Vegetariano? Tá. Mas de qual tribo?

Não, não sou vegetariano. Ao menos ainda não… Mas o texto é esclarecedor! Veio daqui.

O que é ser vegetariano? É somente deixar de comer carne?

VLADIMIR HOSNI

Primeiramente ser vegetariano é não comer nenhum tipo de carne, nem mesmo as brancas, ou de peixe.

Os vegetarianos podem se dividir em categorias:

Vegano: procura não utilizar em seu dia-a-dia nenhum produto ou alimento de origem animal ou que tenha se originado da crueldade contra qualquer espécie (por exemplo, o mel…), veganos pela sua própria natureza costumam ser ativistas éticos em defesa e proteção da causa animal, procurando trazer a informação de seus diversos grupos para as várias camadas da sociedade.

Vegetariano puro: não consome nenhum produto alimentício de origem animal.

Vegetariano crudívoro: segue a alimentação crua, ou seja, nenhum alimento é cozido, frito ou assado. Alguns crudívoros admitem o aquecimento não superior a 40 graus.

Lacto-vegetariano: ainda consome leite e seus derivados como queijo, requeijão, etc…

Ovo-lacto-vegetariano: consome leite e seus derivados e ovos de animais.

Uma pessoa pode adotar o vegetarianismo na forma pela qual ela melhor se sentir por diveros motivos. Aqui, alguns desses motivos:

– religiosos: religiões como budismo, sikhismo, etc…

– éticos e morais: acreditam que não existe diferenças entre todos os seres vivos, que todos merecem direitos básicos, como a liberdade, o direito a vida.

– estéticos: uma alimentação mais leve está associada a uma forma de vida mais saudável, bem estar e boa forma. As pessoas tem uma pele mais bonita, cabelo mais brilhante, uma gordurinha mais consistente.

– meio-ambiente: a expansão dos rebanhos da pecuária está causando o aumento da temperautura do planeta.

Existe um mito quanto à quantidade de proteínas que o corpo necessita. Em qualquer uma das formas de vegetarianismo adotadas é o momento de se repensar nossa alimentação, abandonar gradativamente os produtos industrializados e cuidar pela integralidade e qualidade da nossa alimentação.

A visão é o primeiro contato com o alimento. Ele deve ser colorido e de boa aparência. O cardápio deve dar atenção aos sabores salgado, doce, azedo, amargo, picante e ácido.

E estas são características inerentes aos próprios vegetais.

A vida na gaiola

Thomaz Wood Jr.

O trabalhador do século XIX foi, tipicamente, um agricultor, labutando ao ar livre e sofrendo a ação das intempéries. O trabalhador de parte considerável do século XX foi, tipicamente, um operário, labutando em uma fábrica e sofrendo com o calor, o ruído e o ritmo da linha de montagem. O trabalhador século XXI é, tipicamente, um ser dos escritórios, labutando de sol a sol com um computador à sua frente e dezenas de colegas ao seu redor.

Do fim do século XX para as primeiras décadas do presente século, a arquitetura dos escritórios mudou sensivelmente: o crescimento das empresas e o aumento do preço do metro quadrado nas grandes cidades levaram as organizações a adensarem seus espaços de trabalho. Com isso, as salas deram lugar às baias; as baias deram lugar às células com divisórias e, agora, as células estão dando lugar às mesas comunitárias.

Os modernos escritórios foram projetados para facilitar a comunicação, estimular o trabalho coletivo, fomentar a produtividade e a eficiência. No entanto, não são poucos aqueles que amaldiçoam a vida nas modernas gaiolas corporativas, com o ruído permanente de conversas indesejáveis, as interrupções frequentes de colegas inoportunos, o grasnar de celulares, o martelar ritmado de teclados, o coaxar estridente de cafeteiras e o uivar mecânico de copiadoras.

