A Ascendência Paulista de Francisca de Macedo

Aditamento à Genealogia Paulistana – Título Moraes

Marta Amato
Revista da ASBRAP n° 6 -1999 (p. 229 – 238)
[Notas entre colchetes de Adauto de Andrade]

Resumo: A ascendência de Francisca de Macedo, legatária do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes em 1686 em São Paulo, era desconhecida. O presente artigo fornece dados de documentos que evidenciam ser Francisca de Macedo filha de Carlos de Moraes Navarro e de Maria Raposo, esta filha do Mestre de Campo Antônio Raposo Tavares.

* * *

Do casal Antônio Vieira Dourado e Francisca de Macedo, também citada como Francisca de Moraes em alguns documentos, descendem muitas personalidades que tiveram destaque na História brasileira, e que se espalharam por São Paulo e Rio de Janeiro. São tantos os descendentes que para se trazer todos numa só publicação seriam necessários muitos anos de pesquisas e uma coleção de muitos volumes.

Lendo o resumo do inventário do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes, e o artigo publicado por Cid Guimarães (Revista da ASBRAP nº 4, pág. 127-164) chamou-me a atenção o mistério genealógico sobre a ascendência de Francisca de Macedo.

Os nomes que aparecem no termo de amigável composição entre as partes em 18 de novembro de 1686 no inventário de dito capitão mor, publicado pela DAESP (Divisão do Arquivo do Estado de São Paulo) – vol. XXII, página 466, são os seguintes:

– Luís Porrate Penedo por sua mulher Serafina de Moraes (sobrinha do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes) e como procurador de Domingos Leme da Silva e sua mulher Inês de Barros (sic) d’Antas (filha de Ana Pedroso de Moraes, irmã do falecido capitão mor);

– Capitão Francisco Correia de Lemos e sua mulher Maria de Moraes (filha de Sebastiana Ribeiro de Moraes, esta irmã do dito capitão mor);

– Domingos de Sousa como herdeiro de sua mãe Mariana Pedroso de Moraes (filha de Ana Pedroso de Moraes, irmã do capitão mor);

– Cristóvão da Cunha representando sua mulher Maria Pedroso de Moraes (filha de Mariana Pedroso de Moraes, retro);

– Gaspar de Godoy Colaço por sua mulher Sebastiana Ribeiro (neta de Sebastiana Ribeiro de Moraes, irmã do falecido capitão mor) e como procurador de Pedro de Moraes (creio, filho do Coronel Carlos de Moraes Navarro, este filho de Ana Pedroso de Moraes);

– Luís Porrate Penedo representando o Reverendo Padre Manuel Pedroso (irmão do capitão mor);

– Antônio Vieira por sua mulher Francisca de Macedo;

– Manuel de Madureira por sua mulher Ana Pedroso e representando Maria Raposo (nora de Ana Pedroso de Moraes), por seus filhos menores Carlos de Moraes e Maria de Moraes (a quem o capitão mor deixou um legado);

– Manuel Alves Murzelo por si e como curador de seus filhos órfãos José Alves, Ana Pedroso, Catarina Gomes, Antônio Pedroso;

– Manuel Alves de Moraes por si e por sua irmã Helena Gomes de Moraes;

– o Capitão Cristóvão da Cunha representando Ana Pedroso mulher de Antônio Velho Cabral e Salvador Bicudo (de Mendonça), administrador instituído pelo falecido Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes.

Segundo Silva Leme, no vol. 7º Título Moraes, só duas irmãs do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes deixaram geração: Sebastiana Ribeiro de Moraes e Ana Pedroso de Moraes.

No processo de banhos para o casamento de Antônio Vieira de Moraes, morador nas Minas do Rio das Mortes (filho de Francisca de Macedo), com Ana Pires, iniciado em 3 de novembro de 1720 em São Paulo, uma das testemunhas, Antônio de Moraes de Aguiar diz “ser parente do justificante no quarto grau por consanguinidade” (ACMSP – Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo).

A ascendência da testemunha é conhecida (vol. 7º pág. 136, 5-7), mas quanto ao orador só temos a mãe, faltando duas gerações para se chegar ao quarto grau de parentesco entre os dois, isto é, até os trisavós do casal comum a eles.

