Sentimento de culpa…

Putz…

Ao efetuar a atualização para este novo endereço, tendo que acertar manualmente cada link de cada imagem que já foi um dia colocada neste blog, cheguei em agosto de 2007. O dia em que trouxe o Opala de volta para casa, vindo lá da oficina do Seu Bento.

Quase três anos!

De lá para cá este vagabundo que vos escreve não fez praticamente nada!

Isso é, no mínimo, uma falta de respeito para com o trabalho que meu pai teve…

Atitudes drásticas deverão ser tomadas.

Garanto.

Desmontando o agregado

Bem, como eu já havia dito aqui e baseado – inicialmente – neste tutorial, resolvi proceder a desmontagem completa do carro. O motor com seis canecos, como vocês ainda devem se lembrar, está carinhosamente guardado no fundo da garagem de casa, juntamente com o radiador e o cardã.

Naquela bancada que fiz aproveitando alguns caibros velhos daqui de casa (e que até hoje não terminei completamente) foi instalada uma morsa para necessidades futuras – que, com certeza, virão. Depois de um pedreiro que passou por aqui tê-la usado como andaime, foi preciso desmontar uma parte dela para retirar o excesso de cimento infiltrado nas frestas. Fiadaputa.

Como a Dona Patroa saiu de casa, deixei o kit básico à mão: celulares, máquina fotográfica, cigarros e uma cachaça. Particularmente prefiro uma cervejinha, mas não tinha nenhuma em casa e fiquei com preguiça de sair para comprar…

Enfim, mãos à obra!

Mas o negócio é… por onde começar?

Avaliei bem e resolvi começar soltando o pivô da direção (aquele bracinho bem ali na parte de baixo).

Eis aqui o danado sob outro ângulo. Confesso que deu um certo trabalho para soltá-lo. “Um certo trabalho”? Acho que estou sendo educado para comigo mesmo! Deu um trabalho do cacete! Primeiro que eu não tinha a chave do tamanho correto e tive que improvisar com uma inglesa E uma chave de grifo. Depois o danado não saía de jeito nenhum e tive que “insistir” com um punção (um pequeno pontalete) e na base de carinhosas marteladas tirei-o do lugar!

Muito bem, esse pivô é ligado a um braço auxiliar que é fixado do outro lado da lataria. Olhando nessa foto seguinte, dá pra ver aquela barra que sai por ali, logo abaixo do escapamento e atravessa por baixo do motor (se ele estivesse ali).

Esse braço auxiliar é preso na lataria logo abaixo da bateria. São parafusos passantes e com comprimentos distintos – todo cuidado é pouco para não perder as porcas!

A falta de fotos dos momentos seguintes reflete meu suadouro face à trabalheira que deu para soltar os parafusos que fixam o agregado na longarina. Antes de mais nada foi preciso colocar o macaco numa posição estratégica para descer todo o conjunto. E, de modo a evitar uma “queda abrupta”, coloquei duas rodas que restaram de um fusca que tive, prontas para sustentar todo o restante.

E não é que o amaldiçoado do parafuso é passante? E com uma porca lá do outro lado! E, ainda, estava torto! Foi um belo exercício de contorcionismo aliado à paciência e perseverança para tirar os quatro! Mas sou taurino, filho de mineiro e teimoso até! Não sei quanto tempo se passou até que conseguisse tirar todos, mas pareceram-me horas…

Bem, eis os parafusos e suas buchas, devidamente retirados – lembrando que os da parte da frente são mais longos.

É LÓGICO que alguma coisa tinha que passar em branco, não é mesmo?

E isso foi exatamente o encanamento do freio, que ficou total e completamente esticado quando comecei a descer o conjunto. Percebendo isso, liberei-os e continuei a descer todo o resto até ficar apoiado nas rodas.

Mais tarde deverei desmontar também essa parte do freio para poder tirar o conjunto dali.

Ou seja, será mais uma coisa que nunca fiz na vida – mas, fazer o quê? Ninguém nasceu sabendo… 😉

E eis uma panorâmica de todo o conjunto já no chão…

Aproveitando o ensejo, tive que fazer uma pequena remoção do pára-choque traseiro do carro. Acontece que a besta que vos tecla, para deixar espaço suficiente de trabalho na dianteira, acabou por deixar a traseira no limite da passagem dos carros. E esse limite estava muito bem representado pelo próprio pára-choque, que quase raspava na lataria na hora de manobrar.

