E eis que neste último final de semana, embrenhado num centro de cidade já totalmente tomado pelos festejos natalinos, após abrir trilhas estreitas em cerradíssimos ambientes humanos a imaginários golpes de facão, eu e meus dois filhotes mais velhos conseguimos chegar numa clareira onde estava instalado um bom e velho sebo – suave repouso para os diletantes de antiguidades e velharias em geral.
Ali aguardaríamos o sinal celular de fumaça por parte da Dona Patroa, que, com o caçulinha, explorava outras paragens daquela selva urbana.
Fuça daqui, olha dali, esbarra nisso, segura naquilo, tropeça naqueloutro e acabamos indo parar num cantinho da loja cheio de revistas de outrora e, pendurados no teto, discos de vinil de mais outrora ainda.
E, justamente quando eu pensava que já tinha ouvido praticamente de tudo por parte de meus filhotes, o mais velho, apontando para um desses discos, me sai com essa:
– Olha, pai! Ali no teto! Um CD de tocar em vitrola!