( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Adauto de Andrade
Caramba…
Sem querer descobri o Brejas, que se auto-intitula “O maior e melhor ranking brasileiro de cerveja”…
Dá pra se perder com gosto nesse ranking! 😀
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Bicarato
[Como é terça-feira, e horário de expediente, aproveito a distração dos copoanheiros pra cometer esse besteirol aqui…]
Ok, é coisa de gringo — e, exatamente por ser meio idiota, e pra lá de tosco, que fique registrado aqui no Copoanheiros.
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Adauto de Andrade
Recebi esta via e-mail lá do amigo Cláudio Graziano. Se é do tal do livro “Bar do Zé”, não sei – mas que faz sentido, isso lá faz. Confiram:
Você vai ao bar e bebe uma cerveja.
Bebe a segunda cerveja…
A terceira, e assim por diante.
O teu estômago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo;
– Caracas véio… O cara tá bebendo muito liquido, tô cheião !!!
Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de líquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que “é líquido”.
Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz:
– Caracas, o cara tá maluco !!!
E manda a seguinte mensagem para os rins:
– Meu, filtra o máximo de sangue que tu puder. O cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido. Vamos botar isso tudo pra fora.
E o rim começa a fazer até hora-extra, filtrando muito sangue e enchendo rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro.
Se você notar, esse primeiro xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vêm as impurezas do sangue.
O rim aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo, e o estômago manda outra mensagem, agora para o cérebro:
– Cara, ele não pára. Socorro !!!
E o cérebro manda outra mensagem pro rim:
– Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem !!!
O rim filtra feito um louco, só que agora, o que ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas… água (o líquido mais precioso do corpo).
Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água.
E quanto mais você continua bebendo, mas o organismo joga água pra fora, e o teor de álcool no organismo aumenta, deixando você mais “bunitim”.
Chega uma hora que você tá com o teor alcoólico tão alto que teu cérebro te “desliga”.
Essa é a hora que você desmaia… dorme… capota… resumindo: essa é a hora que o “teu” não tem dono!!!
Ele faz isso porque pensa:
– Meu, o cara tá afim de se matar. Tá bebendo veneno pro corpo. Vou apagar esse doido pra ver se assim ele para de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele…
Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o cérebro dá a seguinte ordem pro sangue:
– Bicho, apaguei o cara. Agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte: como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles, e assim a gente consegue jogar esse veneno fora.
O sangue é como se fosse o Office-Boy do corpo.
E como um bom Office-Boy, ele obedece às ordens direitinho, e por isso começa a retirar água de todos os órgãos..
Como o cérebro é constituído de 75% de água, ele mesmo é o que mais sofre com essa “ordem”, e daí vêem as terríveis dores de cabeça da ressaca.
Então…
Eu sei que na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d’água, porque à medida que você mija, já repõe a água perdida.
Ou então… BEBA MODERADAMENTE !!!!!!!
(Texto retirado do livro “O Bar do Zé”)
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Adauto de Andrade
Que atire a primeira bita quem nunca chegou em casa quando já estava amanhecendo, bêbado e com uma fome do cão (ou, nesse caso, seria do gato?)…
Então saiba que, mesmo tendo passado tanto tempo desde o cinema mudo, NADA MUDOU!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Bicarato
Post oportunista só pra fazer um brinde ao Fabio Nogueira (prazer, cara!) e registrar a existência do ótimo Worldbeer – O Mundo das Cervejas – *Um espaço dedicado a quem curte a mais ancestral das bebidas sociais*.
Tim-tim!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Cacá
Minutos depois, chega um e-mail dizendo: você está convocado. Venha, apareça, leia, escreva, participe e, evidentemente, sente pra tomar uma com a gente (olha! até rimou…).
Minutos antes, estava eu distraído quando, de repente, não mais que de repente, surge um e-mail com um usuário, uma senha e um link. Tudo remetendo para este lugar, onde estou agora traçando estes desalinhados caracteres.
Pois bem… Certezas, eu tenho poucas. Uma delas é que ninguém aqui por perto presta, no sentido mais conservador da crítica, e que no final das contas acaba sendo um bom sinal.
