNES, nascido no ano de 1867 e que faleceu novo – coitado! Em 20 de fevereiro de 1909, pontualmente às 20:00h, a cidade perdeu um de seus humildes lavradores, de apenas 42 anos, falecido em sua própria casa, no Bairro do Jaguari, de afecção do fígado, provavelmente decorrente de forte hepatite.

Ainda assim, apesar de sua curta vida, houve tempo suficiente para se casar com minha bisavó, BENEDICTA MARIA DE MELLO, apenas 4 anos mais nova que ele, com quem teve oito filhos!

Destes, temos BERNARDO CLAUDINO NUNES, provavelmente o caçula, nascido em casa às 4 da manhã de 24 de março de 1907. Das lembranças pessoais que tenho dele, me vem a mente um senhor alto, um tanto quanto gordo e bonachão, loiro e de olhos profundamente azuis da cor do céu. Faleceu em 31 de janeiro de 1979, quando eu ainda tinha meus incompletos dez anos de idade.


Maria Dionísia e Bernardo, meus avós.

Nesses 71 anos de vida teve pelo menos três esposas, sendo a primeira delas minha avó, a mineira MARIA DIONÍSIA DE JESUS, com quem se casou aos 24 anos de idade. Um casamento que durou apenas 14 anos, pois ela faleceu pouco tempo depois do nascimento de sua última filha, com apenas 33 anos. Apesar de existirem notícias de que tiveram vários filhos, apenas duas realmente sobreviveram: minha tia Dionísia, joseense, e minha própria mãe BERNARDETE NUNES, paulistana.

Uai? Mas não eram todos joseenses – vocês podem me perguntar.

Ela acabou sendo “um ponto fora da curva”, pois, apesar de ter sido totalmente criada em São José dos Campos, nasceu em 10 de setembro de 1943 na capital de São Paulo numa fase em que meu avô, cansado da vida de lavrador, estava buscando novos ares e novas oportunidades como mão de obra na indústria. Com o falecimento da esposa e com duas filhas a tiracolo – uma de 6 e outra de 2 anos – resolveu levar a menorzinha para ser criada por seu sogro (no caso, o senhor “Antonio Mineiro” o avô dela pelo lado materno) lá na chácara que possuía no bairro de Santana. Lembro-me bem dessa chácara, sendo que a casa “sede” existe até hoje – mas tornou-se um depósito de bebidas lá no final da Av. Princesa Izabel.

Depois disso, meu avô acabou ficando por São Paulo mesmo, tendo se estabelecido lá pelos lados de Pirituba, onde viveu até o fim da vida ao lado de Geny de Souza, minha “avó postiça” que somente encontrava quando meus pais iam visitá-los. Com ela teve mais 9 filhos. E minha tia Dionísia? Casou-se com o italiano Lelio Silvano Galuzzo em 62 e foi de mala e cuia para a Itália, onde vivem até hoje.


Bernardete e José Bento, meus pais.

E minha mãe – essa joseense que por acidente nasceu fora de São José – aos 17 anos, no ano de 1960, casou-se com um mineirinho bem estiloso, de 23 anos, o seu JOSÉ BENTO DE ANDRADE, vulgo “meu pai”… Foram anos de bastante trabalho duro – ele mecânico, ela costureira – mas ainda assim conseguiram comprar uma boa casa em Santana e se estabelecer. Tiveram três filhos, todos nascidos em São José dos Campos, sendo eu o caçula. Pois foi em 2 de maio de 1969 que o Hospital Pio XII, em Santana, ouviu o forte choro de um enorme bebê de aproximadamente cinco quilos! Eu, Adauto de Andrade, havia acabado de nascer!

Em Santana nasci, em Santana cresci, em Santana me criei. Casei, descasei, casei de novo. Tudo sempre cercado de uma bela confusão emocional, que é uma de minhas características mais básicas enquanto ser humano… E deste meu casamento com a Dona Patroa, vinda lá de Marília, tivemos nossos três filhotes: Kevin, Erik e Jean. 1999, 2001 e 2004. Todos nascidos no Hospital Antoninho da Rocha Marmo – adivinhem onde? Isso mesmo, em São José dos Campos!

Ou seja, é seguramente a quarta geração de joseenses. Talvez quinta, se eu conseguir descobrir um pouco mais sobre meu trisavô…

Mas vamos recontar direito essa história, bem no estilo da genealogia, ok?

Assim, pelo lado paterno de minha linhagem materna temos a família Nunes. Ou seja, estamos falando do lado do pai de minha mãe. Melhor ainda: meu avô. Curiosamente o entrelaçamento com a família Antunes cruzou duas gerações, muitas vezes confundindo-se o papel de pai no avô. Isso porque, como dito há pouco, minha mãe desde a mais tenra idade foi criada por seus avós, pois sua mãe biológica faleceu cedo, por doença que suspeitavam ser contagiosa.

O mais antigo representante da família Nunes que encontrei foi por conta de uma busca por certidões e datas, com direito a máscara e luvas cirúrgicas para manuseio de documentos antigos, através do Livro de Registro de Óbitos (Livro nº 8, de 06/11/1904 a 31/03/1909) arquivado na Fundação Cultural de São José dos Campos, SP.

Ou seja, remonta a meados de 1850 – já em solo joseense – a existência de JOSÉ RODRIGUES DE MORAES NUNES (meu trisavô), nascido por volta de 1828, que foi casado com RUFINA MARIA SINHORINHA. São eles os pais de:

1. CLAUDINO DE MORAES NUNES, meu bisavô. Lavrador nascido em 1867 e que faleceu de afecção do fígado em 20/02/1909 em sua própria casa, no Bairro do Jaguari, com apenas 42 anos. Natural de São José dos Campos, SP, onde viveu e casou-se com BENEDICTA MARIA DE MELO, nascida em 1871, também natural de São José dos Campos, SP.

Essa Benedicta, minha bisavó, lavradora como o marido, era filha de JOÃO ALVES DE FARIA. Não tenho a data de seu falecimento, mas consta que ainda era viva quando do casamento de seu filho Bernardo, em 1931. Apesar da certeza de seu prenome, em alguns documentos aparece também como Benedita Maria Nunes, Benedita Tobias de Melo e Benedita Maria da Conceição.

Claudino e Benedicta tiveram oito filhos:

1 – José Claudino Nunes;
2 – Braz de Paula Nunes;
3 – Izabel Rodrigues de Moraes Nunes;
4 – João de Moraes;
5 – Bernardo Claudino Nunes;
6 – Francisca;
7 – Maria;
8 – Antônia.


José Claudino Nunes e Rachel Tereza da Conceição.

1.1. JOSÉ CLAUDINO NUNES, lavrador como seu pai, nasceu, viveu e faleceu em São José dos Campos. Foi quem praticamente criou todos os irmãos. Nascido em 06/09/1888, faleceu em seu domicílio em 08/12/1953. “Ictus cerebral e doença hipertensão arterial” foi a causa mortis, sendo que seu óbito, às cinco da manhã, foi declarado pelo ilustre Dr. Rui Rodrigues Dória. Em 30/05/1914 casou-se com RACHEL TEREZA DA CONCEIÇÃO, natural de Igaratá, SP, tendo falecido em São José dos Campos em 08/09/1965. Tiveram 7 filhos:

1.1. BENEDITO CLAUDINO NUNES, nascido em 1920, já é falecido e casou-se duas vezes. Com sua primeira esposa, ÂNGELA, teve doze filhos:

1.1. EXPEDITO.

1.2. JOSÉ CLAUDINO NETO, que foi casado com LAURA, nascida em 19/09/1949. Curiosamente esse ramo da família acabou criando um “novo sobrenome”: CLAUDINO. Tiveram quatro filhos:

2.1. GILSON CLAUDINO.

2.2. GIANI APARECIDA CLAUDINO NUNES, nascida em 25/10/1972, que casou-se com seu primo SÉRGIO NUNES (neto de JOSÉ GONÇALO NUNES, 3.1 a seguir) – devolvendo assim o nome de família para a geração seguinte…

2.3. GIOVANI CLAUDINO.

2.4. GISELE DE FÁTIMA CLAUDINO, nascida em 08/02/1986, a caçulinha.

1.3. MARIA JOSÉ NUNES, nascida em 26/06/1950.

1.4. NELSON.

1.5. JOÃO.

1.6. BENEDITO.

1.7. LUÍS.

1.8. PAULO.

1.9. ALCIDES CLAUDINO NUNES, que, com MARLI APARECIDA MORAIS DOS SANTOS NUNES (já falecida), teve um casal de filhos.

9.1. ANDRÉ LUIZ NUNES, nascido em 30/08/1989.

9.2. ANA PAULA SANTOS NUNES, nascida em 16/04/1994, casada com WILLIAM.

1.10. ANTONIO.

1.11. ANA LÚCIA.

1.12. RAQUEL.

Já de seu segundo casamento, Benedito teve ainda mais dois filhos:

1.13. VALDIR.

1.14. PEDRO CLAUDINO NUNES, que ordenou-se padre em 2002.


Plautilha Martins das Neves e Claudino Nunes.

1.2. CLAUDINO NUNES nasceu em 19/06/1924. Casou-se com PLAUTILHA MARTINS DAS NEVES, natural de São José dos Campos, onde nasceu em 12/10/1929, filha de BENEDITO MARTINS DAS NEVES (já falecido quando do casamento de sua filha) e de BENEDITA MARIA DA CONCEIÇÃO, esta também natural de São José dos Campos. Adotou, quando do casamento, o nome de Plautilha Neves Nunes. Faleceu em 20/09/1996, quando o mais novo de seus quinze filhos já era homem feito.

Claudino, viúvo, conviveu ainda com VICENTINA APARECIDA, nascida em 09/05/1932, mas sem filhos.

Claudino e Plautilha tiveram:

2.1. CLAUDINO NUNES FILHO, nasceu em 01/02/1949 e faleceu em 24/08/1984, com apenas 35 anos. Moço de tudo. Foi casado com MARIA APARECIDA MOTA, com quem teve:

1.1. ALESSANDRA REGINA MOTA NUNES, nascida em 06/12/1971, que teve duas filhas:

1.1. LORENE SOPHIA MOL DE FREITAS.

1.2. RAISSA STEPHANIE MOL DE FREITAS..

1.2. DÉBORA APARECIDA MOTA NUNES, nasceu em 18/05/1973.

1.3. ANA PAULA DE MOTA NUNES, nascida em 10/09/1981, e que teve um filho:

3.1. LEONARDO LUÍS MOTA DE OLIVEIRA.

2.2. JOSÉ CLAUDINO NUNES NETO, nasceu em 21/06/1950 e casou-se com IMACULADA MARIA DA SILVA NUNES. Tiveram:

2.1. ELISÂNGELA RAQUEL.

2.2. GISELE DA SILVA NUNES BORGES, casada com JOÃO FÁBIO BORGES, tiveram um casal de filhos:

2.1. THALINE CRISTINA NUNES BORGES.

2.2. THIAGO HENRIQUE NUNES BORGES.

2.3. CIBELE VENTURINI, nascida em 13/06/1980, casou-se com CAIO MARCELO VENTURINI, nascido em 07/02/1981. Tiveram dois filhos:

3.1. KAUAN NUNES VENTURINI, que nasceu em 25/08/2006.

3.2. KAIQUE NUNES VENTURINI, que nasceu em 19/05/2008

2.3. LUIZ CLAUDINO NUNES, nascido a 11/11/1951 e falecido em 25/12/2009, casou-se com TERESA APARECIDA NEVES NUNES, nascida em 1950 e falecida em 28/09/2009, tiveram quatro filhos:

3.1. LUIZ CLAUDINO NUNES FILHO, de 29/10/1977, que teve três filhos

1.1. LEONARDO FERREIRA NUNES, de 1999.

1.2. JOÃO PEDRO FERREIRA NUNES, nascido em 10/02/2001.

1.3. MARIA EDUARDA NUNES, de 2007.

3.2. TIAGO CLAUDINO NUNES, nascido em 01/06/1983, que tem um filho.

2.1. MIGUEL.

3.3. ROBERTA NUNES, nascida em 15/05/1975, que tem um casal de filhos.

3.1. ISABELA.

3.2. GABRIEL.

3.4. RAQUEL TERESA.

2.4. ANTONIO CLAUDINO NUNES SOBRINHO, nasceu em 06/10/1953. Casou-se com EVA MARIA DE LUIZ NUNES e tiveram duas filhas:

4.1. FLÁVIA DE LUIZ NUNES MARTINS, casada com ADRIANO DE SIQUEIRA MARTINS, e tiveram uma filha:

1.1. LARA NUNES MARTINS.

4.2. FABIANA CRISTINA NUNES GOMES. Casou-se com MARCOS PAULO GOMES. Pais de:

2.1. JÚLIA NUNES GOMES.

2.2. PEDRO NUNES GOMES.

2.3. LÍVIA NUNES GOMES.

4.3. ROBERTA DE SOUSA NUNES (filha de EVA MARIA), que tem um casal de filhos:

3.1. LUCAS.

3.2. SOFIA.

2.5. JORGE CLAUDINO NUNES, nasceu em 01/04/1956 e casou-se com MARIA JOSÉ. Mais tarde veio a se casar com FRANCISCA ANDRADE, nascida em 21/12/1948. Jorge e Maria José tiveram:

5.1. EDUARDO.

5.2. FABIANA NUNES, nascida em 13/04/1981, que teve um filho:

2.1. [Filho de Fabiana].

5.3. CLEBER.

2.6. MANOEL CLAUDINO NUNES, nascido em 09/09/1957, casou-se com IZAURA. Tiveram:

6.1. EMANOELE.

2.7. DANIEL CLAUDINO NUNES, nascido em 03/01/1959. Casou-se com LUCY, com quem teve um casal de filhos:

7.1. HILTON.

7.2. DIANA.

2.8. MARIA NEVES NUNES, nasceu em 15/06/1960.

2.9. PAULO CLAUDINO NUNES SOBRINHO, nasceu em 23/12/1961.

2.10. CARLOS CLAUDINO NUNES, nasceu em 11/12/1963 e casou-se com SANDRA REGINA. Tiveram:

10.1. CARLA.

10.2. SARA.

2.11. MÁRIO CLAUDINO NUNES, nasceu em 24/04/1965 e casou-se com NEIDE – mas divorciaram-se. Filhas:

11.1. ANDRESSA.

11.2. ALINE.

2.12. LAURO CLAUDINO NUNES, nasceu em 26/06/1967 e casou-se com ÁUREA. Tiveram:

12.1. FELIPE DE SOUZA NUNES, nascido em 12/11/1990.

12.2. STEPHANIE DE SOUZA NUNES, nascida em 24/01/96.

2.13. REGINA FÁTIMA NUNES, nascida em 25/11/1968. A “Prima Regina”, mais amiga que parente, companheira de proseios e traquinagens de infância. Casou-se com MÁRIO DOMINGUES DA SILVA e adotou o nome de casada de Regina Fátima Nunes da Silva. Filha do casal:

13.1. JULIANE FÁTIMA DA SILVA, nascida em 19/03/1993.

2.14. MARCOS CLAUDINO NUNES, nascido em 04/10/1970.

2.15. JOÃO BATISTA CLAUDINO NUNES, nasceu em 05/07/1974 e casou-se com ARETUSA. Tiveram uma filha:

15.1. BIANCA.

1.3. JOÃO CLAUDINO NUNES, nasceu em 1926 e casou-se com JOANA, a qual faleceu em 18/05/2019. Ele também já faleceu. João e Joana tiveram:

3.1. MARIA HELENA.

1.4. ANTONIO CLAUDINO NUNES, nascido em 1928, falecido, casou-se com JOANA, filha de Joaquim Inácio Pinto e Izabel Rodrigues Moraes Nunes (1.3). Ou seja, eram primos. Tiveram oito filhos – netos comuns de Izabel Rodrigues e do pai de Antonio, José Claudino.