Montei o gráfico para identificar essa ligação:

4º) Antônio de Moraes de Aguiar (testemunha), filho de:
3º) Sebastiana Barbosa de Aguiar, filha de:
2º) Serafina de Moraes, filha de:
1º) Sebastiana Ribeiro de Moraes, filha de:

Maria de Moraes C.c. Francisco Ribeiro, que são pais de:
1º) (?)
2º) (?)
3º) Francisca de Macedo, mãe de:
4º) Antônio Vieira de Moraes (justificante).

Em minhas pesquisas em Minas Gerais sempre me interessei por famílias que apareciam com frequência numa vila. Entre elas uma em especial me chamou a atenção, os Gomes Salgados, em razão de um de seus membros ser o doador do patrimônio para a cidade de Lavras, e entre eles existirem vários padres.

Olhando os processos de genere et moribus na Cúria Metropolitana de São Paulo, encontrei em 1750 o do Padre João Gomes Salgado, ordenado em Mariana com requisitória na vila de São Paulo (ACMSP – Est. 3, Gav. 19, nº 1866), e para minha surpresa nesse processo consta a informação de ser ele bisneto de Francisca de Macedo, ali citada como Francisca de Moraes, por sua filha Maria de Moraes Raposo, natural da Sé de São Paulo, casada com o português Luís Marques das Neves.

Outro documento que me chamou a atenção tempos depois, foi o casamento de Ana Quitéria, em 1761 na Capela da Piedade, filial de São João del Rei com José Bernardes Xavier; a noiva era filha de Nicolau Martins Saldanha e de Francisca de Moraes Raposo, esta filha de Jácome Fernandes das Neves e de Helena de Moraes, que por sua vez era filha de Francisca de Macedo.

Entre os sobrinhos e sobrinhos-netos do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes que se habilitaram a sua herança, encontramos Maria Raposo que foi a mulher de Carlos de Moraes Navarro, este filho de Ana Pedroso de Moraes – irmã do citado capitão mor.

Com base nos dados encontrados nesses documentos e montando a linhagem direta de ascendentes de Antônio Vieira de Moraes e de Antônio de Moraes Aguiar, chega-se ao quarto grau de parentesco por consanguinidade, como segue:

4º) Antônio de Moraes de Aguiar (testemunha), filho de:
3º) Sebastiana Barbosa de Aguiar, filha de:
2º) Serafina de Moraes, filha de:
1º) Sebastiana Ribeiro de Moraes, filha de:

Maria de Moraes C.c. Francisco Ribeiro, que são pais de:
1º) Ana de Moraes Pedroso, mãe de:
2º) Carlos de Moraes Navarro C.c. Maria Raposo, pais de:
3º) Francisca de Macedo, mãe de:
4º) Antônio Vieira de Moraes (justificante).

Confirmando essa dedução, entre as famílias abordadas por Pedro Taques em sua Nobiliarchia Paulistana (Título Bicudos, Carneiros, Mendonças, Vol. III – Cap. III, § 8º, 3-2), cita ele D. Maria Raposo que foi C.c. Carlos de Moraes Navarro, falecido em 1672 em Santana de Parnaíba (juiz ordinário nessa vila em 1667), onde foi inventariado, não constando nesse inventário os nomes dos seis filhos do casal, sendo “três homens e três mulheres, pois as dívidas eram tantas que os filhos ficaram sem herança”. Continuando, Pedro Taques se refere ao inventário da seguinte forma: “houve o indesculpável descuido de se não declarar os nomes dos ditos herdeiros”.

Desses seis filhos, Silva Leme descobriu quatro, dois homens e duas mulheres. A pesquisadora Maria Celina Exner Godoy Isoldi encontrou o batismo de um filho do casal por nome Antônio. Ainda falta uma filha, que identifico como Francisca de Macedo, ou Francisca de Moraes, como está na requisitória do processo de genere do Padre João Gomes Salgado, em São Paulo.

O “Macedo” que aparece em seu nome em inúmeros documentos poderá provir de algum ancestral desconhecido; por exemplo, do seu provável avô, o Mestre de Campo Antônio Raposo Tavares, conhece-se unicamente o nome de seu pai, Fernão Vieira Tavares.