Agora estou escrevendo mais por obrigação pelo convite que chegou. Neste momento, estou – vejam a incoerência! – de idéias sóbrias demais para estes arredores. Tomado por trabalho (propaganda, mídia, internet, afins e etc e tais), política (bolinhas de papel, bexigas d’água e outros assuntos menos relevantes como endividamento público, educação, saúde e segurança) e outras cositas más, acabo ficando sem a inspiração devida para começar um assunto de forma aleatória como é o mais comum num boteco.
Pelo menos, uma polêmica eu tenho pra colocar na mesa, no melhor estilo de quem lança o tema e levanta-se rapidamente pra ir ao banheiro, buscando se eximir da culpa do destino que o assunto tomou nas bocas alheias e, pior, ébrias:
ROUBARAM O PALESTRA ONTEM, CAZZO!
Sem mais, me deixa ir ao banheiro. Preucupa-me a volta. Que destino tomará essa conversa?
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Bicarato
Bom, como boteco de bêldo não tem dono (nada a ver com outro ditado semelhante, por favor, que aqui só tem temulentos de respeito!), e o melhor mêsss é a balbúrdia caótica de uma boa reunião etílico-fraternal-irresponsável, eis que o Zé e o Paulo acabam de se achegar — cacete, chamaram o Sandino mas o cara num vem… (ô, chefia, chama o Marcelo, o Cacá e quem mais der na telha — apertando um pouquinho, cabe todo mundo).
Puxem aí as cadeiras, bota a bolacha embaixo do pé da mesa pra tentar equilibrar (a mesa, não vocês), chamem mais uma rodada e uns zinabres pra salgar, podem fumar à vontade (que aqui num tem dessas frescuras não), soltem o verbo contra quem quiser — só não vale falar da mãe dos outros.
Mas, como me faltam palavras pra dar as boas-vindas (e, pelo estado de sobriedade em que me encontro falta-me também a devida inspiração etílica), recorro ao mestre Houaiss. Numa rápida consulta só nos verbetes começados em *b*, eis que me identifico com todos esses bebos beberrolas bebaças nas frequentes bebezainas beberronias, acostumados a bebas homéricas. Necessárias, essas bebedices que amainam a rotina, e graças a Deus, nunca beberados saciados, cá estamos sempre a postos pro próximo brinde. Né não?
Bom, pérai que vou tirar a água do joelho. Mas, como boteco é cultura, enquanto isso alimentem seus parcos vocabulários: segue uma *breve* lista de sinônimos úteis pra usarem como argumento de que não, de jeito nenhum, quéisso?, quem-disse-que-eu-só-fico-na-cachaça? Tó procêis:
abre, abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido, aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica, água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana, água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo, água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe, aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha, amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda, a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito, assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina, azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda, bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca, boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande, branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava, briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana, caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim, cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina, canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta, catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri, caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra, chatô, chica, chica-boa, chora-menina, chorinho, choro, chuchu, cidrão, cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada, congonha, conguruti, corta-bainha, cotréia, crislotique, crua, cruaca, cumbe, cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona, danguá, delas-frias, delegado-de-laranjeiras, dengosa, desmanchada, desmanchadeira, desmancha-samba, dindinha, doidinha, dona-branca, dormideira, ela, elixir, engenhoca, engasga-gato, espanta-moleque, espiridina, espridina, espírito, esquenta-aqui-dentro, esquenta-corpo, esquenta-dentro, esquenta-por-dentro, estricnina, extrato-hepático, faz-xodó, ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho, fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida, gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró, gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue, guampa, guarupada, homeopatia, iaiá-me-sacode, igarapé-mirim, imaculada, imbiriba, incha, insquento, isbelique, isca, já-começa, jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça, jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta, lapinga, laprinja, lebrea, lebréia, legume, levanta-velho, limpa, limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa, lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo, malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba, mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem, maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho, mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropéia, meu-consolo, miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria, moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão, morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango, não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um, óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje, oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba, patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga, péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo, pevide, pílcia, pilóia, pilora, pindaíba, pindaíva, pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita, pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringoméia, pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim, rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol, samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega, semente-de-arenga, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha, sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique, suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá, tanguara, teimosa, teimosinha, tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara, tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara, tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos, uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa, virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno, ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga