Bar de Jornalista

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Bicarato

Direto do Duda Rangel, tomo a liberdade desse copy&paste na cara-dura. Como ele mesmo diz, *como hoje é sexta-feira, dia bom para encher a cara com os amigos no bar, decidi republicar este post etílico-jornalístico*.

Bar de jornalista não tem frescura.

É boteco, botequim. Simples. Não tem hostess na porta. É só chegar, entrar, sentar. Em cadeiras gastas, bambas, sem charme algum. Sem conforto algum. As mesinhas, unidas, viram mesonas e invadem as calçadas. Não tem regras de etiqueta.

Bar de jornalista é tosco. De tão feio, vira cult. A decoração não é assinada por designers. Nas paredes, de pintura descascada ou azulejos velhos, pôsteres de peças de teatro e filmes dividem espaço com a tubulação de água aparente e avisos de “Não aceitamos cheque”. Ar-condicionado aqui não entra. Só ventilador. LCD é luxo. TV tem que ser de tubo.

Bar de jornalista tem cardápio escrito com giz em lousas ou em folhas de sulfite plastificadas, remendadas com durex. Não tem garçom de mau humor. Não tem carta de vinho. Tem cerveja. Em garrafa. Tem moscas que sobrevoam as latinhas de Coca-Cola. Tem porção de calabresa, mandioca, provolone. Coisa boa, de entupir artéria.

Bar de jornalista é barulhento. São vozes que se cruzam, que discutem cultura, política, filosofia, sacanagem. Maledicências. Lamentações. Neuroses. Planos para mudar de vida que nunca saem do guardanapo.

Tem mulheres que pegam batata frita com a mão, homens que não têm vergonha de cruzar a perna como o Caetano Veloso. Tem gente feia, bonita, pobre, não tão pobre assim, branca, preta, multicolor. Tem artista. Tem gay. Tem artista gay. Tem intelectual. Tem gente metida a intelectual. Tem cheiro de mijo que vem do banheiro. Tem vida.

Bar de jornalista não tem frescura. Se tiver, desconfie.

Rabo Quente

  (O QUÊ???)

Êpa!

Não é nada disso que vocês estão pensando, não!

Bando de infiéis…

Afinal de contas este aqui continua sendo um blog de família.

Bão… Quase.

Acontece que esta besta que vos tecla este humilde escriba caiu na besteira de, lá no trabalho, entrar numa sala cheia de mulheres e “inocentemente” perguntar:

– Alguém aqui tem rabo quente? Ou ao menos sabe onde posso encontrar um?

Pronto.

O furdunço tava feito.

Tive que sair correndo – e de cabeça baixa – enquanto a revolução se estabelecia naquela dantes sala calma e tranquila…

Pô gente!

Não tem nada demais!

O que eu estava procurando era simplesmente uma maneira de esquentar água!

Hmmm… Acho que essa explicação também não tá lá muito boa…

Então sejamos didáticos: o tal  do “rabo quente” nada mais é que um mero aquecedor de água (ou, caso prefiram, “ebulidor elétrico”) que serve para – adivinhem? – aquecer água!

Para que saibam que estou falando a verdade, segue uma imagem explícita de um rabo quente, com toda sua pujante nudez explícita…

( Cambada de hereges!… )