Jacareí Digital

Então.

Recentemente eu já havia falado disso aqui.

Inclusive o amigo e copoanheiro Bicarato também já – vanguardisticamente – avisou todo mundo por aqui. Aliás, ele também, aqui na minha frente, está fazendo aquela tarefa impossível de postar do iPhone

Mas agora é minha vez!

Com o bom e (não tão) velho EEE-PC, diretamente da mesa do boteco, com um bom choppinho à esquerda e o cigarro queimando no cinzeiro à direita (sem conotações políticas, por favor), estou aqui utilizando a Internet digital pública disponibilizada pelo Município de Jacareí, SP.

De grátis!

Sinal wi-fi potente!

Inclusive acabei de mostrar para os garçons alguns vídeos do Youtube – o que dá uma idéia da qualidade da transmissão…

E, só pra que saibam, o Governo Federal já tem projeto para financiamento e instalação em pelo menos mais 160 cidades no Brasil!

Mas, por enquanto, a boa, velha e revolucionária cidade de Jacareí está na frente!!!

😀

Ubuntu – mais programas

Como já demonstrei por aqui antes, no Ubuntu para instalar novos programas o ideal é utilizar o Gerenciador de Pacotes Synaptic, certo?

Pois bem.

Vamos a dois perrenguinhos que acabei tendo no dia-a-dia.

Em primeiro lugar, o gerenciador de arquivos instalado automaticamente com o Ubuntu é o Nautilus. Até que é bom, mas para quem, como eu, tem uma infinidade de arquivos perdidos nas catacumbas do computador – uma boa parte em duplicidade – ele tem um inconveniente. Quando você copia ou move um arquivo para um diretório onde já existe outro arquivo com exatamente o mesmo nome, o Nautilus pergunta se deseja sobrescrevê-lo. Até aí, tudo bem. O problema é que ele só mostra o nome do arquivo. Não exibe o tamanho ou a data de criação – o que é essencial para saber se os arquivos seriam exatamente os mesmos. Assim dei uma fuçada por aí e acabei encontrando e instalando um que faz o “serviço completo”. O nome desse outro gerenciador de arquivos é Thunar e tem funcionado muito bem, obrigado.

Em segundo lugar, eu tenho alguns arquivos com extensão .CHM (usualmente utilizados como arquivos de ajuda em sistemas M$-Windows) os quais contêm algumas centenas de pareceres e decisões de tribunais. Como o sistema de ajuda do Ubuntu é totalmente diferente do M$-Windows, foi necessário descobrir um programinha específico que abrisse esse tipo de arquivo. Seu nome é xCHM e também tem funcionado muito bem, obrigado.

Um último detalhe interessante. Essa imagem aí de cima é o logotipo do programa Thunar e surge quando você entra na opção “Ajuda -> Sobre”. Achei simpático e resolvi colocar aqui no post. Normalmente, num sistema M$-Windows, eu simplesmente apertaria a tecla Print Screen, o que faria com que a tela exibida naquele momento fosse para a memória e depois abriria um programa editor (Paint, por exemplo) para dar uma guaribada na imagem. Mas quando fiz isso no Ubuntu, ou seja, apertei a tecla Print Screen, automaticamente ele já abriu uma janela perguntando onde eu gostaria de gravar a imagem gerada!

Cada vez gosto mais desse sistema…

😀

EEE PC – Inicializando em Desktop Completo

Sobre como “instalar” o modo Desktop Completo (ou Full Desktop) já falamos bem aqui.

Mas, ainda assim, o bichinho continua reiniciando direto no Easy Mode. Como fazer?

Fácil.

Tendo inicializado no Easy Mode vá em Settings -> Personalization -> Login (ou, caso o sistema já esteja traduzido, “Personalização -> Modo de entrada”). Tendo aberto essa tela, então basta escolher a opção Full Desktop.

Pronto.

Demora mais um pouquinho, mas a partir da próxima vez ele já vai entrar direto no modo Desktop Completo…

Ubuntu 8.04 – sintonia fina

Com o Ubuntu devidamente instalado para o dia-a-dia no computador do trabalho, alguma sintonia fina tem sido necessária. Aos poucos vou configurando e acertando o sistema para que tudo fique bem mais funcional.

