Metadoxil: saída para a Lei Seca?

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Zé Luiz

( Publicado no Lente do Zé em em 28/08/2008 )

Recebi esta dica terça passada, no Villaggio: recém-lançado no mercado, o Metadoxil pode acabar virando uma bela saída para quem bebeu demais e vai precisar dirigir. Segundo quem me contou, sua ingestão após a bebedeira elimina totalmente o álcool (demora cerca de uma hora), livrando o bebum do risco de ser pego.

A tese foi corroborada por um jovem médico que estava junto, que disse inclusive ter feito testes com o bafômetro!!

Mais: segundo os meus amigos, evita totalmente a ressaca.

E, o melhor: não custa caro, cerca de R$ 36,00 a caixa com 30 comprimidos.

Será possível???

Para provar o que diziam, me presentearam com duas pílulas, que estou guardando para fazer um teste.

Aleluia!!! Se funcionar, vai deixar muito dono de farmácia rico. Isso se não se esgotar rapidamente e disparar o preço – o mais provável.

Aqui, um texto sobre o medicamente, que colhi hoje na internet (Portal Revista HOSP):

14/08/2008
Baldacci lança no Brasil medicamento para combater o alcoolismo / Após oito anos sem novidades na área, Metadoxil chega ao País e representa um grande avanço no tratamento da doença

Após mais de oito anos sem nenhuma nova droga ser lançada no mercado brasileiro para o tratamento do alcoolismo, chega ao Brasil o Metadoxil – medicamento dos Laboratórios Baldacci (www.lbaldacci.com.br). A droga já é comercializada em vários países da Europa e Ásia, além do México, Colômbia, Chile, entre outros e, no mês de julho, começou a ser distribuída em farmácias de todo o Brasil. Composto por íons de pidolato de piridoxina – conhecido mundialmente como Metadoxina -, o remédio é indicado para o tratamento de alterações hepáticas decorrentes da intoxicação alcoólica crônica, como fígado gorduroso e hepatite alcoólica, além de ser o único do mercado indicado para completar protocolos terapêuticos de desmame (tempo em que o dependente diminui a ingestão de álcool) e também para a intoxicação aguda.

Secando a Lei Seca

Será essa uma luz no fim do túnel que faz despontar o brilho de uma latinha de cerveja?…

Projeto reduz o rigor da Lei Seca
Publicado em 26 de Setembro de 2008 às 14h08

Para Pompeo de Mattos, a redução dos acidentes não está ligada à rigidez da lei, mas à intensa fiscalização das autoridades.

O Projeto de Lei 3715/08, do Deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), modifica novamente o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97) em relação aos níveis de tolerância no consumo de álcool pelos motoristas. Segundo o projeto, haverá tolerância de seis decigramas por litro de sangue para a imposição de multa e pontuação na carteira de motorista. Atualmente, o código prevê punição a qualquer consumo de álcool no trânsito (esse dispositivo foi introduzido pela Lei 11.705/08, a chamada Lei Seca).

O projeto considera infração gravíssima os casos em que o motorista ingerir o equivalente a mais de 12 decigramas por litro (além de multa, o motorista terá a carteira suspensa por 12 meses e o veículo será retido até que outra pessoa habilitada possa buscá-lo).

Já a detenção do motorista por 6 meses a 3 anos será aplicada para um nível igual ou superior a 16 decigramas por litro de sangue. Pela lei atual, essa penalidade é aplicada a partir de 6 decigramas.

Experiência internacional

Para o Deputado, quem bebe e causa acidentes de trânsito deve ser punido com o máximo rigor. Ele afirma, no entanto, que os estudos não mostram uma correlação entre acidentes e níveis inferiores a 6 decigramas. “Não é aceitável que, com a dureza da lei, se queira inverter os costumes nacionais e transformar todos os cidadãos em abstêmios, consumidores de suco de fruta e refrigerantes”, afirma.

