Se algum dia você, caríssimo(a) leitor(a), estiver num vôo doméstico, daqueles que não é possível sequer tirar o cotovelo do braço da poltrona sem – literalmente – perder o lugar de tão amontoado que ficam as pessoas naquelas minúsculos espaços hiper super ultra mega blaster plus apertados (ainda mais para um caboclo de 1,90m como eu), tendo à sua esquerda uma aspirante a jubarte sobre duas pernas, à sua direita um idoso que faria o Mestre Yoda se sentir adolescente, e, estando nessa situação, for acometido de uma súbita necessidade de silenciosa flatulência – saiba que pode ficar totalmente à vontade! Basta manter uma fisionomia soberbamente séria e compenetrada e, de preferência, mantendo profunda concentração em algum artigo inócuo de uma revista qualquer que estiver à mão.
Vai por mim, funciona.
Experiência própria.
Pelos zumbis da vida, você me mata de rir, gostei muito desse fato que você matou de sabre. Abração.
Pois é Miro – tudo é questão de tática! 😉