Com sua retirada facilitou um pouco mais manobrar o carro – se bem que a Dona Patroa continua reclamando…

Bem, perdi a conta de quantas doses de cachaça foram desde o início até o final da operação. Mas, em compensação, reinventei e metarreciclei um componente que estava jogado pras traças! Lembram-se daquele carburador com complexo de panela de pressão? Então. Ele dá um excelente cinzeiro!

Bem, o próximo capítulo – com certeza – deverá tratar da aventura de desmontar a parte do freio e demais componentes que o integram. Provavelmente, pelo andar da carruagem lá no trabalho, deverei “brincar” com isso somente em algum próximo feriado prolongado…

Para o alto e avante!

Bem, antes de mais nada – para a efetiva retomada – o melhor a fazer é colocar o carro em “posição de cirurgia”, certo? Ou seja, lembram-se daqueles cavaletes? Então. Voltei a utilizá-los, mas desta vez não numa posição tão alta quanto a anterior.

Como eu havia deixado o Opala, digamos, “estacionado” bem próximo da parede para não ocupar muito espaço (ha!), o primeiro passo foi pegar o pequeno macaco hidráulico com rodas, apoiá-lo no eixo dianteiro e, já com alguns centímetros do chão, puxar o carro de lado. Isso mesmo, esse é o maior mérito desse tipo de macaco (parece um daqueles macacos do tipo “jacaré”, das oficinas, só que beeeeeem menor – mas ainda assim aguenta até duas toneladas!) pois com as rodinhas fica fácil de manusear o carro de um lado para outro – ainda mais que está sem motor – sem necessariamente ter que ficar manobrando o veículo. Igual operação apoiando no eixo traseiro e pronto!

No meio da bagunça que se tornou a anterior organização de minha modesta “oficina”, consegui encontrar os cavaletes – feitos para aguentar até caminhonetes. Levantei novamente o carro, primeiro a traseira e depois a dianteira, e coloquei os cavaletes no seu devido lugar. Ao contrário de antes, quanto eu havia os posicionado nos eixos, decidi colocá-los no ponto da lataria usualmente utilizado para apoiar o macaco do carro quando fura um pneu. Isso porque, ante o impasse que eu mesmo criei com o pintor, pretendo eu mesmo fazer toda a base do carro e, para isso, desmontá-lo totalmente.

Não, não é uma ideia tão absurda assim, se pensarmos que o motor dele está no chão da garagem de casa…

Tive essa ideia (estapafúrdia?) quando vi este tutorial sobre como retirar o agregado da suspensão (seja lá isso o que for). Bem, desmontar sempre foi mais fácil que montar e parece-me que dá pra ser feito.

Assim, para brindar o início desta nova fase (até que enfim!), eis algumas fotos da elevação do Opala. Ah! Antes que eu me esqueça: para evitar eventuais amassamentos ou que algo não ficasse bem encaixado, arranjei alguns pedaços de uma madeira macia para ficar entre o cavalete e a lataria.

Feito isso já resolvi deixar o carro sem as rodas, para facilitar o acesso à desmontagem.

Lição número um para toda e qualquer pessoa que resolva tirar as rodas de um carro, qualquer que seja: afrouxe os parafusos das rodas quando o veículo ainda estiver no chão. Após levantá-lo as rodas tem a irritante tendência de girar junto com a chave de rodas…

Bem, para as rodas traseiras não foi tanto problema, pois bastou puxar o freio de mão – que bom que ele ainda estava instalado…

Já para as rodas dianteiras, convoquei meu fiel ajudante de todas as horas (meu fihote mais velho, agora com dez anos) e pedi para que simplesmente entrasse no carro e pisasse no freio enquanto eu afrouxava os parafusos – que bom que ele também ainda estava instalado…

Retiradas as rodas, passamos agora a ter pleno acesso aos eixos do veículo, bem como uma visão perfeita de seu freio a disco dianteiro e o de tambor, traseiro.

Tirando o pó

Tá bom, vamos combinar: sou um tratante.

Estou em falta para os quase 4,5 leitores que costumavam passar por aqui.

Mas tudo foi questão de ano novo, vida nova, mesmo trabalho, novas funções… E olha que estou falando de 2009!

