Dia Mundial de Luta contra AIDS

Há que se precaver. Há que se cuidar. Há que se acabar com o preconceito.

Na minha opinião, basicamente é isso.

Mas, curiosamente, assistindo o jornal pela tv (nunca pensei que teria tempo para isso), foi informado que hoje não se fala mais em “grupo de risco” – acho que deve ser aquela coisa do tal do politicamente correto – mas sim em grupos que estariam “chegando”. Seja lá o que efetivamente quiseram dizer com isso, o fato é que a incidência da AIDS vem crescendo no grupo de mulheres casadas há muitos anos e com um único marido.

Hmmm…

É impressão minha, ou…

Slow Movement

O Tiago Dória tratou o assunto com perfeição neste post. Leiam. Vale a pena. Eis uma palhinha:

Na hora em que o McDonald`s contrata um chef especializado em slow-food e as suas lojas passam a vender água de coco e saladas, e no Japão começa a aparecer a geração fureeta, que acredita que não é preciso trabalhar até se matar, é de se perguntar se o “slow movement” não está aos poucos ganhando espaço, de forma quase imperceptível.

Em seu livro Devagar (352 páginas/Editora Record), o jornalista canadense Carl Honoré diz que o “slow movement” não é panfletário. Pelo contrário, é algo que acontece aos poucos, de forma discreta. De minuto em minuto, as pessoas vão questionar o porquê de fazer tudo rápido. Rapidez sempre quer dizer eficiência? Produtividade? Quantidade é igual a qualidade e relevância?

Honoré escreveu o seu livro em 2004 e começou a pesquisa para produzi-lo um pouco antes. De lá para cá, bastante coisa aconteceu.

(…)

Honoré mostra que, ao contrário, o fascínio pela velocidade existe em razão de motivos bem mais complexos.

Vem da própria maneira como pensamos sobre o tempo. Nas tradições filosóficas chinesas, por exemplo, o tempo é visto de forma cíclica. Na tradição ocidental, ao contrário, o tempo é visto de forma linear, como algo que vai de A a B. É finito.

(…)

O que, às vezes, deixa de cabelo em pé os setores de Recursos Humanos (RH). Pessoas largam “grandes empregos” para ganhar menos, mas ter mais tempo para lazer ou trabalhar com o que gosta. Ou ainda ter o seu próprio negócio, ser o patrão de si mesmo e assim potencialmente conseguir controlar melhor o… tempo.

Honoré é bem cético em relação a tecnologias que prometem economizar tempo. Na verdade, são as pessoas e a nossa noção de tempo que devem mudar antes de tudo.

Santa peidação, Batman!

Esse texto (recortado e colado daqui) vai em homenagem a um dileto amigo e eventual copoanheiro que, recentemente, ficou preocupado em estar às portas da morte. Começou a sentir dores no coração e aquilo estaria “caminhando” pelo braço, causando um certo amortecimento, um tantico de falta de ar e seja lá o que mais seu hipocondo-cérebro tenha lhe sugerido…

Dor no peito: gases ou infarto?

Muita gente entra em desespero ao sentir dor no peito que irradia para o resto do corpo. Geralmente, a suspeita é de enfarte. Mas para ter certeza, o melhor a fazer é procurar um hospital. Depois de alguns exames, muita gente tem a surpresa: a dor era causada por gases! A gravidade do enfarte nem se compara com a dos gases, mas a sensação é bem parecida e o temor, justificado.

“Os gases pressionam o diafragma e a dor é irradiada para a coluna e o tórax, o que causa a sensação parecida com a do enfarte”, diz o especialista em colonterapia Tiago Almeida, co-autor de Coloterapia – Reeducação Alimentar, Desintoxicação e Rejuvenescimento. Quem tem histórico de gases, problemas digestivos, disfunção da flora intestinal e distensão do abdome deve ficar atento para não ser pego de surpresa por um ou outro problema.

