Essa veio do caçulinha, Jean, de seis anos, enquanto ouvíamos uma música neste final de semana prolongado:
– Sabe, pai, quando eu ouvo (tá, entendi, OUÇO) uma música assim, mesmo depois, quando estou lá no escurinho do meu quarto na hora de dormir, ela fica tocando na minha cabeça e eu não consigo deslembrar…
[Meu] *sorriso era um prólogo.* *A gente se esquece — e as coisas lembram-se da gente.*
(*Aletria e Hermenêutica*; *Antiperipléia*)
*Dó de mim, meu sono?* (MariaEuzinha, in *Tresaventura*)
Adorei…as vezes é difícil mesmo a gente “deslembrar” algumas coisas…
Que fofo…
Ultimamente tb não consigo deslembrar muitas músicas: Cocoricó, Rá Tim Bum, Patati Patatá e por aí vai….
Chefia, só consertando uma bobeira que falei: o livro da filha do Rosa, Vilma, é *Relembramentos* e não *Deslembramentos*. Sorry.
A propósito, também lembrei que, na verdade, a Vilma é uma chata de galocha, e se o papai Rosa estivesse vivo daria uns bons tapas nela:
http://www.revistabula.com/posts/livros/filha-de-guimaraes-rosa-tenta-censurar-livro
Além desse caso, que peguei a esmo via Google, a dona Vilma é a grande
responsávelculpada pela fato de toda a obra do Rosa ainda não ter sido liberada — é *propriedade* dela e da família, saca?Andréa e Sheila, no que diz respeito a músicas existe aquela teoria de que há uma conexão bluetooth direta no cérebro que é responsável pela transmissão de músicas (ruins) para nossa base de dados na cachola e que entra em reprodução contínua automática…
Bica, bem que eu tinha estranhado um título chamado Deslembramentos, mas esqueci de comentar. Afinal de contas, como alguém pode escrever sobre o que deslembrou?