Comodoro 1978 castanho escuro (ou “marrom terra” se preferirem). Beleza de carro!
Fazendo barulho
Ainda que eu não seja necessariamente fã de um SOM ABSURDO (como já deixei claro em posts anteriores), ainda assim ALGUMA música – com certeza – se faz necessário.
Como estou longe de pensar nisso (ainda tem muita funilaria e pintura pela frente), por enquanto vou coletando as dicas. O amigo opaleiro João Paulo já havia me dado uns toques sobre alto-falantes (como dá pra ver nos comentários deste post), mas – melhor ainda – brindou-me com um bom link sobre sonorização.
Trata-se de um pequeno artigo de autoria de Luís Henrique Tamura sobre sonorização automotiva.
Basicamente ele questiona o porquê de os alto-falantes usualmente virem na altura dos joelhos num carro em vez de estarem na altura de nossos ouvidos. Mas explica. Esse é um dos locais que “sobram” na hora de se desenvolver um projeto automobilístico. Entretanto ressalta que “a melhor acústica é proveniente dos alto-falantes traseiros. Especialmente quando estiverem alojados nos tampões traseiros e com todo o espaço do porta-malas livre.”
Isso porque os alto-falantes que estejam posicionados nessa situação proporcionam um ângulo de inclinação que confere um direcionamento do som exatamente para nossos ouvidos – fazendo que o som se torne mais puro em função de seu percurso direto, graças ao formato de concha que ele percorre.
E o autor arremata exemplificando que “Um bom exemplo disso é o Fusca, isso mesmo, o velho e bom Fusquinha. Ele tem um porta-malas que é uma verdadeira vergonha quando assim denominado, mas que pelo seu tamanho e pelo formato dos tampões traseiros, conferem o posicionamento dos auto-falantes em um ângulo em torno dos 45 graus. O espaço vazio que fica abaixo deles serve como uma espécie de caixa acústica conferindo a melhor definição dos graves. / Outro veículo com muita capacidade de proporcionar bons efeitos sonoros é o Opala duas portas, que também conta com um ângulo em forma de concha na parte traseira.”
Ou seja, isso dá boas ideias para o futuro…
Um pequeno (grande) relato sobre uma ex-Caravan SS 78
Essa história foi contada pelo opaleiro Paulo Ugor Andrade Santos lá na lista de discussão Opala.com. É um relato que impressiona pela riqueza de detalhes de um verdadeiro apaixonado por Opalas…
Era uma madrugada muito fria e chuvosa, o dia 05/04/2008 estava apenas começando.
Mochila pronta com uma muda de roupas básicas para viagem de 750km. O destino final: Belo Horizonte.
Desço as escadas lentamente na esperança de uma pausa na chuva. Em vão. Em Brasília tudo é tão inesperado e esperar para a chuva passar não seria algo muito inteligente a esta hora da madrugada: a viagem iria atrasar.
A Caravan SS me espera, está lá imponente, revisada e absolutamente pronta para o que der e vier. Rezo o Pai Nosso e peço por uma viagem tranquila sobre aquelas quatro rodas. Eu estava preparado e protegido para a viagem de volta, para a devolução (venda) para o antigo proprietário – que fizera aniversário dia 02/04 e aguardava ansiosamente o principal presente de aniversário: a sua Caravan SS.
Parto de Brasília com 1/4 do tanque às 03:00h. É pouco combustível e com o preço que está custando no Distrito Federal é melhor encher o tanque mais próximo do estado de Goiás.
