Curioso como a criançada se acostuma tanto com determinadas “facilidades” que já acham que aquilo faz parte do dia-a-dia…
É que, transantontem, eu e toda a tropinha fomos até o shopping para uma merecida sessão cinema. Tá, na verdade eles foram junto com a Dona Patroa assistir o filme Uma noite no museu II (acho que é esse o nome) – o qual minha criançada adorou não só pelo filme em si mas como também em função de algumas referências ao Star Wars (bando de nerdzinhos…).
E eu?
Bem, eu fui para outra sala assistir Star Trek! 😀
E só não levei a patotinha junto para já ir doutrinando porque na única sala em exibição o filme era legendado…
Mas não é esse o ponto.
O ponto é que, pouco antes de adentrarmos nos recintos, fui com a tropinha para o banheiro (ter que sair no meio do filme – e sem pause – é um horror!). E então meu caçulinha, do alto de seus cinco anos, queria lavar as mãos. Parou em frente da torneira e esticou as mãozinhas. Nada. Agitou as mãos em frente da torneira. Nada. Apertou, de cima pra baixo, a dita torneira. Nada. Daí, finalmente, ele girou a torneira. Ah… Então veio a água!…
Ou seja, sem sensores, sem molas de controle, nem nada nesse sentido. Apenas uma boa e velha torneira tradicional.
Não pude deixar de lembrar uma cena em De volta para o futuro II, onde dois garotos menosprezam uma máquina de jogos porque só funcionava com as mãos. E, ainda, em Star Trek IV, quando, tendo voltado ao passado, o chefe de engenharia Scott tenta falar com um computador usando o mouse como microfone – ao descobrir que deveria utilizar o teclado disse algo como “Oh! Que original!”…