Mais pequenos reparos

Esse negócio já está ficando recorrente!

Como se já não bastasse o banco (que já foi consertado), a seta (que já foi consertada e quebrou novamente) agora foi a vez dos faróis!

E, lógico, como Murphy é meu MELHOR amigo, isso aconteceu ontem à noite – sendo que saí do trabalho lá pelas dez horas. Ou seja, nada de autoelétrica de plantão…

E, pior, do trabalho até em casa eu tenho que pegar um trecho conhecido como “estrada velha”, onde em boa parte não tem absolutamente nenhuma iluminação.

Diante do imprevisto ainda tentei “pegar carona” no farol de um Uninho que ia à minha frente, mas acho que o motorista fiadaputa deve ter ficado preocupado em ter um Opalão só com as lanternas ligadas numa escuridão de breu e em plena estrada velha literalmente grudado nele. O caboclo pisou fundo e foi embora. Sem possibilidade de me guiar com segurança entre a faixa central e lateral da pista – que não tem acostamento, é pura terra – fui obrigado a diminuir…

Graças a Deus, ainda que com um susto ou outro, cheguei bem em casa.

Sim, eu sei que provavelmente deve ter sido só um fusível. Mas sequer uma lanterna eu tinha à mão para tentar alguma gambiarra! Tive que ir conforme dava, mesmo!

Ainda vou dar uma checada nisso (enquanto é dia) e depois eu conto…

Pequenos reparos

Bem, não teve jeito.

Desde que a seta quebrou pela segunda vez ainda não consegui tempo para uma nova intervenção cirúrgica na dita cuja. Mas com relação ao banco não teve jeito!

Eu já devia ter percebido que ele estava prestes a me deixar na mão. Ainda ontem o encosto estava “escapando”, ou seja, saía fora do pino de encaixe e ficava bambo, bambo. Isso me fez voltar para casa (são 15km, lembram?) praticamente fazendo exercícios abdominais o tempo todo, pois não tinha como repousar as costas.

Eu colocava o encosto no lugar e o maldito novamente escapava. Estava na cara que tinha algo errado.

Mesmo assim, dando uma de Scarlet O’Hara, decidi que mais tarde veria aquilo. Sempre haverá uma amanhã…

Só que o danado do amanhã chegou mais cedo do que eu esperava!

Não contente em simplesmente ter o encosto escapando, eis que o próprio assento afundou! Só então deu pra perceber qual era o verdadeiro perrengue que tinha desconjuntado todo o banco. A gaiola lateral, ali, próxima de onde fica a alavanca de regulagem, quebrou.

Ou seja, só soldando.

Eu poderia fazer isso no final de semana na casa de meu pai. Mesmo pensando num possível reforço ali não iria nem meia vareta de solda elétrica. Porém ainda estávamos em plena quarta-feira, sendo que eu realmente preciso do carro diariamente e não conseguia me ver fazendo mais algumas séries de abdominais forçadas – dormi mal pra caramba de ontem pra hoje…

É. O jeito seria me submeter a algum profissional da área – já considerando uma eventual “taxa de urgência”…

Achei um caboclo no caminho para o trabalho. Para desmontar, dar uma limpada e engraxada geral na máquina, soldar (com reforço) e montar o banco de novo: R$60,00. Sessenta contos.

Paciência. Mandei fazer. Já era dia de adiantamento mesmo, então foi só questão de unir o inútil ao desagradável

Pelo menos, findo o serviço, o banco ficou muito bom. Firme como uma rocha. Deslizando bem nos trilhos. Até mesmo mais macio, pois ele aproveitou e deu uma mexida no enchimento do assento.

É, tá bom, valeu o gasto então…

Acertando a seta

Bão, eu tinha prometido que daria um jeito de dar um jeito na alavanca de seta desmilinguida, não? Então vamos lá!

Comecemos com um registro do “paciente”. Acima temos a foto do volante no seu devido lugar. É certo que o bichinho terá que ser retirado para que possamos ter acesso à parte interna da coluna de direção, bem como às entranhas da alavanca de seta.

Diferente do 79, cujo volante necessita de um “sacador” para ser retirado, nesse carro basta uma única chave sextavada e pronto. O volante se prende somente em função da própria porca que o segura e as estrias do encaixe, que não parece ser cônico – não proporcionando um travamento. Munido da boa e velha caixinha de “chave de pito” bastou escolher o bocal de 17mm (quase o maior de todos desse meu joguinho) com um prolongador para ter acesso à dita porca.

Retirado o volante, agora chegamos ao órgão a ser operado. Apesar de parecer bem fixa no local, garanto-lhes: tá solta! Qualquer movimento da alavanca de seta leva o conjunto todo de um lado para outro, de modo que será necessário descobrir o porquê isso acontece, e, ainda, como deveria estar antes do estrago.

Retirado o conjunto já deu pra entender a mecânica da coisa. Todo esse conjunto interno da alavanca de seta é presa à base inferior por três arrebites. Provavelmente na hora da buzinada eu devo ter procedido com tanta violência que os arrebites não aguentaram. Também pude perceber dois pontos quebrados nesse conjunto de plástico – já não sei se em função do ocorrido ou se já estava assim antes mesmo desse perrengue todo.

