Um pequeno passo para o mecânico…

Mas um grande passo para… mim!

Enfim, parece que finalmente começaram a chegar os “órgãos” daquele nosso “doador” do qual falei da última vez. Uma coisinha aqui, outra ali, mas o Seo Waltair agora já começou colocar a mão na massa.

A começar pelo conjunto da direção hidráulica, cuja adaptação (nem tão adaptada assim) já começou. Segundo ele já está tudo no lugar, porém ainda não vai fixar de vez, posto que somente quando o motor for colocado é que será possível verificar a posição correta dessa parafernália, sem nada encostar em nada. Profissional que é profissional é outra coisa, vamos combinar?

Daqui, por outro ângulo, já dá pra perceber também os “caninhos” do sistema de freio em seu devido lugar. Parece pouco, muito pouco, mas vocês não têm noção do quão prazeroso é ver esses pequenos detalhes começando a tomar forma…

Uma coisa que ele já me alertou é que teremos que trocar a coluna de direção, pois o modelo hidráulico é mais curto que o atual. Isso fora outra peças internas que estariam comprometidas. Zuzo bem! A intenção é essa mesma: de dentro pra fora, de cima pra baixo – deixar o carro pronto e acabado para as próximas etapas. Aliás, outro dia o Tiago, num comentário a este post aqui, desceu a lenha no volante do Titanic. Tá certo ele. Além de feio (na minha opinião) ele sempre teve uma “dinâmica” esquisita… E até porque futuramente pretendo encomendar com o Jensen, virtual amigo opaleiro, um dos volantes SS novinhos em folha que ele fabrica lá na Tunneo Hot. Mas tudo a seu tempo.

Bem, falei há pouco do sistema de freios que já começa a estar no lugar, certo? Então, complementando a informação, vejam que os pedais também já estão instalados (ainda que o da embreagem, por enquanto, não tenha função nenhuma), bem como o freio de mão também já está no lugar. Esqueci de tirar uma foto por baixo (até porque o joelho não ajuda muito), mas garanto-lhes que os cabos também já estão em posição e bem esticadinhos!

A suspensão traseira, que já estava instalada, agora se apresenta mais completa, inclusive com a barra estabilizadora devidamente colocada.

E, pra não perder o costume, uma panorâmica do nosso querido “paciente”…

O complicado agora, já acendendo uma luz amarela nas finanças (que estão no vermelho), é que como o serviço “voltou a caminhar”, conforme o combinado original, já, já será hora de pagar por essa etapa. Só que no início do mês precisei fazer aquela revisão anual no Cruzador Imperial – o que, garanto-lhes, não ficou barato. Ainda mais depois de quase dois anos só rodando. Se bem que o bichinho agora está até ronroronando…

Mas, como costuma dizer uma amiga lá do trabalho, “o que é combinado não é caro”. Apesar de tudo, dos cartões quase explodindo, do IPTU, da escola das crianças, do IPVA (não dos Opalas, é lógico), do início de ano, enfim, do mar de contas que me faz nadar de braçadas, O Projeto continua.

Firme e forte.

E vamo que vamo!

Ainda sem novidades…

Pois é…

Não pensem que desisti! Jamais! É que realmente as coisas andam beeeem devagar por aqui. O que – vamos combinar? – nem é de todo mau, pois com a viagem inusitada de final de ano (que não, ainda não acabei de contar) as finanças da família atualmente só podem ser enxergadas com ajuda de algum potente microscópio.

Acontece que Seo Waltair está de combinação com um camarada dele que, por sua vez, está desmontando um Opala, do qual muitas das peças virão para o Titanic. Aquela lata que faz a vez de capa do freio a disco, molas em bom estado, coisas do gênero.

Ainda que o amigo virtual André já tenha se manifestado há algum tempo num dos comentários, expressando o quão puto ele fica com o “mercado negro” que nos assola, com muitos caras, mesmo nas chamadas “revistas especializadas”, simplesmente canibalizando outros Opalas, sou obrigado a admitir que, se assim não o fosse, sequer peças de reposição hoje conseguiríamos…

O que me “consola” é que essas peças, dentro do escasso quase um milhão de Opalas fabricados (quantos ainda terão por aí, rodando?), acabam vindo daqueles que estão definitivamente “aposentados”, quer seja por acidentes, batidas, podridão ou documentação.

Se assim não o fosse, sequer conseguiríamos manter nossos muscle cars made in Brazil nas ruas, não é mesmo?

No mais, prosseguimos assim: ele aguardando as peças e eu aguardando a conta. Tenho certeza de que ele teria mais pressa do que eu, mas que se há de fazer?

O Titanic agora já foi devidamente “reagregado”, mas não de forma definitiva, eis que as buchas serão trocadas por outras novas. Mas, enquanto aguardamos peças, o melhor é deixar tudo já mais ou menos no lugar!

Bem, vamos convir que nem tudo, não é mesmo? Afinal de contas as várias peças que ainda precisam ser montadas, encaixadas, adequadas, etc, etc, etc, tinham que ficar em algum lugar…

E o nosso querido Cruzador Imperial (também conhecido como Opala Comodoro), a quantas anda? Não muito bem, obrigado. Dia desses começou a arriar a bateria. Como não arriava de vez, tudo bem, pois bastava dar um rolezinho (não, não confundam com “aqueles” rolezinhos…) que ela já se reafirmava. Daquelas coisas que a gente vai dirigindo e pensando “uma hora dessas preciso mexer nisso”. Bem, a hora dessas chegou há pouco mais de uma semana. Arriou de vez. Não vou nem contar sobre o meu sogro de 82 anos que, com seu Golzinho dos anos noventa, teve que ir até onde eu estava para fazer uma chupeta conexão entre baterias para o carro pegar. Também não vou falar que ele deu a partida no carro e cacetou a frente do Gol na frente do Opala. Sequer vou mencionar que o carro dele foi que se ferrou.

Mas, com tudo isso, toca pro Seo Waltair (de novo). Já que não tinha jeito, aproveitei e passei uma lista de pequenos reparos necessários (daquelas coisas que uma hora dessas a gente precisa mexer…) além da bateria – que eu já suspeitava ser o alternador (que, de fato, vim a saber que queimou) – havia também o marcador de temperatura que não temperaturava, o banco do passageiro precisando de uma pequena solda na base, um irritante barulho (suspeito que das correias) que emitia um constante “cantar” (desafinado) que me incomodava, o carburador que não parecia estar carburando de forma lá muito eficiente, e, pra fechar com chave de ouro, uma revisão e reaperto geral, já que em 2013 não tive oportunidade ($$$) para fazer a costumeira revisão anual.

E, nesse meio tempo, com DOIS Opalas na mesma oficina, como fico? De moto, muito bem obrigado. O calor e a secura estão judiando da gente aqui no interior do estado de São Paulo, mas o fato de (por enquanto) não estar chovendo já ajuda bastante. E, de Harley, vamo que vamo!

E, como não podia deixar de ser, eis uma imagem mais recente do nosso bem amado, idolatrado, salve, salve, Titanic – ainda que de quase um mês atrás!