EEE-PC – Instalando Windows XP – Fase I

Calma.

Antes que me condenem por esta heresia, preciso esclarecer alguns pontos. Em primeiro lugar, apesar do Xandros funcionar perfeitamente bem (inclusive com todas as dicas que já coloquei por aqui), seu limitador – se é que podemos chamar assim – diz respeito ao fato de ser um software, digamos, “estático”. Explico. Utilizo, em casa e no trabalho, tanto o Ubuntu quanto o Windows XP. Acontece que fiquei “mal acostumado” com as atualizações automáticas que esses sistemas efetuam. A cada dia que passa o computador vai se auto ajustando e ficando cada vez melhor (principalmente no tocante ao Ubuntu). Em segundo lugar, existem alguns programas por demais específicos que só funcionam no Windows. Já tentei o Wine, reconfigurações e tantas outras fórmulas mágicas, mas, no final das contas, esses programas específicos acabaram por não rodar lá muito redondinho.

Em função disso resolvi, como sempre, fuçar na Internet e arregimentar todas as informações possíveis para não passar nenhum perrengue com essa nova instalação. Juntando todas as dicas e tutoriais que consegui, pude perceber que não seria possível fazer algo do tipo “instalação em apenas X passos”. São muitos detalhezinhos que não podem ser ignorados e que nem todo usuário tem o know-how ou feeling necessário para efetuar. Desse modo fiz um passo-a-passo bem esmiuçado, o qual acabei tendo que dividir em cinco fases. São elas:

Fase I – Criando um pendrive de boot com o sistema Windows XP
Fase II – Formatando a partição
Fase III – Instalando o Windows XP num EEE-PC
Fase IV – Sintonia fina
Fase V – Instalando programas básicos

Hoje veremos a primeira delas. Assim, sem maiores delongas, passemos à Fase I.

FASE I
CRIANDO UM PENDRIVE DE BOOT COM O SISTEMA WINDOWS XP

01. Comprar um pendrive de, no mínimo, 1Gb – particularmente recomendo  2Gb.

02. Baixar o arquivo boot.zip (aqui).

03. Baixar o arquivo xfd093en.zip (aqui).

04. Baixar o arquivo hp27608.exe, que é o instalador de um programa formatador de pendrive (aqui).

05. Crie uma pasta e descompacte o arquivo boot.zip.

06. Nessa mesma pasta que você criou descompacte também o arquivo xfd093en.zip.

07. Instalar o programa hp27608.exe no computador – no caso um que tenha o sistema Windows XP já instalado.

08. Executar o programa HP USB Disk Storage Tool (é o que foi instalado com o hp27608.exe).

09. Em “Device” selecione o seu pendrive.

10. Em “File System” selecione “FAT32”.

11. Selecione a opção “Create a DOS startup disk”.

12. Com isso vai ser ativado o quadro de baixo; selecione “using DOS system files located at:” – então, no campo a ser preenchido deve-se colocar o diretório onde o arquivo “boot.zip” foi descompactado.

13. Clique em “Start” e aguarde até a finalização.

14. Vai dar o aviso de praxe de que todos os arquivos da unidade de seu pendrive serão perdidos (você escolheu a unidade certa, não?) e será perguntado se de deseja continuar. Tudo isso em inglês. Clique em “SIIIIIIIM”. Ou, se o caso, YES

15. Acabou. Vão ser informados os detalhes técnicos de tudo que acabou de ser feito. Clique em OK.

16. Clique em “Close” para fechar o programa (eu não disse que era um passo-a-passo?…).

INTERLÚDIO: Se você for curioso e der uma olhada lá no pendrive (e se estiver ativo em seu computador a visualização de arquivos ocultos e de sistema) vai perceber que estará presente a famosa trinca de ases dos antigos discos de boot: COMMAND.COM, IO.SYS e MSDOS.SYS.

17. Depois de concluído o programa, copie todo o conteúdo do diretório onde o arquivo “boot.zip” foi descompactado para o novo pendrive. IMPORTANTE: os arquivos devem ficar na raiz do pendrive. Quando dessa cópia três mensagens de alerta devem aparecer informando que já existe determinado arquivo e se deseja substituí-lo. São exatamente os arquivos COMMAND.COM, IO.SYS e MSDOS.SYS. Opte por NÃO. Em tese, como acontecia nos antigos disquetes (não acredito que escrevi isso), os arquivos foram copiados pelo instalador numa “trilha” correta (ou, no caso do pendrive, “setor” correto) e substituí-los pode danificar a capacidade de boot da unidade de disco.

18. Pegue seu bom e velho CD de instalação do Windows XP SP2 (você o tem, não tem?) e coloque em sua unidade de disco enquanto, concomitantemente, fica segurando a tecla SHIFT  – isso impedirá que o sistema ative o AUTORUN e, desse modo, o programa de instalação não vai rodar automaticamente.

19. Localize e copie a pasta I386 para o pendrive. Aqui ela tem 463Mb. Sim, vai demorar. Pacas. Tenha paciência e espere.

20. Isto feito troque o CD de instalação do Windows XP pelo disco de programas que veio junto com seu EEE-PC (você também o tem, não tem?). Não esqueça de segurar a tecla SHIFT.

21. Crie, no pendrive, uma pasta. Chamemo-la de DVD_EEEPC. Nela copie todo o conteúdo do disco, EXCETO o arquivo P701L.gz. Esse arquivo (de quase 900Mb) é a instalação do Xandros e não nos será útil. Com isso ocuparemos mais cerca de 353Mb. Também vai demorar, mas nem tanto. Mais um tiquinho de paciência, vai.

