Neste final de semana comemoramos as 68 primaveras da Dona Bernardete (assim mesmo, com “R”, em homenagem ao meu avô Bernardo), também conhecida como “Senhora Minha Mãe”.
Pra variar assumi meu tradicional posto de piloto-de-churrasqueira-de-final-de-semana e até que consegui abastecer o povo presente…
Família reunida, conciliações e reconciliações, várias gerações em torno de uma motivação. As crianças de ontem são os adolescentes de hoje, assim como, por sua vez, os bebês de outrora são as crianças do presente.
Mas criança, criança mesmo (por enquanto) só tem a Ana Luiza, minha sobrinha-neta (pausa cômica para os engraçadinhos de plantão) que, do alto de seu ano e meio de idade, é a nova farra da casa.
Como? A gatinha da criançada?A Yuki? Continua sendo, também e a seu modo, a farra da casa. Mas com a Ana ninguém pode! Quando ela descobriu a Yuki, se encantou! Era um tal de “gatinho, gatinho” daqui pr’ali que a felinazinha perdeu até a noção de onde estava!
Só pra ter uma idéia: numa das pegadas ela abraçou a gatinha de ponta-cabeça, com o rabo serpenteando no próprio nariz e saiu em desabalada carreira quintal afora… Apesar dos veementes protestos miados pela Yuki, ainda assim a brincadeira continuou por um bom tempo… Eu e meu sobrinho bem que tentamos, mas não conseguimos tirar uma boa foto do furacãozinho sobre pernas…
Aliás, não tinha como não lembrar da Felícia e seu fissurado amor por animais (“eu vou te amar, te abraçar e te apertar até você ficar em pedacinhos”)…
E, até mesmo, como muito bem fui lembrado, do Pepe Le Pew, o eternamente apaixonado gambá…