Crash no Buteco

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Bicarato

( Publicado no Alfarrábio em 03/10/2008 )

Ok, você não tá entendendo nada dessa crise lá nos estêites, com o povo falando em bilhões, trilhões de dólares como se fosse uns trocados, os bancos caindo como peças de dominó… Tudo bem, não precisa se desesperar. O Sérgio Pamplona, lá no blog do Azenha explica como é que a coisa aconteceu.

O buteco do Biu

Tudo começa no “Buteco do Biu”. É assim: o seu Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça “na caderneta” aos seus leais fregueses, todos bebuns e quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobrepreço que os pinguços pagam pelo crédito e o aumento da margem para compensar o risco). O gerente do banco do seu Biu, um ousado administrador formado em curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia. Uns zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, PQP, TDA, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu Biu). Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países. Até que alguém descobre que os bêubo da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Biu vai à falência.

Metadoxil: saída para a Lei Seca?

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Zé Luiz

( Publicado no Lente do Zé em em 28/08/2008 )

Recebi esta dica terça passada, no Villaggio: recém-lançado no mercado, o Metadoxil pode acabar virando uma bela saída para quem bebeu demais e vai precisar dirigir. Segundo quem me contou, sua ingestão após a bebedeira elimina totalmente o álcool (demora cerca de uma hora), livrando o bebum do risco de ser pego.

A tese foi corroborada por um jovem médico que estava junto, que disse inclusive ter feito testes com o bafômetro!!

Mais: segundo os meus amigos, evita totalmente a ressaca.

E, o melhor: não custa caro, cerca de R$ 36,00 a caixa com 30 comprimidos.

Será possível???

Para provar o que diziam, me presentearam com duas pílulas, que estou guardando para fazer um teste.

Aleluia!!! Se funcionar, vai deixar muito dono de farmácia rico. Isso se não se esgotar rapidamente e disparar o preço – o mais provável.

Aqui, um texto sobre o medicamente, que colhi hoje na internet (Portal Revista HOSP):

14/08/2008
Baldacci lança no Brasil medicamento para combater o alcoolismo / Após oito anos sem novidades na área, Metadoxil chega ao País e representa um grande avanço no tratamento da doença

Após mais de oito anos sem nenhuma nova droga ser lançada no mercado brasileiro para o tratamento do alcoolismo, chega ao Brasil o Metadoxil – medicamento dos Laboratórios Baldacci (www.lbaldacci.com.br). A droga já é comercializada em vários países da Europa e Ásia, além do México, Colômbia, Chile, entre outros e, no mês de julho, começou a ser distribuída em farmácias de todo o Brasil. Composto por íons de pidolato de piridoxina – conhecido mundialmente como Metadoxina -, o remédio é indicado para o tratamento de alterações hepáticas decorrentes da intoxicação alcoólica crônica, como fígado gorduroso e hepatite alcoólica, além de ser o único do mercado indicado para completar protocolos terapêuticos de desmame (tempo em que o dependente diminui a ingestão de álcool) e também para a intoxicação aguda.

Secando a Lei Seca

Será essa uma luz no fim do túnel que faz despontar o brilho de uma latinha de cerveja?…

Projeto reduz o rigor da Lei Seca
Publicado em 26 de Setembro de 2008 às 14h08

Para Pompeo de Mattos, a redução dos acidentes não está ligada à rigidez da lei, mas à intensa fiscalização das autoridades.

O Projeto de Lei 3715/08, do Deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), modifica novamente o Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503/97) em relação aos níveis de tolerância no consumo de álcool pelos motoristas. Segundo o projeto, haverá tolerância de seis decigramas por litro de sangue para a imposição de multa e pontuação na carteira de motorista. Atualmente, o código prevê punição a qualquer consumo de álcool no trânsito (esse dispositivo foi introduzido pela Lei 11.705/08, a chamada Lei Seca).

O projeto considera infração gravíssima os casos em que o motorista ingerir o equivalente a mais de 12 decigramas por litro (além de multa, o motorista terá a carteira suspensa por 12 meses e o veículo será retido até que outra pessoa habilitada possa buscá-lo).

Já a detenção do motorista por 6 meses a 3 anos será aplicada para um nível igual ou superior a 16 decigramas por litro de sangue. Pela lei atual, essa penalidade é aplicada a partir de 6 decigramas.

Experiência internacional

Para o Deputado, quem bebe e causa acidentes de trânsito deve ser punido com o máximo rigor. Ele afirma, no entanto, que os estudos não mostram uma correlação entre acidentes e níveis inferiores a 6 decigramas. “Não é aceitável que, com a dureza da lei, se queira inverter os costumes nacionais e transformar todos os cidadãos em abstêmios, consumidores de suco de fruta e refrigerantes”, afirma.

O Deputado lembra que, na França, a aplicação da tolerância zero ao álcool no trânsito foi debatida no ano passado pelos 42 integrantes do Conselho Nacional de Segurança nas Estradas. Segundo ele, a medida foi rejeitada com base em estudos que demonstram que os acidentes mortais são originados por condutores com taxas de álcool muito elevadas, entre 16 e 30 decigramas.

Fiscalização

Pompeo de Mattos também citou um estudo da toxicologista Vilma Leyton, professora da Faculdade de Medicina da USP, mostrando que, em 2005, 44% dos 3.042 mortos em acidentes de trânsito no estado de São Paulo tinham bebido antes de dirigir e acusavam entre 17 e 24 decigramas de álcool por litro de sangue.