4.1. MARIA.

4.2. CARLOS.

4.3. LUÍS.

4.4. FÁTIMA.

4.5. BERNADETE.

4.6. RODOLFO.

4.7. ELIANA.

4.8. [Filho(a) de Antonio].

1.5. JOSÉ NUNES, nasceu em 1930. Falecido. Teve cinco filhos:

5.1. RAQUEL.

5.2. GETÚLIO.

5.3. GENTIL.

5.4. CLÁUDIA.

5.5. CLÉCIA.

1.6. CLEMENTINA NUNES, nascida em 31/07/1933, na localidade conhecida como Rio do Peixe, em São José dos Campos, SP. Adotou o nome de “Clementina da Conceição Silvério” quando casou-se com JOAQUIM SILVÉRIO FILHO, nascido em 21/07/1926 em Santa Rita do Sapucaí, MG, que faleceu em 22/05/2008 em São José dos Campos, SP, aos 81 anos de idade, de falência múltipla dos órgãos. Segundo contou sua filha Fernanda, na época do casamento o cartório local não permitiu que mantivesse o “Nunes” sob a alegação de que não poderia ter o nome  e mais três sobrenomes, de modo que  nenhum de seus onze filhos carregou esse nome da família.

6.1. VERA LÚCIA SILVÉRIO RODRIGUES, nascida em 24/06/1953, casada com JÂNIO RODRIGUES. Moram em Pindamonhangaba, SP, e tiveram duas filhas:

1.1. ANA CAROLINA SILVÉRIO RODRIGUES, casada com MARCELO BARBOSA MORAES, com quem teve dois filhos:

1.1. GABRIEL.

1.2. JOÃO VÍTOR.

1.2. ISABELA MARIA SILVÉRIO RODRIGUES. Casou-se com SAMUEL ALEXANDRINO e tiveram um filho:

2.1. LEONARDO SILVÉRIO ALEXANDRINO.

6.2. SÉRGIO SILVÉRIO, nascido em 20/10/1955, casou-se com VERA LÚCIA DOS SANTOS SILVÉRIO e tiveram quatro filhos:

2.1. JULIANA HELENA DOS SANTOS SILVÉRIO.

2.2. BRUNO DOS SANTOS SILVÉRIO.

2.3. TATIANA DOS SANTOS SILVÉRIO.

2.4. LUCAS DOS SANTOS SILVÉRIO.

6.3. CÉLIO SILVÉRIO. Nasceu em 17/01/1956 e casou-se com ANA LÚCIA DE CAMARGO GUIMARÃES, já falecida. Tiveram dois filhos:

3.1. GUILHERME AUGUSTO DE CAMARGO GUIMARÃES SILVÉRIO, o qual casou-se com TATIANA MELÃO e tiveram um filhote:

1.1. LUCCA MELÃO SILVÉRIO.

3.2. ANA LUÍSA DE CAMARGO GUIMARÃES SILVÉRIO. Casou-se com GEORGE ISERI e acrescentou o sobrenome dele ao seu.

6.4. CELSO SILVÉRIO, nascido em 31/08/1958, casou-se com ANA PAULA GUEDES DE LIMA LESCURA SILVÉRIO. Vivem em Lorena, SP, e tiveram dois filhos:

4.1. FREDERICO LESCURA SILVÉRIO.

4.2. ANA CLARA LESCURA SILVÉRIO.

6.5. LAFAYETTE SILVÉRIO. Nasceu em 14/03/1960. Mora em Belo Horizonte, MG, juntamente com sua esposa FLORENCE RESENDE VIEGAS, com quem teve duas filhas:

5.1. ÁGATHA RESENDE VIEGAS SILVÉRIO.

5.2. BIANCA RESENDE VIEGAS SILVÉRIO.

6.6. JOSÉ CARLOS SILVÉRIO, nascido em 04/03/1961, casou-se com VÂNIA ELLEN DA SILVA MAGALHÃES SILVÉRIO e moram em Guaratinguetá, SP. Tiveram dois filhos:

6.1. SARA MAGALHÃES SILVÉRIO, infelizmente falecida com apenas 28 anos de idade, em 13/04/2021, de falência múltipla de órgãos.

6.2. GABRIEL MAGALHÃES SILVÉRIO.

6.7. EDILÚCIA DE FÁTIMA SILVÉRIO DE LIMA RODRIGUES, nascida em 02/05/1963, casada com FRANCISCO SANTANA DE LIMA RODRIGUES, com quem teve dois filhos:

7.1. ANA RAQUEL SILVÉRIO RODRIGUES, casada com LEANDRO NORONHA, que tiveram um filho:

1.1. JOAQUIM SILVÉRIO RODRIGUES NORONHA.

7.2. FRANCISCO RAFAEL SILVÉRIO RODRIGUES, pai de:

2.1. RAVI DOMINGOS RODRIGUES.

6.8. MARILÚCIA SILVÉRIO PEREIRA LIMA. Nasceu em 11/03/1965. Mora em Montreal, Canadá, com seu marido CARLOS PEREIRA LIMA, e são pais de duas filhas:

8.1. NATÁLIA SILVÉRIO PEREIRA LIMA, casada com GERGO JOSEPH GEBEL, da Hungria.

8.2. VICTÓRIA SILVÉRIO PEREIRA LIMA.

6.9. MARIA HELENA SILVÉRIO, nascida em 09/04/1966, casada com JOSÉ EDISON PEREIRA DA SILVA, tiveram dois filhos:

9.1. MATEUS SILVÉRIO SILVA, que tem uma filha:

1.1. LARISSA DE OLIVEIRA SILVÉRIO.

9.2. JOÃO PEDRO SILVÉRIO SILVA, que é pai de:

2.1. ISIS SANSEVERO SILVÉRIO.

6.10. MARLENE SILVÉRIO, nascida em 31/08/1967.

6.11. FERNANDA SILVÉRIO, nascida em 14/09/1974. Casou-se com MARCELO TARANTO LOPES, que fez questão de tirar seu Lopes e colocar Silvério, passando a se chamar “Marcelo Taranto Silvério”.

1.7. PAULO CLAUDINO NUNES, nasceu em 16/09/1936 e casou-se com EUNICE BRONDÍZIO, nascida em 04/04/1936 tendo adotado o nome de casada de “Eunice Brondízio Nunes”. Ele já é falecido. Tiveram um casal de filhos.

7.1. ANA LÚCIA NUNES ALVES.

7.2. PAULO ROBERTO NUNES casou-se com GICELIA DE ANDRADE, a qual adotou o nome de casada de “Gicelia de Andrade Nunes”.  Tiveram um casal de filhos:

2.1. PAULA GIOVANA ANDRADE NUNES – que ao se casar adotou também o sobrenome “Freire” – a qual por sua vez também teve um casal de filhos:

1.1. MARIA EDUARDA NUNES FREIRE, nascida em 2017.

1.2. DAVI GABRIEL NUNES FREIRE, nascido em 2020.

2.2. DIEGO RICARDO ANDRADE NUNES.

1.2. BRAZ DE PAULA NUNES, nasceu em 1896 e faleceu em 11/10/1966. Casou-se com AFRA MARIA DE JESUS, nascida em 1897, filha de ANTONIO PINTO DA CUNHA e de MARIA JOSÉ DA CONCEIÇÃO. Era conhecida como “Nhá Afra” e diziam que era cigana. Adotou por nome de casada Afra Nunes de Campos. Faleceu em 15/07/1975. Braz e Afra tiveram oito filhos.

2.1. JOAQUIM VIEIRA DA SILVA, nasceu em 22/07/1913 e faleceu em 01/06/1994. Teve nove filhos:

1.1. JOSÉ.

1.2. ALCIDES.

1.3. OSVALDO.

1.4. AURORA.

1.5. LUIZ.

1.6. JANDIRA.

1.7. MERCEDES.

1.8. APARECIDA.

1.9. CRISTINA.

2.2. JOÃO NUNES, nascido em 11/08/1928 e casou-se com APARECIDA. Tiveram os seguintes filhos:

2.1. MARINA, que teve uma filha:

1.1. MICHELLE CRISTINA SILVA SOUSA.

2.2. MARISA ALESIO, casada.

2.3. ADERITO.

2.3. BENEDITA NUNES DE CAMPOS, nasceu em 09/10/1930 e faleceu em 21/12/1988. Casou-se com FRANCISCO DE CAMPOS, nascido em 04/12/1925, falecido em 18/04/1991, filho de LICÍNIO DE CAMPOS e de ANA CUSTÓDIA. Francisco e Benedita tiveram:

3.1. LUIZ, nascido em 1954.

3.2. JOÃO DE CAMPOS, nascido em 22/01/1957. Casado e com 31 anos em 1988.

3.3. VALNICE CAMPOS, nascida em 1969. Outra prima mais amiga que parente. Estudamos juntos e convivemos juntos em nossa adolescência. Costumávamos passar tardes inteiras em deliciosos proseios intermináveis… Casou-se e teve duas filhas:

3.1. KARINA THAIS DIAS.

3.2. RAFFAELA BIANCA DIAS.

2.4. VICENTINA VIEIRA, casou-se e teve quatro filhos:

4.1. AURORA.

4.2. JOSÉ.

4.3. ALCIDES.

4.4. OSVALDO.

2.5. BENEDITO NUNES, casou-se e teve um filho.

5.1. JOSÉ.

2.6. ANTONIA NUNES FIGUEIREDO, casou-se e teve uma filha:

6.1. HELENA.

2.7. APARECIDA NUNES BERTOLONE, casou-se com ANTENOR BERTOLANI, que nasceu em 14/06/1932 e faleceu em 24/12/1992. Tiveram:

7.1. GIOVANNE NUNES, nascido em 02/02/1972 (ou 1970) e falecido em 15/02/1997.

7.2. ATALIBA.

7.3. GERALDO.

7.4. GISLAINE.

2.8. CARMELINDA NUNES SILVEIRA, casou-se e teve um casal de filhos:

8.1. LEÔNCIO.

8.2. LUCILENA.

1.3. IZABEL RODRIGUES DE MORAES NUNES, nascida em 1898, faleceu em 17/08/1969. Casou-se com JOAQUIM INÁCIO PINTO, filho de MARIA CÂNDIDA DO CARMO. Há uma curiosa história acerca desse Joaquim, que nasceu em 15/01/1896 e faleceu em 02/05/1992, pois em determinado momento da vida ele deve ter perdido os documentos e em 1982 lá foi ele emitir um novo RG. Porém esse bom velhinho, com seus 86 anos e analfabeto (como constou no documento), cuja memória já devia estar meio atrapalhada, declarou que seu nome era “Joaquim Rodrigues de Moraes Nunes” e que era filho de “José Rodrigues de Moraes Nunes” – sendo que este era o avô de sua esposa. Ah, sim! Não posso deixar de agradecer o primo Gesiel por esses detalhes. Porém seu nome de fato era “Joaquim Inácio Pinto”, pois boa parte das informações que constam aqui eu obtive diretamente com meu tio Claudino Nunes, quando ainda era vivo, e que foram confirmadas através de pesquisas que fiz nas fichas de controle do Cemitério de Santana. Tiveram oito filhos:

3.1. JOSÉ GONÇALO NUNES, nascido em 21/01/1917 em São José dos Campos, SP, e falecido em 29/04/1991 nessa mesma cidade. Foi casado com IZABEL NUNES MACHADO, que também nasceu em São José dos Campos, SP, em 24/12/1914, onde veio a falecer em 28/11/1990. Era filha de BENEDITO ANTÔNIO MACHADO e de BALBINA MARIA DE JESUS. Tiveram cinco filhos:

1.1. JOÃO NUNES MACHADO, falecido e que teria sido o filho mais velho. Foi casado com MARIA APPARECIDA ANTUNES, pais de:

1.1. GESIEL MACHADO, nascido em 15/04/1966, casou-se com SILVANA MACHADO em 27/03/1991.

1.2. MARIA REGINA MENDES, nascida em 26/11/1963, casou-se em 15/12/1986 com RICARDO ZIMMERMAN. Tiveram dois filhos:

2.1. TIAGO NUNES MENDES.

2.2. PEDRO HENRIQUE NUNES MENDES.

1.2. JUVENTINO NUNES, o “Tio Tino”, com quatro filhos:

2.1. ÉDNA FURTADO.

2.2. HÉLIO.

2.3. EDILAINE, falecida.

2.4. ÉLCIO, casado em 15/05/2005.

1.3. JOAQUIM NUNES, pai de:

3.1. SÉRGIO NUNES, nascido em 27/04/1970, que casou-se com sua prima GIANI CLAUDINO (neta de BENEDITO CLAUDINO NUNES, 1.1, logo no início).

3.2. MÁRCIA, nascida em 22/07/1989.

1.4. JAIME NUNES MACHADO, falecido, teve três filhos:

4.1. EDILSON.

4.2. RENATA MACHADO, nascida em 19/07/1972.

4.3. FERNANDA.

1.5. JÚLIA NUNES VILELA, também falecida, teve quatro filhos:

5.1. VALDEIA GOULART, nasceu em 24/03/1970 em São José dos Campos, SP, mesma cidade em que, no dia 12/09/1987, casou-se com KLEBER SANTO AQUINO, natural de Pirganuçu, MG, onde nasceu em 06/12/1964.

5.2. VALDECIR, falecido.

5.3. WANDER NUNES, natural de São José dos Campos, SP, onde veio a casar-se em 25/09/2004 com  RENATA PEDROZO, nascida em São Paulo, Capital, em 11/02/1981.

5.4. EDUARDO NUNES, nascido em 26/12/1987, casou-se com YUN YUN WEI em 19/11/2016.

1.6. JOSÉ BENEDITO NUNES, o “Tio Zezinho”, que teria sido o caçula. Filhos:

6.1. LUCIVAL NUNES, casado, nascido em 23/07/1972.

6.2. LUCIVAN ALVES NUNES, nasceu em 23/04/1975, casou-se com ANA PAULA FERREIRA.

6.3. MARCELO

6.4. PAULO.

3.2. MARIA NUNES, que faleceu em 1967 devido a um tumor cerebral. Foi casada e teve 4 filhas:

2.1. [Filha de Maria], mudou-se para a cidade de Cianorte, no Paraná. Falecida.