Soma-se a isso que Francisca de Macedo já se encontrava em São João del Rei em 9 de maio de 1707 (quando sua filha Teresa de Moraes se casou com André do Valle Ribeiro), e onde também estava o Capitão Mor Pedro de Moraes Raposo (filho de Carlos de Moraes Navarro e de Maria Raposo), nomeado por provisão de 6 de junho de 1706 para a função de coronel das Ordenanças dessa vila, e que aparece como testemunha desse casamento.

Segundo Diogo de Vasconcelos (1974: 2º vol., páginas 28-29), Pedro de Moraes Raposo foi para o Rio das Mortes no princípio de seu povoamento junto com outros familiares que fundaram o arraial de Raposos em 1690.

Nota-se que em 1686 na composição amigável do inventário do capitão mor, Gaspar de Godoy Colaço aparece representando Pedro de Moraes que nesse ano já devia se encontrar nas Minas Gerais.

Infelizmente os livros que correspondem ao período onde estaria o termo do casamento de Francisca de Macedo com Antônio Vieira Dourado, tanto os da Sé de São Paulo quanto os de Santana do Parnaíba, na suposição que ela tenha se casado nessa vila paulista, desapareceram. O inventário de Carlos de Moraes Navarro, consultado por Pedro Taques não foi localizado na DAESP e não sabemos onde faleceu Maria Raposo. Sabemos apenas que ela já era falecida em 1699 por ocasião do casamento de seu filho Carlos de Moraes Navarro, em Itu.

Por conclusão, o parágrafo 2º do Título Moraes, do Vol. 7º, pág. 5 de Silva Leme fica como segue:

§ 2º

II – CAPITÃO PEDRO DE MORAES MADUREIRA, fº de Pedro de Moraes d’Antas e de Leonor Pedroso, n.p. de Baltazar de Moraes de Antas e de Brites Rodrigues Annes, n.m. de Estevão Ribeiro Baião Parente e de Madalena Fernandes Feijó de Madureira, foi C.c. sua parente ANA DE MORAES PEDROSO, n. cerca de 1610 e fal. em 1647 com testamento em São Paulo, fª de Francisco Ribeiro e de Maria de Moraes, esta fª de Pantaleão Pedroso e de Ana de Moraes d’Antas, n.m. de Baltazar de Moraes de Antas e de Brites Rodrigues Annes, n.p. de Estevão Ribeiro Baião Parente e de Madalena Fernandes Feijó de Madureira, já citados [no original os avós maternos e paternos estão invertidos]. Teve 6 filhos (Cartório de Órfãos de S. Paulo):

1 (III) – CORONEL CARLOS DE MORAES NAVARRO, que segue.

2 (III) – MARIA DE MORAES, foi C.c. SALVADOR BICUDO DE MENDONÇA, fº do Capitão Manuel Pires e de Maria Bicudo.

3 (III) – MARIANA PEDROSO DE MORAES, com 10 anos em 1647, foi C.c. o CAPITÃO PEDRO DE SOUSA BARROS.

4 (III) – DAVID.

5 (III) – INÊS PEDROSO NAVARRO, ou INÊS NAVARRO D’ANTAS, fal. em 1712 em Itu, foi C.c. DOMINGOS LEME DA SILVA, fº de Francisco Leme da Silva e de Isabel de Góes.

6 (III) – ANA MARIA, tinha 6 anos em 1647.

III – CORONEL CARLOS DE MORAES NAVARRO, com 14 anos em 1647, C. mais tarde c. MARIA RAPOSO, fal. antes de 1699, fª do Mestre de Campo Antônio Raposo Tavares, n. em Beja, Alentejo (donde veio em companhia de seu pai Fernão Vieira Tavares), e de sua 1ª mulher Beatriz Furtado de Mendonça, esta fª do Capitão Manuel Pires e de Maria Bicudo.

O Coronel Carlos de Moraes Navarro, foi juiz de órfãos em Santana do Parnaíba em 1667, onde fal. em 1672, constando em seu inventário, segundo Pedro Taques, ter seis filhos, sendo três homens e três mulheres, mas “como eram tantas as dívidas os filhos ficaram sem herança”, e são eles:

1 (IV) – ANTÔNIO, bat. na Sé de São Paulo em 30 de outubro de 1654, sendo padrinhos Antônio Bueno de Moraes e Francisca Raposa (pesq. Maria Celina Exner Godoy Isoldi).