Mas, enfim, precisamos tirar o pó de nossa operação (sim, já compartilho essa experiência da reforma como nossa). A última notícia que dei acerca do 79 foi de fevereiro, pouco depois de efetuar a troca de motores. Dez meses sem mexer no pobre coitado!

De lá para cá tentei me convencer que não fiz nada porque estava aguardando a oportunidade de encaminhar o Opala para o pintor. Primeiro porque não tinha dinheiro, depois porque ele estava enrolado com veículos em sua oficina e, por último, porque não havia espaço lá em função de uma pequena reforma.

Ledo engano.

Ou melhor, como diria um grande amigo meu, filósofo de botequim: auto engano.

Se eu realmente quisesse já poderia ter dado um encaminhamento e uma solução para isso. Tanto o é que, de fevereiro pra cá, a frota Chevrolata daqui de casa já se alterou não só por uma, mas por duas vezes – tendo havido até mesmo um estranho de duas rodas no ninho. Ou seja, sou obrigado a reconhecer – para meu sincero desgosto pessoal – que a coisa toda ficou meio largada, mesmo.

Aliás, a bem da verdade, tenho que reconhecer também que a última vez que efetivamente coloquei a mão na massa mesmo foi em abril de 2008!

MEU DEUS!

Acho que nem eu tinha noção!

Quase dois anos de absolutamente NADA feito!

Enfim.

Chegou a hora de acabar com a vagabundagem.

Seguem as fotos do atual estado da vítima do veículo e que – COM CERTEZA – terá sua reforma retomada AINDA ESTE ANO.


Uma panorâmica, com a nova viatura lá no fundo, o carro da Dona Patroa no canto direito e a motoca à esquerda.


De outro ângulo, mais isolado.


A traseira do carro com as linhas que lhe dão o charme especial de ser um Opala.


Detalhe da frente que a besta que vos escreve permitiu que enferrujasse.


Vamos combinar: é de fuder. Aqui também deixei enferrujar a esse ponto…


O cofre – parte I.


O cofre – parte II.


O cofre – parte III.


Interior – parte I.


Interior – parte II.


Interior – parte III.


Interior – parte IV.


A traseira em detalhe.


O porta-malas em detalhe.


Até mesmo a organização que eu tinha feito aqui já virou essa zona aí de cima…

Enfim, preciso criar vergonha. Aliás, quero crer que criei. A retomada novamente – e mais uma vez – recomeça agora com essas fotos e vai continuar pelo menos com alguma intervenção por semana, haja o que hajar

Me aguardem!

Sexta-fotos

Já sei, já sei.

Vão dizer que esse carro não é um Opala.

Por incrível que pareça, eu percebi

Mas não podia deixar de mostrá-lo. Em meados de abril topei com esse belo exemplar restaurado de Aero Willys la na feirinha de praxe. Se nas fotos parece bonito, garanto que, ao vivo e a cores, é lindo!

A volta dos que não foram

Sim.

Sumido, desaparecido, escondido e sem dar notícias.

Não.

Não fui acidentado, arrebentado, sequestrado ou abduzido.

Agradeço sinceramente os e-mails e mensagens de preocupação. É verdadeiramente muito bom saber que mesmo neste mundo virtual efetivamente fazemos amigos reais.

Aliás, desde já peço desculpas se não os respondi. Sequer tenho atualizado os comentários em diversos posts – que dirá então do próprio blog em si!

Mas, para que todos saibam: o sonho continua!

O meu bom e velho Opala 79 (e não é que ainda não o batizei?) continua tão bom e velho como sempre lá na garagem – também carinhosamente conhecido como A Lenda…

Apesar de o pedreiro ter praticamente acabado o que tinha por fazer (sempre falta alguma coisa…), o problema maior continua sendo a minha falta de disponibilidade durante a semana e a falta de ânimo no final de semana. Tenho conseguido executar meu trabalho a contento, mas lá na Prefeitura estamos fechando o orçamento para os próximos quatro anos – o tal do PPA, ou Plano Plurianual – e, como se o início de governo já não fosse difícil, imaginem então ter que trabalhar com recursos limitados para necessidades ilimitadas. Essa é a realidade de qualquer administração, quer seja municipal, estadual ou mesmo federal.

E com essa correria, sequer os blogs tenho conseguido atualizar – até escrevi sobre isso outro dia, lá no Legal (o texto está bem aqui).