2.2. [Filha de Maria], morava em Cruzeiro, SP. Também falecida.

2.3. [Filha de Maria], mora em São Paulo, Capital.

2.4. JOSEFA DE ALMEIDA NUNES, nascida em 28/12/1927 no Jaguari, próximo ao Rio do Peixe, em São José dos Campos, SP, e falecida em 22/12/2019, apenas poucos dias antes de completar 92 anos. Teve 6 filhos, 28 netos, 14 bisnetos e 4 tataranetos – e conheceu todos eles!

3.3. BENEDITA.

3.4. IZABEL.

3.5. SEBASTIÃO.

3.6. CLAUDINO.

3.7. VICENTE, pai de:

7.1. ADILSON PINTO.

3.8. JOANA casou-se com ANTONIO CLAUDINO NUNES (1.4), filho de José Claudino Nunes e Rachel Tereza da Conceição. Ou seja, seu primo. Joana e Antonio tiveram oito filhos (já descritos antes).

1.4. JOÃO DE MORAES, nasceu em 1900 e faleceu em 28/03/1909, com apenas nove anos, de gastrointerite.

1.5. BERNARDO CLAUDINO NUNES, nasceu em São José dos Campos, no Bairro Jaguary, às quatro da manhã de 24/03/1907. Faleceu em seu próprio domicílio, em Pirituba, São Paulo, Capital, em 31/01/1979.

Bernardo casou-se com em 31/10/1931 com MARIA DIONÍSIA DE JESUS, nascida em 15/04/1912 no Bairro do Rio Mogi, em Ouro Fino, MG. Filha de ANTONIO ANTUNES JÚNIOR – conhecido em Santana como Antonio Mineiro – e de DYONÍSIA MARIA DE JESUS. Neta paterna do português ANTONIO ANTUNES e FRANCISCA DE PAULA ROMANA, e neta materna de FLORÊNCIO DE LIMA FRANCO e BERNARDINA DE JESUS.

Faleceu em São Paulo, Capital, em 14/09/1945. Adotou o nome de casada de Maria Dionísia Nunes. Segundo se conta na família Bernardo e Maria Dionísia tiveram ao todo sete filhos e, destes, quatro não “vingaram” (ou será que a gravidez não foi adiante?). Os três restantes são:


Dionísia Nunes e Lelio Galuzzo.

5.1. DIONÍSIA NUNES, que nasceu em São José dos Campos, SP (mais especificamente no bairro “Pau de Saia”), em 26/10/1939. Casou-se em São Paulo, em 16/06/1962, com o italiano LELIO SILVANO GALUZZI (também encontrado como GALUZZO), nascido em 10/07/1937 em Chieti, Itália.

Lelio é o mais novo de sete irmãos, a saber: Alberto, Giovanni, Iolanda, Oriente, Armando e Lelio (“outro” Lelio). Este último faleceu com apenas sete ou oito meses, e seu nome foi perpetuado no filho seguinte, ou seja, através do meu tio Lelio. Eles eram filhos de RAPHAEL GALLUZZO, nascido em Porto Ferreira, no Brasil, e de FLÁVIA LA ROVERA, nascida em Araraquara, SP. Segundo me contaram, a ascendência dessa Flávia seria de origem nobre, na Itália.

O curioso é que os avós do Tio Lelio, tanto maternos quanto paternos, foram italianos que vieram para o Brasil, tiveram seus filhos e estes acabaram por voltar para sua pátria, dando origem a uma nova geração…

Antes de se casar com minha tia Dionísia, Lelio teve um relacionamento com ESTARCELINA FERNANDES, natural de Joaçaba, SC, nascida a 13/07/1939, filha de Aníbal Fernandes e de Liduína Antunes Fernandes. Estarcelina morreu jovem, em São Paulo, Capital, em 06/04/1961. A causa da morte, tecnicamente falando, consta em sua certidão de óbito como “intoxicação aguda exógena por ingestão de cianeto alcalino tóxico”. Tiveram uma filha:

– FLAVIA GALLUZZI, nascida em 1960.

Já com Dionísia, Lelio teve os seguintes filhos:

1.1. LILIANA GALLUZZO, nascida em São Paulo, Capital, especificamente na Rua Aldo Locatelli, em 29/06/1963. De meus primos italianos ela foi a primeira que conheci pessoalmente, pois quando veio ao Brasil em meados dos anos 90 fizemos um pequeno tour pelo litoral de Ubatuba. Foi a única que herdou os olhos azuis de meu avô Bernardo.

1.2. CLAUDIO GALLUZZI, nascido em Chieti, Itália, em 05/11/1964.

1.3. MARIO GALLUZZI, também de Chieti, nascido em 04/06/1969. Casou-se em 20/04/1997 com LOREDANA SCABURRE, natural de Mont Silvano, Itália, onde nasceu em 29/06/1968. Possuem um casal de filhos:

3.1. ANDREA LETIZIA GALLUZZI, como a mãe, nascida em Mont Silvano, em 08/09/1997.

3.2. EMANUELE GALLUZZI, também de Mont Silvano, nascido em 25/02/2000. Apesar de estranho aos nossos ouvidos, pois aparenta ser um nome feminino, na Itália esse é tradicionalmente um nome masculino.

5.2. JOSÉ, que sofria de paralisia infantil e faleceu com apenas cinco anos. Pela diferença de idade, apenas suponho que tenha nascido entre uma irmã e outra. Lembrado na família como Zezinho.

5.3. BERNARDETE NUNES, minha mãe, natural de São Paulo, Capital, e registrada no cartório da Lapa. Nasceu em 10/09/1943. Curiosamente, entre a linhagem desde meu trisavô até meus filhos, foi a única que não nasceu em São José dos Campos – pois meu avô, seu pai, tinha se mudado para Capital justamente na época em que ela nasceu. Casou-se em 23/04/1960 com meu pai, JOSÉ BENTO DE ANDRADE, nascido em 27/04/1937 em Santa Rita de Jacutinga, MG, filho de ANTONIO DE ANDRADE e de SEBASTIANNA DOS SANTOS MAIA. Bernardete adotou o nome de casada de Bernardete Nunes de Andrade. Tiveram três filhos, eu e meus dois irmãos, todos nascidos em São José dos Campos, SP.

Los Tres Hermanos: Adilson, Adauto e Anselmo.

3.1. ADILSON APARECIDO DE ANDRADE, nascido em 30/03/1962, que em 14/07/1989, casou-se com CATARINA TRONE, nascida em 06/01/1959, em São José dos Campos.

3.2. ANSELMO APARECIDO DE ANDRADE, nascido em 08/09/1963 Em 02/01/1987 casou-se com KARLA MONTEIRO DA SILVA, nascida em 03/09/1964, natural de Cruzeiro, SP. Divorciaram-se. Em 20/06/1997 casou-se com JACQUELINE MARQUES CASTELO BRANCO, nascida em 05/11/1970, que adotou o nome de casada de Jacqueline Andrade. Anselmo e Karla tiveram os seguintes filhos, todos também nascidos em São José dos Campos:

2.1. ANA CAROLINA MONTEIRO DE ANDRADE, de 23/04/1991, que, com FELIPE CÉSAR CRUZ DA SILVA,de 27/05/1987, teve:

1.1. ÍCARO MONTEIRO DA SILVA, nascido em São José dos Campos em 02/07/2016.

2.2. ISABELA MONTEIRO DE ANDRADE, de 03/12/1992.

2.3. VITOR MONTEIRO DE ANDRADE, de 08/03/1994.

Da esquerda para a direita, sentados: eu, a Dona Patroa, meus cunhados Heloísa e Milton. Em pé: Gabriela (namorada do filhote mais velho), Kevin, Erik, Jean e meus sobrinhos Fernanda, Heidy e Jacqueline.

3.3. ADAUTO DE ANDRADE (eu!!!), nasci em 02/05/1969. Casei-me pela primeira vez em 16/01/1988 com EVANILDA DE ARAUJO, nascida em 16/05/1969 em São José dos Campos, filha de JOSÉ DE ARAUJO PINTO e de JOSINA DE ARAUJO PINTO. Divorciamo-nos em 1998. Casei-me pela segunda vez em 12/12/1998 com ELIANA MIEKO MIURA, natural de Marília, SP, nascida em 13/03/1968, filha de SUSSUMU MIURA e de SATIKO MIZOGUTI. Nossos três filhos, também todos de São José dos Campos:

3.1. KEVIN HIDEAKI MIURA ANDRADE, nascido em 13/05/1999.

3.2. ERIK MASAYUKHI MIURA ANDRADE, nascido em 20/12/2001.

3.3. JEAN YUJI MIURA ANDRADE, nascido em 24/03/2004.

Após o falecimento de Maria Dionísia, Bernardo teve um relacionamento com BENEDITA – mas que não foi duradouro.

Depois casou-se com GENY DE SOUZA NUNES. Ela já havia sido casada antes e tinha um casal de filhos:

– ÁLVARO.

– MARIA.

Bernardo e Geny tiveram nove filhos:

5.4. ANTONIA REGINA NUNES DE ALMEIDA, nasceu em 03/02/1956. Em 14/09/1974 casou-se com CINÉSIO VIRGÍLIO DE ALMEIDA, nascido em 17/10/1948. Tiveram sete filhos:

4.1. SIMONE REGINA DE ALMEIDA, nasceu em São Paulo, Capital, em 18/09/1973. Casou-se com JAIMIVALDO DA ROCHA LOPES, nascido em 09/04/1973. Passou a chamar-se Simone Regina de Almeida Lopes. Tiveram quatro filhos, todos nascidos em São Paulo, Capital:

1.1. GUSTAVO DE ALMEIDA LOPES, nascido em 25/02/1998.

1.2. GUILHERME DE ALMEIDA LOPES, nascido em 12/08/2003.

1.3. GABRIELA DE ALMEIDA LOPES, nascida em 28/01/2008.

1.4. JÉSSICA DE ALMEIDA LOPES, nascida em 07/07/2014.

4.2. ROGÉRIO VIRGÍNIO DE ALMEIDA, nasceu em São Paulo, Capital, em 22/12/1975, e casou-se com ADRIANA JOSEFA ANDRADE – que passou a se chamar Adriana Josefa Andrade de Almeida. Tiveram:

2.1. VÍTOR HUGO, nasceu em 2009. Natural de São Paulo Capital.

4.3. REGIANE REGINA DE ALMEIDA, natural de São Paulo, Capital, nasceu em 06/03/1978. Casou-se com CLAUDEMIR PEREIRA DA SILVA. Pais de:

3.1. BEATRIZ DE ALMEIDA SILVA, nascida em São paulo, Capital, em 26/05/2000.

4.4. SÍLVIA REGINA DE ALMEIDA, nasceu em 22/04/1982. Natural de São Paulo, Capital, assim como seu marido, ADRIANO VASCONCELOS DE PORTUGAL. Tiveram:

4.1. LEVI DE ALMEIDA PORTUGAL, natural de São Paulo, Capital, nascido em 22/03/2007.

4.5. RODRIGO VIRGÍNIO DE ALMEIDA, nasceu em São Paulo, Capital, em 21/10/1983.

4.6. ÂNGELA REGINA DE ALMEIDA, nasceu em São Paulo, Capital, em 07/01/1985.

4.7. ANDRÉA REGINA DE ALMEIDA, nasceu em São Paulo, Capital, em 26/05/1986.

5.5. JÚLIO, nascido a 13/07/1959. Casado. Pai de:

5.1. [Filho de Júlio].

5.2. [Filha de Júlio].

5.6. BERNARDO NUNES, nasceu em 15/08/1961 e era, por profissão, polidor. Faleceu em 07/06/1986 de hemorragia interna traumática (morte violenta). Atiraram nele. Foi sepultado no Cemitério de Perus, em São Paulo. Não tinha nem um ano de casamento – que se deu em 12/07/1985, com VILMA PENHA DA MOTA NUNES.

5.7. FÁTIMA, nasceu em 1964. Com cerca de dez anos, em 1974, caiu e bateu a cabeça, vindo a falecer .

5.8. GENI, nascida a 04/10/1965. Casada. Mãe de:

8.1. [Filho de Geni].

8.2. [Filha de Geni].

5.9. PEDRO, nasceu em 29/03/1966. Casou-se duas vezes, sendo que do primeiro casamento teve uma filha.

9.1. [Filha de Pedro].

5.10. ÉDNA, nascida em 22/02/1968. Casou-se e teve:

10.1. [Filho de Édna].

10.2. [Filho de Édna].

5.11. MÍRIAM, nasceu em 22/06/1969. Casada. Seu marido faleceu em 2018, após quatro dias internado na UTI.

5.12. CLAUDINO.

1.6. FRANCISCA, já falecida, casou-se com TEODORO, também falecido.

1.7. MARIA, já falecida, casou-se com PEDRO, também falecido.

1.8. ANTÔNIA, falecida.

OBSERVAÇÕES:
1) O  genograma  do  ramo  Nunes  de  Nossa  Grande  Família encontra-se disponível para download neste link.
2) Atualizado com alterações, correções e inclusões até 30/04/2022.

Nossa Grande Família ( IV ) – Santos

Santos é o nome de família por parte do lado materno de minha avó paterna, Sebastiana. Também é um ramo acerca do qual não me aprofundei muito, mas alguma coisinha consegui amealhar…

Comecemos com ANTONIO CARLOS DA SILVA SANTOS, meu trisavô, que foi casado com OLÍVIA AUGUSTA DE CASAES, minha trisavó. Tiveram, que eu tenha tido notícias, pelo menos oito filhos.

1. HIPONINA, que foi casada e teve ao menos uma filha.

1.1. GERALDA.

2. “TIQUITA” (desconheço o verdadeiro nome).

3. “BIRÉ” (também desconheço o verdadeiro nome), que foi casada com JOÃO DUQUE.

4. CLARA.

5. LAURA DE CASAES SANTOS nasceu em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 24/09/1898, e faleceu em 08/06/1962. Casou-se com ALCINDO DE PAULA MAIA, nascido em 12/09/1898 no Turvo, RJ, e falecido em 1939 (mais detalhes sobre ambos no Capítulo III). São os meus bisavós, pais de  minha avó SEBASTIANA DOS SANTOS MAIA.

6. RITA  “BUTI”.

7. ISABEL CASAES DOS SANTOS, natural de Santa Rita de Jacutinga, MG, e conhecida como “Tia Belinha”. Foi casada com ANTONIO FERREIRA NUNES, natural de Liberdade, MG, e tiveram doze filhos. Um detalhe: estes Nunes não têm nada a vere com os Nunes do Capítulo V…

7.1. MARIA APARECIDA.

7.2. ISABEL.

7.3. “TONINHA”.

7.4. “TEREZINHA”. Faleceu criança.

7.5. OLÍVIA.

7.6. MANOEL  “NECO” NUNES.

7.7. JOSÉ NUNES, nasceu em 23/09/1933 e faleceu em 26/01/2016. No dia 10/05/1959 casou-se com BRÍGIDA APARECIDA DE JESUS, nascida em 06/08/1939 (mas que somente foi registrada três dias depois), filha de FRANCISCO VIEIRA DOS SANTOS. Após o casamento ela adotou o nome de Brígida Aparecida de Jesus Nunes.