Bem, nada como o já consagrado Super Bonder (royalties, please) para resolver quase TUDO na vida de alguém… Comecei com uma estopa bem seca para limpar o pouco de graxa encontrada nas partes plásticas; depois, com apenas um “cheirinho” de gasolina, fiz uma limpeza mais profunda; e, por final, outro pedaço de estopa bem seca para remover qualquer resíduo que ainda tenha sobrado. Mais uns cinco a dez minutos para evaporar algum resquício de gasolina que não tenha sido atingido pela estopa e a peça está pronta para colagem ultra-rápida! Com MUITO cuidado passei a cola numa das partes quebradas (quem nunca colou o dedo com esse troço que atire o primeiro solvente!), juntei a outra parte e segurei com firmeza. Após contar beem-caal-maa-meen-tee até dez, repeti o procedimento de colagem no outro ponto quebrado. Isto feito, forcei a peça toda de volta ao lugar, com os mesmos arrebites que ainda estavam lá e com a ajuda de um pequeno punção com a ponta achatada pude refazer o travamento da peça em cada um dos três arrebites.

Como o conjunto todo andava meio chacoalhando, aproveitei para dar uma boa apertada no parafuso lateral (aquele, bem ali no centro da imagem) de modo a dar um pouco mais de firmeza a tudo.

Alguns testes ainda sem o volante demonstraram que tudo estava funcionando normalmente. Com tudo de volta no lugar, voltamos ao status quo da primeira foto. Novos testes, seta pra esquerda, seta pra direita, buzina – tudo ok!

Pronto pra voltar às ruas!

Não que tenha saído em função disso…

Pra não perder a viagem, já que estava na garagem mesmo, aproveitei também para dar uma girada de uns cinco minutos no motor do 79. Levou alguns segundos pra puxar a gasolina e mais um tempinho pra estabilizar, mas depois ficou ali, ronronando em seu canto…

Trombadas a esmo

Sei que ando meio sumido, mas – como sempre – ando passando por uns perrengues danados!

As férias acabaram e, apesar de ter curtido ficar um bom tempo com a criançada, este vagabundo que vos escreve não fez praticamente nada em termos de reforma no Opalão 79…

Mea culpa, mea culpa…

E, de volta ao trabalho, a avalanche de processos que me aguardava tem me deixado tonto! Pr’aqueles que ainda não sabem eu trabalho como Procurador na prefeitura de uma cidade vizinha, especificamente na parte de licitações, contratos e convênios. E, garanto-lhes, a coisa tá fervendo!!!

Pra completar, como tiro de misericórdia, recebi a resposta de três requerimentos que havia feito à Receita Federal. Eu tinha imposto a receber em três exercícios. E não é que os PUTOS infelizes decidiram que eu tinha imposto A PAGAR???

É como aquela velha máxima do Millôr: “Contribuinte, eu? Vaca leite? Tiram dela!”

Pois é.

Mais ou menos assim que me senti.

Fiquei tão chateado que cometi a heresia de colocar o Titanic II à venda!

GRAÇAS A DEUS ninguém me deu bola, pois agora já deu tempo de pensar em tudo com calma e esse senil arroubo desesperado já passou…

Entretanto, quando eu estava começando a colocar as ideias em ordem, num momento em que estava na boa e velha estradinha indo para o trabalho, um fiadaputa dirigindo uma kombi (velha de cair aos pedaços, é lógico) quase me jogou pra fora da estrada ao me fechar. Só não o fez porque buzinei violentamente até que a besta percebesse que sim, existia um “pequenino” Opala de seu lado.

Ou seja, bater, não bateu.

Mas isso me custou a chave de seta…

Explico. É que, como o volante do Titanic II não é original, a solução que encontrei foi instalar o contato da buzina no botão do relampejador, na chave de seta. E, com o susto e a violência das buzinadas, adivinhem o que aconteceu?

Isso mesmo. A chave de seta ficou ali, toda desmilinguida – buzinando ainda, mas sem setar nem prum lado nem pro outro…

Tudo bem. Pelo menos o carro (e eu) está inteiro ainda.

À noite, em casa, darei um jeito de dar um jeito nisso…

No meio do trabalho

Depois do comentário do Reinaldo, hoje pela manhã fui até o mecânico para dar uma checada (bem como uma parpitada…). Afinal de contas, se fosse só uma questão dos selos do cabeçote o custo ($) seria beeeeem menor…

Mas não foi bem assim.

Quando cheguei o motor já estava aberto e com todos os pistões à mostra. O mecânico me informou que já havia levado o cabeçote para dar uma “plainada” básica e me mostrou a junta – queimada somente num ponto, próximo a um dos pistões da ponta. Entendam que quando falo que a junta “queimou” isso significa que em algum ponto ela parou de exercer a função de somente circular a água (para refrigerar o motor) e que vedação ficou comprometida. Ou seja, o excesso de calor em determinado momento (devido à falta d’água) implicou num vazamento da água que vem do radiador. Na melhor das hipóteses essa água transborda para fora do motor. Na pior, para dentro.

No meu caso, foi a pior.

Mas como a ação de consertar foi (relativamente) rápida, não houveram maiores sequelas.

No caso específico dos selos (umas tampinhas de metal que ficam na lateral do motor), apesar de gastas elas ainda estavam boas e vendando bem. Independentemente disso o próprio mecânico já as havia retirado e estava com algumas novas para colocar no lugar. Segundo ele, já que tinha que mexer era melhor cobrir todas as possibilidades.

Bem, enfim, o carro (talvez) deve ficar pronto na segunda.

Veremos…