Andando com cautela nos primeiros 40km até chegar em Valparaíso, GO, já é hora de abastecer e partir para a parte mais longa. Passo pelo primeiro posto e decido deixar para o próximo, afinal são apenas 2km de distância. Chegando no próximo posto todas as luzes estão apagadas, o posto está fechado! Ora, quem vai querer ficar esperando clientes às 03:20 da madrugada e ainda mais na chuva? Parto então em direção ao posto seguinte – em vão, fechado também. Começo a ficar cismado, será que não é para acontecer esta viagem? Começo a me perguntar… Resolvo então andar mais alguns quilômetros em frente a procura de outro posto até que aparece um retorno e decido voltar – são cerca de 15km. Será que o 250S vai resistir aos poucos litros restantes no tanque? Esta é a maior dúvida…
Volto dentro da média dos 80km/h, sei que não vai acabar, não pode acabar… Ufa, chego ao posto onde devia ter abastecido, afinal, já estaria longe dali a muito tempo… O preço na bomba é R$2,46, pouca diferença dos R$2,59 praticados em 99% dos postos do cartel dos combustíveis no DF. “Completa por favor amigo!” Foram 40 litros para dentro – aquilo não vai dar pra chegar muito longe, não tem problema…
Agora sim, tanque cheio e medo indo embora, estamos prontos… Arranco bruscamente e saio em busca de asfalto, espero por um bom asfalto pelo caminho…
Percorro muitos quilômetros em ótimo trecho até Paracatu, MG, e já são quase 05:40AM. Poucos veículos na rodovia, como era de se esperar – ufa! 1/4 da VIAGEM está completado…
Rodando em ritmo tranquilo, pois não quero que a despedida seja breve, quero que não acabe, não sei porque fiz este negócio, será que vai valer mesmo a pena? Não sei, só o tempo vai dizer isto.
A primeira parada oficial: cidade de João Pinheiro, MG. Más recordações deste lugar, onde em 2007 eu passava com o Diplo 89 Auto e um jovem rapaz (barbeiro) com apenas 1 mês de carteira resolve querer me matar… Jogou o corsa Sedan da sua mãe pro meu lado quase me jogando para fora da pista, mas a esta hora eu acredito que ele esteja dormindo, ao menos espero…
Um BIG pão de queijo e um café são o suficiente para continuar na rodovia sem fome. Abasteço a um preço absurdo R$2,68 e continuamos a viagem… No diário de bordo não registramos nada de grave, apenas o trecho de 100km em que o asfalto dá lugar aos temidos buracos, é apenas um pequeno trecho dos quase 800km, trecho percorrido em quase 2h para não estragar a SS.
Chego sem problemas a Belo Horizonte, são 12h e a fome não chega, a vontade de voltar é tão grande que não penso em comer…
Localizar o endereço leva tempo, o endereço é Av. Raja Gabablia com Av. Amazonas, faço contato telefônico com o ansioso rapaz e ele me fala: “Procure a concessionária da Harley Davidson e me espere lá…”
Chegamos ao local às 13:00h, ainda temos que aguardar 30min até o final do expediente para poder pegar o outro carro e voltar para casa….
Passo em uma panificadora e pego um pão recheado – é o suficiente para enganar a fome que pensa em vir….
13:45h, a concessionária fechou e o novo proprietário acaba de chegar, agora é uma nova vida, um membro da família se despede e outro não muito bem vindo tenta ganhar espaço, é um Marea Weekend 2.0 20v a opção que mais agradou a futura proprietária, sra. Lilian, minha esposa…
Coisas retiradas de um porta-malas, coisas colocadas no outro e vamos embora, não quero ficar mais nem um minuto nesta cidade, tenho medo de me arrepender ainda aqui e voltar atrás os 800km com minha Caravan, agora é tarde ela já virou a esquina, apenas a estrada nos espera.
