De volta à UTI

E nem foi por causa do farol!

Mas acho que o carro não tá legal.

Dentre todos os outros ruídos existentes no Opalão 76 quando ele está em movimento (CLACs, TRÉCs, BONCs, etc) percebi um barulhinho de “panela de pressão fervendo” que não fazia parte daqueles com os quais eu já estava acostumado…

Além disso a aceleração está oscilando. Em velocidade de cruzeiro, com o pé totalmente estático e parado no acelerador, ainda assim se tem a impressão que está faltando combustível, pois ele dá uns soquinhos. Quase imperceptíveis. Mas dá.

E também tá sem retomada. Explico. Se estou a sessenta e simplesmente dou uma pisada, ele deveria crescer e já ir para uns oitenta. Porém, na prática, se faço isso, ele engasga, dá uma rateada e, devagarzinho, vai acelerando.

Ou seja, não tá “redondo”.

Cheguei logo cedo, coloquei o mecânico dentro do carro e fomos dar uma volta. Isso porque nenhum desses sintomas aparece com o carro parado. Ele conseguiu perceber todos eles e já arriscou uns palpites (que, diga-se de passagem, não gostei muito).

Vejamos qual será o diagnóstico deste meu bom e velho (e careiro) mecânico…

Caolho

É um no cravo e outro na ferradura.

O que primeiramente achei que era apenas um mau contato acabei por descobrir que se tratava de uma lâmpada queimada. O farol baixo esquerdo pifou.

E percebo que o que deveria ser a narração das desventuras da reforma do 79 tem se tornado a intrépida teimosia em manter o 76 (vulgo Titanic II) funcionando…

Paciência.

Depois eu conserto…

Interlúdio

UFA!!!

Este post, na realidade, foi escrito em 06/10/2008. Quebrei a ordem cronológica somente para dar uma satisfação para os quase seis leitores que passam por aqui de quando em quando…

Por causa de minhas atividades profissionais – sou advogado na área de licitações e contratos num município do interior de São Paulo – essa época de eleições acabou por consumir quase todo meu tempo, sanidade e energia.

Mas acabou.

E da melhor forma possível.

Começarei voltar a (a)normalidade de sempre, primeiro respondendo os comentários efetuados, liberando os que estão em moderação, etc. Em seguida começo a (re)atualizar o blog com as últimas aventuras do Titanic II, já que o 79 continua paradinho em seu poleiro – por enquanto!

Falaremos sobre tuchos hidráulicos, carburadores rachados, motores fervidos, radiadores rebeldes que destroem hélices e coisas do gênero. Isso sem falar, é lógico, nas fotos de sexta e num ou noutro causo em quarta que me vier às mãos.

Assim, peço-lhes (mais) um pouco de paciência, pois já, já voltaremos a rodar em conjunto com nossas histórias Opalísticas de praxe!

Um grande abraço a todos que, teimosamente, continuam a aparecer por aqui!

Valeu!

Con-fiando no serviço

É lógico que, depois da “amostra” que o gordinho deu, fiquei bem à vontade para levar o carro lá para uma guaribada mais a fundo nessa parte da fiação e, em especial, na alavanca de seta.

Já cheguei logo pela manhã, fui enfiando o carro porta a dentro e dizendo: “não disse que eu voltava?”…

O caboclinho riu com gosto e disse que o especialista em GM ainda não tinha chegado, mas assim que estivesse lá já iria dar uma olhada naquela chave de seta desmilinguida.

Voltei somente no final da tarde e não encontrei o tal do especialista. Mesmo assim o carro estava pronto.

A alavanca de seta firme como jamais vi. A coluna de direção – que andava meio chacoalhando – bem ajustada. O painel acendendo.

– Quanto é?

– Sessenta contos.

Justo. Apesar de ter feito bem mais do que eu pedi – mas fez bem feito. Deve ser daquele cara do tipo que não se conforma em arrumar as coisas pela metade.

Gostei disso.

Confiança é tudo.

Definitivamente, ganharam um freguês!