2 (IV) – CAPITÃO MOR PEDRO DE MORAES RAPOSO, n. em São Paulo, passou a Minas Gerais no tempo de D. Arthur de Sá, antes de 15 de julho de 1702 (data que este deu posse a seu sucessor) e segundo Diogo de Vasconcelos, “… ajudou a socavar o Rio das Velhas, onde com seus parentes haviam fundado o arraial de Raposos…” (fundado em 1690).

O Governador de São Paulo, D. Fernando Martins Mascarenhas de Alencastro, por provisão de 6 de junho de 1706, nomeou-o Regente do Distrito com poderes discricionários, cujo regimento era o seguinte: “1º Fará tudo quanto se lhe ordenar; 2º Alistará brancos e escravos para defenderem o Rio de Janeiro; 3º Cobrará os quintos e tomará contas dos Guardas-mores e Administradores das datas reais; 4º Administrará no Cível e no Criminal; 5º prenderá os assassinos e criminosos; 6º Levantará um corpo de milícias com o privilégio de ordenança”.

Foi ele a primeira autoridade que se estabeleceu no Rio das Mortes e em razão de seu zelo e capacidade, por provisão de 8 de fevereiro de 1708 foi elevado a Superintendente do Distrito do Rio das Mortes, a mais alta hierarquia judiciária daqueles tempos e o único efetivamente a exercer sua função.

Foi também eleito juiz na eleição da 1ª Câmara da Vila de São João del Rei criada por ato e termo de 8 de dezembro de 1713 (Conforme Diogo de Vasconcelos). Em 1707 serviu de testemunha no casamento de André do Valle Ribeiro com Teresa de Moraes, esta filha de Francisca de Macedo. Foi C.c. ANA MOREIRA DE GODOY, fª de Gaspar de Godoy Moreira e de Custódia Moreira. Com geração.

3 (IV) – ANA PEDROSO, C.c. MANUEL DE MADUREIRA, como se vê no inventário do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes.

4 (IV) – FRANCISCA DE MACEDO ou FRANCISCA DE MORAES, que segue.

5 (IV) – CARLOS DE MORAES NAVARRO, C. em 1699 em Itu c. MARIA CORRÊA DE ARZÃO, fª do Capitão Cornélio Rodrigues de Arzão e de Catarina Gomes Corrêa, a contraente viúva de Manuel Ortiz de Camargo.

6 (IV) – MARIA DE MORAES, n. em Santana do Parnaíba (conforme os originais de Silva Leme), C. 1ª vez em 1694 em Itu com FRANCISCO CORRÊA RIBEIRO, fº de Lourenço Corrêa Ribeiro e de Maria Pereira de Azevedo; 2ª vez C. em 1706 na mesma vila c. MANUEL DA ROSA ARZÃO, fº de Manuel da Rosa Guedes e de Maria Rodrigues de Arzão. Tít. Arzão.

IV – FRANCISCA DE MACEDO ou FRANCISCA DE MORAES (como aparece no processo de genere de seu neto o Padre João Gomes Salgado ACMSP), antes de 18 de novembro de 1686 C.c. ANTÔNIO VIEIRA DOURADO, n. em Oliveira, Portugal (informação de Cid Guimarães, conforme tábua de ascendência do Barão de Vassouras, por Affonso de E. Taunay, em 1932).

O casal morou em São Paulo onde Antônio Vieira aparece assinando por sua mulher no inventário do Capitão Mor Antônio Ribeiro de Moraes e sua mulher Catarina Ribeiro, processado nessa vila a partir de 1686. Passaram depois para Minas Gerais, fixando residência na vila de São João del Rei, antes da Guerra dos Emboabas.

Francisca de Macedo teve pelo menos os filhos:

1 (IV) – TERESA DE MORAES, bat. na Sé de São Paulo. A 9 de maio de 1707 na vila de São João del Rei, MG, tendo como testemunha Pedro de Moraes, C.c. ANDRÉ DO VALLE RIBEIRO, n. em 24 e bat. aos 27 de maio de 1675 na freguesia de São Mamede de Valongo, concelho de Valongo, Porto, Portugal, fº de Domingos Francisco e de Maria do Valle (Ribeiro do Valle, Cid Guimarães, in: Revista da ASBRAP nº 4, 1997). Com grande geração, parte já publicada na obra citada e em “Crescei e multiplicai-vos”, por José Ribeiro do Valle.

