E esta é a mulher do recém-postado Antonio de Brito Peixoto…
TESTAMENTO de MARIA DE MORAES RIBEIRA ---------------------------------------------------------------------- | Arquivado no Museu Regional de SJ del Rei - Livro de Testamento 11 | | Transcrito por: Flávio Marcos dos Passos | | Transcrito em : FEV/2003 | | Solicitante : Luís Antônio Villas Bôas | | Objetivo : Dados Genealógicos | | Testadora : MARIA DE MORAES RIBEIRA | | Testamenteiro : JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO | | Testamento redigido na Fazenda das Brisas de Carrancas em | | 29/JUL/1790 | | Abertura : | | Número de folhas originais: 04 | ---------------------------------------------------------------------- - FL.028/VERSO - Em nome da Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo Deus Primo e uno em quem creio em cuja lei protesto viver e morrer. Eu MARIA DE MORAES RIBEIRA, estando de saúde e em meu perfeito juízo que Deus Nosso Senhor foi servido dar-me faço este meu testamento na forma seguinte: Nomeio em primeiro lugar para meu testamenteiro a meu filho JERÔNIMO DE ANDRADE BRITO, em segundo lugar a meu filho MANOEL JOAQUIM DE ANDRADE e em terceiro lugar a meu genro DOMINGOS DE PAIVA SILVA aos quais todos instituo meus testamenteiros e administradores de meus bens com todos os poderes gerais e especiais para os arrecadarem, venderem em praça ou fora dela como quizerem e lhes parecer sucedendo uns aos outros pela alternativa declarada acima. Declaro que sou natural e batizada na Freguesia de Nossa Senhora do Pilar da Vila de São João del-Rei, filha legítima de ANDRÉ DO VALE RIBEIRO - FL.029 - e de TEREZA DE MORAES já falecidos. Declaro que sou viúva por falecimento de ANTÔNIO DE BRITO PEIXOTO com o qual fui casada de cujo matrimônio tive e tenho nove filhos cujos nomes são: JERÔNIMO DE ANDRADE, MANOEL JOAQUIM, TEREZA MARIA, MARIA VITÓRIA, JACINTA TEREZA, ANA ANTÔNIA, DOROTÉIA MARIA, LUIZA (ilegível) e JOSÉ o qual é hoje falecido e no seu lugar na parte que a seu pai pertencer sucederão seus filhos e meus netos, cujos meus filhos e filhas os instituo por meus universais herdeiros a cada um naquela parte de suas legítimas que por resto lhes pertencer. Declaro que meu corpo será involto em hábito de Nossa Senhora do Carmo de cuja ordem sou irmã professa e se pagarão aos anuais que eu dever e será sepultado a eleição de meu testamenteiro se me dirão missas de corpo presente de esmola de uma oitava cada uma sendo enterrada nesta capela e os sacerdotes que se acharem dirão todos e sendo na vila me dirão vinte missas de corpo presente e havendo impedimento nesse dia se dirão no dia tres ou setimo do meu enterro. Declaro que meus testamenteiros digo que meu testamenteiro repartirá por quarenta pobres na Vila de São João del-Rei a quantia de dez oitavas de ouro por esmola as quais todos roguem a Deus pela minha alma. Declaro que quero se me digam por minha alma quatrocentas missas pela alma de meus pais, assim mais pela alma de meus filhos cinquenta, como também pela alma de meus escravos falecidos, quarenta pelas almas de meus irmãos terceiros tanto do Carmo como de São Francisco de cujas Ordens sou irmã professa se dirão quarenta missas. Declaro que todo o mais meu funeral será feito a eleição de meu testamenteiro. Declaro que da minha terça se darão as minhas netas, filhas de MANOEL MENDES, todas as que estiverem solteiras a cada uma para ajuda de seus casamentos cinquenta mil réis. Declaro que tenho um escravo por nome Gonçalo pardo o qual quarto (?) em cem mil réis os quais dará em quatro anos e não se dando ficará sujeito ao cativeiro. Declaro que toda pessoa a quem eu dever se lhe pague sem contenda de justiça. Declaro que deixo a meu testamenteiro a quantia de cento e cinquenta mil réis por prêmio de seu trabalho e lhe espaço o tempo de quatro anos para a conta e lhe encarrego muito as missas por minha alma que as mande logo dizer como espero deles como bons filhos. Esta é a minha última vontade que quero que se cumpra como nela se contém e declara para o que rogo as justiças de Sua Magestade a que competir façam cumprir e guardar como nela se contém e declara não saber bem - FL.029/VERSO - escrever digo bem ler e nem escrever pedi e roguei ao Padre ANTONIO DE SOUZA MONTEIRO GALVÃO que este me escrevesse e eu assinei depois de me ser lido e estar conforme o ditei e com meu nome por letra pelo meu próprio punho. Hoje, Fazenda das Brisas de Carrancas, vite e nove de Julho de mil setecentos e noventa. MARIA DE MORAES RIBEIRA. E como testemunha que este escrevi a rogo da sobredita testadora, ANTONIO DE SOUZA MONTEIRO GALVÃO.