Tratar os gases requer um pouco de disciplina para reeducar o intestino, tratar a prisão de ventre e analisar a combinação dos alimentos ou possíveis intolerâncias. “Leite e feijão, por exemplo, provocam muitos gases e devem ser retirados do consumo diário. Quem não consegue abrir mão do feijão, pode cozinhá-lo com folhas de louro, que diminuem a produção dos gases. Outra opção é beber chá de hortelã ou erva-doce todos os dias”, diz Almeida.

A mudança na dieta é fundamental na luta contra os gases. Evitar alimentos que formam gases ou que na combinação com outros podem formá-los é fundamental. Quem já está com o abdome distendido tem a opção de tomar remédios com indicação médica, fazer compressas de água quente na barriga ou partir para um tratamento com colonterapia (lavagem intestinal) e reequilíbrio da flora intestinal por meio de lactobacilos.

Enfim, espero que este meu amigo resolva seu problema com um mero Luftal (royalties, please!) sem ter que, digamos, “estimular” fisicamente a saída dos gases…

😀

Tenshi no hiza makura

Direto lá do Zumo

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Depois do assento sanitário eletrônico, uma empresa japonesa cria mais uma novidade nessa área onde a tecnologia ocidental não evoluiu muito: o Tenshi no Hiza Makura, um acessório que permite que uma pessoa do sexo masculino tire a água do joelho de maneira mais asseada.

Segundo uma pesquisa realizada pela Panasonic no Japão em 2007, cerca de 51 % dos homens no japão entre 30 ~ 60 anos já tiram a água do joelho sentados no vaso, um número 30% maior que em 2004 e que tende a aumentar a cada ano. Li outro dia no Japan Times que as donas de casa estão pedindo para que seus esposos mudarem seus hábitos, o que também pode minimizar os desentendimentos causados pela polêmico hábito de deixar a tampa do assento levantada, contribuindo para a harmonia do lar.

A Panasonic explicou que esse hábito reduz em muito a produção de respingos que voam para fora do vaso, mantendo sua parte interna (e os arredores) mais limpo.  Obviamente a dispersão de líquidos varia de acordo com a altura, direção e a pontaria daqueles que praticam essa atividade regularmente. Se o indivíduo libera de pé algo como 400 ml de líquido na parte central do vaso, a dispersão de respingos fica em torno de 85, enquanto que se esse número pode subir para 207 até 311 se o fluxo for apontado para outras partes do vaso. Sendo que cada um deles terá que ser removido por alguém que,  normalmente, não foi o autor da façanha.

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Baseado nessas informações a Kaiteki Raifu Kenkyusho lançou um curioso acessório na forma de um suporte que ajuda a pessoa a tirar a água do joelho numa posição mais baixa, ou seja, literalmente ajoelhado:

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A engenhoca custa 5.800 ienes (~R$ 122) no Japão. Uma versão mais simples (abaixo) sai por 4.800 ienes (R$ 101) e pode ser encontrado aqui.

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Momento cultural Zumo:

Não consegui pensar numa boa tradução para  Tenshi no Hiza Makura já que Tenshi seria algo como “anjo” ou mais “exatamente mensageiro do céu” e hiza makura seria algo como “almofada de joelho” o que se encaixa no conceito desse produto, mas eu não sei onde a criaturinha celeste entraria nessa história.

Também existe o termo “hizamakura” mas isso pra mim é coisa de japonês tarado. Pesquise no Google por sua conta e risco.

Metareciclagem nos Estúdios Disney

Tá certo que os tempos são outros, com a computação gráfica e tudo o mais. Mas achei bastante curioso essa comparação que alguém fez acerca do reaproveitamento de cenas de desenhos famosos pelos Estúdios Disney (essa dica peguei lá no primeiro número da Tecnologia Livre). Uma verdadeira metareciclagem!

Ou seja, neste mundo nada se perde, nada se cria, tudo se copia…

Vejam como no vídeo a seguir.