Sobre o apagão de ontem

Sabem o que descobri com o blecaute de ontem?

  • que as cidades ficam muito mais aconchegantes no escuro;
  • que quase ninguém mais usa dinheiro – só cartões;
  • que existem estrelas no céu;
  • que os motoristas ficam mais civilizados nos cruzamentos;
  • que a maioria das pessoas não tem velas em casa;
  • que cupins alados procuram a luz das velas para suicidar-se;
  • que as crianças realmente se divertem com qualquer coisa;
  • que é possível ler estórias para as crianças dormirem;
  • que fica muito mais propício para tomar um vinho na varanda;
  • que ainda existem vaga-lumes!

 
E vocês?

Também fizeram alguma descoberta?

Renovando

Não só no sentido de renovar mas de, literalmente, ficar mais novo… de novo!

Eis que passado o inverno aquela branca barba sazonal já estava dando sinais de fadiga. Ao menos pra Dona Patroa… E uma vez que meus credores já passaram a me reconhecer novamente, estava na hora de mudar o visual! Daí, inspirado nesse cara, ontem à noitinha resolvi fazer este pequeno vídeo…

Divirtam-se!

Sobre mortalidade

Não sei se é a idade chegando – ou que já chegou, afinal de contas quatro-ponto-zero implica, em condições normais, talvez mais que metade do caminho – ou se ando um tanto quanto propenso a perceber um pouco mais os fatos que me rodeiam.

Já comentei antes por aqui que, quando adolescentes, temos a certeza absoluta de nossa imortalidade. O amanhã estava muito longe e qualquer um com mais de vinte (vá lá, trinta) não seria digno de confiança. O mundo era maleável o suficiente para assumir o molde que escolhêssemos e o tempo fluido o necessário para que controlássemos sua passagem.

Mas, em algum momento, isso mudou.

E posso lhes assegurar que não foi quando do(s) casamento(s), pois, por mais que tivéssemos planos para o futuro, ele continuava lá longe, incerto e intangível.

Não foi por nenhum apuro específico – e como houveram! – pois mesmo com todos os perrengues passados o tempo ainda se me parecia tal qual mar, de tão vasto.

Acho que o princípio da mortalidade vem com a certeza da imortalidade. E esta representada por meus filhos. Eu passarei, tudo passará, mas as pequeninas coisas – talvez as que realmente importam – irão prosseguir na pessoa de meus herdeiros. Sua educação. Sua noção de certo e errado. Sua forma de enxergar a vida. Eu mesmo sou o resultado de um sem número de gerações e repositório de outro tanto de costumes, manias e gostos que vêm sendo passado insistentemente de pai para filho (ou de mãe para filha, caso o prefiram) e que resultaram na minha noção de individualidade.

Assim o será com meus filhos.

Sei que meio funesto este meu modo de pensar, mas mesmo com a certeza da imortalidade do espírito, a morte parece ter assumido novas e diferentes facetas ultimamente. Garanto que todos nós sempre tivemos algum caso na família ou nas proximidades sobre este ou aquele parente que faleceu de velhice, alguma doença que tenha levado alguma tia e mesmo um ou outro trágico acidente que tenha ceifado algum amigo cedo demais.

Bem, quero crer, como sempre o fiz, que a missão dessas pessoas estava cumprida neste plano e já era hora de dar prosseguimento em suas existências.

Mas tais situações parecem estar mudando.

Há pouco tempo uma amiga, ainda mais nova que eu, faleceu. De gripe. DE GRIPE, CARAMBA! Gripe deveria ser aquela doencinha chata e xarope que nos deixa indispostos por alguns dias e depois passa. Mas não. Tem gente morrendo de gripe.

Pior.

Passava pouco das cinco da manhã e um grito de puro horror e nítido desespero ecoou na vizinhança. Somente quem já ouviu algo assim pode saber do que estou falando. Frases desconexas, pessoas tentando apaziguar, até que uma palavra se sobressaiu: “morreu”. Fiquei sabendo horas depois. Meus vizinhos. De parede. Seu filho caçula – adolescente, creio eu. Estava internado com intoxicação alimentar. Algo que deveria, quando muito, implicar numa diarréia mais forte. Mas já fazia uma semana. O quadro piorou. Complicações. Falecimento.

Torpor.

Devaneios. Egoísticos, sim. Chavão, até. Mas inevitáveis. Nenhum pai deve sobreviver aos filhos.

Não há conclusão lógica ou mensagem de esperança ou o que quer que seja para este texto. Trata-se simplesmente de um relato com impressões pra lá de pessoais.

Mas, talvez, haja sim, uma sugestão.

Viva. Esteja com sua família. Aproveite os pequenos momentos. Trabalho, estudo, pesquisa, afazeres, obrigações. Tudo isso pode esperar. Converse mais. Participe intensamente. Nada é tão importante que não possa esperar um pouco mais em detrimento de sua convivência com sua mulher, filhos, netos, primos, tios, sei lá. Mesmo os amigos são a parte de nossa família que podemos escolher.

Pois, no final, é só o que importa.

Cercando o gato

Mais uma por e-mail da amiga (nada virtual) Sheila.

Regras do jogo: Tente cercar o gato. Vá clicando nos círculos mais claros e eles ficarão mais escuros (por onde o gato não passa). O objetivo do jogo é cercar o gato e não deixá-lo sair do campo de bolinhas.

Garanto-lhes que é tanto viciante quanto irritante!

Mas ainda assim divertido… 😀

Basta clicar no desenho abaixo para começar.

( O endereço original tá aqui…)

Blog Day 2009

Blog Day 2009

“Blog”. Com um esforço – e, talvez, um pouco de boa vontade – podemos enxergar nessa palavra “31 Og”. Mais um pouco e temos (aí, pela fonética), “31th August” – ou seja, 31 de agosto. Ufa! Eis aí o motivo pelo qual nesse dia comemoramos o tal do Blog Day…

Informações mais sérias e detalhadas podem ser encontradas lá no Blog Day.org.

E assim, seguindo a tradição, eis meus 2 cents de contribuição com 5 blogs que considero interessantes:

  1. Alfarrábio – é o blog do copoanheiro Bicarato, onde de tudo a gente encontra um pouco.
  2. Vertigem – um leitor contumaz como eu, que curte revistas e comics em geral, não poderia deixar de ter no borná um link como este.
  3. Trezentos – é um blog coletivo, com muitos autores, muitos temas, muitas visões. Simples assim.
  4. GDH Press – o blog do Carlos Morimoto, perfeito para todo aquele que quiser se aprofundar um pouco mais no mundo (e história) da informática e suas tecnologices.
  5. Direito e Trabalho – apesar de o foco dos textos do Jorge ser o Direito do Trabalho, ele não fica só no juridiquês, estendendo-se pelos mais diversos e variados assuntos.

 
Na realidade é até injusto limitar-me a apenas cinco blogs, pois diariamente acompanho beeeem mais que isso. Mas, de uma forma geral, procurei colocar pelo menos um representante de cada categoria de assuntos que me interessam…