O Deputado lembra que, na França, a aplicação da tolerância zero ao álcool no trânsito foi debatida no ano passado pelos 42 integrantes do Conselho Nacional de Segurança nas Estradas. Segundo ele, a medida foi rejeitada com base em estudos que demonstram que os acidentes mortais são originados por condutores com taxas de álcool muito elevadas, entre 16 e 30 decigramas.

Fiscalização

Pompeo de Mattos também citou um estudo da toxicologista Vilma Leyton, professora da Faculdade de Medicina da USP, mostrando que, em 2005, 44% dos 3.042 mortos em acidentes de trânsito no estado de São Paulo tinham bebido antes de dirigir e acusavam entre 17 e 24 decigramas de álcool por litro de sangue.

Para Pompeo de Mattos, a recente redução dos índices de acidentes de trânsito não estaria ligada à rigidez da nova lei, mas à intensa fiscalização realizada pelas autoridades logo após a sua vigência.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e Cidadania. Em seguida, segue para o Plenário.

Fonte: Câmara dos Deputados

E agora?

E eis que o filhote mais velho acaba, mesmo que sem querer, demonstrando sua variedade cultural no que diz respeito à leitura (orgulho do pai…). Pergunta feita ontem à noite:

– Paiê? Num concurso de comilança quem ganharia? A Magali, o Obelix, o Salsicha ou o Scooby?

E aí?

Alguém arrisca um palpite?…

Sobre debates e pesquisas eleitorais

Um trecho bastante interessante de um dos últimos textos do Pedro Doria:

Uns dez anos atrás, aprendi algo cobrindo a eleição (…): jornalistas têm imensa dificuldade de avaliar debates enquanto eles acontecem. Tudo que achei como um repórter de política foi negado pelas pesquisas. Quem gosta muito de política tem a mesma dificuldade. E o motivo é o seguinte: somos (…) gente que presta atenção demais. Não é assim que eleitores que ainda não decidiram em quem votar vêem debates. Estes eleitores simplesmente não ligam muito para política. (Se ligassem, já teriam feito sua escolha.)

Tá certo que a matéria trata das eleições nos Estados Unidos, mas a experiência descrita foi em solo tupiniquim. Aliás, uma dos detalhes interessantes nessa leitura é a descrição do comportamento referente à “linguagem corporal” dos candidatos – parece que não, mas é um fator que pode acabar influenciando a decisão de quem assiste sobre em quem vai votar.

Mas uma grande verdade contida no texto é a de que os eleitores são – e estão – muito mais atentos do que os políticos usualmente imaginam. Subestimar a inteligência e a capacidade de percepção dos eleitores é, na minha opinião, uma grande bobagem – o que, infelizmente, continua sendo feito por diversos políticos, principalmente os “da velha guarda”. Não pensem que nós não sabemos o que vocês fizeram no verão passado… Nossa memória coletiva pode até ser curta, mas as falcatruas e atrocidades políticas cometidas enquanto detentores do poder (ou a ele ligados) continuam bem frescas em nossa memória, obrigado.

E um outro detalhe, sobre o qual já falei aqui. Uma boa parte da imprensa, assim como os políticos aos quais me referi, também continua a subestimar a capacidade de raciocínio do povo. No início das eleições suas pesquisas geralmente mostram o quadro que mais lhe aprouver – ainda que totalmente diferente daquilo que você vê nas ruas – e seus números vão mudando, mudando, se “afinando”, até que, às vésperas das eleições, quase mostram a realidade – afinal de contas nenhum veículo de comunicação gostaria de assumir que suas pesquisas estariam erradas, sem refletir a realidade…

Mas e que vantagem levam nisso? Pra que mascarar os números desse jeito? Até onde posso compreender, entendo que é para tentar arregimentar o que chamo de voto útil. É o caboclo que não sabe e nem se interessa em quem vai votar – só o faz porque é obrigado. Não costuma ter comprometimento nenhum com a sociedade em que vive. E esse distinto não gosta de desperdiçar seu voto. Lá pela véspera das eleições ele vai dar uma conferida nas pesquisas e vai votar em quem em tese estiver ganhando. Simples assim. Idiota assim.