De início o Ubuntu vem com o OpenOffice instalado. Nada contra – mas é em inglês. Nada contra, também, mas fica “melhor” em português, certo? Aí o negócio é ir direto ao Synaptic em Sistema -> Administração -> Gerenciador de Pacotes Synaptic e localizar o BrOffice. Marque-o para instalação (ele já vai automaticamente selecionar todos os demais pacotes que precisa) e dê o comando aplicar. Assegure-se de estar conectado à Internet, pois muita coisa vai precisar ser baixada. Não, não é necessário desinstalar o OpenOffice primeiro (como já vi em alguns comentários por aí), pois o BrOffice aproveita o que deve aproveitar e se instala por cima.

Caso não tenha sido selecionado automaticamente, volte ao Synaptic e selecione também o myspell-pt-br, que é o que vai permitir deixar ativado o verificador ortográfico em “português do Brasil”

Como também preciso sempre fazer alguns uploads aqui para o site – pois não gosto desse negócio de linkar imagens em sites alheios (o que só aumenta o tráfego) – foi necessário um gerenciador de FTP. Pelos comentários positivos que ouvi optei pelo gFTP. Também acessível lá pelo Synaptic.

Um dos primeiros perrengues que encontrei foi para acessar o site do Banco do Brasil. Ele possui um sistema de “teclado virtual” que simplesmente não carregava! Fuçando um pouco aqui e ali, nos fóruns (de discussão) da vida acabei localizando o que faltava: um mero plugin. Também pelo Synaptic foi só marcar para instalação o sun-java6-plugin. Depois disso, tudo perfeito!

Ou quase.

Não sei exatamente em que momento, mas meu acesso ao próprio WordPress se tornou impossível. Em seu módulo de gerenciamento só apareciam os elementos gráficos – nenhum caracter, nenhuma letrinha sequer! Como isso aconteceu do nada cheguei até mesmo a reinstalar o Firefox, mas não resolveu. Fuçando, fuçando e fuçando (e fuçando mais um pouco) achei o perrengue! Bastou acessar, no próprio Firefox o seguinte caminho: Editar -> Preferências -> Conteúdo -> Fontes e Cores -> Avançado -> Páginas podem usar outras fontes. Ufa! Desabilitei essa opção e tudo voltou ao normal…

E assim vamos caminhando. Acertando uma coisinha aqui, outra ali e deixando tudo registrado para posteridade, para compartilhar com outros usuários e para saber tudo que fiz caso tenha que repetir a dose!

😉

Fontes truetype no Ubuntu

Ao contrário do que acontece no EEE-PC, que já tem várias ferramentas for dummies, por melhor que seja o estado da técnica, o Ubuntu ainda tem lá suas limitações.

Uma delas diz respeito à instalação de fontes truetype (ttf) para utilização por seus diversos programas (de texto, imagem, formatação, sei lá).

A solução para isso é proceder com a instalação do pacote msttcorefontsMicrosoft True Type Core Fonts – de modo que você já consegue as fontes mais tradicionais utilizada no M$-Windows, tais como Arial, Times New Roman, etc. Para instalar o dito pacote, existem duas opções.

Na primeira opção abra uma janela de Terminal (algo como a “janela do DOS”) e digite a seguinte linha de comando, teclando ENTER no final:

sudo apt-get install msttcorefonts

Outra maneira de fazer a mesma coisa é abrir o programa Synaptic, localizar a opção msttcorefonts e marcá-la para instalação. Na realidade o Synaptic faz tudo que o apt-get faz, pois este nada mais é que uma interface gráfica daquele…

Bem, em qualquer dos casos, teremos que o pacote pretendido será instalado. De imediato as fontes já estarão presentes e é possível visualizar especificamente quais são elas vendo o conteúdo do seguinte diretório:

/usr/share/fonts/truetype/msttcorefonts/

Mas e aquelas fontes que você tanto gosta e não estão lá? Como instalá-las?