José Nunes e Brígida tiveram quatro filhos.

7.1. FRANCISCO DE ASSIS NUNES, de 16/05/1962. Casou-se com ROSEMAR DOS SANTOS NEVES e tiveram:

1.1. FLÁVIA CRISTINA NUNES.

1.2. NATÁLIA FERNANDA NUNES.

1.3. MATEUS FRANCISCO NUNES.

7.2. JOSÉ CARLOS NUNES, de 19/03/1964. Casou-se com ANA RITA DOS SANTOS, nascida em 13/07/1964, e que após o casamento passou a assinar Ana Rita dos Santos Nunes. Seus filhos:

2.1. LUÍS FELIPE NUNES.

2.2. CARLOS HENRIQUE NUNES.

7.3. MARIA ISABEL NUNES, de 26/08/1967. Casou-se com ADÉLCIO FERNANDO CORRÁ e tiveram:

3.1. FABIANA NUNES CORRÁ.

3.2. FERNANDA NUNES CORRÁ.

7.4. VERA LÚCIA NUNES, de 18/06/1969.

7.8. ANA.

7.9. JOÃO.

7.10. VERÔNICA.

7.11. “DITO”.

7.12. EXPEDITO. Faleceu com apenas dois meses.

8. JOSÉ CASAES SANTOS.

OBSERVAÇÃO:  o  genograma  do  ramo  Santos  de  Nossa  Grande  Família encontra-se disponível para download neste link.

 

Nossa Grande Família ( III ) – Maia

Maia é o nome de família por parte do lado paterno de minha avó paterna, Sebastianna. Não é um ramo que eu tenha me aprofundado muito – mais por falta de oportunidade que por falta de interesse. Mas, ainda assim, com a ajuda de alguns parentes e de muitos causos que me foram contados, consegui amealhar um tanto de informação sobre esse ramo familiar…


Fausto de Magalhães Maia

Até onde consegui levantar, este ramo da nossa família começa com FAUSTO DE MAGALHÃES MAIA, meu trisavô – avô de minha avó. Nascido em 12/05/1871 em São João Del Rey, MG, há notícias de que teria sido filho de um português. Segundo se conta foi um homem de poderes e posses, que estudou Medicina e era excelente conhecedor do Direito e de matérias jurídicas de um modo geral, inclusive, por vezes, substituindo juízes em diversas comarcas e, em especial, na região de Aiuruoca, MG.

Teria sido, ainda, um homem culto e bastante simples, além de humanitário – isso porque muitas vezes sequer cobrava de seus pacientes os remédios que prescrevia. No Diário de Ouro Preto de 23/08/1897 (ou seja, com apenas 26 anos) consta que ele e sua primeira mulher eram professores municipais no Turvo, RJ.

Costumava também escrever artigos para alguns jornais, em especial crônicas e poesias. Algumas foram publicadas no jornal O Bananal, em 1912, e outras no jornal O Pharol, entre 1935 e 1937, sempre sob a assinatura de Fausto Maia.

Dizem que na mocidade estudou para ser padre, mas na missa que ele iria celebrar combinou com uma moça para que o beijasse, pois assim não poderia ser ordenado…

Fausto casou-se duas vezes. Seu primeiro casamento se deu com JOSEPHINA AUGUSTA DE PAULA, minha trisavó, também nascida em São João Del Rey, MG, e com quem teve quatro filhos. Dizem as lendas familiares que após a separação Fausto teria enviado algumas pessoas para buscar seu filho caçula para trazê-lo para “apenas uma visita” – mas que na realidade era um engodo, pois nunca mais o devolveu aos cuidados da mãe, que acabou por perder o juízo. Ou teria levado o filho justamente em decorrência da falta de sanidade da mãe. Mas sabe-se lá o quanto de verdade ou não essas histórias comportam…

Seu segundo casamento foi com MARIA VIEIRA com quem teve ao menos seis filhos.

Fausto faleceu em 22/02/1947 e possuía uma fazenda em Rio das Pedras, SP.

Do casamento de FAUSTO DE MAGALHÃES MAIA com JOSEPHINA AUGUSTA DE PAULA nasceram ao menos:

1. PAULINO.

2. NELSON DE PAULA MAIA, que foi casado e teve ao menos um filho.

2.1. [Filho de Nelson] que também teve ao menos uma filha.

1.1. MARIA APARECIDA MENDONÇA NAZARÉ.

3. ALCINDO DE PAULA MAIA, meu bisavô, nasceu em 12/09/1898 no Turvo, RJ, onde era lavrador. Já em 16/06/1919, em Santa Rita de Jacutinga, MG, casou-se com LAURA DE CASAES SANTOS, nascida naquela cidade em 24/09/1898, filha de ANTONIO CARLOS DA SILVA SANTOS e de OLÍVIA AUGUSTA DE CASAES (mais detalhes no Capítulo IV).


Alcindo, Laura e três dos oito filhos que tiveram.

Alcindo faleceu novo, no ano de 1939 e com apenas 41 anos – quando seu filho Sebastião tinha cerca de 15 anos. Dizem alguns membros da família que poderia ter sido sido envenenado por uma pessoa com que teria tido um desentendimento à época, pois ficou doente por um longo período antes de sucumbir. Já outros são de opinião de que teria falecido de diabetes não tratada, o que se conclui pelos sintomas apresentados e por se tratar de uma doença recorrente na família. Mais um pequeno mistério que o tempo poderá vir a esclarecer. Ou não.

Já Laura foi quem cuidou de Dona Josephina, sua sogra, após esta ter “ficado louca”.  Conta-se na família que às vezes, muitos anos depois de ter seu filho levado pelo ex-marido, Laura ainda tinha de acudi-la, pois acordava durante a noite e dizia estar trocando as fraldas de seu filho…

Laura faleceu em 08/06/1962. Ela e Alcindo tiveram os seguintes filhos:

3.1. SEBASTIANNA DOS SANTOS MAIA, minha avó, mãe de meu pai, que nasceu à 01:00h na Fazenda Canta Gallo (e registrada somente com o nome de “Sebastianna”), em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 13/04/1920 (ainda que tenha sido registrada com a data de 20/04/1920) e faleceu em São José dos Campos, SP, aos 80 anos de idade, em 10/10/2000. Foi casada com ANTONIO DE ANDRADE, filho de JOÃO AGNELLO DE ANDRADE e de IRIA RITA DE BEM (mais detalhes de sua geração no Capítulo II).

3.2. OLÍVIA MAIA, nascida em 1921 e cujo apelido era “Vinha”. Foi casada com JOSÉ MARQUES MACHADO, filho de BENEDICTO MARQUES DE OLIVEIRA e de JÚLIA VIRGÍNIA DE JESUS, bem como irmão de Carolina e de Marciana, ambas já citadas no Capítulo I, em 1.1 e 1.2.

3.3. ALCINDO, que, supõe-se, provavelmente faleceu pequeno.

3.4. PAULO MAIA, que foi casado com SABINA. Conta-se que faleceu quando estava descansando com o apoio em um dos estribos do arreio do cavalo, quando passou um caminhão, esbarrou no animal, fez com que perdesse o equilíbrio e caísse embaixo de uma das rodas do veículo.

3.5. SEBASTIÃO DOS SANTOS MAIA, nascido em 01/09/1924. Era conhecido como “Tião” e, também, como “O Gordo”. Após uma doença, provavelmente um derrame, ficou impossibilitado de se locomover e até mesmo de se comunicar. Era natural de Santa Rita de Jacutinga, MG, onde, em 31/10/1949, casou-se com MARIANA MADALENA DE SOUZA, também nascida em Santa Rita em 08/10/1924, e que após o casamento passou a assinar Mariana Madalena Maia. Ela era filha de EMERENCIANO FRANCISCO DE SOUZA e de LEOPOLDINA MARIA DE JESUS.

3.6. JOÃO MAIA, de apelido “Dédo” ou “Dedé”, foi casado com RITA DE SOUZA MAIA, nascida em 1929, filha dos já citados EMERENCIANO FRANCISCO DE SOUZA e de LEOPOLDINA MARIA DE JESUS, bem como irmã de Mariana. João faleceu no ano de 1981.

3.7. ANTONIO MAIA, casado, cujo apelido era “Baiola”.

3.8. JOSÉ DOS SANTOS MAIA, nascido em 1932 e mais conhecido como “Tio Bilu”. Foi casado com Tereza, com quem teve cinco filhos.

8.1. JOÃO PAULO MAIA, sujeito que sempre gostou muito de fotografia. Morou muitos anos em Pindamonhangaba, SP, mas depois retornou para Santa Rita de Jacutinga, MG. Casou-se com OLGA DE FÁTIMA CAMPOS MAIA  e tiveram uma filha:

1.1. MARIA TEREZA CAMPOS MAIA.

8.2. MARINA DE FÁTIMA MAIA SILVA casou-se com MAURÍLIO CARLOS DA SILVA, com quem teve:

2.1. RODRIGO CARLOS DA SILVA.

2.2. FELIPE CARLOS DA SILVA

2.3. VILTON CARLOS DA SILVA

8.3. JOSÉ FAUSTO MAIA – mais conhecido como “Zezinho”  – foi casado com MARIA JOSÉ DA SILVA MAIA e tiveram um casal de filhos:

3.1. NATALI CLEICIANE DA SILVA MAIA.

3.2. DIEGO JOSÉ DA SILVA MAIA.

8.4. ALCINDO, mesmo nome de seu avô e mais conhecido como “Dino”, casou-se com CLÉSSIA MARIA LANDIM MAIA. Tiveram:

4.1. MATEUS.

4.2. DAVID.

8.5. RITA TEREZA MAIA CUNHA, nascida em 03/04/1970, esposa de JOÃO ALBINO DA CUNHA, nascido em 29/07/1955, e pais de:

5.1. CARLOS EDUARDO MAIA, que é pai de:

1.1 MATTEO, nascido em 196/03/2020.

5.2. LIDIANE MAIA CUNHA.

4. ARQUIMEDES, o caçula dos meninos e, pelo que se sabe, o garoto que foi “sequestrado” pelo pai.

5. GERALDINA MAIA DE OLIVEIRA, a caçula das mulheres e que foi morar com o pai quando este levou seu irmão. Teve pelo menos um filho:

5.1. EDGARD FERREIRA MAIA, que, por sua vez, teve ao menos uma filha:

1.1. DILMA MARIA MAIA CÂNDIDO.

FAUSTO DE MAGALHÃES MAIA casou-se pela segunda vez com MARIA VIEIRA (também conhecida como “Mariquinha”) com quem teve:

5. HÉLCIO MAIA.

6. ZÉLIA.

7. GASTÃO.

8. JESUS NATALINO, cujo apelido era “Juju” .

9. ODILON.

10. ADEMAR VIEIRA MAIA, que em 12/09/1942 casou-se com DALVA APARECIDA NOVAES, nascida em 20/04/1921 em Santa Rita de Jacutinga, MG. Ambos já são falecidos, ele com 91 anos e ela aos 69 anos, em 04/09/1990.

Dalva era descendente da tradicional família mineira Novaes, filha de SEBASTIÃO TEODORO DE NOVAES (*1883 +1961) e de MARIA FLORIDA DA CUNHA (*15/04/1905), neta paterna de FRANCISCO ANTONIO DE NOVAES (*1847 +14/10/1901), que em 1878 casou-se com JOAQUINA IGNÁCIA DE SOUZA OLIVEIRA (*1855 +20/07/1915) e, por essa mesma linha paterna, bisneta de AGOSTINHO FRANCISCO DE NOVAES (*1816 +1875) e de SEBASTIANA GARCIA DA SILVA.

Ademar e Dalva tiveram:

10.1. CÉSAR MAIA NOVAES, nascido em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 07/03/1946, casou-se com sua prima, MARIA DE LOURDES NOVAES (filha de PEDRO DE NOVAES, irmão de DALVA), nascida em 23/08/1953 em Barra Mansa, RJ. Estabeleceram-se em Caçapava, SP, ele como comerciante e ela como professora da rede pública de ensino. Tiveram um casal de filhos.

1.1. THIAGO MAIA NOVAES, nascido em 10/10/1980.

1.2. THAÍS MAIA NOVAES, nascida em 06/01/1983.

10.2. PAULO ROBERTO NOVAES MAIA, de 11/01/1953, nascido em Santa Rita de Jacutinga, MG, que foi casado com MIRIAM NEVES DUTRA, de 05/12/1956. Vivem em Caçapava, SP, e tiveram um filho:

2.1. EDUARDO NEVES DUTRA NOVAES MAIA, nascido em 02/04/1992.

10.3. MARIA SHIRLEY MAIA NOVAES é uma das gêmeas que nasceu em 26/10/1949 em Santa Rita de Jacutinga, MG. Substituiu o Novaes por Correia quando casou-se com JOÃO CORREIA NETO, nascido em 31/03/1931, militar reformado na cidade de Juiz de Fora, MG. Seus filhos:

3.1. BEATRIZ SHIRLEY MAIA CORREIA, de 11/03/1963.

3.2. JOÃO DENILSON MAIA CORREIA, de 22/02/1964.

3.3. KATYA MAIA CORREIA OLIVEIRA, de 13/08/1966, advogada em Contagem, MG.

10.4. MARILENE MAIA NOVAES é a outra das gêmeas, também nascida em 26/10/1949 em Santa Rita de Jacutinga, MG. Casou-se com seu primo NIVALDO NOVAES (filho de José Novaes, irmão de Dalva), nascido em 26/08/1933. Ela é professora do Ensino Fundamental na cidade de Caçapava, SP e ambos têm uma filha:

4.1. ANA CAROLINA MAIA NOVAES, nascida em 10/11/1982.

10.5. MARIA DAS GRAÇAS MAIA NOVAES, é a caçula, nascida em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 28/07/1951, que casou-se com NAIME KALIL SAAD, nascido em 04/03/1960, engenheiro civil na cidade de Caçapava, SP. Sem geração.

OBSERVAÇÃO:  o  genograma  do  ramo  Maia  de  Nossa  Grande  Família encontra-se disponível para download neste link.

Nossa Grande Família ( II ) – Andrade

No último episódio (heh… bonito isso…) havíamos parado em meus avós paternos. Essa foto aí de cima foi uma montagem inspirada num desenho que minha tia Pedrina mandou fazer e executada graças às habilidades de minha amiga Fernanda Vinhas. Mesmo estando juntos na foto, mais de trinta anos os separam, pois a foto original dela é muito mais recente que a dele. Mas vamos continuar mais ou menos do mesmo ponto da narrativa anterior.

