Operação Resgate – Parte I

A questão é simples: como tirar a lata de lá?

Acontece que já foi um perrengue sem tamanho COLOCAR ela lá na oficina do camarada – pois, sem rodas, o bichão foi que foi no arrasto. E – convenhamos – não foi nada legal…

Recolocar as rodas?

Bem, minhas afinidades/capacidades mecânicas são pra lá de limitadas e transportar os eixos e rodas e todas as peças necessárias para, no aperto que é a oficina do rapaz, meramente tentar fazer a instalação pareceu-me um bocado complicado (pra dizer o mínimo).

Mas, de um jeito ou de outro, tudo nos leva ao modus operandi para rebocar a lata. Ou seja, de um jeito ou de outro, precisaremos de rodas.

Bem, não é de hoje que eu tinha em mente fazer uma espécie de “berço de suporte” para colocar o carro – o que facilitaria não só o transporte como até mesmo o manuseio para funilaria. Em minha mente passearam medidas, “rodas malucas”, travas, engates, tubos perfilados, aproveitamento e encaixes com os suportes que já sustentam a lata. Já tinha falado por alto sobre isso bem aqui.

Mas, quer saber?

Como diz o antigo ditado: “o diabo mora nos detalhes”.

A operação é de guerra e o tempo urge.

Resolvi atacar pela simplicidade.

Até porque provavelmente eu levaria mais tempo para “fabricar” o dito berço que para utilizá-lo em si.

Então, tomando o Posseidon como parâmetro, refiz as medidas e, numa bela tarde de sábado (este último que passou) botei mãos à obra. Aproveitei pra dar uma geral bem básica na garagem (o estado de abandono era de dar dó), joguei fora um monte de tralha que meu sogro japonês – que agora mora com a gente – havia juntado por ali, reposicionei a minha pequena bancada de trabalho, limpei tudo e fiz o que tinha que fazer.

Defini que o quadrilátero de sustentação do carro se daria pelos pontos de apoio do macaco, o que resulta num quadrado de 1,40m. Já tendo comprado as rodas – setenta contos cada! – e os parafusos – que precisei cortar, cortei errado, forcei, gambiarrei, aproveitei, consertei e consegui – acabei por transformar uma viga que estava encostada no quintal de casa, resto de uma última reforma e que serviria para um novo “puxadinho”, nesse respeitável e resistente “carrinho” aí de baixo.

Clique na imagem para ampliar!

E eis a tal da “rodinha maluca” no detalhe (e com o detalhe do detalhe que cada uma delas suporta até 200kg – o que nos dá uma margem folgada para transporte da lata):

Clique na imagem para ampliar!

Enfim, agora seria então só levar a estrutura para a oficina, colocar o carro e chamar o guincho, certo?

Errado.

Quando acabei já era sábado quase à noitinha, deixei para o dia seguinte, tentei por todos os meios falar com o rapaz por telefone e nada.

E, pelo meu pra lá de escasso tempo durante a semana, somente no próximo sábado é que poderei lidar com isso.

Mèrde…

Cansado

Eis quatro momentos indesejáveis para qualquer Opaleiro que se preze e que tenha levado sua portentosa viatura a algum funileiro (ou latoeiro, caso prefiram)…

Em 15/JAN/2011:

Em 03/SET/2011:

Em 05/MAI/2012:

Em 22/SET/2012:

E, apesar de não ter tirado nenhuma foto, hoje, 29/MAR/2013, posso lhes garantir que o carro continua do mesmo jeito.

Minha última verdadeira “intervenção” no Projeto foi em JULHO DE 2010!!! É, sério! Tá aqui. Depois disso, só enrolação.

Mais de dois anos e meio!

Pois chega.

Já conversei com o rapaz.

Enquanto eu não tinha dinheiro e ele não tinha tempo, até que estava tudo bem.

Mas já tem mais de ano que equilibrei minhas finanças.

E ele continua sem tempo.

A operação agora é de resgate.

Ou o carro sai de lá ou o carro sai de lá.

Simples assim.

Desatualizando pra seguir em frente

Ok.

Minha capacidade opalística parece que só está perdendo para minha capacidade internetística.