Com muita saudade ando os primeiros 100km até abastecer, desligo o carro e dou uma volta, afinal, não o conheço. Tudo em ordem e com o tanque cheio de combustível a R$2,31 vou dar a partida. Quem disse que pega? Como um Opaleiro prevenido carrego comigo outra bateria, Moura 60ah, cabos de chupeta conectados e – Voualah! O carro pega. Ligo para o contente proprietário da Caravan SS e tascol-lhe a pergunta “Está tudo bem com este carro? Ele não quis pegar…” Sim está tudo bem, nunca deu problema comigo. Claro, com 3 meses de uso poucos dão problema na mão do novo dono…
Continuo viagem até Cristalina, GO, a chuva está de volta e agora já está escuro, o medo volta a assombrar, algo vai acontecer…
Quando menos espero, a luz do alternador começa a acender, já não era tarde, ainda durou muito, vamos lá só faltam 150km para chegar em casa, rotação alta para a luz apagar, tudo bem, rodamos alguns quilômetros com a falsa impressão de que iria dar tudo certo; uma pena, os faróis começam a ficar baixos e os limpadores já não funcionam mais, agora colo na traseira de um caminhão e apago os faróis, preciso chegar a um posto, infelizmente os carros de hoje são muito dependentes de energia, a injeção começa a falhar muito rápido, preciso parar, o caminhão vai embora e ficamos meio sem rumo no meio de uma curva sem saber em que faixa estamos é preciso fazer alguma coisa, desço do carro e vejo a que distância estamos do acostamento. Acostamento? Estamos quase na faixa contrária, precisamos empurrar rápido, pois nesta chuva um acidente seria fatal…
Carro empurrado tentativas de partida em vão, vamos esperar o guincho…
Quem diria? O carro “velho” (para muitos) não deu problemas, já o carro “novo” (na aparência) nos deixou na mão. Ah, que lamento! Agora é o tormento que vamos sofrer com o conserto do Marea, o temido preço da manutenção sempre me deixou de cabelo em pé, mais não o suficiente para não fechar o negócio. Agora é tarde, já tens uma nova realidade…
O conserto do Marea não saiu muito caro, mas a chateação, o medo de ser acertado por um caminhão foi fator determinante para que nunca mais faça este tipo de troca, Opala é Opala, o resto é BRINQUEDO.
Pessoal, não contei antes pois havia possibilidade de retorno da Caravan para minhas mãos mas agora está confirmado e ela fica por lá.
Em anexo fotos da volta com a Caravan em 2007 e do Marea em 2008, quase um ano exato depois, passou por questão de dias.
Aquilatando uma compra
Depois de uma resposta mais bem elaborada que dei aqui, achei que o texto mereceria “virar um post”…
O amigo opaleiro João Paulo me perguntou o que teria interferido para a compra do Titanic II, ou seja, como foi minha ótica ao comprar um tipo de carro que – naquele momento – eu já conhecia um pouco mais. Que atenção tive e a que detalhes me apeguei.
A resposta – que está lá no post original – foi basicamente a seguinte:
Na verdade toda essa coisa de “Adventure” começou já graças a meu ímpeto. Num determinado momento decidi que queria comprar um carro grande (a história completa está em parte aqui e aqui). Eu sequer tinha certeza se seria um Opala. Durante semanas a fio fiquei de “butuca” até que apareceu um. Como achei o preço razoável (até porque estava totalmente por fora de preços) resolvi fechar negócio, pois o antigo dono tinha acabado de trocar uma boa parte das peças (bandeja, suspensão, etc) e o motor estava muito bom.
Aliás, uma das poucas coisas que sei aquilatar com razoável certeza é se um motor está bom ou não. Só pelo barulho. Anos de prática com carros e motos velhas…
Talvez se eu tivesse aguardado mais um pouco teria aparecido um Opala melhor, que não tivesse TANTA coisa para fazer. Mas paciência (em determinados casos) nunca foi meu forte. E mais um detalhe: dentro da linha Opala a única certeza que eu tinha é que queria um modelo entre 75 e 79. Questões de ordem prática e estética. Os mais antigos daria MUITO mais trabalho no quesito mecânica e busca de peças; já os mais novos nunca me agradaram muito com aquelas lanternas e faróis quadradões…
Depois de efetivamente TER um Opala aprendi a AMAR o Opala. Ainda mais depois de todas as sessões de solda que eu e meu pai fizemos juntos, pra mim esse carro não tem mais preço no mercado. É MEU. Mas ainda assim queria colocar seis canecos nele…
Daí a decisão de – sem pressa – achar um motor. Eu já havia orçado em alguns desmanches e – completo – ficava em torno de uns três e meio. Por outro lado já tinha visto um ou outro Opala por mais e por menos que isso, mas ou o motor estava ruim ou o modelo do carro era muito diferente do meu. Como eu já havia contado aqui, quando eu encontrei um Opala cuja maior parte das peças servia, que o motor estava bom e – melhor – aceitava uma moto no rolo, bem, então juntou-se a fome com a vontade comer…
E o resto é história.