Mas tenho finalmente conseguido dar os primeiros passos para reorganizar minha vida pessoal. Ainda que a reforma em si esteja parada, vamos ver se consigo – no mínimo – manter as “seções semanais” aqui do blog…

E para quebrar a monotonia e o marasmo, eis uma relação dos logotipos – e seus “significados” – de uma boa parte das marcas existentes por aí afora. Divirtam-se por enquanto e prometo que em breve eu volto!


Audi: As quatro argolas unidas representam as marcas alemãs que formaram a Auto Union, fundada em 1947. São elas: Horch, Audi, Wanderer e DKW. No dia 1º de janeiro de 1985, a Auto Union passou a se chamar Audi AG, com sede empresarial em Nekarsulm, na Alemanha.

Alfa Romeo: O símbolo é composto pela bandeira com a cruz vermelha (brasão da cidade de Milão) e pela serpente devorando um homem (símbolo da família real milanesa). O nome do fabricante italiano, fundado em 1910, é a combinação da sigla A.L.F.A. (Anonima Lombarda Fabbrica Automobili) com o sobrenome do engenheiro Nicola Romeo, fundador da marca.

BMW: Representa uma hélice de avião, nas cores azul e preta. Foi criada depois que os irmãos Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião, em 1917. O primeiro carro a ter o símbolo da marca alemã foi o modelo Dixi 3/15, de 1928. BMW é a abreviatura de “Fábrica de Motores da Bavária” (Bayerische Motoren Werk).

Cadillac: Marca famosa da General Motors, o seu emblema é derivado do brasão da família de Sir Antoine de la Mothe Cadillac, o fundador da empresa. Desperta muita admiração no mundo todo, com sua grinalda de plumas – um verdadeiro clássico!

Chevrolet: Diz a lenda que o logotipo em forma de gravata borboleta foi baseado na ilustração do papel de parede de um hotel em Paris onde um dos fundadores da marca, William Durant, teria se hospedado, em 1908. Durant guardou a amostra na carteira para usá-la como símbolo da marca de automóvel que fundou em parceria com o piloto Louis Chevrolet.

Chrysler: A antiga estrela de cinco pontas, formada a partir de um pentágono com cinco triângulos, representa a precisão da engenharia. O logo atual é um escudo com asas, que já havia sido foi adotado entre as décadas de 30 e 50.

Citroën: Os dois ‘V’ invertidos, conhecidos na França como “Deux Chevron”, simbolizam a engrenagem bi-helicoidal criada pelo engenheiro Andre Citroën, fundador da marca francesa.

DKW-Vemag: A fábrica foi inaugurada em 1955, pelo presidente JK. A antiga Vemag – Veículos e Máquinas Agrícolas dedicava-se, desde 1945, à importação de veículos Studebaker dos Estados Unidos, bem como à fabricação de tratores. Da união com a DKW alemã surgiu, em 1957, o primeiro veículo de passeio brasileiro, a camioneta Vemaguet, dotada de um barulhento mas amado motor 3 cilindros de 2 tempos.

Dodge: O búfalo simboliza a cidade de Dodge, localizada no estado de Kansas (EUA), no oeste norte-americano. A marca pertence à Chrysler.

Ferrari: O cavalo preto empinado sobre o fundo amarelo era usado no avião de Francesco Barraca, piloto de caça italiano morto na Primeira Guerra Mundial. A pedido da mãe de Barraca, o comendador Enzo Ferrari passou a adotar o emblema em seus carros a partir de 1923.

Fiat: A sigla em letras brancas sobre fundo azul significa Fábrica Italiana de Automóveis de Turim. Por algum tempo as 4 letras foram substituídas por 4 barras inclinadas (brancas ou cromadas) mas, atualmente, o símbolo remonta aos primeiros veículos fabricados pela Fiat.

Ford: O símbolo oval com a assinatura de Henry Ford permanece quase inalterado desde a fundação da empresa, em 1903. Hoje ele inspira o desenho das grades dos carros da marca.

Jeep: Marca norte-americana cuja origem vem da pronúncia, em inglês, da sigla G.P. (General Purpose), utilizada para identificar os modelos destinados a vários tipo de uso.

Lamborghini: O touro que aparece no símbolo dos esportivos italianos é uma homenagem do fundador da marca, Ferruccio Lamborghini, às lutas de touro, pelas quais era fanático. Tanto que os carros da marca (Diablo e Murciélago) têm nomes de touros famosos.

