Carga Lenta x Carga Rápida

E eis que AINDA estou tendo problemas com a partida do carro. A minha sorte é que ele está tão bem reguladinho que pega com qualquer tranquinho de descer a calçada. Mas – caramba! – NÃO tem que ser assim…

A questão é que tudo indica que a bateria não está “segurando carga”, ou seja, ela até recebe a carga enviada pelo alternador, mas não consegue manter os níveis mínimos necessários para fazer o motor girar.

Assim, em mais um ato de pleno canibalismo (o motor de arranque ainda está no 76, lembram-se?), peguei a bateria do 79 – que, até onde me lembro, funcionava direitinho.

Problema: qual a carga dela depois de tanto tempo parada? Zero. Niente. Nada. Bulhufas.

Levei a danada lá no japonês da autoelétrica. “Carga rápida ou carga lenta?”, ele perguntou. Como a carga lenta demoraria 24 horas, mas por ser sábado, antevéspera de feriado, eu não veria a cor da bateria carregada tão cedo, resolvi pela carga rápida.

Umas três horas (e duas cervejas) depois voltei para pegar a bateria. Fui pra casa, troquei as danadas e… nhén…. nhén… nhén…

Dava sinal mas não tinha força suficiente para girar o motor. Pelo jeito vou ter que ficar mais algum tempo dando tranco no carro ou fazendo chupeta (odeio a conotação sexual dessa palavra – pelo menos quando sou EU quem falo) até ela atingir plena carga, o que só vai acontecer com o carro rodando por aí.

Ou seja, caso algum dia você, leitor, tenha algum problema desse tipo, não faça como o Jamanta aqui – escolha pela carga lenta, certo?

Ah… Paciência, paciência, paciência… Essa – com certeza – é a principal ferramenta de trabalho de quem se dispõe a ter um carro antigo, qualquer que seja…

Cavaleteando

Depois do que eu já havia feito aqui, como isso estava começando a marcar os pneus, resolvi criar vergonha na cara e comprar – dentre outras ferramentas – alguns cavaletes para dar uma boa sustentação ao bichinho…

Bem, basicamente existem dois tipos de cavaletes: um que vai até duas toneladas, para a maioria dos carros, e outro – mais reforçado – para caminhonetes e afins.

Como a diferença de preço entre um e outro era de apenas cinco contos de réis, não tive dúvidas: que venha o reforçado!

Garanto-lhes: como dá pra perceber nas fotos abaixo, fica MUITO mais fácil de trabalhar com o carro numa boa altura…

Questão de consumo – parte IV

Vamos a mais uma medição.

Abasteci ontem. Marquei direitinho. Foram R$89,00, correspondentes a 38,22 litros de gasolina. Como? Qual a quilometragem? A besta que vos escreve esqueceu de anotar!!!

Desse modo, num pleno exercício da inexata ciência da chutologia, deduzi 15km do que estava no mostrador – que é aproximadamente a distância entre o trabalho e a minha casa. O posto fica ali perto e também precisei dar umas voltas antes de voltar ao lar. Isso nos dá uns 47.532 quilômetros.

Assim, creio que rodei 206 quilômetros com 38,22 litros de gasolina, o que nos dá uma marca aproximada de 5,39km/l.

Como a última marca foi de 4,96km/l, como a diferença entre uma e outra é grande e como eu pisei na bola na hora de anotar corretamente, vou completar o tanque hoje e começar tudo de novo.

Merda.

Sexta-fotos VIII

Pois bem, como eu havia prometido, eis as fotos do Titanic II.

De todos os ângulos para não deixar nada de fora. Particularmente gostei bastante das calotas dele. Só nunca entendi o porquê colocaram aquela forração de quarto de motel barato lá no porta-malas. E, antes que eu me esqueça, três detalhes: o motorzão seis canecos que tem funcionado redondinho, o aperto de 1,5cm de cada lado do retrovisor para colocar o carro dentro da garagem e, por último, a Lua, a nossa gatinha preta (com mais de 12 anos) que adora dormir sobre o capô do carro quando o motor ainda está quente…

Revendo a centelha

E eis que ontem senti o carro meio “estranho”…

A impressão que dava é que um dos cilindros estava falhando. Umas engasgadas meio esquisitas, uma perda de potência, coisas do gênero. Ponto não poderia ser, pois recentemente eu já havia acertado isso. O jeito seria dar uma olhada nas velas. Ou melhor, trocá-las de uma vez.

Aliás, como os cabos de vela que vieram com ele estavam todos encapados com uma esquisitérrima faixa azul, resolvi aproveitar e já trocá-los também.

E, analisando melhor a tampa do distribuidor, vários pontos de zinabre (a “ferrugem” da parte elétrica) já se destacavam em seu interior. Melhor trocar…

Isso sem falar que o rotor também já estava com uma carinha estranha, bem gasto mesmo. É. Troquemo-lo, então.

E CHEGA!