Como já havia dito, ANTONIO DE ANDRADE, meu avô, nasceu em Santa Rita de Jacutinga em 06/03/1909, mesmo local onde, por volta de 1936, casou-se com SEBASTIANNA, a qual nasceu à 01:00h na Fazenda Canta Gallo, em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 13/04/1920 (ainda que tenha sido registrada com a data de 20/04/1920) e faleceu em São José dos Campos, SP, aos 80 anos de idade – também encontrada como “Sebastiana dos Santos,” assim como SEBASTIANA DOS SANTOS MAIA – que é o nome o qual vou adotar como de solteira. Após o casamento passou a assinar Sebastiana dos Santos Andrade. Isso sem nem contar o apelido de “Inhosa”…

Sebastiana era filha de ALCINDO DE PAULA MAIA e de LAURA DE CASAES SANTOS, neta paterna de FAUSTO DE MAGALHÃES MAIA e JOSEPHINA AUGUSTA DE PAULA, neta materna de ANTONIO CARLOS DA SILVA SANTOS e OLÍVIA AUGUSTA DE CASAES.

Ainda que Antonio se tratasse de homem forte, acostumado com a vida do campo, Antonio faleceu cedo, com apenas 61 anos de idade. Era eleitor em Igaratá, SP, e lavrador, quando no campo. Não o conheci, pois eu contava apenas com um ano e pouco na época de sua passagem.

Apesar de Antonio e sua mulher Sebastiana terem nascido em Santa Rita de Jacutinga, após o casamento mudaram-se para a cidade de Ipiabas, próximo ao (ou no) Rio de Janeiro. Foram para lá em busca de trabalho. Após algum ele tempo montou um salão de barbeiro próximo à estação de trem, o que lhe garantia o sustento, bem como o dinheiro para umas cachacinhas de vez em quando (ou seja, tá no sangue…).

Tudo indica que, mesmo em Ipiabas, Antonio já tinha o firme propósito de mudar-se com a família para São José dos Campos, SP, para onde seu irmão já havia se transferido anteriormente. Mas, antes disso, juntamente com a prole, voltou para Santa Rita de Jacutinga, onde permaneceu por mais três anos antes da mudança definitiva para o Estado de São Paulo.

Vieram para São José dos Campos de trem, no final da década de 40, após o irmão de Antonio já ter vindo e se certificado de que haveria trabalho para ele. Ao chegar dedicaram-se à cultura da terra: feijão, milho, arroz – sendo que este, ao contrário do que costumamos ver hoje em dia, era plantado nas encostas dos morros, por meio de sementes. Já em território joseense moraram em diversos locais, sempre plantando e criando um “gadinho” – tendo passado pelas terras do Sá Flor, dali para as terras de João Vítor, depois para as de Júlio Cândido, Benedito Prianti, e por fim de Ditinho Cerqueira.

Mas nem só da terra viviam. Antonio empregou-se na fazenda de Jorge Tinoco, marido de D. Elza, onde fazia serviços diversos, principalmente de marcenaria. Esse Jorge Tinoco ainda era vivo até pouco antes do ano 2000. A respeito de sua habilidade como marceneiro, esta foi utilizada até mesmo quando do falecimento da avó de sua esposa. Era uma velhinha que morava com a família, mas já sem a plenitude de suas faculdades mentais. Tanto o é, que quando lhe dava na telha fazia suas necessidades onde quer que fosse, sem preocupar-se com a intimidade. Ia para o terreiro, abaixava-se, quando muito, e ali mesmo se aliviava… Pois bem, quando esta faleceu – em casa mesmo, pois naquela época e local não haviam hospitais ou similares, no máximo havia o farmacêutico, o qual fazia o papel de médico e tudo o mais – foi Antonio, com suas habilidades de marceneiro, quem fez o caixão para seu enterro.

Mas, apesar da vida sofrida, eram animados. Para se ter uma ideia, de certa feita, num baile de arrasta-pé na casa de um amigo, os convidados chegaram a conclusão de que a sala estava muito pequena para dançar. Como a casa era feita de pau-a-pique decidiram simplesmente derrubar a parede! Toca a empurrar daqui, bater dali, até que alguém surgiu com um machado. Assim, às machadadas, a parede foi dando lugar a um verdadeiro salão para dança. Mas a que custo! Numa dessas machadadas voou uma lasca de bambu que foi para exatamente num dos olhos de Antonio. Apesar do acidente, o baile simplesmente continuou. Já seu Antonio nunca mais voltou a enxergar direito daquele olho…

Antonio faleceu às 10h20min de 30/09/1970, em São José dos Campos, SP. Foi declarado como causa mortis: anoxia, edema cerebral, acidente vascular cerebral isquêmico. Foi sepultado no Cemitério de Santana, em São José dos Campos, SP, na quadra 11, jazigo 2103.

Já Sebastiana somente veio a falecer em 10/10/2000, às 07h05min, também em São José dos Campos, SP. Como causa mortis: hipoxemia, insuficiênica respiratória, acidente vascular cerebral. Também está sepultada no Cemitério de Santana, juntamente com Antonio.

Antonio e Sebastiana tiveram, ao todo, doze filhos, sendo alguns nascidos em Santa Rita de Jacutinga, MG, outros em Ipiabas, RJ, e os demais em São José dos Campos, SP:

8.1. JOSÉ BENTO DE ANDRADE, o filho mais velho, vulgo meu pai, nascido em Santa Rita de Jacutinga em 27/04/1937, que casou-se em 23/04/1960, em São José dos Campos, SP, com BERNARDETE NUNES, paulistana (apenas por acidente, mais tarde eu explico), nascida em 10/09/1943. Tiveram três filhos (conforme Capítulo IX).

8.2. FÉ ANDRADE, nasceu em 09/01/1938 e faleceu cedo, em 14/07/1987, com apenas 47 anos de idade. Casou-se em 18/07/1957 com IVAN RAMOS PRIANTI, nascido em 30/10/1934, e moravam em Igaratá, SP. Tiveram sete filhos, sendo cinco homens e duas mulheres.

8.3. ROBERTO DE ANDRADE, nascido em 10/10/1940. Conhecido por todos como “Alemão”, e sempre com sua barba característica (a qual tirou umas poucas vezes na vida), um solteiro por convicção, e um ébrio por opção. Único dos filhos que, no decorrer de toda sua vida, não perdeu contato com a lida na “roça”. Foi ele quem manteve, enquanto foi possível, o sítio que a família possuía lá pros lados do Bom Sucesso, em São José dos Campos, SP. Não teve filhos.

8.4. ESPERANÇA DOS SANTOS ANDRADE, nascida em 27/09/1942, em Ipiabas, RJ. Casou-se com o divertido e gozador OLAVO ALVES DE SOUZA, natural de Passa Vinte, MG, nascido em 04/04/1940, filho de Emerenciano Antonio de Souza e Mariana Alves Aquino de Souza, neto (pelo pai) de Joaquim Saturnino de Souza, e, pela mãe, neto de Álvaro Marcelino de Aquino e Ana. Tiveram nove filhos, cinco homens e quatro mulheres.

Quando Esperança tinha seus 18 anos, decidiu fugir de casa com Olavo para se casarem. Ela jamais se arrependeu disso, exceto pelo fato que seus pais ficaram sentidos por um bom tempo. Mas tudo passa e não demorou muito para toda a família voltar às boas.

Olavo faleceu em Tremembé, SP, no dia de seu próprio aniversário, em 04/04/2015, quando completaria 75 anos, vítima de um acidente de automóvel ocorrido em 28/01/2015. O acidente se deu ao ele perder a direção do veículo, travar o pé no acelerador e avançar em alta velocidade até bater. Provavelmente ali mesmo ele já estava sendo vítima de algum tipo de ataque…

8.5. CARIDADE DE ANDRADE, que veio a completar a trilogia das três irmãs “Fé, Esperança e Caridade”, nasceu em 09/04/1945 em Ipiabas, RJ, e, com cerca de 20 anos, casou-se com ARI RAMOS ARANTES, natural de Igaratá, filho de José de Souza Ramos e Joaquina Laudelina Arantes, tendo nascido em 25/10/1938 e falecido com apenas 44 anos, num acidente em 01/07/1983. De minhas lembranças da infância, essa era uma das tias com quem sempre mantínhamos contato, sendo que volta e meia estávamos nós na cidade vizinha de Jacareí, onde eu e minhas primas nos divertíamos nas correrias e estripulias próprias de nossa idade. Foram os pais de seis filhas.

8.6. LUIZA, que nasceu após a Caridade, provavelmente por volta de 1947, segundo suas irmãs mais velhas viveu por apenas 21 dias, tendo falecido de “tosse comprida” (o nome popular para a doença conhecida como coqueluche).

8.7. FELISBERTO DE ANDRADE, o “Tio Dinho”, nasceu em 14/07/1949, tendo se casado em 1969 com MARIA APARECIDA MACHADO, nascida em Igaratá, SP, em 12/08/1954, filha de Pedro Antonio [Firmino] Machado e de Lourdes Maria Machado, neta paterna de Antonio Firmino Pires e de Benvinda de Jesus. A exemplo de sua irmã, Esperança, também fugiu para casar, pois Pedro Firmino, pai da moçoila, estava se mudando e Felisberto receou que não voltaria a ver sua então namorada Maria. Como ele emprestou o cavalo de seu cunhado, Olavo, para levar a cabo seu intento, Antonio, meu avô, teve certeza de que também havia o “dedo” do Olavo nessa história – motivo pelo qual deixou de falar com ele por um bom tempo depois disso. Parece que era bravo esse seu Antonio… Felisberto e Maria tiveram dois filhos.

8.8. JORGE ANDRADE nasceu em 10/12/1952 e casou-se com ELZA MARIA DAS GRAÇAS, nascida em 06/02/1952 – mas separaram-se. Dos tempos difíceis do início de seu casamento, na década de 70, quando inclusive chegou a trabalhar com meu pai nas oficinas da Transportadora Rennó, passou a uma situação bastante confortável, quando começou a investir no comércio, especificamente no ramo de padarias. Também foi um dos proprietários do Barcelona, uma casa noturna (danceteria) de São José dos Campos. Bon vivant até o fim, faleceu na madrugada de 01/01/2007, aos 54 anos. Com Elza teve uma filha e, mais tarde, com SAMARA DELMIRIO, nascida em 20/09/1978, teve mais um filho.

8.9. GERALDO DE ANDRADE, nascido em 26/02/1957, vulgo “Gêra”. Portador de um retardo em grau leve, o que nunca o atrapalhou em absoluto na convivência em sociedade, mas que lhe determinou uma vida de solteiro. Sistemático e cuidadoso tinha em vida uma coleção de CDs e LPs de fazer inveja a muita gente. Faleceu em 17/10/2014, em São José dos Campos, SP, após um longo período acamado e já não reconhecendo as pessoas ao seu redor. Sem filhos.

8.10. MARIA MADALENA DE ANDRADE, nascida em 27/03/1959, casou-se em 14/09/1979 com JOSUÉ RAYMUNDO PEREIRA, nascido em 25/03/1946. Durante muito tempo foram os proprietários de uma padaria próxima à praia, em Ubatuba, no litoral norte paulista, onde moravam. Sua casa à época era um verdadeiro refúgio para todos os parentes que resolviam ir até o litoral, sendo como coração de mãe: sempre cabendo mais um, não importava quantos já estivessem por lá. Tiveram três filhos: um homem e duas mulheres.

8.11. PEDRINA DE FÁTIMA ANDRADE, nascida em 29/06/1961, casou-se em 12/05/1984 com ÂNGELO MENDES FERREIRA, de 18/07/1947. A “Pêdra”, como também é chamada, sempre ajudou seu marido no bar, bem como na própria casa, onde possuem algumas “criações”, pomar e até mesmo um pesqueiro. Nos dias de hoje, juntamente com o filho, possuem no local o restaurante “Toka do Sujinho”.

Dia desses andava meio estressada com tanta correria e pela bagunça que seus filhos estavam fazendo. A Laura, sua irmã mais nova e que estava com ela na ocasião, e resumindo bem a responsabilidade que é ser uma mulher casada, trabalhadora, com filhos pra criar e casa pra cuidar, saiu-se com essa: “Pêdra, você lembra quando a gente era pequena, levantava às cinco da manhã, para encher o cocho das vacas, atravessava a represa pra cortar lenha e voltava com o barco abarrotado, faltando apenas uns dois dedos da borda pra entrar água e ainda sem saber nadar?”

“Lembro”, respondeu Pedrina. “Por quê?”

“A gente era feliz e não sabia…”

Pedrina e Ângelo tiveram quatro filhos, sendo um homem e três mulheres – e as duas mais novas, gêmeas.

8.12. MARIA LAURA DE ANDRADE é minha tia caçula, mais nova, inclusive, que meu irmão mais velho. Nasceu em 15/11/1962, e em 17/10/1981 casou-se com LUCÍLIO JOSÉ DOS SANTOS, de 19/02/1953. Separaram-se alguns anos depois.

Quando pequena, com cerca de dois anos, quem cuidava da pequerrucha normalmente era a Esperança ou a Caridade, das quais morria de ciúme. Tanto o é, que quando o tio Ari, ainda rapazola, começou a namorar a tia Caridade, ela ficava escondida pelos cantos e, de quando em quando enfiava sua cabecinha loira pela porta e dizia um sonoro “fiaputa!”, pondo-se a correr, para logo em seguida voltar e repetir a dose…

Sua recordação mais antiga não é uma das mais agradáveis: lembra-se de quando tinha cerca de quatro anos e seu irmão Jorge a colocou na cangalha de um burro, próximo do gado que estavam tocando. Pois não é que o burro disparou com a Laura em cima, encaixada na cangalha e bem no meio da vacaria! E quem disse que alguém conseguia segurar o animal? A muito custo pegaram o bicho, dando graças a Deus por ela não ter caído e sido pisoteada pelo gado.

Teve três filhos: uma mulher e dois homens, todos casados.

OBSERVAÇÃO: Toda a descendência de Antonio e Sebastiana, contando com 137 indivíduos entre seus filhos, netos, bisnetos e trinetos, encontra-se publicada no Livro da Família Andrade.

Nossa Grande Família ( I ) – Andrade

Não é de hoje que tenho a pretensão de passar a limpo – na forma de um livro – minhas anotações genealógicas. Siiiiiim, ladies & gentlemen, eu admito: sou um viciado. Um viciado em genealogia. Enquanto muita gente coleciona selos, figurinhas, chaveiros, revistas, carros, mulheres, ou qualquer que seja seu objeto de desejo, eu coleciono “gente”. Especificamente gente de minha família.

Existem diversas maneiras de montar uma árvore genealógica. Dentre elas as que mais utilizo são: 1) o genograma, que é a representação gráfica de um conjunto familiar, e 2) a árvore de descendentes, também conhecida como árvore de geração, ou ainda como árvore genealógica direta, que é a árvore formada pelos descendentes de um indivíduo – partindo do passado ela avança no tempo, multiplicando-se, geração após geração, e facilita a visualização do antepassado comum de vários indivíduos na atualidade; sua estrutura é orgânica e aleatória, pois não há como racionalizar o número de filhos de cada indivíduo.

Dentre as diversas famílias que, de tempos em tempos, colocarei por aqui, as que são diretamente relacionadas com este vosso escriba são as seguintes: Andrade, Maia, Nunes, Antunes, Santos, Casaes, Mizoguti e Miura.