E esse é o real perigo dessas pesquisas encomendadas.

Números que apontam empate técnico podem até ser lidos favoravelmente por especialistas, mas o povo mesmo só tem olhos para quem está na frente. Muitas vezes sequer se importam se o candidato é deste ou daquele partido, pois neste Brasilzão a grande verdade é que pessoas votam em pessoas – raramente em partidos. E assim deixam de votar em quem talvez até escolhessem numa outra situação meramente para que seu voto seja o daquele que teoricamente irá ganhar.

Assim, repito o que já disse antes: vote consciente. Saiba em quem vai votar. Não vá por tendências ou modismos. Descubra qual foi o papel de seu candidato no passado, o que ele efetivamente já fez ou deixou de fazer em prol do interesse público, quais seus méritos, quais suas máculas.

E mande as pesquisas para o inferno!

Ubuntu – mais programas

Como já demonstrei por aqui antes, no Ubuntu para instalar novos programas o ideal é utilizar o Gerenciador de Pacotes Synaptic, certo?

Pois bem.

Vamos a dois perrenguinhos que acabei tendo no dia-a-dia.

Em primeiro lugar, o gerenciador de arquivos instalado automaticamente com o Ubuntu é o Nautilus. Até que é bom, mas para quem, como eu, tem uma infinidade de arquivos perdidos nas catacumbas do computador – uma boa parte em duplicidade – ele tem um inconveniente. Quando você copia ou move um arquivo para um diretório onde já existe outro arquivo com exatamente o mesmo nome, o Nautilus pergunta se deseja sobrescrevê-lo. Até aí, tudo bem. O problema é que ele só mostra o nome do arquivo. Não exibe o tamanho ou a data de criação – o que é essencial para saber se os arquivos seriam exatamente os mesmos. Assim dei uma fuçada por aí e acabei encontrando e instalando um que faz o “serviço completo”. O nome desse outro gerenciador de arquivos é Thunar e tem funcionado muito bem, obrigado.

Em segundo lugar, eu tenho alguns arquivos com extensão .CHM (usualmente utilizados como arquivos de ajuda em sistemas M$-Windows) os quais contêm algumas centenas de pareceres e decisões de tribunais. Como o sistema de ajuda do Ubuntu é totalmente diferente do M$-Windows, foi necessário descobrir um programinha específico que abrisse esse tipo de arquivo. Seu nome é xCHM e também tem funcionado muito bem, obrigado.

Um último detalhe interessante. Essa imagem aí de cima é o logotipo do programa Thunar e surge quando você entra na opção “Ajuda -> Sobre”. Achei simpático e resolvi colocar aqui no post. Normalmente, num sistema M$-Windows, eu simplesmente apertaria a tecla Print Screen, o que faria com que a tela exibida naquele momento fosse para a memória e depois abriria um programa editor (Paint, por exemplo) para dar uma guaribada na imagem. Mas quando fiz isso no Ubuntu, ou seja, apertei a tecla Print Screen, automaticamente ele já abriu uma janela perguntando onde eu gostaria de gravar a imagem gerada!

Cada vez gosto mais desse sistema…

😀

EEE PC – Inicializando em Desktop Completo

Sobre como “instalar” o modo Desktop Completo (ou Full Desktop) já falamos bem aqui.

Mas, ainda assim, o bichinho continua reiniciando direto no Easy Mode. Como fazer?

Fácil.

Tendo inicializado no Easy Mode vá em Settings -> Personalization -> Login (ou, caso o sistema já esteja traduzido, “Personalização -> Modo de entrada”). Tendo aberto essa tela, então basta escolher a opção Full Desktop.

Pronto.

Demora mais um pouquinho, mas a partir da próxima vez ele já vai entrar direto no modo Desktop Completo…