Como muito bem disse a Amanda Pimenta neste texto aqui: “a partir do momento em que você passa a entender a grandiosidade da beleza dos filmes que estão à margem do sucesso, passa a idolatrá-los. Isso porque todo o tipo de arte, principalmente a sétima, possui pessoas envolvidas. No caso de filmes, dezenas, centenas, talvez até mesmo milhares. Pessoas que se reúnem e dão o melhor de si para desenvolver essa bela expressão artística que são os longas e curtas metragens.”
Sugiro veementemente que leiam o texto completo…
De minha parte, muitos dos melhores filmes que já assisti simplesmente não fizeram parte do “grande circuito” – ou, se fizeram, também simplesmente não tomei conhecimento deles…
E o que recomendo por hoje é esse: Ruby Sparks – A namorada perfeita. Imaginem um escritor com bloqueio criativo e que, não mais que de repente, sente-se compelido a escrever sobre uma personagem que jamais existiu. Imaginem que ele se empolga tanto com essa tarefa a ponto de se perder nos detalhes e pormenores de sua criação. Imaginem que ele fatalmente se apaixona por ela. E, finalmente, imaginem que ela passa a existir – em carne e osso!
Sei que até pode parecer um pouco com Weird Science, de 1985, mas garanto-lhes que o enfoque é bem outro! A estória tem uma sensibilidade quase que oculta, fazendo-nos pensar quão complicados são nossos relacionamentos, quão inflados são nossos egos e quão simples seria meramente ter a coragem de encarar cada um como realmente é…
Fiquei com vontade de assistir o filme….
Assista! Não é nenhum best-seller, mas tem uma estória cativante e que nos faz pensar…