Esse é o kit básico para dar um fôlego ao carro quando a parte elétrica se demonstrar meio desgastada. Velas, cabos, tampa do distribuidor e rotor. Se, após isso, continuasse a demonstrar problemas, então seria necessário fazer uma pesquisa mais a fundo sobre o real problema que estivesse afligindo o carro.

No meu caso específico parece que foi mais que o suficiente.

Fiz a troca hoje de manhã – malditas velas atarraxadas! Com exceção do cilindro nº 5, que estava meio bamba (acho que era ali o problema). Deu um pouco de trabalho para pegar – acho que a bateria, no geral, deve estar meio fraca – mas acabou girando que é uma beleza! Precisei somente acertar a marcha lenta, pois o modelo das velas não era exatamente o mesmo das que estavam instaladas. Não sei dizer se seriam mais “frias” ou mais “quentes”. Mas no final deu tudo certo.

É só questão de rodar e ver se não teremos nenhum perrengue futuro…

Esse é o “kit” que foi retirado do motor. Como, bem ou mal, estava funcionando, vou deixar tudo bem guardadinho para eventuais emergências futuras. Afinal de contas com carros que já passaram dos seus vinte – ou melhor, trinta – anos nunca se sabe!

Eis o danado com seu “kit” novo! Tudo bem firme e bem encaixado!

Aliás, isso me fez lembrar de uma coisa importantíssima: até o momento não coloquei aqui nenhuma foto “de corpo inteiro” do Titanic II! Vou providenciar o quanto antes uma sessão de fotos e compartilhar a visão da barca com vocês! Aguardem…

MSD Ignition – Multiple Spark Discharge 6AL

Tenho paulatinamente lido os tópicos antigos da lista de discussão lá do Opala.com, da qual participo. Já foram quase 600 tópicos – com diversos e-mails relacionados a cada um – e ainda tenho mais de 2.000 pela frente até chegar na data em que comecei a participar (sim, sou taurino, turrão, teimoso e não desisto NUNCA).

Mas em tempos de medição de consumo de combustível uma coisa me chamou a atenção: a opinião geral e globalizada de que um determinado módulo de ignição melhora – e MUITO – o desempenho geral do motor. Tanto em termos de consumo quanto de potência. Não sei se de lá para cá já houve alguma evolução desse “kit”, pois os tópicos referem-se a maio do ano passado.

Estamos falando da ignição MSD-6AL, sendo que a recomendação é que não se deve poupar nessa hora e fazer o serviço completo, envolvendo o próprio módulo, bobina e cabos de vela. Algo em torno de oitocentos contos!

Mas estive vendo algumas ofertas atuais no Mercado Livre e esse preço é até mesmo superior, de modo que, talvez, diretamente nas casas especializadas a tendência seria cair um pouco – e, quem sabe, parcelar a perder de vista…

Vou continuar acompanhando outros tópicos sobre o mesmo assunto para me certificar do verdadeiro ganho em economia, pois se realmente estiver a altura dos comentários parece que vale a pena esse investimento. Eis uma descrição básica tirada lá do Garage34® Store:

“Mais potência devido a uma combustão completa.

A ignição MSD-6AL proporciona uma completa combustão para seu veículo proporcionando melhores arrancadas, melhores partidas, mais potência e mais economia de combustível. É perfeita para a pista ou rua. Sua poderosa capacidade de descarga garante uma queima completa da mistura ar-combustível. Sua função de limitar os RPMs em determinados giros pré-estabelecidos através de um pequeno chip inserido em um local apropriado protege o motor, evitando sua quebra por RPM elevado. Este sistema funciona da seguinte maneira: Quando o giro do motor ultrapassa aquele pré-estabelecido pelo chip inserido no módulo, as faíscas serão cortadas em determinados cilindros e em outro ciclo, estes cilindros que tiveram as faíscas cortadas, receberão novamente as faíscas e outros deixarão de recebê-las. O resultado dessa operação é um corte de potência suave e constante, evitando os contra-golpes no motor e estouros no carburador.

Questão de consumo – parte III

Bem, nesta primeira fase (sim, pois teremos ainda mais duas), com o ponteiro de combustível aproximando-se perigosamente da reserva, resolvi completar o tanque.

Foram R$84,92, correspondentes a 36,46 litros de gasolina, com a quilometragem marcada em exatos 47.326 quilômetros. Esqueci de avisar que o fundo do tanque está amassado, então a bóia de combustível tende a enganar o marcador…

Como da última vez eu tinha abastecido com 47.145, isso significa que rodei 181 quilômetros com 36,46 litros de gasolina, o que nos dá uma marca aproximada de 4,96km/l.

Sim, não é muita coisa se compararmos com o consumo de um carro moderno, mas quem tem um Opala – e ainda mais seis canecos –  está disposto a encarar esse gasto. Mesmo assim, pelo que já ouvi falar por aí, até que ele está econômico…

Ah, um detalhe: não sei que merda me passou pela cabeça quando disse que saber o tamanho do tanque seria imprescindível para esse cálculo. Nada a ver.

Ainda assim devo fazer mais duas medições para obter uma média bem calculada.

Aguardemos…