Adauto de AndradeGênio, bilionário, playboy e filantropo...
NÃO, PÉRAÊ !!! Ah, tá:Causídico (contador de causos),
voz solitária, pai, marido, técnico, fuçador, escrevinhador, blogueiro, arqueólogo de genealogias, advogado por opção, opaleiro de paixão, motoqueiro, temulento, curioso e rabugento - não necessariamente nessa ordem...
Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Sofremos porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque perdemos, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.
Há de se conhecer a alma, antes de tocar o corpo, entender os pensamentos enquanto toca o coração.
O amor verdadeiro não dói e eu acredito nele! 🙂