Sonhos são coisas pra lá de esquisitas…
E, lógico, em sua maioria, inexplicáveis!
Mas acordei ainda há pouco, logo depois de uma sequência cinematográfica de situações tanto estapafúrdias quanto absurdas, em sua grande parte nonsense, apenas com um quê de coerência entre todas elas. Envolviam desde uma esdrúxula discussão com um garçom porque a conta do bar veio muito alta – exatamente R$165, 72 – pois haviam incluído uma taxa de dérreal por cada mergulho na piscina (???), passando pela fuga de um amante do apartamento de uma moça, indo se esconder na recém inaugurada loja de discos de vinil, logo na entrada do prédio (lojinha bem bacana, toda em piso de caquinhos de cerâmica branca, e com uns bons discos antigos de heavy-metal), chegando até a uma perigosa carona bem no meio de uma perseguição digna de Hollywood, a coisa de uns 160 por hora pelas antigas e estreitas ruas lá do bairro em que nasci, num velho Opalão turbinado preto e vermelho…
Mas uma das últimas “cenas” desse sonho dizia respeito a uma amiga (não lembro mais quem era, apagou-se da memória, sumiu…) que trazia consigo insistentemente uma página de jornal (acho que era a Folha de São Paulo) somente para tirar um sarrinho da cara do Bica, pois sua foto estava estampada ali.
Qual era a notícia?
Ele havia sido entrevistado no Programa Jô…
Apesar de estar com o perfil meio virado na foto, era ele mesmo. Pra que não houvesse dúvida a garrafa da bebida que ele estava tomando permanecia bem ali em cima da mesa do Jô. Era uma boa e velha cachaça!
Será?…