2 (IV) – HELENA DE MORAES (ou DE OLIVEIRA), creio que natural de São Paulo, como os irmãos, C.c. JÁCOME FERNANDES DAS NEVES, fal. em 2 de maio de 1764 no lugar denominado Cachoeirinha, na freguesia de Nossa Senhora das Lavras do Funil e Carrancas, inventariado a partir de 4 de maio do mesmo ano. Com geração em Minas Gerais e São Paulo.

3 (IV) – ANTÔNIO VIEIRA DE MORAES, n. em São Paulo, de onde saiu na infância, conforme declara no processo de habilitação requerido para C.c. ANA PIRES, fª de Matias de Oliveira Lobo e de Ana de Moraes Madureira (Tit. Oliveiras). Em 3 de novembro de 1720 em São Paulo pagou vinte mil réis para aguardar a Certidão de Banhos corridos em Minas Gerais. Com grande geração, entre eles vários titulares do Império como o Barão de Vassouras, o Barão de Aiuruoca e o Visconde de Araxá.

4 (IV) – MARIA DE MORAES RAPOSO, n. e bat. na Sé de São Paulo, onde C.c. LUÍS MARQUES DAS NEVES, n. na freguesia de São Mamede do lugar de Valongo, Bispado do Porto, e que foi morador em São Paulo até cerca de 1720, onde tinha loja de mercadorias, indo depois para Minas Gerais (processo de genere do Padre João Gomes Salgado – ACMSP – Est. 3, Gav. 19, nº 1866). Com geração em Minas Gerais e São Paulo.

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Agradecimentos:

Ao Dr. Cid Guimarães pelo incentivo, por ceder informações de seu arquivo particular e pelas horas que me dedicou na discussão sobre os dados encontrados; a Maria Celina Exner Godoy Isoldi por fornecer dados sobre essa família.

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Fontes manuscritas:

Arquivo Eclesiástico de Carrancas – MG, processos de dispensas matrimoniais.

Arquivo particular do Dr. Cid Guimarães: Inventário de Antônio Ribeiro de Moraes e Catarina Ribeiro; tábua de ascendentes do Barão e Baronesa de Vassouras, de A. E. de Taunay; processo de dispensa matrimonial de Antônio Vieira de Moraes.

Museu Regional de São João del Rei – Inventário de João Gomes Salgado (pai) – 1740.

SILVA LEME, Luís Gonzaga da. Genealogia Paulistana. Ms.

Sociedade Genealógica de Utah – Centro de História da Família – Setor de microfilmes – Livro de casamentos de São João del Rei; Processo de genere et moribus do Padre João Gomes Salgado.

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Referências bibliográficas:

GUIMARÃES, Cid. Ribeiro do Vale. Revista da ASBRAP nº 4, 1997, p. 127-164.

SILVA LEME, Luís Gonzaga da. Genealogia Paulistana. São Paulo: s. ed., 1905, v. 7, 550 p.

LEME, Pedro Taques de Almeida Paes, 1980. Nobiliarquia paulistana histórica e genealógica. 5ª ed., Belo Horizonte: Itatiaia/ São Paulo: EDUSP, 1980, Tomo III, 282 p.

VASCONCELOS, Diogo de. História antiga de Minas Gerais. Belo Horizonte: Itatiaia, 1974, v. 2, 286 p. (Biblioteca de Estudos Brasileiros 3 e 4).

Abreviaturas:
bat.  - batizado(a)
C.    - casado(a)
C.c.  - casado(a) com
cap.  - capítulo
ed.   - edição
est.  - estante
fª    - filha
fº    - filho
fal.  - falecido(a)
gav.  - gaveta
nº    - número
n.    - nascido(a)
n.m.  - neto(a) materno(a)
n.p.  - neto(a) paterno(a)
pág.  - página
pesq. - pesquisa de
tit.  - título
vol.  - volume
ACMSP  - Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo 
ASBRAP - Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia
DAESP  - Divisão do Arquivo do Estado de São Paulo
A. E. de Taunay - Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay

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