Como o que me interessava MESMO era o motor, fiz vista grossa a muitas outras coisas – que estavam BEM PIORES que no outro carro. Ainda assim creio que meu “olho clínico”, hoje, voltar-se-ia para:
1. Motor. Tem que estar suave. Vazamentos sempre existirão, o negócio é saber se são graves ou não. Daí a desconfiança em motores bem lavados quando o caboclo leva um carro para vender.
2. Fiação. Estado geral. Se estiver muito ressecada ou com os contatos muito enferrujados, saiba que vai ter problemas por ali. Às vezes bem sérios.
3. Alinhamento. Os amortecedores podem estar vencidos, as molas detonadas e o carro todo enferrujado, mas há que se estar razoavelmente alinhado. Mesmo carros velhos e detonados têm essa possibilidade. Um carro muito fora de alinhamento pode significar que a estrutura dele está comprometida.
4. Pontos “clássicos” de ferrugem. Pára-lamas das rodas traseiras, em especial suas emendas com o assoalho. Pára-lamas das rodas dianteiras, na parte em que sua parte posterior é fixada (Opalas velhos normalmente têm essa parte solta, que fica batendo). Assoalho propriamente dito, em especial o lado do motorista, onde existe o ponto de fixação do pedal de acelerador, que é diferenciado do resto. As hastes de sustentação na parte traseira do porta-malas. A caixa de estepe. As quinas inferiores das portas. Os cantos do pára-brisa e do vidro traseiro.
5. Estado geral do carro. Se existirem muitas peças e componentes que precisem ser substituídos, quer seja para devolvê-lo ao estado original, quer seja porque estão em más condições ou sequer existam, bem, isso significa um custo não previsto – ainda que todos os pontos anteriores tenham sido superados e o carro esteja razoavelmente bom.
Independentemente disso tudo, na minha opinião QUALQUER carro que se compre (após a compra) deve OBRIGATORIAMENTE passar por quatro pontos básicos de revisão (nessa ordem): 1) pneus (o carro deve estar bem calçado); 2) suspensão (deve comportar-se bem nas curvas); 3) freios (TEM que parar quando solicitado); e 4) motor e parte elétrica (não devem apresentar surpresas indesejadas em horas mais indesejadas ainda).
Basicamente, acho que é isso.
😉
Sexta-fotos XIII
Esse belo exemplar de Opala 69/70 é do Reinaldo – virtual amigo opaleiro e leitor deste blog. Ele nos conta que essa relíquia ficou 25 (isso mesmo, vinte e cinco) anos parada. E, para se ter uma ideia da paixão antiga, o veículo pertencia a uma mulher, amiga de sua mãe, que cuidava dele quando era pequeno!
O tempo passou e – finalmente – o carro veio parar em suas mãos!
Isso é que é amor antigo!…
Volante Opala SS
Ontem recebi um e-mail do Jensen, lá da Tunneo Hot, com fotos dos volantes que ele fabrica.
Aliás, lhe devo uma, pois até hoje não tinha percebido que nesta página aqui do Opala Adventure (que era o nome original deste blog, antes de passar a se chamar Projeto 676…) praticamente eu não havia deixado nenhum link ou e-mail para contato direto. Graças ao comentário dele é que disponibilizei aí do lado as informações sobre quem é o louco que vos escreve e que se meteu nessa aventura de reformar um Opala…
Qual o comentário?
“Nossa, foi difícil encontrar o e-mail no seu site. Tive de usar técnicas ninja para poder enviar este e-mail e saber de que cidade você é…”
Bem, daqui pra frente já dá pra deixar as técnicas ninjas de lado. Valeu, Jensen!
Quanto aos volantes em si (que é o que interessa), a seguir temos uma sinopse das informações que ele passou das réplicas. Aliás, o termo “réplica” é apenas para facilitar o entendimento, pois a referência correta seria “cópia”. São utilizadas todas as medidas e dimensões do original, porém com materiais diferentes. Numa restauração ou réplica, deve-se usar o mesmo material da peça original, para preservar suas características.
