Sexta-fotos

Estes dias andei “brincando” com o ChatGPT, tanto em termo de textos quanto em termo de imagens.

Daí resolvi carregar a seguinte imagem:

E passei o seguinte comando (acho estranho pessoas que passam comandos para o ChatGPT pedindo “por favor”, “por gentileza”, etc): “Transforme esta imagem para o estilo do Estúdio Ghibli.” Até que ficou bonitinho…

Daí resolvi inovar. Passei o seguinte comando: “Esta é uma foto de um carro da marca Chevrolet, modelo Opala, fabricado em 1976. Modernize suas linhas e seu design para um veículo modelo 2025, mas sem perder a essência do original.” Na minha opinião ficou mais a cara do Honda Civic, do que qualquer outra coisa.

Quando eu tiver um tempinho acho que vou fazer mais uns testes, com alguns comandos mais específicos. Se sair algo que preste, compartilharei por aqui.

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E já tem alguns anos que rolou nas redes um conceito moderno do Chevrolet Opala 1978, com motor de 851 cavalos e 106,4 mkgf do Dodge Challenger. Vou ser muito sincero: particularmente não me agradou. Sei lá se porque sou um saudosista e gosto dos clássicos ou porque nesse conceito do “Opala Extinction” praticamente as únicas linhas que seguiram as do original foram as da ponta do capô. Enfim, vejam por si mesmos e tirem suas próprias conclusões…

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Muita gente costuma me perguntar: “Pôxa, Adauto! Mas… Laranja?”

Sim. Laranja. Sou o orgulhoso proprietário de um Opala da cor Laranja Nepal (só pra ser bem exato).

Olhem à sua volta. Reparem bem. O que predomina? Branco, Prata, Preto e Cinza. Ao menos nos carros mais novos essas cores representam a grande maioria. Tudo bem que as montadoras ainda lançam alguns carros coloridos, mas isso é praticamente uma exceção. O que ainda se salva nas ruas são os nossos antigos Opalas, Fuscas, Fiats e outros mais.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita no final de 2016 por uma fabricante de tintas apontou que entre os carros 0 km a cor branca predomina, com 37%, seguido por prata (29%), preto (12%), cinza (10%) e vermelho (8%). O que deixa apenas 4% para todas as outras cores. Vamos combinar que isso acaba sendo uma palheta muito pobre…

Fui criança na década de setenta e adolescente na década de oitenta. Minhas ruas certamente eram mais coloridas e cheias de vida que essas sorumbáticas e quase monocromáticas ruas de hoje. Mesmo as propagandas eram mais simpáticas!

Vejam essa bucólica paisagem. Não é de encher os olhos?

Até mesmo as praias tinham um colorido diferente!

E os motoristas então? Esta última foto é de uma das estradas da Serra do Mar, caminho para o litoral. Sem asfalto. Sem guard rail, mureta ou acostamento. Barro. E nada disso os intimidava! Com seus coloridos carros, porta-malas abarrotado e família completa a única preocupação era encher o tanque e colocar o pé na estrada! Vocês teriam essa coragem?

Enfim, caríssimos, é por isso que meu Opala é laranja. Sou plenamente a favor de um pouco mais de colorido nesse nosso mundão véio sem portêra!

No meu caso o único problema é que nunca mais vou poder parar num boteco pra tomar uma breja sem que todo mundo já não saiba que estou por lá… 🙄

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O Titanic, em suas origens, era tal e qual este Opala 77 do Shibunga – que já nem sei mais por onde e a quantas anda. O Shibunga, não o Opala. Mas voltemos a falar dele. Do Opala, não do Shibunga. É lógico que esse “tal e qual” a que me referi não tem nada a ver com o excelente estado de conservação deste exemplar aqui, até porque senão sequer teríamos que ter dado início aO Projeto! Hmmm… Talvez. Mas tá tudo ali, do jeito que um dia o Titanic também já foi: o bege sem graça, as calotas, os cromados, os forros, o banco inteiriço, o painel marrom e o motor de 4 cilindros…

E não, aquele Opala laranja ali no fundo não é o Titanic!

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Já que estamos retomando nosso espaço, nada como também retomar algumas tradições que tínhamos outrora, como aquele velho costume de toda sexta-feira publicar alguma foto interessante por aqui. Bem, pelo menos que eu ache interessante e que talvez vocês também venham a achar. Tá, às vezes pode até ser que não seja interessante, mas pelo menos curiosa… Enfim, vocês entenderam! Ou não?

Por hoje temos essa raríssima Caravan 4 portas, até onde eu sei lá de Belo Horizonte. Alguém já viu alguma dessas por aí? Garanto-lhe que ao menos eu nunca vi…