E, ainda, apesar de o antepassado mais antigo ao qual cheguei remontar à Idade Média, relacionarei somente o que foi fruto de minha pesquisa direta. Na realidade tudo isso talvez seja uma maneira de não deixar todas essas anotações “mofando” nas catacumbas de meu computador. Sei que existem outros membros da família que também se interessam pela matéria e assim já seria uma maneira de compartilhar essas informações (e também de receber ajuda para complementá-las).

Um último detalhe: a indentação, ou seja, essa tabulação que perceberão na descrição das famílias, serve para – juntamente com a numeração – indicar os membros de um mesmo núcleo familiar.

Bem, então, comecemos com a Família Andrade.

Até onde minhas modestas pesquisas me levaram, essa história alcança meados de 1850, na cidade de Santa Rita de Jacutinga, interior de Minas Gerais. Somente a partir desse ponto é que me foi possível ligar esse estudo a outros já existentes, permitindo assim a elaboração da árvore de costados da família Andrade (noutra hora explicarei o que seria exatamente uma árvore de costados).

Foi provavelmente por essa época que nasceu o menino JOAQUIM THEODORO DE ANDRADE, meu trisavô, que na sua mocidade viria a casar com sua sobrinha MARIA DA GLÓRIA TEIXEIRA GUIMARÃES, filha do irmão mais velho de Joaquim. Não se assustem. Há quase duzentos anos o casamento entre membros da mesma família não só era comum, como, muitas vezes, desejável. Era uma maneira de manterem o núcleo familiar unido e de não permitir que a fortuna da família se espalhasse em mãos alheias. Dentre outros filhos, o casal teve:

1. JOÃO AGNELLO DE ANDRADE, nascido em 23/01/1876, registrado em Madre de Deus, MG, que viria a casar-se com IRIA RITA DE BEM, nascida em 1883 na cidade de Santa Rita de Jacutinga. Foi nessa mesma cidade que se deu o enlace matrimonial destes meus bisavós, em 13/02/1901.

É pela ascendência paterna de Iria, cujos pais eram BRAZ CARNEIRO DE BEM e LUZIA GONZAGA DE NOVAES, que nossa família deve se ligar às lendárias (e prolíferas) Três Ilhoas, as irmãs açorianas que, em fins do século XVII vieram para as Minas Gerais, dando início aos troncos familiares mais tradicionais da região.

Há notícias, também, de um provável irmão desse Braz, tio de Iria, o sr. MANOEL TEODORO DE BEM, casado com CECÍLIA, talvez Cunha, que foi professora de meu pai, conforme veremos oportunamente. Esse casal teve pelo menos dois filhos: JOSÉ DE BEM e GERALDO, sendo que este último faleceu solteiro. E, ao que parece, de bebida…

Voltando a nossa linha de raciocínio, João Agnello e Iria Rita tiveram oito filhos, conforme segue:

1.1. JOSÉ THEODORO DE ANDRADE, falecido em 29/09/1980, que casou-se com CAROLINA MARQUES MACHADO, natural de Santa Rita de Jacutinga, MG, onde casaram-se. Ela faleceu em São José dos Campos, SP, em 14/06/2003, com cerca de 95 anos. Era filha de BENEDICTO MARQUES DE OLIVEIRA e JULIA VIRGÍNIA DE JESUS, naturais de Minas Gerais. Tiveram nove filhos:

1.1. JOSÉ ANDRADE FILHO, nascido em 1929, que, apesar de ter se casado, separou-se cerca de um mês depois, jamais tendo regularizado a situação. Não voltou a se casar, mas também nunca deixou de namorar “meninas mais jovens”. Nada bobo, esse José…

1.2. CARLOS DE ANDRADE, já falecido, casou-se com ANA.

1.3. ADOLFO DE ANDRADE, nascido em 1935, que se casou com MARIA, irmã de sua cunhada Ana (sim, a mesma Ana dali de cima, casada com Carlos). Outro detalhe bastante comum nos tempos de antanhos: irmãos costumavam casar-se com irmãs.

1.4. LUIZA DE ANDRADE, nascida em 1938, foi casada com OLÍMPIO SOBREIRA, já falecido. Foram aos pais de ao menos uma filha.

4.1. MARIA ROSÁRIA DE FÁTIMA SOBREIRA COSTA.

1.5. MARIA ANDRADE, nascida em 1940, casou-se com MAMUD CARNEIRO, também já falecido.

1.6. JOÃO BATISTA DE ANDRADE, nascido a 30/01/1944, sendo que em 23/12/1972 casou-se com ZENAIDE APARECIDA DE CARVALHO, esta nascida a 08/11/1948. Vivem em São Bento do Sapucaí, onde criaram seus filhos.

João herdou de seu pai a habilidade de trabalhar com a madeira, passando a fazer, como fazia seu pai antes dele, os pequeninos bois, cavalos e outros animais, com selas e arreios quando o caso, todos com cerca de trinta centímetros, e com um impressionante grau de perfeição. Um de seus trabalhos mais belos é um pequenino carro de boi, com três parelhas de bois, os quais colocou sobre uma prancha com rodas para que pudessem “andar”. O que mais chama a atenção é que esse carro de boi “canta”, da mesma maneira que “cantam” os carros de boi fabricados no Sul de Minas e região.

Tal habilidade lhe rendeu o apelido de “João do Boi”, sendo conhecido ainda como “Joãozinho Andrade”. Estando na cidade, basta perguntar por algum desses nomes que todos já sabem onde mora, dando como dica a curiosa frase: “É a casa onde tem um gato deitado no muro”. Acontece que João entalhou também um gato, em tamanho natural, deixando-o preguiçosamente deitado sobre o muro de sua casa, verdadeiro marco para quem o procura…

João e Zenaide tiveram:

6.1. MADELEINE APARECIDA DE CARVALHO ANDRADE, nascida em 05/01/1974, que de seu casamento com ÉVERSON MARQUES FROES, teve:

1.1. GUSTAVO ANDRADE FROES, nascido em 23/11/2001.

6.2. MILEIDE DONIZETI CARVALHO ANDRADE, nasceu em 25/08/1975, casou-se com VLADIMIR MARQUES DE ARAUJO, com quem teve:

2.1. JOÃO PEDRO CARVALHO ARAUJO, nascido em 20/06/2000.

6.3. JOÃO BATISTA DE ANDRADE JUNIOR, que nasceu em 24/07/1976 e, até início de 2003, solteiro.

6.4. MILEINE CAROLINA CARVALHO ANDRADE, nascida em 25/10/1978, casada com ROBERTO CARLOS DA ROSA, pais do casal:

4.1. EVELIN CAROLINA ANDRADE ROSA, de 03/01/1998.

4.2. CARLOS HENRIQUE CARVALHO ROSA, de 01/05/2002.

1.7. SEBASTIÃO ANDRADE, nascido em 1946, casado com “Cota”.

1.8. JOAQUIM MACHADO DE ANDRADE, nascido em 1948, o “Quinzote”, marido de ROSELI. Também ele artesão, como seu pai, capaz de fazer belos trabalhos de escultura na madeira.

1.9. BENTO DE ANDRADE, nascido em 1955, que casou-se com JOCELINA.

1.2. SEBASTIÃO ANDRADE, o “Tio Tatão”, falecido em 20/06/1988, e que casou-se com a cunhada de seu irmão (olha aí o casamento entre irmãos de novo!), MARCIANA CAROLINA DE JESUS, falecida em 15/08/1996, filha dos já citados JÚLIA VIRGÍNIA DE JESUS e BENEDICTO MARQUES DE OLIVEIRA.

1.3. THEOPHILO ANDRADE, casado com MAYDI BORN DE ARAUJO, pais de:

3.1. MURILO, marido de DAMARES, com dois filhos:

1.1. TIAGO.

1.2. FELIPE.

3.2. MAURÍCIO.

3.3. MARILETE.

3.4. MARILENE.

1.4. JOÃO ANDRADE, casou-se primeiro com LUCINDA, depois teve um breve namoro com uma mulher de Santa Izabel do Rio Preto e por fim casou-se com MARIA. Com sua primeira mulher teve:

4.1. IRIA, que foi casada com GONÇALO LANDIM e tiveram oito filhos (1.1 a 1.8).

Do seu breve relacionamento teve apenas uma filha:

4.2. GERALDA HADADE GOMES.

E com sua terceira mulher, MARIA, teve oito filhos (4.3 a 4.10).

1.5. LUZIA ANDRADE (DO VALLE), nascida em 1914, casou-se com DIONIZIO RIBEIRO DO VALLE, filho de FRANCISCA ASSIS DO VALE, e teve:

5.1. JACOB RIBEIRO DO VALE, que foi açougueiro em Santa Rita de Jacutinga, tendo recebido ajuda em seu negócio do prefeito da cidade, um certo João Andrade, provavelmente nosso parente. Pai de:

1.1. FÁBIO EDUARDO ALMEIDA DO VALE, casado com ELIMÁRCIA, com quem teve:

1.1. ZAÍRA.

1.2. EMANUELLE.

5.2. JOÃO DIONÍSIO DO VALLE, que sempre foi solteiro, mas de um relacionamento que teve com SÍLVIA SPÍNOLA DE PAULA teve uma filha:

2.1. ROANITA ANDRADE (GONÇALVES), que casou-se com MAGNO DE SENA GONÇALVES, natural de Belo Horizonte, MG, e tiveram três filhos.

1.1. ANA LUIZA ANDRADE GONÇALVES (EUZÉBIO) em 03/05/2014 casou-se com ALEX JÚNIOR EUZÉBIO, residentes em Santa Rita de Jacutinga, MG, e tiveram um filho:

1.1. JOÃO CAMILO ANDRADE GONÇALVES DE OLIVEIRA, nascido em 12/12/2008.

1.2. DIEGO ANDRADE GONÇALVES casou-se com ALINE DE FÁTIMA CUNHA (GONÇALVES), também residentes em Santa Rita de Jacutinga, MG, e são os pais de um casal de filhos:

2.1. LARA CUNHA GONÇALVES.

2.2. CAIO.

1.3. THIAGO ANDRADE GONÇALVES, morador no Rio de Janeiro, RJ.

5.3. IRIA RIBEIRO SALLES (outra coisa também bastante comum em famílias antigas – principalmente as mineiras – dar o nome dos antepassados aos filhos, ainda que outros da mesma família já o tenham feito). Ainda viva em setembro de 2009, morava em Volta Redonda, RJ. Teve ao menos sete filhos, a saber:

3.1. MARCUS VINÍCIUS SALLES.

3.2. ALEXANDRE MAGNO SALLES.

3.3. ANDRÉ LUIZ SALLES, falecido em 1988.

3.4. FELIPE GEORGE SALLES.

3.5. MARCELO DOMINGOS SALLES.

3.6. FREDERICA GUILHERME SALLES.

3.7. HALLISON CRISTINE SALLES.

1.6. BRÁS ANDRADE, marido de MARIA DE OLIVEIRA.

1.7. MARIA DA GLÓRIA ANDRADE, casada com PEDRO JOSÉ DE AREDES FILHO, conhecido como “Nhozinho”, filho de PEDRO JOSÉ DE AREDES  com IGNÁCIA DA CUNHA. Tiveram pelo menos quatro filhos:

7.1. JOSÉ GERALDO DE AREDES ANDRADE, falecido, viveu em Arantina, MG.

7.2. GONÇALO ANDRADE AREDES, falecido, que casou-se na cidade de Bom Jardim, MG, com ADÍLIA AREDES.

7.3. SEBASTIÃO JOSÉ DE AREDES, também falecido.

7.4. GERALDO JOSÉ DE AREDES, que também viveu em Arantina, MG e atualmente (2020) mora em Juiz de Fora, MG.

1.8. ANTONIO DE ANDRADE, meu avô, nascido em Santa Rita de Jacutinga, MG, em 06/03/1909, mesmo local onde, por volta de 1936, casou-se com SEBASTIANNA (sim, seu nome era só esse mesmo, só o primeiro nome – foi dessa maneira que foi registrada), nascida em 13/04/1920, falecida aos 80 anos, em 10/10/2000 e também encontrada como Sebastiana dos Santos, assim como SEBASTIANA DOS SANTOS MAIA – que é o qual doravante vou adotar como efetivo nome de solteira de minha avó.

Heráldica

Sandra Wienke Tavares
Heráldica Pelotense
17/02/2001

Introdução
O seu nome e a Heráldica

Na Europa da Idade Média, no calor das batalhas, viver ou morrer dependia de saber distinguir o amigo do inimigo. Essa era uma tarefa difícil, com os cavaleiros cobertos por armaduras.

Assim, cada combatente costumava decorar seu escudo e sua túnica com um distintivo único, que o diferenciava dos demais. Surge então a heráldica, nome proveniente do inglês “heralds”, que eram os homens encarregados pelos reis para desenhar os brasões.

Arte que nasceu para atender a nobres e cavaleiros, expandiu-se com o surgimento dos reinos e cidades, onde cidadãos importantes recebiam a sua cota de armas.

Praticamente todas as famílias de origem europeia tem o seu brasão registrado nos antigos livros de armas.

Este trabalho de pesquisa é oferecido pela Heráldica Pelotense, trazendo ao portador do brasão um sentimento de identidade e contexto na história.

Capítulo I
A concessão das Armas

Brasão e armas são termos heráldicos de igual valor e significam o conjunto de insígnias hereditárias, compostas de figuras e atributos determinados, concedidos por príncipes e reis em recompensa por serviços relevantes. Podem ainda indicar marca ou distintivo de linhagem premiada.

A ideia de usar símbolos é muito primitiva e na sua origem foi hieróglifa. Os primeiros que se tem conhecimento eram religiosos e indicativos de profissão, geralmente gravados no túmulo.

A origem do uso de símbolos heráldicos remonta à Idade Média, quando das Cruzadas. Para distinguirem-se dos outros exércitos e até mesmo para facilitar a contagem dos mortos em batalha, os escudos eram pintados de certa cor ou com determinado símbolo. Ao retornarem dos confrontos ou de outro país, muitas vezes estes escudos eram enriquecidos com novos símbolos e cores.

Os símbolos como sinais de honra e nobreza, que passavam de pais para filhos, começaram a ser empregados nas armarias no final do século X, tendo sido regularizado o seu uso e aperfeiçoadas suas regras nos três séculos seguintes. Mas as regras precisas da confecção dos brasões e os termos próprios da heráldica somente foram estabelecidas ao final do século XV. Seu apogeu na Idade Média deve-se ao apogeu da cavalaria, do romantismo na arte e da exaltação da família e da nobreza.

Posteriormente os símbolos e cores foram usados em torneios da cavalaria, evoluindo para o conjunto de símbolos e cores concedidos por autoridades reais como recompensa por serviços prestados ou por feitos heróicos. Os símbolos podiam ser transmitidos aos filhos e herdeiros, estabelecendo-se assim as linhagens. Com isto, nesta etapa da história da heráldica formou-se um corpo de nobreza com escudo de armas ou brasões, que raras vezes representavam feitos de guerras ou conquistas, mas sim o procedimento de antepassados mais ou menos diretos e algumas vezes indiretíssimos.

