Arrancando os cabelos e o motor de arranque

Apesar de ter devolvido o motor de arranque original ao Titanic II, o mardito fiadaputa pifou de novo…

A dureza do japonês da autoelétrica é que o bichinho é ocupado pra caramba. Creio que já disse que ele não tem uma placa sequer em sua oficina e ainda assim sua agenda vive lotada.

Mas, sendo sabadão e tendo toda a paciência (e teimosia) do mundo à minha disposição, eis que fui lá até que ele pudesse tentar resolver meu problema.

Antes de mais nada foi necessário “destravar” o carro, pois o motor de arranque estava remontando na cremalheira. Ah, eu não falei que o carro travou? Ficou num ponto que não adiantava sequer tentar dar um tranco, pois o motor de arranque girava junto. Dentre sobre dente em vez de dentes encaixados na sequência. E eu estava na padaria. Deixei o câmbio no ponto morto e lá foi o Jamanta empurrar de novo o Titanic II. Sozinho. Ligeira subida. Até em casa. Se alguém achar algum pulmão largado na rua por aí é o meu…

Bem, já em casa, para destravar aquela remontagem, bastou arrancar a capa de proteção e com uma chave de fenda das grandes e reforçadas fazer a cremalheira girar. Sim, entrando debaixo do carro. Sim, dando um tranco. Não, não se sai com a roupa limpa de uma dessas…

Cheguei lá pelas nove da manhã. Aguardei pacientemente e resolvi tomar umas quatro ou doze latinhas de cerveja enquanto esperava. Saí de lá mais ou menos às três e meia da tarde. As duas últimas que tomei já não eram latinhas, mas sim garrafas. Junto com o japonês e seu ajudante, o Magrão. Zuzo genti bôua…

Hein? O motor? Ah, arrumou de novo o do quatro cilindros e colocou lá até “dar um jeito” no original…

Aguardemos.

Com uma aspirina no bolso, de preferência…

Alumiando

A garagem de casa é escura.

Não tem outra maneira de falar ou de suavizar. Dá pra se perceber pelas fotos do post de ontem. Ficou bem claro. É escura.

Tá certo que uma boa tinta nas paredes já ajudaria um bocadinho, mas sequer estou conseguindo tempo para o carro, que se dirá para as paredes?…

Bem, pra suavizar um pouco a coisa a solução foi arranjar dois conjuntos completos de lâmpadas fluorescentes – calha, reator e lâmpada. Daqueles “pra oficina” mesmo. Ficou vintão cada conjunto. Relação custo-benefício. Se fosse o de duas lâmpadas sairia trinta e cinco cada…

Reatorzinho eletrônico a prova de burro. Fio preto e marrom para 220 volts ou fio preto e branco para 110 volts. Isolei o branco. Aproveitei que estava mexendo na rede elétrica e já “ativei” uma tomada numa das paredes, onde antes só havia a caixinha vazia. Tomadinha dupla, bem perto do carro. Bom para ligar furadeira, lâmpada auxiliar e itens do gênero.

Enfim, instalei as lâmpadas.

Miorô.

Mas ainda ficou escuro.

Não tanto quanto antes.

Mas ainda escuro.

Por que não comprei a calha dupla?

Maldito mão-de-vaca…

Sexta-fotos V

E pra que não se diga que só ficamos com fotos de carros em reformas nas sextas-feiras, eis uma sequência bem bacaninha. É uma competição da categoria SSTT – Super Street Tração Traseira.

Particularmente é mais ou menos essa a cor que tenho em mente para meu carro. Ainda não consegui uma boa definição dela e no computador não é lá muito fácil de reproduzir – mas a gente tenta!

Hemi Orange (mais para o laranja)
Hugger Orange (mais para o avermelhado)

Sem mais delongas, vamos às fotos, e já lhes adianto que a última é a tela de fundo de meu computador…

Adeus à Parati

Já ia quase me esquecendo de avisar: finalmente vendemos a Parati.

Abaixo da tabela, é lógico. O mercado tá phowwdas

Segue o adeus fotográfico…


Dianteira, no ângulo.


Traseira, no ângulo.


Interior, na frente.


Interior, atrás.


Frente.


Traseira.


Lateral.


Dona Patroa, posando para sua última foto com o carro…

Elevando o nível da coisa

Então.

Depois de longo (põe longo nisso) e tenebroso (MUITO tenebroso) inverno, eis que FINALMENTE volto a cuidar com maior regularidade de meu tão querido carrinho (sim, isso é um eufemismo).

Sei que meses já se passaram desde meus últimos cuidados, mas somente agora estou conseguindo reorganizar meu tempo para voltar à ativa. Assim, nada de grandioso foi feito. Apenas procurei tirá-lo um pouco da inércia, mudando sua posição na garagem (antes que os pneus começassem a ficar deformados). Isso feito, coloquei em prática uma ideia que meu pai já havia dado há muito tempo: elevar o nível do carro para facilitar o trabalho.

Como não tenho aqueles suportes que o povo usa para tirar o veículo do chão – nem tampouco pretendo gastar dinheiro com isso (pelo menos não agora) – a saída brasileira foi aproveitar três antigos aros de um fusca que eu havia deixado na casa de meu pai (os aros, não o fusca), juntamente com o estepe do próprio Opala, e levantar o caboclo alguns centímetros do chão.

Sei que não é muito. Mas garanto: já ajuda bastante no trato da lata. Seguem as fotos do “troféu”…

Arrancando o motor de arranque

Lembram de toda aquela história de alguns dias atrás sobre o motor de arranque? Lembram como ela se findou? Com a colocação do motor de arranque do Opala 79 de quatro cilindros no Opala 76 de seis cilindros?

Então.

Miou.

Saindo do trabalho hoje ele quase que não aguentou girar o motor. Pensei que fosse alguma questão de bateria e com a pronta ajuda de quem estava marcando ali no estacionamento foi possível dar um pequeno tranco e o carro pegar (ainda bem que, pelo menos, ele tá bem regulado).

Consegui chegar em casa e, entre trancos e barrancos, colocar o carro na garagem. Levantei o danado com meu macaquinho hidráulico de até duas toneladas (quanto será que pesa esse bicho?), coloquei dois aros de fusca como calço (lição aprendida com Seu Bento: jamais entre debaixo de um carro sem ter, no mínimo, dois pontos de apoio), tirei a capa da cremalheira e fui dar uma olhada no caboclinho. Pedi à Dona Patroa para dar a partida enquanto observava de sob o carro. O pinhão avança perfeitamente, encaixa como uma luva nas engrenagens da cremalheira, mas não roda! É como se estivesse “patinando” internamente…

No momento que começou a sair fumaça de dentro do motor de arranque, pedi que ela parasse.

É, não tem jeito.

Amanhã mesmo o Titanic II aporta de volta lá no japonês da autoelétrica. Até que será bom, pois, afinal de contas, preciso voltar tudo ao status quo anterior, ou seja, pegar o motor de arranque original (do de seis cilindros) e reinstalá-lo no carro, bem como – agora – consertar o motor de arranque do de quatro cilindros. Afinal de contas eu “desvesti um santo para vestir outro”

Ah! Já ia me esquecendo. Pra “ajudar” os faróis também pararam de funcionar. Provavelmente algum mau contato no botão de mudança farol baixo/farol alto – aquele que fica ali no pé do motorista, do lado esquerdo.