Sempre tem alguma notícia que a gente vai guardando, vai guardando, vai guardando, pensando em uma hora dessas publicar e acaba esquecendo. Daí já virou notícia velha.
Mas aproveitando alguns posts distintos – mas quase subsequentes – lá do Remixtures, deu pra fazer uma compilação interessante.
Quando começou a se difundir a comercialização dos discos de vinil e sua audição passou a ser um entretenimento de massas os músicos que ganhavam a vida tocando ao vivo, dando concertos pelas cidades, viram no toca-discos um inimigo mortal que iria acabar com a sua subsistência.
Hoje são aqueles que não dão concertos e que produzem música destinada principalmente a ser desfrutada sob a forma de um álbum de estúdio que veem o seu futuro em “risco” em função do MP3, P2P e da facilidade de acesso à música que as novas tecnologias digitais permitem.
Entretanto, um estudo recentemente publicado concluiu que o impacto do compartilhamento de músicas nas vendas de discos seria até positivo, pois quanto mais downloads se faz, mais CDs se acaba por comprar – algo que muitos defensores dos downloads “ilegais” através das redes P2P vêm alardeando desde há muito.
Outra conclusão interessante é que foi verificado que metade das faixas disponíveis no P2P foram baixadas para que os usuários pudessem ter uma ideia do álbum antes de o comprar (dããã…) e um quarto porque essas músicas não estavam disponíveis nas lojas de discos.
Por fim, já no item do compartilhamento “legal” de músicas, recentemente algumas grandes gravadoras começaram a vender músicas no formato MP3 sem medidas de proteção tecnológica – vulgo DRM. Outro estudo (pessoal estudioso, esse…) comprovou que essas músicas sem proteção vendem bem mais que as faixas com DRM – coisa de quatro vezes mais…
Ou seja: há espaço para todos. Basta querer compartilhar!