( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Adauto de Andrade
Taí um ótimo exemplo do que é a cultura botequística, digo, tabernística através dos séculos…
Com vocês um pouco de música clássica em latim (UIA!) e sua respectiva tradução (meio tosca – mas já valeu). A origem dessa música, com toda sua beleza e força, vem de um manuscrito profano (Codex Burana) escrito lá pelo século XIV e que contém centenas de poemas que falam de jogos, bebidas, amor e outros vícios.
Aumentem o som e apreciem, diretamente do LP (velho taberneiro como eu e que se preza não tem CD-Player, tem vitrola!) Carmina Burana, sob a regência de Carl Orff…
In Taberna Quando Sumus
(Quando estamos na taberna)
In taberna quando sumus Quid agatur in taberna, Quidam ludunt, quidam bibunt, Primo pro nummata vini, Octies pro fratribus perversis, Parum sexcente nummate sic nos rodunt omnes gentes, Io io io io io io io io io ! |
Quando estamos na taberna Uns jogam, uns bebem Primeiro ao mercador de vinho Oito aos irmãos desgarrados Seiscentas moedas não são suficientes Todo mundo nos denigre Io io io io io io io io io! |