Quase ao mesmo tempo foram criadas as armas de ordens militares, religiosas, da classe política e judicial. Ao final das concessões, os brasões eram quase que exclusivamente outorgados a ocupantes de cargos políticos, pertencentes ao pequeno círculo da corte.

No Brasil a heráldica nasceu durante o Império Brasileiro e o uso dos títulos extinguia-se com a morte do titular. Os brasões eram concedidos a grandes fazendeiros, políticos e outros que, de uma forma ou de outra, prestavam apoio ou préstimos à Coroa.

Capítulo II
Os Metais e os Esmaltes

Na representação dos brasões de armas são utilizados apenas dois tipos de metais, o ouro e a prata, e cinco tipos de esmaltes, a saber: vermelho, azul, verde, púrpura e negro, conforme mostrado na figura abaixo. Os desenhos que representam o corpo humano ou suas partes podem ser usados na sua cor natural, também conhecida como “carnação”. O termo esmalte tem origem nas palavras “hasmal” (hebraico) e “esmaltium” (latim) que referem-se ao preparo de um verniz vítreo com grande aderência, que era usado para proteger os metais da oxidação.

Metais e esmaltes utilizados na heráldica.

O ouro pode receber outros nomes, em determinadas circustâncias: nos escudos dos reis passa a ser chamado de sol; nos brasões da nobreza em geral é chamado de topázio. Aqueles que tinham este metal no seu escudo estavam obrigados, na Idade Média, a fazer bem aos pobres e a defender seus senhores, lutando por eles até o final das suas forças.

O metal prata, quando presente nas armas dos soberanos, recebe o nome de lua. A prata está associada com a inocência e pureza, e aqueles que a tinham em seu brasão estavam obrigados a defender as donzelas e a amparar os órfãos.

O vermelho é conhecido também como goles ou gules, recebendo este nome nas armarias da nobreza geral. Quando presente nos escudos dos príncipes, passa a ser chamado de marte, enquanto nos brasões dos nobres titulados é chamado de rubi. Este esmalte é associado com o valor e a intrepidez, e obrigava os seus portadores a socorrer os injustiçados e oprimidos.

O azul chama-se júpiter quando aplicado às armas reais, safira nas armas dos nobres titulados ou simplesmente azul nos escudos da nobreza em geral. Este esmalte significa nobreza, majestade, serenidade, e os seus portadores estavam obrigados a fomentar a agricultura e também a socorrer os servidores despedidos injustamente ou que se encontrassem sem remuneração.

O esmalte verde é conhecido na heráldica como sinople, quando aplicado às armas da nobreza em geral. Para os príncipes e reis passa a ser chamado de vênus, enquanto para a nobreza titulada é referenciado como esmeralda. Um brasão que continha este esmalte obrigava o seu portador a socorrer os lavradores em geral, assim como aos órfãos e pobres oprimidos.

A púrpura significa dignidade, poder e soberania, e aqueles que a usavam em sua cota de armas deveriam proteger os eclesiásticos e religiosos.

Finalmente, o esmalte preto é também chamado de sable nas armarias em geral, mudando o seu nome para saturno nas armas reais e para diamante nas armas da nobreza titulada. O sable está associado a ciência, a modéstia e a aflição, e aqueles que apresentavam este esmalte em seus brasões estavam obrigados a socorrer as viúvas, os órfãos e todas as pessoas dedicadas às letras.

Capítulo III
Os Heraldos e os Reis de Armas

O termo heráldica deriva dos originais heraldo ou arauto. A palavra heraldo vem, segundo alguns autores, do alemão antigo her, heer ou hold, que quer dizer devotado, e segundo outros vem da raiz har da palavra alemã haren, que significa gritar ou chamar.

Os heraldos tinham a missão de anunciar publicamente os nomes dos concorrentes em torneios, levar declarações de guerra ou propostas de paz, contar e anunciar o número de mortos em batalhas.

Na Idade Média os heraldos eram oficiais de guerra e cerimônias, conservando-se esta atividade até o tempo de Carlos Magno. Pela sua importância social e política, o termo heraldo foi substituído pela designação Rei de Armas, e estes eram sempre escolhidos entre os heraldos mais antigos.

As incumbências dos Reis de Armas eram de zelar por brasões e títulos de nobreza, enfrentando usurpadores de títulos e armarias, publicar datas de celebração das festas e torneios entre as Ordens de Cavalaria, proclamar casamentos, dirigir solenidades e determinar colocação de insígnias e legendas nos túmulos dos príncipes.

O Rei Carlos VIII foi quem criou o ofício de Mestre de Armas, figura que tinha função oficial de regulamentar, no seu reino, o uso de brasões. Nas pompas fúnebres os Mestres de Armas trajavam-se com grande luxo, levando sempre em suas mãos um bastão de nogueira que simbolizava a importância do seu cargo.

Capítulo IV
Principais Figuras Heráldicas

Parte A – O Elmo

Na heráldica, o elmo ou casco do brasão pode apresentar-se em diversas posições e formatos. De acordo com a sua posição pode-se inferir algum informação sobre o seu portador. Por exemplo, um elmo perfilado para o lado esquerdo significa bastardia.

O elmo dos imperadores e reis apresenta-se de frente, com a viseira aberta, sem grades ou então com onze grades no sentido vertical (figura abaixo). Esse formato é muito comum na heráldica francesa. Nessa classe de elmos, os mesmo devem ser representados no metal (cor) ouro. Os príncipes herdeiros, descendentes de imperadores ou reis, apresentam seus elmos semi-abertos e no metal prata. Os altos dignatários, como os duques, usam o elmo também em prata e com nove grades. Os elmos dos marqueses são muito semelhantes aos dos duques, exceto pelo número de grades, totalizando sete. Os condes e viscondes tem o elmo representado em prata bronzeada, sendo que na França os elmos desta categoria são de aço, perfilados, e apresentam apenas três grades.


Representação de um elmo de rei ou imperador.

Na heráldica portuguesa o elmo é geralmente de prata, guarnecido de ouro e com o estofo da mesma cor do campo. Se este for de ouro ou de prata o estofo deve ser amarelo ou branco, respectivamente.

Quanto à situação do elmo sobre o escudo é interessante observar que, se o indivíduo for fidalgo há pelo menos quatro gerações, o elmo deve ser representado olhando para a direita e com a viseira levantada (aberta). Para os nobres até três gerações o elmo também deve ser representado olhando para a direita, mas a viseira deve ser representada fechada.

Parte B – O Leão

O leão é uma das figuras mais empregadas na heráldica, sendo encontrado nos brasões de inúmeras famílias e nas armas de diversos países.

Em medalhística podem ser encontradas ordens tendo o leão como tema e motivação: Ordem do Leão de Zaehring, de 1812; Ordem do Leão de Ouro, organizada em 1079 por Frederico II; Ordem do Leão e do Sol, da Pérsia, fundada em 1808; Ordem do Leão Neerlandês, de 1815, organizada por Guilherme I, entre outras.

As diversas posições com que se apresenta o leão são mostradas na figura seguinte.


Algumas posições usuais na representação heráldica do leão.

No campo do brasão podem aparecer um ou mais leões, sendo que o número total não pode ser superior a dezesseis.

Nos brasões infamados, assim classificados pela prática condenável do seu dono, caso exista a figura de um leão, este é representado desprovido de cauda e dentes.

Às vezes o leão aparece composto com outros animais, como a águia. Neste caso, passa a chamar-se Grifo. Esta peça, com a parte superior de águia e corpo de leão, é encontrada nos brasões de muitas famílias, como por exemplo dos Bachasson, Dauyat e Doriac.


Brasão de armas destacando-se a figura do grifo.

A presença do leão no brasão de armas insinua força, grandeza, coragem, nobreza de condição. Também caracteriza domínio e proteção, condições que deve ter um superior sobre aqueles que domina.

Nos brasões portugueses e espanhóis o leão representa, em muitos casos, aliança com a casa real de Leão (Espanha) ou concessão por ela outorgada.

Parte C – Outros Animais Quadrúpedes

O leopardo apresenta-se nos brasões da maneira chamada “passante”, com a pata dianteira erguida. A pantera também é representada passante, o tigre correndo, o urso pode ser rompante (em posição de combate), passante ou levantado. O lobo é representado andante, com a pata dianteira levantada. É muito frequente na armaria vasco-navarra, já que é insígnia da batalha de Arnigorriaga.

O cavalo é representado marchando, o touro e a vaca parados ou andantes, e o javali andante e de perfil. O coelho e a lebre podem aparecer passantes, correndo, deitados ou como presa.


Alguns animais quadrúpedes utilizados na heráldica.

Parte D – O Castelo

Os castelos tiveram uma importância muito grande nos tempos medievais, pois eram poderosos baluartes de defesa e residência de imperadores e reis. No seu interior reuniam-se os exércitos, camponeses e vassalos, além dos rebanhos e toda produção da terra, que ficava a salvo da cobiça dos inimigos. Esses castelos tinham meios próprios de subsistência, visto que muitas vezes eram assediados e cercados por longo tempo.

A figura do castelo, por tais condições e por seu simbolismo, é muito empregada na heráldica, obedecendo a determinados critérios para seu desenho. Uma regra geral, nem sempre observada na prática, estabelece a composição entre metais e esmaltes: se o castelo for desenhado com um esmalte (cor), as suas portas devem ser de metal; quando o castelo é desenhado em ouro, as aberturas (portas e janelas) deverão ser representadas em vermelho; se o castelo for de prata, as aberturas devem ser representadas em preto.

O castelo não deve ser confundido com a torre. O seu desenho deve apresentar-se rigorosamente em um só bloco, com uma porta e duas janelas, o todo sobreposto por três torres, geralmente com a do meio maior que as das laterais.

A presença do castelo em um brasão de armas significa que o seu portador participou com destaque em tomadas de assalto, ou despojos conquistados. Quando representado de portas abertas indica sucesso na defesa ou tomada.


Alguns exemplos de castelo em brasões de armas.

Tanto nos brasões portugueses quanto nos espanhóis o castelo representa, muitas vezes, aliança com a casa real de Castela. Nos brasões portugueses concedidos na segunda dinastia, os castelos são alusivos a feitos de armas praticados no ataque ou defesa de praças de guerra do norte da África e outras conquistas. Os castelos sobre ondas representam feitos ligados a praças marítimas.

Finalmente, se o castelo for representado em prata sobre um campo de azul, pode-se afirmar que o seu possuidor era pessoa de grande virtude.

Parte E – A Torre

A torre tem seu desenho próprio, não devendo ser confundida com um castelo. A palavra provém do latim “turre”, é uma peça que se apresenta isolada e, conforme o seu desenho, tem sua significação. A torre é parte de destaque do castelo e geralmente é representada com uma porta e duas janelas. A torre mais alta ou de maior proeminência do castelo é chamada de torre de homenagem; quando aparece com três torres sobrepostas se diz donjonada; quando podem ser notadas as janelas, esclarecida; quando aparece o teto, coberta; quando tem a porta com grade e pontas na parte inferior, é gradeada; quando a torre vem com chamas nas janelas e sobre as ameias ou seteiras se diz ardente. A torre apresenta o seu corpo na forma arredondada. Já o torreão constitui uma derivação da torre original, pois a forma do seu corpo é quadrada ou retangular, com uma porta e quatro ameias.


A torre, o torreão e o torreão ardente.

Parte F – A Flor-de-lis

Na heráldica a figura da flor-de-lis tem muita importância, não só porque simboliza e fixa características ligadas à família, pessoas, locais, como por ser uma peça constantemente encontrada nos brasões franceses, isto por ter sido este o símbolo da sua monarquia.

A flor-de-lis é símbolo de poder e soberania, assim como de pureza de corpo e alma, candura e felicidade.

A origem do símbolo é muito controvertida e o que se sabe é que seu surgimento não data de pouco tempo. Sabe-se que foi usada nas armas da França em 496, na vitória de Tolbiacum (Zulpich), onde os francos de Clodoveu, derrotaram os alemães e coroaram-se de lírios. Seu desenho era colocado no manto de reis já na época pré-cruzada, na indumentária de luxo dos reis de armas, nos pavilhões, nas bandeiras e, ainda hoje, em vários brasões de municípios franceses.

Garcia IV, rei de Navarra, que viveu pelo ano de 1048, passou a adotar o desenho como símbolo de seu reinado, após ter visto uma imagem de Nossa Senhora desenhada no fundo de um lírio e logo após ter se curado de uma grave enfermidade.

No ano de 1125, a bandeira da França apresentava o seu campo semeado de flores-de-lis, o mesmo acontecendo com o seu brasão de armas até o reinado de Carlos V (1364), quando estas passaram a ser apenas em número de três. Esse rei adotou oficialmente o símbolo como emblema, para honrar a Santíssima Trindade.

Outros historiadores relatam que antes disso o símbolo começou a ser utilizado no reinado de Luiz VII, o Jovem (1147), e como emblema da cidade de Florença. Além disto, aparece em numerosos brasões desde o século XII. Quanto a esse rei, foi ele o primeiro dos reis da França a servir-se desse desenho para selar suas cartas patentes, principalmente devido à alusão ao seu nome Luiz, que então se escrevia “Loys”. Os reis Felipe Augusto e S. Luiz, conservaram o lis como atributo real, o que seus descendentes perpetuaram.

Alguns heraldistas afirmam que a flor-de-lis teve sua origem na flor-de-lótus do Egito, outros que sua origem provem da alabarda ou lírio, um ferro de três pontas que se colocava, fincados, nos fossos ou covas para espetar quem neles caísse e também da flor do lírio ou da íris cuja semelhança é encontrada quando as analisamos de perfil. Ainda outra possível origem é aventada, a que seja uma cópia do desenho estampado em antigas moedas assírias e muçulmanas.

A flor-de-lis deve ser representada por desenhos padronizados, jamais feitos livremente. São brasonados ao natural, mas podem ter cor de um esmalte ou de um metal.


A flor-de-lis em várias representações.

Quando acontece de um brasão ser carregado de flores-de-lis, o que é comum em brasões franceses, se diz flordelizado e se a mesma aparecer cortada ou sem pé, então deve ser dita de “pé morto”; quando a representação vier acompanhada de dois botões ladeando uma pétala de maior tamanho, é denominada flor-de-lis florentina. Como timbre não é comum. Todavia aparece nos brasões de armas dos Macieira, Macoula e Maciel.

As flores-de-lis são muito frequentes nos brasões portugueses. Representam, em geral, uma concessão dos reis da França, principalmente quando assentam sobre campo azul, e só em casos raros, como o dos Nápoles e dos Lacerda, representam parentesco ou aliança com a Casa Real francesa.


Brasão dos Nápoles, contendo flores-de-lis
por ligação com a Casa Real francesa.