Fácil.

Basta copiá-las no diretório citado!

Simples assim.

Ou quase…

Acontece que existem dois perrenguezinhos nesse complemento de dica.

O primeiro é que você precisa ter acesso ao diretório criado pelo mstt (dá muito trabalho ficar digitando aquele nome inteiro!), ou seja, tem que estar logado como root. Caso contrário não conseguirá copiar as novas fontes para lá após a instalação do pacote. Uma maneira de contornar mais facilmente (e não ter que ficar abrindo o Terminal ou se logando toda hora como root) é mudar os atributos do diretório – daí você conseguirá até mesmo um simples arrastar-e-colar no modo gráfico. Existem várias maneiras de mudar esses atributos, uma delas é, através do Terminal, digitar:

sudo chown -R nome.user /usr/share/fonts/truetype/msttcorefonts

Bem, isso resolve o primeiro perrengue. Ah, sim. O segundo. Acontece que para “ativar” as fontes novas que você tiver colocado nesse diretório é necessário refazer o cache das fontes (ou seja, a vaga memória do bichinho). Para refazer o cache, você também tem várias opções, a maioria delas envolvendo o reinício de processos – e até mesmo da máquina. A maneira mais direta de fazer isso é também através do Terminal:

fc-cache -f -v

A opção -f força uma varredura nos diretórios e a opção -v mostra o resultado na tela.

E pronto! Fontes disponíveis para uso!

Existem várias dicas complementares na Internet, mas essa receita aí de cima só foi possível graças a alguns ingredientes específicos que fervi no caldeirão – vindos dos blogs (e comentários) do Tales, Cadunico, Siriarah e uma pitadinha do FranciscoLima.

Valeu, pessoal!

EEE PC – Instalando novos programas

E se for preciso instalar novos programas (fora o Wine, como já vimos antes) em seu EEE PC?

Bem, acontece que eu queria trabalhar uma imagem para repassá-la a um amigo e senti falta de um programa que eu já estivesse acostumado. Por “acostumado” entenda-se a utilização do GIMP, um poderoso software gráfico que existe tanto na plataforma M$-Windows como Linux.

Como fazer?

Bem, o Xandros, que é a distribuição Linux nativa do EEE PC, já tem todas as ferramentas para isso. No modo Full Desktop (ou Desktop Completo, se você já tiver traduzido o bichinho) basta acessar Aplicativos -> Sistema -> Gerenciador de Pacotes Synaptic. Esse utilitário meio que corresponde ao “Instalar/Desinstalar Programas” do Windows, cabendo ressaltar que, no caso do Linux, cada software ou programa recebe a denominação de “pacote”.

Será aberta uma janela dividida em três seções.

Na parte da esquerda você terá uma lista de categorias disponíveis para instalação. No meu caso, como estou atrás do GIMP, selecionei Gráficos.

Na parte superior da direita, após selecionada a categoria, serão abertos os pacotes disponíveis. São inúmeros programas à disposiçào, bastando escolher aquele que mais lhe agrada. Clique com o botão direito sobre o pacote desejado e selecione “Marcar para instalação”. Mais uma vez, no meu caso, selecionei Gimp.

Na parte inferior da direita, após selecionado o pacote, serão apresentadas as informações referentes ao programa, isto é, pacote, escolhido, o que ele faz, etc.

Bem, feito isto, certifique-se que está conectado à Internet (pois o sistema vai baixar os pacotes da Rede) e então basta clicar em “Aplicar” lá na barra de ferramentas e pronto. A instalação será feita e, ao final, basta usar o software.

Hein? Reiniciar o computador? Nah! Estamos falando do Linux, lembra-se?

Uma última recomendação (ainda para o meu caso): foi necessário voltar a esse aplicativo e baixar também o pacote de impressão do Gimp, pois ele vem dissociado do programa principal. Esquisito, sim. Mas funcional no sentido de não instalar toneladas de software inútil no seu computador. Ainda mais se pensarmos nas capacidades limitadas de memória do EEE PC…