E já tem alguns anos que rolou nas redes um conceito moderno do Chevrolet Opala 1978, com motor de 851 cavalos e 106,4 mkgf do Dodge Challenger. Vou ser muito sincero: particularmente não me agradou. Sei lá se porque sou um saudosista e gosto dos clássicos ou porque nesse conceito do “Opala Extinction” praticamente as únicas linhas que seguiram as do original foram as da ponta do capô. Enfim, vejam por si mesmos e tirem suas próprias conclusões…
Categoria: Fotos de Sexta
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Muita gente costuma me perguntar: “Pôxa, Adauto! Mas… Laranja?”
Sim. Laranja. Sou o orgulhoso proprietário de um Opala da cor Laranja Nepal (só pra ser bem exato).
Olhem à sua volta. Reparem bem. O que predomina? Branco, Prata, Preto e Cinza. Ao menos nos carros mais novos essas cores representam a grande maioria. Tudo bem que as montadoras ainda lançam alguns carros coloridos, mas isso é praticamente uma exceção. O que ainda se salva nas ruas são os nossos antigos Opalas, Fuscas, Fiats e outros mais.
Para se ter uma ideia, uma pesquisa feita no final de 2016 por uma fabricante de tintas apontou que entre os carros 0 km a cor branca predomina, com 37%, seguido por prata (29%), preto (12%), cinza (10%) e vermelho (8%). O que deixa apenas 4% para todas as outras cores. Vamos combinar que isso acaba sendo uma palheta muito pobre…
Fui criança na década de setenta e adolescente na década de oitenta. Minhas ruas certamente eram mais coloridas e cheias de vida que essas sorumbáticas e quase monocromáticas ruas de hoje. Mesmo as propagandas eram mais simpáticas!
Vejam essa bucólica paisagem. Não é de encher os olhos?
Até mesmo as praias tinham um colorido diferente!
E os motoristas então? Esta última foto é de uma das estradas da Serra do Mar, caminho para o litoral. Sem asfalto. Sem guard rail, mureta ou acostamento. Barro. E nada disso os intimidava! Com seus coloridos carros, porta-malas abarrotado e família completa a única preocupação era encher o tanque e colocar o pé na estrada! Vocês teriam essa coragem?
Enfim, caríssimos, é por isso que meu Opala é laranja. Sou plenamente a favor de um pouco mais de colorido nesse nosso mundão véio sem portêra!
No meu caso o único problema é que nunca mais vou poder parar num boteco pra tomar uma breja sem que todo mundo já não saiba que estou por lá… 🙄
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Essa eu peguei num blog meio maluco chamado Pata Irada (um pouco ácido demais pro meu gosto pessoal). Conforme a legenda original: “O comediante diz sempre que, na Itália, a máfia é mais honesta que a maioria dos parlamentares”.
“Segurado pela
MÁFIA
Você bate em mim, nós batemos em você!”
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O Titanic, em suas origens, era tal e qual este Opala 77 do Shibunga – que já nem sei mais por onde e a quantas anda. O Shibunga, não o Opala. Mas voltemos a falar dele. Do Opala, não do Shibunga. É lógico que esse “tal e qual” a que me referi não tem nada a ver com o excelente estado de conservação deste exemplar aqui, até porque senão sequer teríamos que ter dado início aO Projeto! Hmmm… Talvez. Mas tá tudo ali, do jeito que um dia o Titanic também já foi: o bege sem graça, as calotas, os cromados, os forros, o banco inteiriço, o painel marrom e o motor de 4 cilindros…
E não, aquele Opala laranja ali no fundo não é o Titanic!
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Já que estamos retomando nosso espaço, nada como também retomar algumas tradições que tínhamos outrora, como aquele velho costume de toda sexta-feira publicar alguma foto interessante por aqui. Bem, pelo menos que eu ache interessante e que talvez vocês também venham a achar. Tá, às vezes pode até ser que não seja interessante, mas pelo menos curiosa… Enfim, vocês entenderam! Ou não?
Por hoje temos essa raríssima Caravan 4 portas, até onde eu sei lá de Belo Horizonte. Alguém já viu alguma dessas por aí? Garanto-lhe que ao menos eu nunca vi…
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Para que não digam que esse negócio de opaleiro é tudo Clube do Bolinha, então eis algumas fotos pinçadas da Internet que comprovam que as meninas também sabem apreciar o que é belo…
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A sessão de fotos de hoje é bem especial. Ao menos para mim. Eis que num domingo desses (no dia último dia 16/09/2018 para ser bem exato) estava eu lá na feirinha de automóveis de sempre, dando uma fuçada sem comprar nada, mais para ver o povo, as ofertas e tomar uma brejinha, quando não mais que de repente eu o vi. Parado bem ali na esquina, brilhando como ele só, com a pintura completamente restaurada e pneus zerados: o Cruzador Imperial!
Mais talvez pelas histórias e aventuras que já passamos, juro que se tivesse dinheiro eu teria recomprado esse meu bom e velho Opala 90…
E mais um detalhe final: como muita gente me conheceu com esse carro, eles ainda facilmente o identificam na rua. Tanto é que um amigo meu me mandou um Zap com essa foto a seguir.