Acontece que um processo industrial usualmente utiliza materiais mais baratos para uma grande produção em série com o intuito de ter mais lucro. Nesse caso os materiais possuem prazo de validade e depois de determinado tempo precisam ser substituídos – até porque a indústria TEM que se manter ativa. Depois desse prazo pode ocorrer fadiga, quebra, ressecamento, etc.
Já os produtos fabricados pelo Jensen não têm uma produção em série, são confeccionados para pessoas específicas. Por isso, utilizam materiais de primeira. Seguem alguns detalhes técnicos do volante réplica do Opala SS:
– volante com estrutura em aço carbono cromado, espessura 4 mm (estrutura super-dimensionada);
– aro com encaixe dos dedos (grip), revestimento em couro sintético preto ou marrom;
– botão de buzina em resina preta ou marrom com emblema SS;
– sistema de buzina com dispositivos de contato;
– cubo de adaptação idêntico ao original com estrias compatíveis (mas deve ser informado o ano do veículo, pois existem variações no encaixe), fiação para buzina, destrava de setas e saca-volante.
Os valores cobrados podem ser parcelados em duas vezes, sendo metade na encomenda e a outra metade (mais o custo do Sedex) na entrega. Os pagamentos são por meio de depósitos bancários e o prazo de entrega é de 40 dias.
Já lhes adianto que não, não estou ganhando nada com essa “propaganda”. Aliás, nem pretendo. Minha intenção é apenas compartilhar uma boa fonte para aquisição de peças de Opala.
O preço?
O link do site está tanto aí do lado quanto lá em cima, no começo do texto. Aos interessados basta trocar uma idéia com o Jensen – que já demonstrou ser gente boa pra caramba.
De minha parte, quando chegar o momento, pretendo comprar um belo dum volante SS para o Opala 79. E – MUITO provavelmente – vai ser dele. Basta a reforma chegar no ponto certo…
Por enquanto, seguem algumas fotos que ele me encaminhou para que possam ter uma ideia da qualidade do material.
Causos para todos os gostos – a “Caravosa Veneno”
Depois de um ou outro relato que recebi por aqui, quer seja por e-mail, quer seja como comentário de um ou outro post, decidi criar uma sessãozinha para contar esses “causos” alheios. Vamos eleger a quarta-feira como um dia “bão” pra contar causos, certo?
Por que quarta? O câmbio de meus dois Opalas são de quatro marchas, daí gostei da referência…
Caso você tenha algum “causo” para contar, que tenha acontecido com você, com algum conhecido, ou, até mesmo com o amigo do conhecido do primo da vizinha do tio de um colega, compartilhe conosco que abriremos um espacinho aqui para ele, quer seja com as próprias palavras, quer seja com algumas pinceladas de minha parte (sem – óbvio – desvirtuar a história). Fotos serão sempre bem-vindas.
Esse causo que se segue veio num comentário feito lá no texto Uma no cravo…, mas, infelizmente, o autor não quis se indentificar. Para não ficar totalmente apócrifo vamos dar-lhe o nome fictício de Jurandir…
Quando seu carro começar a dar muitos problemas, quebrar peças, apresentar defeitos, etc, etc, etc, nem se incomode.
Faz parte do “ter um carro antigo”.
Particularmente estou na luta para fazer uma ‘Caravosa’ seis canecos.
Ela arrancou um pneu dianteiro subindo no Riacho Botas, aqui nas bandas de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, após uma revisão detalhada e cara. Após isso saiu a roda traseira completa com semi-eixo e sumiu nas capoeiras num sabádo a noite, tudo no mesmo local, sendo um subindo e outro descendo o riacho. Tava na Suarana toda a galera de casa: mulher, filhas, cachorro, pagagaio e – lógico – os anjos da guarda.
O pior que após isso, a gurizada daqui foge da “caravosa” que nem o diabo da cruz, e inclusive excluíram-na das baladas nos fins de semana.
E olha que tudo isto aconteceu após a revisão acima e escolhendo mecânicos opaleiros a dedo…
Agora a briga tá na busca de uma coroa e pinhão Dana 3.07 original… Mas, pra compensar os gastos, eu resolvi jogá-la na rua para prestar serviços de manutenções eletro-eletrônicas e se pagar…
Acreditem, mais emoções ainda vêm por ai…