Tentei fazer uma mudança no jeitão da página, atualizando para um tema mais moderno e palpitante. Mas de moderno e palpitante só consegui a insatisfação de não conseguir fazer que nada funcionasse do jeito que eu queria. Bem, se pensarmos um bocadinho, sintomático isso! Afinal de contas Opala que é Opala tem que se manter no clássico, deixando de lado as tunagens da vida só “pra modernizar”. Então, de igual maneira, vamos manter o jeitão original aqui do nosso pseudo-blog, tá certo?

Neste final de semana estive visitando (novamente) o moribundo. Mal havia percebido, mas a última “visita formal” já tem mais de ano! Sério! Confira aqui. Mas foi bom para conversarmos, eu e o Rony (que é quem vai fazer a funilaria), pois agora ele começa a esquematizar o tempo dele, assim como eu agora começo a ter dinheiro (quase que) suficiente para investir novamente no meu abandonado amigo. Essa aí de cima é a foto mais recente do coitado…

Mas agora já está certo que no primeiro final de semana após as eleições – que é quando começarei a respirar novamente – voltaremos a dar uma mexida nele. Nem que seja para tirar de um lugar e colocar em outro!

E já que não tenho lá muito o que mostrar por aqui, então fiquemos com uma bela foto de um veículo que NÃO é um Opala, mas que – tenho (quase) certeza – todos vão concordar que se trata de uma bela imagem!

🙂

Visita ao moribundo

Bem, como eu já havia dito lá no Face, apesar do frio constante (e gelado!) o Inverno se aproxima do fim…

E assim, já tendo até mesmo passado da hora de (re)começar a retomar velhos projetos, fui lá na casa d’O Pintor. Liguei, combinei e fui constatar o que eu já sabia. O carro não teve muita mudança não… Aliás, quase que nenhuma. Mas, como sempre digo, o combinado não é caro!

Expliquei-lhe toda minha situação atual e futura e que, doravante, irei procurá-lo com mais frequência. Pra que tenham uma ideia, sequer o endereço dele eu tinha! Ele até tentou engatar numa pseudo-justificativa do porquê não ter mexido no carro nos últimos meses. Garanti-lhe que não tinha problema nenhum. Mesmo. Passado é passado. Mas que agora eu estaria retomando as rédeas de minha própria vida e não poderia deixar pontas soltas, sendo que – vamos combinar? – o Opala seria uma bela duma enorme duma ponta solta, né?

Aliás, não posso deixar de dizer que me emocionei com a sinceridade dele. O rapaz é muito religioso e recentemente passou por alguns problemas de ordem conjugal, assim como eu. E ele foi muito franco e sincero ao dizer que estava muito feliz por eu estar superando meus perrengues com a Dona Patroa. Tem coisas que só o olho no olho podem explicar…

Mas, enfim. Como era de se esperar (e como sempre acaba acontecendo), o carro meio que virou depósito. Até uma árvore parece que nasceu ali do lado!

Bem, as fotos a seguir mostram isso…

Nesse meio tempo creio que vou resgatar e contar por aqui alguns causos que passei com o Poseidon…

😀

Furdúncio

Então.

Todos os links do Projeto 676 foram atualizados.

Todos os posts foram transferidos.

Todos os arquivos foram disponibilizados.

O Opala Adventure foi oficialmente “descontinuado”.

Todos os comentários foram unificados.

E o porquê do “furdúncio”?

É que todos os comentários pendentes foram liberados.

Mais de seis meses praticamente sem nenhuma escrevinhação deste que vos tecla.

Dezenas e dezenas que sequer foram ao ar.

E agora tá tudo aí.

E agora os responderei.

Um por um por um.

Pois ninguém merece ficar sem resposta.

E essa “revisão” será feita desde o primeiro até o último post.

E só então continuaremos nossa história…

Então, paciência meu povo!

E, por enquanto, já começando a acelerar na curva e com a costumeira derrapagem que isso proporciona, vou ficando e também compartilhando as palavras de minha excelente amiga de todas as horas, Ligia, que me brindou com essa futura tela aí de cima:

“Não desista dos seus sonhos…

Você corre atrás de uns…

Corra atrás de todos!”