22. Pronto!!!! Acabou! Seu pendrive de boot para o EEE-PC está completo! Pode tirá-lo de seu computador – não esqueça de “remover o hardware com segurança”, o que, no Linux, corresponde a “desmontar o volume”. Já podemos passar para a FASE II

Ponto e vírgula no Ubuntu

Não. Não ponto e vírgula. Mas ponto e vírgula. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.

É que desde que passei a utilizar o Ubuntu uma configuraçãozinha irritante vinha me incomodando. Mais especificamente no BrOffice (também possível de acontecer no Open Office) que no Ubuntu propriamente dito.

É que no teclado numérico temos a vírgula bem ao lado da tecla Enter e, acima desta, o ponto. Só que o ponto também estava reproduzindo a vírgula. E não o ponto. Então para, num número, pontuar com um ponto e não com a vírgula, eu sempre tinha que usar o outro ponto, do lado da vírgula, perto da letra M. Para quem trabalha com muitos números e tem facilidade com o teclado numérico (como eu) esse vai-e-vem é, digamos, um porre.

Mas, na realidade, a questão diz respeito à configuração do BrOffice. Para resolver o “problema” basta, no BrOffice, ir até a guia Ferramentas -> Opções -> Configurações de Idioma -> Idioma e, no quadro que se abre, desmarcar a opção “Igual à configuração local ( , )”.

Com isso torna-se possível utilizar o ponto do teclado numérico no BrOffice (ou no Open Office, se o caso).

E ponto.

Digo, pronto.

🙂

Jacareí Digital

Então.

Recentemente eu já havia falado disso aqui.

Inclusive o amigo e copoanheiro Bicarato também já – vanguardisticamente – avisou todo mundo por aqui. Aliás, ele também, aqui na minha frente, está fazendo aquela tarefa impossível de postar do iPhone

Mas agora é minha vez!

Com o bom e (não tão) velho EEE-PC, diretamente da mesa do boteco, com um bom choppinho à esquerda e o cigarro queimando no cinzeiro à direita (sem conotações políticas, por favor), estou aqui utilizando a Internet digital pública disponibilizada pelo Município de Jacareí, SP.

De grátis!

Sinal wi-fi potente!

Inclusive acabei de mostrar para os garçons alguns vídeos do Youtube – o que dá uma idéia da qualidade da transmissão…

E, só pra que saibam, o Governo Federal já tem projeto para financiamento e instalação em pelo menos mais 160 cidades no Brasil!

Mas, por enquanto, a boa, velha e revolucionária cidade de Jacareí está na frente!!!

😀

Ubuntu – mais programas

Como já demonstrei por aqui antes, no Ubuntu para instalar novos programas o ideal é utilizar o Gerenciador de Pacotes Synaptic, certo?

Pois bem.

Vamos a dois perrenguinhos que acabei tendo no dia-a-dia.

Em primeiro lugar, o gerenciador de arquivos instalado automaticamente com o Ubuntu é o Nautilus. Até que é bom, mas para quem, como eu, tem uma infinidade de arquivos perdidos nas catacumbas do computador – uma boa parte em duplicidade – ele tem um inconveniente. Quando você copia ou move um arquivo para um diretório onde já existe outro arquivo com exatamente o mesmo nome, o Nautilus pergunta se deseja sobrescrevê-lo. Até aí, tudo bem. O problema é que ele só mostra o nome do arquivo. Não exibe o tamanho ou a data de criação – o que é essencial para saber se os arquivos seriam exatamente os mesmos. Assim dei uma fuçada por aí e acabei encontrando e instalando um que faz o “serviço completo”. O nome desse outro gerenciador de arquivos é Thunar e tem funcionado muito bem, obrigado.

Em segundo lugar, eu tenho alguns arquivos com extensão .CHM (usualmente utilizados como arquivos de ajuda em sistemas M$-Windows) os quais contêm algumas centenas de pareceres e decisões de tribunais. Como o sistema de ajuda do Ubuntu é totalmente diferente do M$-Windows, foi necessário descobrir um programinha específico que abrisse esse tipo de arquivo. Seu nome é xCHM e também tem funcionado muito bem, obrigado.

Um último detalhe interessante. Essa imagem aí de cima é o logotipo do programa Thunar e surge quando você entra na opção “Ajuda -> Sobre”. Achei simpático e resolvi colocar aqui no post. Normalmente, num sistema M$-Windows, eu simplesmente apertaria a tecla Print Screen, o que faria com que a tela exibida naquele momento fosse para a memória e depois abriria um programa editor (Paint, por exemplo) para dar uma guaribada na imagem. Mas quando fiz isso no Ubuntu, ou seja, apertei a tecla Print Screen, automaticamente ele já abriu uma janela perguntando onde eu gostaria de gravar a imagem gerada!

Cada vez gosto mais desse sistema…

😀

EEE PC – Inicializando em Desktop Completo

Sobre como “instalar” o modo Desktop Completo (ou Full Desktop) já falamos bem aqui.

Mas, ainda assim, o bichinho continua reiniciando direto no Easy Mode. Como fazer?

Fácil.

Tendo inicializado no Easy Mode vá em Settings -> Personalization -> Login (ou, caso o sistema já esteja traduzido, “Personalização -> Modo de entrada”). Tendo aberto essa tela, então basta escolher a opção Full Desktop.

Pronto.

Demora mais um pouquinho, mas a partir da próxima vez ele já vai entrar direto no modo Desktop Completo…