Por trás da arquitetura aberta há um conceito de gestão. O mundo corporativo tomou como premissa que a inteligência coletiva é superior à inteligência individual, e que trabalhar em grupo é melhor do que trabalhar sozinho. Os gênios solitários que se lixem. A vez agora é dos extrovertidos, dos entusiastas da vida social e do pensamento grupal. Contudo, como alerta Susan Cain, em artigo publicado pelo New York Times recentemente, é melhor ir devagar com o andor porque o santo é de barro. Com base em diversos estudos científicos, a autora coloca em xeque o pressuposto de que a colaboração e o trabalho em equipe tornam as organizações mais produtivas.

Primeiro argumento: algum trabalho em grupo pode ser estimulante e até divertido. Trocar experiências e aprender com a vivência de colegas enriquece a visão que temos da realidade, pode mudar nossa percepção sobre os problemas e até levar a soluções que não imaginaríamos sozinhos. Na prática, trabalhar em grupo significa, porém, participar de reuniões sem rumo nem fim e ser obrigado a interagir com colegas que não têm a mínima ideia do assunto tratado ou que agem exclusivamente em interesse próprio. Além disso, muitos indivíduos, quando atuam em grupos, portam-se como espectadores, mimetizam as opiniões de colegas e acomodam-se à pressão dos pares.

Segundo argumento: grupos frequentemente focam no próprio umbigo e desenvolvem raciocínios viciosos, ignorando perspectivas externas e reforçando o status quo. Eles costumam chegar a soluções de compromisso, que costuram interesses políticos, mas evitam correr riscos e tomar decisões mais duras, que podem ser necessárias em situações de crise.

Terceiro argumento: alguns estudos revelam que o trabalho em escritórios abertos é insalubre, tornando os profissionais mais predispostos a sofrer de pressão alta, estresse e exaustão. Além disso, os torna mais distraídos, inseguros e hostis, e ainda prejudica a produtividade.

Quarto argumento: em geral, as pessoas são mais criativas quando têm privacidade e ficam livres de interrupções. De fato, o isolamento ajuda a mente a se concentrar, induz a momentos de transcendência e facilita a criatividade. Significativamente, muitos profissionais inovadores são seres introvertidos e individualistas. Eles se sentem mais confortáveis trabalhando sozinhos, donos de sua própria agenda e do ritmo de ação.

Que fazer? Voltar ao modelo individualista e á arquitetura de salas separadas é inviável. Susan Cain sugere uma solução de equilíbrio, com ambientes de trabalho que permitam a interação entre os profissionais, porém, lhes facilite momentos de isolamento e reflexão. A autora acerta no diagnóstico, mas é ingênua na solução. Esquece que uma razão (implícita) para a existência de escritórios abertos é o chamado controle social. Ambientes abertos colocam os profissionais em constante situação de atenção.

O escritório do século XXI é uma reinvenção do Pan-Óptico idealizado por Jeremy Bentham no século XVIII: um centro penitenciário no qual os ocupantes estão permanentemente sob vigilância. Juntam-se à arquitetura os modernos meios de informação e comunicação, garantindo que os habitantes das gaiolas corporativas se comportem com o decoro esperado. Criadores, inovadores e empreendedores que procurem outro endereço.

(Publicado na Revista Carta Capital nº 684, de 15/02/12 – p. 63)

Descoberta

Aos curiosos de plantão:

Sabem aqueles radares do tipo “totem” – creio que tecnicamente conhecidos como “lombada eletrônica”?

Daqueles que registram visualmente a sua velocidade, normalmente com um limite de 40 a 50 km/h?

Então.

Eu sempre tive uma curiosidade imensa acerca de uma coisa…

E ontem, ainda que não fosse minha intenção, acabei descobrindo…

Ele tem três dígitos!

😕

Pessoas que mudaram o mundo


( Clique na imagem para vê-la por inteiro… )

Com o título “Discussing the Divine Comedy with Dante”, três artistas chineses – Dai Dudu, Li Tiezi e Zhang An – em 2006 fizeram essa pintura com 103 personagens históricos que (na opinião deles) mudaram o mundo – inclusive fazendo referências a construções, lugares e tecnologias. Muito bom. E bem humorado também! Aliás os três podem ser vistos também nessa pintura, ali no canto superior direito, ao lado de Dante…