Deu lá no IOB Jurídico: “O Poder Judiciário precisa aumentar os investimentos em tecnologia, em procedimentos eletrônicos, na unificação dos seus sistemas e na qualificação profissional dos seus servidores como medida prioritária e imediata. Essa é a principal conclusão de uma pesquisa de opinião, realizada em janeiro de 2010, que ouviu ministros do governo federal, secretários, juízes, deputados, senadores, e representantes de instituições públicas e privadas e da sociedade civil.”
Legal.
Essa pesquisa, que possui o pomposo nome de Cenários Prospectivos do Poder Judiciário, tem por objetivo dar elementos para elaboração de uma estratégia de atuação de longo prazo no Poder Judiciário, e foi desenvolvida pelo Departamento de Gestão Estratégica (DGE) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Bom.
Dos mais de 37 mil questionários enviados para integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público, advogados e representantes de empresas privadas, quase 5% foram repondidos (o que dá aproximadamente umas 1.800 respostas). Essa “taxa de retorno” foi considerada alta pelos técnicos do CNJ e da FGV…
Brincou, né?
Será que alguém, em algum momento de todo esse devaneio tecnológico, lembrou de perguntar aos próprios servidores da Justiça sobre o que eles acham? Ou qual seria a opinião deles sobre esse assunto?
Tenho certeza absoluta que a “taxa de retorno” teria sido bem maior…