Parte G – A Cruz

Na heráldica, a aplicação da cruz é muito ampla. Isto decorre principalmente da enorme quantidade de formatos que a ela são dados na confecção dos brasões. Além disto, há um vasto uso na heráldica religiosa, tumular e na confecção de condecorações, bandeiras e insígnias. A correta definição de cruz é a de uma figura formada por uma pala e uma faixa cruzadas, mas sem continuidade entre elas.

Um dos formatos mais primitivos da cruz foi usado pelos gregos e pelos egípcios há 5 mil anos e tinha a forma de um “T” encimado por um anel, símbolo de divindade, e que se chamava Cruz de Ankl.

A primeira vez que a cruz foi oficializada como símbolo, neste caso de fé, aconteceu no reinado de Constantino. Isto ocorreu devido ao imperador ter sido, surpreendentemente, vencedor da batalha contra Mexêncio. Daí por diante, na vanguarda do exército constantino, sempre era conduzido um estandarte composto por uma cruz com a legenda “IN HOC SIGNO VINCES” (com este sinal vencerás). O uso da cruz como elemento de brasão de armas nasceu com as cruzadas. As grandes ordens de Cavalaria como São João, dos Templários, de Calatrava, de Malta e outras escolheram a cruz como seu símbolo. Os duques de Saboya trazem em seu escudo uma cruz branca como lembrança de terem socorrido a Rhodes contra os turcos. Muitas famílias da nobreza europeia trazem a cruz em seus escudos, como lembrança de terem tomado parte nas cruzadas. Os contingentes das cruzadas de diferentes países distinguiam-se no uso da cruz: os escoceses usavam a Cruz de Santo André; os ingleses, uma cruz de ouro; os alemães, de negro; os italianos, de azul; e os espanhóis de vermelho. Eduardo III da Inglaterra, reinvindicando a Coroa da França, adotou a cruz vermelha para seu exército em 1335 e a França, para evitar confusão, ficou com o branco. Enfim, ainda hoje a Cruz Vermelha de São Jorge caracteriza a Inglaterra, assim como, depois de outra mudança, a cruz branca caracteriza a Itália. Portugal ficou caracterizado pela cruz azul que o conde de São Henrique trouxe para a Terra Santa.

Na heráldica portuguesa, desde 1459, encontra-se a cruz em muitos brasões. Quanto a heráldica brasileira, muitas famílias apresentam a cruz sob várias formas. Entre os barões, encontra-se, por exemplo, a cruz nos sobrenomes Abadia, Alegrete, Catumbi, Guarulhos e Saquarema, entre outros.


Exemplos de brasões de armas contendo cruzes.

Parte H – As Figuras Quiméricas

As chamadas figuras quiméricas surgiram da imaginação dos poetas e cantadores da idade média, provavelmente inspirados pela mitologia fantástica da antiguidade. O uso dessas figuras na heráldica é muito antigo e frequente, aparecendo nos brasões de família pelo simbolismo que podem representar. Existem muitas figuras quiméricas, sendo relacionadas abaixo algumas das principais, na descrição de Silveira (1972).

Grifo – figura com cabeça e garra de leão, asas de águia, orelha de cavalo, com barbatanas ao invés de crinas.

Licórnio ou Unicórnio – animal quimérico que tem forma de cavalo, cauda em ponta e, no centro da testa, um chifre agudo, vindo daí seu nome. Esta figura é muito utilizada na heráldica, fazendo parte de cimeiras, ladeantes, nos escudos de armas e empregada como suportes do brasão.


Unicórnio (Licórnio) em brasão de armas.

Dragão – nome que vem do latim “dracone” e do grego “dracon”. Animal fantástico com garras, cauda de serpente terminada em arpão e cabeça de crocodilo. Este ser quimérico está ligado à figura de São Jorge, padroeiro da Inglaterra, sendo também consagrado à Minerva, deusa da caça e da sabedoria, e ao nome da Ordem Chinesa do Dragão.

Esfinge – é um animal com cabeça e busto de mulher, corpo de leão, asas de águia, que entre os egipcios representava o Sol. Essa figura foi difundida pela lenda de Édipo.

Hidra – figura quimérica, representada por uma serpente monstruosa com corpo de dragão alado, com sete cabeças. De acordo com a lenda, habitava os campos de Lerna, na Argólia. É evocada na lenda dos trabalhos de Hércules, que conseguiu matá-la abatendo as suas sete cabeças de uma só vez.

Centauro – monstro fabuloso, que tinha a parte superior do seu corpo de homem e o restante de cavalo. Sua lenda é registrada nos frisos do Partenon, na ilha grega de Creta, e conta o combate dos centauros nas bodas de Piritoo, rei dos Lápidos. Este, auxiliado por Teseu e Hércules, teria eliminado aqueles seres.

Hárpia – figura de um monstro com rosto e pescoço de mulher e o resto do corpo de um abutre, com unhas em forma de garras. Na heráldica é sempre apresentada de frente e com asas distendidas.

Sereia – outro ser fantástico, que tem a parte superior do corpo de mulher e o restante de um peixe. Conforme a lenda, ela costumava cantar para seduzir os pescadores e levá-los para o fundo do mar. É representada geralmente com um espelho na mão direita e um pente na esquerda.

Fênix – figura mitológica que habitava os confins do deserto da Arábia. Tinha possibilidade de viver muitas dezenas de anos e, quando se sentia morrer, fazia seu ninho com ervas e essências perfumadas, ficando ali aninhada, deixando o sol incendiar tudo. Porém, acontecia que sempre ressurgia das suas próprias cinzas.

Pégaso – é o cavalo alado, surgido, segundo a lenda, do sangue de Medusa, no momento em que Perseu lhe cortou a cabeça. Pégaso simboliza a inspiração e o gênio da poesia.

Quimera – monstro com o corpo de um leão, cabeça de cabra e cauda de dragão, soltando fogo pela boca.

Hipógrifo – cavalo alado, com meio corpo de grifo, tendo as patas dianteiras em garras.

Medusa – uma das Górgonas, que tinha lindos cabelos, mas como tivesse ofendido Minerva, a deusa da Sabedoria, teve os seus cabelos transformados em serpentes, sendo depois a sua cabeça decepada por Perseu.


Dragão e grifo batalhantes, no brasão de Pêro Cardoso (Portugal, 1580).

Capítulo V
A Nobreza

Utiliza-se este substantivo para denominar um conjunto de indivíduos que goza, em virtude de transmissão legal hereditária, de privilégios políticos e direitos superiores aos da maioria da população. O princípio de tudo está nas sociedades primitivas, quando os homens mais fortes e hábeis tornavam-se chefes de tribos ou clãs. Frequentemente havia um corpo de indivíduos que o apoiava e que adquiria prestígio em virtude do poder do chefe. Mais tarde essa casta especial transmitia aos seus descendentes os privilégios de que gozava. Em fase mais avançada da história, a riqueza ou a influência política muitas vezes permitia aos seus possessores ganhar o estado de nobreza. Nas nações da moderna Europa a nobreza teve origem na aristocracia feudal. A partir do século XI os nobres tomaram os nomes de seus domínios territoriais, de seus castelos ou de povoações sob seu domínio. Daí a partícula “de”, para os franceses e “von” para os povos germânicos. Em Portugal a monarquia liberal criou novos titulares e alargou muito as honras da nobreza, distinguindo-se não só militares e políticos como também escritores, artistas, diplomatas, comerciantes e banqueiros. Depois da proclamação da república, um decreto de 18 de outubro de 1910 aboliu os títulos nobiliárquicos, distinções e direitos de nobreza.

A aristocracia ou segunda nobreza é definida como a subinfeudação da grande nobreza. Nos séculos VIII a XI dividia-se em ricos-homens, infanções, cavaleiros e escudeiros.

Ricos-homens: os senhores mais poderosos, pois reuniam a fidalguia de nascimento, a autoridade e prestígio de cargos públicos mais elevados.

Infanções: nobres de raça, mas não revestidos de magistratura civil ou militar. A partir de meados do século XIV a palavra foi substituída pelo termo fidalgo.

Cavaleiro: todos que eram admitidos à confraria militar medieval da cavalaria e também homens livres que podiam custear por si cavalos e armas e ir à guerra, recebendo, por isso, certos privilégios.

Escudeiros: eram nobres ou não, que tinham por dever seguir, cada um, o seu cavaleiro, ajudando-o a vestir as armas e combatendo na retaguarda dele. A idade que se passava a escudeiro era a de 14 anos. Antes disso os mancebos nobres costumavam servir como pajens ou “donzéis” nos paços dos grandes senhores.

Capítulo VI
Títulos de Nobreza

A ordenação moderna dos títulos de nobreza é a seguinte:

Príncipe – do latim “princeps”, “principis” (primeiro). Filho primogênito do rei, chefe de um principado, filho ou membro de família real. É o título de nobreza mais elevado.

Duque – do latim “dux”, “ducis” (aquele que conduz).

Marquês – título intermediário entre o de Duque e o de Conde.

Conde – do latim “comes”, “comitis” (companheiro).

Visconde – do latim “vicecomes” (viceconde). Dado principalmente aos filhos caçulas dos condes e sua descendência.

Barão – homem, varão, pessoa poderosa pela posição ou riqueza.

Cavaleiro – do latim “caballarius” (escudeiro). Membro de Ordem de cavalaria.

Entre os títulos de nobreza figuram também as Grandezas de Espanha, títulos espanhóis concedidos a estrangeiros ilustres.

Título de Príncipe

O título de príncipe, em praticamente todos os países que tiveram ou têm monarquia, não é concedido, mas sim herdado dos pais Reais desde o nascimento. Na Espanha, por exemplo, o herdeiro da Coroa ostenta o título de Príncipe das Astúrias. Isto acontece desde o reinado de Don Juán I, que o concedeu a seu filho, o Infante Don Enrique (mais tarde Enrique III, 1379-1406). Os raros casos de concessão do título para um descendente não real espanhol foram suspensos e substituídos por títulos de duque e/ou conde. Na Espanha, o decreto de 4 de junho de 1948 restabeleceu a validade de títulos nobiliários.

Título de Duque

Um dos primeiros a se intitular Duque foi o Conde de Castilla, Fernán Gonzáles, em 1029, que se auto-apelidava Duque dos Castellanos. Mas os primeiros ducados considerados como títulos nobiliários e com caráter hereditário só se homologaram no reinado de Don Enrique II, que titulou Beltrán Duguesclin como Duque de Sória e de Molina, em 1370, e Don Fadrique de Castilla, seu filho, como Duque de Benavente. O primeiro ducado reverteu à Coroa por compra e o segundo por morte, na prisão do Infante Don Fadrique, por se ter colocado contra seu irmão, o rei Don Juan I de Castilla. Daquele tempo até o reinado de Felipe II houveram vinte fidalgos que ostentaram o título de Duque. Na Espanha este título era designado para o principal e mais importante fidalgo general do rei. Em Portugal era usado tão somente para os filhos do rei ou parentes mais próximos e, como no restante da Europa, teve maior uso no século XIV. Naquele país o titular gozava da mais alta autoridade e de mais extensa jurisdição. Suas funções incluíam o comando geral dos exércitos do país. Na Itália confiava-se aos Duques a administração militar e civil de cidades e províncias.

Título de Marquês

O Marquês é definido pelos escritos históricos como “senhor de alguma terra que está em comarca do reino”. Na Catalunha foram intitulados Marqueses os governadores da marca hispânica, costume seguido pelos Condes de Barcelona. O marquesado mais antigo remonta a Henrique II de Castela que, em 1336, concedeu o título a Don Alonso de Aragón, tio do rei Don Pedro de Aragón. Em Portugal, também o marquês era o governador das marcas fronteiriças.

Capítulo VII
Os Brasões da Sala de Sintra

O rei Dom Manoel I, o Venturoso (1495 a 1521), foi quem fez reunir pelo reino de Portugal todos os brasões, insígnias e letreiros, para acabar com o livre arbítrio no uso das armas e concessão de brasões. Com este material, transcrito e falado, planejou fazer um livro onde fossem pintados os brasões. Consta que existiram três livros de brasões, dos quais restaram apenas dois. O Livro Antigo dos Reis d’Armas, escrito por António Godinho, escrivão da Câmara Real, teria desaparecido quando um terremoto destruiu o Cartório da Nobreza. Restaram o Livro do Armeiro-Mor, datado de 15 de agosto de 1509, escrito por João Rodrigues, Rei de Armas de Portugal e o Livro da Torre do Tombo, escrito pelo Bacharel Antonio Rodrigues, também Rei de Armas de Portugal.

Após a conclusão da obra o rei mandou pintar o teto de um palacete, localizado no Paço de Sintra, com os brasões das 72 principais famílias lusas da época, ilustres em honra, história e bens. A execução ocorreu entre os anos de 1515 e 1540 e todos os brasões estão assentes no ventre de veados, sobre cujas cabeças repousa o timbre de cada família. No centro do teto da sala, que mede 14 por 13 metros, encontram-se as armas do rei, circundadas por seis brasões portugueses representando sua descendência masculina (os príncipes) e dois brasões em lisonja representando sua descendência feminina (as princesas).


Diagrama esquemático do teto da Sala de sintra, em Portugal. Ao centro, o brasão do rei, cercado pelos brasões de sua descendência masculina e feminina. No entorno, os brasões das 72 famílias ilustres à época (1515 a 1540).

Relação dos sobrenomes representados na Sala de Sintra
A – Armas do rei Dom Manuel
B – Infante Dom Yoam
C – Infante Dom Luis
D – Infante Dom Fernando
E – Infante Dom Afonso
F – Infante Dom Enrique
G – Infante Dom Duarte
H – Infante Dona Isabel
I – Infante Dona Beatris
1 – Noronha
2 – Coutinho
3 – Castro
4 – Ataíde
5 – Eça
6 – Menezes
7 – Castro (outros)
8 – Cunha
9 – Sousa
10 – Pereira
11 – Vasconcellos
12 – Melo
13 – Silva
14 – Albuquerque
15 – Andrada
16 – Almeida
17 – Manoel
18 – Febos Monis
19 – Lima
20 – Távora
21 – Henriques
22 – Mendonça Furtado
23 – Albergaria
24 – Almada
25 – Azevedo
26 – Castelo-Branco
27 – Abreu
28 – Brito
29 – Moura
30 – Lobo
31 – Sá
32 – Corte-Real
33 – Lemos
34 – Ribeiro
35 – Cabral
36 – Miranda
37 – Tavares
38 – Mascarenhas
39 – Sampaio
40 – Malafaia
41 – Meira
42 – Aboim
43 – Carvalho
44 – Mota
45 – Costa
46 – Pessanha
47 – Pacheco
48 – Souto-Maior
49 – Lobato
50 – Teixeira
51 – Valente
52 – Serpa
53 – Gama
54 – Nogueira
55 – Betancour
56 – Goes
57 – Pestana
58 – Barreto
59 – Coelho
60 – Queirós
61 – Ferreira
62 – Siqueira
63 – Cerveira
64 – Pimentel
65 – Goio
66 – Arcas
67 – Pinto
68 – Gouvea
69 – Faria
70 – Vieira
71 – Aguiar
72 – Borges