Um pouquinho de Teixeiras

E não é que nesse mundo insólito, onde os mais improváveis encontros acontecem, hoje não houve mais um?

Pois estava eu em meu trabalho, pouco depois do horário de almoço, quando um senhor bem apessoado se apresentou à porta de minha sala.

– Pois não? – disse-lhe a secretária.

– Eu gostaria de falar com o senhor Adauto de Andrade.

– E seria sobre o quê?

– Diga-lhe que um consanguíneo dele está aqui.

Eu, que já estava lá no meu canto com a orelha em pé, de imediato saltei da cadeira!

E assim tive a grata supresa de conhecer o senhor Girley Teixeira, afilhado da Esther, cujo antepassado em comum remonta ao meu tetravô, Francisco Theodoro Teixeira, e com o qual passei os momentos seguintes trocando um proseio pra lá de interessante.

Com seus impressionantes olhos azuis (que lembram bastante os de meu avô materno) foi desfiando causos e pessoas da época de antanho, com os quais eu concordava e acrescentava ainda mais detalhes.

Ou seja, duas pessoas que nunca se viram, tratando de outros parentes em comum que viveram a séculos (literalmente) e tudo dentro da mais perfeita normalidade…

Enfim, uma ótima (ainda que curta) experiência!

Trocamos endereços e telefones e – com certeza – não demora muito e ainda devo lhe fazer uma visita para um cafezinho de fim de tarde…

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