Maserati: O logotipo da marca italiana representa o tridente de Netuno, símbolo da cidade de Bolonha. A fábrica foi fundada em 1919 pelos irmãos Carlo, Bindo, Alfieri, Ettore e Ernesto Maserati.

Mercedes-Benz: A estrela de três pontas representa a fabricação de motores para uso na terra, água e mar. Surgiu depois que Gottlieb Daimler enviou cartão postal para sua mulher, dizendo que a estrela impressa no cartão iria brilhar sobre sua obra.

Mitsubishi: Um diamante de três pontas que remete à resistência e preciosidade . O símbolo veio do nome da marca: “Mitsu” significa três em japonês; “Bishi”, diamante.

Nissan: A moldura azul (cor do céu e do sucesso na cultura japonesa) e um círculo vermelho ao fundo (que representam a luz do sol e a sinceridade) remetem ao provérbio “sinceridade leva ao sucesso”. Nissan significa “indústria japonesa”.

Peugeot: O leão estilizado, que representa a “qualidade superior da marca” e homenageia a cidade de Lion (França), é usado desde 1919. Desde então, o logotipo sofreu sete modificações.

Porsche: São dois brasões sobrepostos – o da região de Baden-Württemberg e o da cidade de Stutgartt (o cavalo empinado), sede da marca alemã. A marca adotou o símbolo a partir de 1949.

Puma: Iniciou sua produção em 1964 usando a mecânica do DKW e, em 1967, mudou para a mecânica do Fusca. Os primeiros “Pumas”, na verdade DKWMalzoni, foram feitos para correr e, de fato, sempre brilharam em Interlagos. Foram exportados para diversos países, principalmente para os EUA, entre 1970 e 1980.

Alfa Romeo – Quadrifólio: O trevo de quatro folhas dos esportivos da Alfa Romeo é o amuleto usado pelo piloto Ugo Sivocci, considerado herói da marca depois de ter morrido em um acidente, em 1923, no circuito de Monza (Itália). A partir daquele ano, todos os carros de corrida passaram a ter esse logotipo na carroceria.

Renault: O losango parecido com um diamante foi adotado em 1925, para sugerir sofisticação e prestígio. Desde então, teve quatro mudanças de visual. O primeiro símbolo, de 1898, eram dois “R”, em homenagem aos irmãos Louis e Marcel Renault, fundadores da marca francesa.

Rolls Royce: Os dois “R” do logotipo eram estampados em vermelho. Com a morte de seus dois fundadores, Charles Rolls (1910) e Frederick Royce (1933), as letras passaram a ser grafadas em preto, em sinal de luto.

Saab: Uma das marcas sob controle da GM, a sueca Saab começou a fabricar aviões em 1938. O nome vem de Svenska Aeroplan Akteebolaget. A produção de automóveis começou em 1959. O logotipo circular tem um animal mitológico com cabeça de águia e garras de leão, símbolo da vigilância. O azul de fundo é a cor da marinha.

Simca: No Brasil, marca de prestígio que gozava da fama de ser frágil. Mas não havia como negar que o Chambord (depois Tufão) era um carro lindíssimo! A marca nasceu na França como uma importadora de carros Fiat, e seu nome era formado pelas iniciais de: Sociedade Industrial de Mecânica e Carrocerias Automóveis.

Subaru: Na língua japonesa, Subaru tem o significado de “plêiade” (conjunto de estrelas). Isso explica a constelação adotada como logotipo da marca.

Volkswagen: Um dos mais familiares símbolos entre as marcas de veículos, Este círculo envolve um “V” e um “W”, iniciais de volks (em alemão: povo) e wagen (vagão, veículo), ou seja: carro do povo, ou popular, já naquela época! Foi encomendado pelo próprio governo alemão ao engenheiro Ferdinand Porsche (o próprio). Por isso seus veículos usavam motores refrigerados a ar até pouco tempo atrás.

Volvo: O polêmico logotipo da marca sueca (que hoje é controlada pela Ford) é o símbolo da masculinidade e por esse motivo já foi muito contestado por movimentos feministas na Europa. Esse símbolo era usado pelos alquimistas para representar o metal, uma alusão que a Volvo fez à durabilidade dos seus veículos.