Para Pompeo de Mattos, a recente redução dos índices de acidentes de trânsito não estaria ligada à rigidez da nova lei, mas à intensa fiscalização realizada pelas autoridades logo após a sua vigência.

Tramitação

O projeto será analisado pelas comissões de Viação e Transportes; e de Constituição e Justiça e Cidadania. Em seguida, segue para o Plenário.

Fonte: Câmara dos Deputados

Entendendo a ressaca

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Adauto de Andrade

( Publicado no Legal em 05/12/2005 )

ENTENDENDO A RESSACA – SEJA UM BEBUM BEM INFORMADO

1. O que acontece com o corpo?

Conhece a história do “bateu, levou”? Ressaca é isso. Uma resposta do organismo a uma agressão que sofreu. Funciona assim: o corpo gasta glicose para metabolizar o álcool. Glicose é açúcar, açúcar é energia. Resultado: a gente fica fraco e sonolento. O excesso de álcool também inflama o aparelho digestivo, faz a cabeça doer, provoca náuseas, vômitos e aumenta a sensibilidade à luz. Enfim, ressaca só não dá pereba.

2. Por que a dor de cabeça é insuportável?

O álcool desidrata o corpo, do dedão do pé ao cérebro. Da seguinte maneira: o etanol inibe a produção do hormônio antidiurético, e a gente faz muito mais xixi. Engoliu cuspe, pronto: é hora de ir ao banheiro. Portanto, a cabeça dói porque os neurônios sentem sede, literalmente.

3. Isso mata ou só é chato pra burro?

A menos que você queira se jogar do 76º andar, ressaca não mata. Todos os sintomas desaparecem em 24 horas. Mas alto lá: se você ficar de ressaca todo dia, também pode acabar com gastrite, pancreatite, cirrose … Aí, sim, não vai durar muito…

4. Por que a ressaca só aparece no dia seguinte?

Porque é durante o sono que o corpo do bebum trabalha para absorver todo aquele álcool que ele botou para dentro. De manhã, com o serviço feito, é hora de disparar os sintomas desagradáveis.

5. Qual a diferença entre ressaca e coma alcoólico?

A quantidade de etanol que o camarada bebeu. Até determinado ponto, ele vai sentir dor de cabeça, vomitar, se arrepender e depois fica tudo bem. Além desse ponto, a taxa de açúcar no sangue cai drasticamente; o coração pode parar de bater devido à inibição que o álcool produz nos centros nervosos do cérebro responsáveis pelos batimentos; o camarada perde a consciência. Resumindo: é encrenca da grossa.

ANTES DA FARRA – A PREPARAÇÃO

6. Beber de barriga vazia é pior?

Muito pior. Ter comida na pança significa que o etanol não estará sozinho na corrida da digestão. O organismo vai dividir as energias entre as duas tarefas, e isso tornará mais lenta a entrada do álcool na corrente sanguínea.

7. Mas comer o quê? Chuchu, rabada, macarrão?

De preferência, alimentos ricos em sal e gordura. Castanha, amendoim, queijo e, para extrapolar, salaminho. O sal e a gordura estimulam a secreção de substâncias estomacais que protegem o estômago do álcool.

8. Tomar uma colher de azeite antes de enfiar o pé na jaca, ajuda?

Azeite também é gordura, portanto ajuda. Então pegue a sua colher de azeite, despeje-a num prato, adicione sal e mergulhe pedaços de pão na mistura. Isso mesmo, igualzinho ao que você faz com o couvert do restaurante.

9. A propaganda diz para tomar um Engov antes e outro depois. Não pode ser dois depois?

Até pode. Um ou dois antes é que não adianta nada. Ainda não inventaram remédio que previne contra a ressaca. Tudo o que existe apenas dribla os sintomas. O Engov tem hidróxido de alumínio, que alivia os males digestivos; tem AAS, que é um analgésico; e tem cafeína, que contrai os vasos sanguíneos dilatados pelo álcool e, assim, diminui o mal-estar.

10. Me disseram que a ressaca de vinho é a pior de todas. Confere?

Não. As bebidas com teor alcoólico mais alto – destilados (uísque, vodca, pinga) – é que provocam maior estrago. Elas são absorvidas mais rapidamente pelo corpo. Por dedução lógica, os fermentados (vinho, cerveja) fazem menos mal, certo? Cuidado: tudo gira em torno da quantidade.

DURANTE O PORRE – CONTROLANDO OS RISCOS

11. Então, o que eu faço para acordar legal amanhã?

O truque é simples e eficiente: intercale um copo d’água entre dois de birita. A água é o verdadeiro santo remédio anti-ressaca. Ela reidrata, dilui o álcool e facilita o trabalho dos rins e do fígado. Sem dizer que também empanturra. Numa pança cheia d’água cabe menos pinga. Trocar a água por suco ou refrigerante também pode. Essas bebidas são ricas em carboidratos, que viram energia e ajudam a metabolizar o álcool.

12. O camarada que fuma enquanto enche o caneco vai ter uma ressaca mais branda?

Pelo contrário, álcool e fumo formam uma dobradinha mais perigosa do que Caniggia e Maradona na Copa de 90. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue e mais rápido se dá o processo de intoxicação.

O DIA SEGUINTE – PLANOS DE CONTIGÊNCIA

13. Danou-se. Acordei de ressaca. Por que o gosto de corrimão de escada na boca?

Por causa da desidratação. A boca fica seca e o paladar capta o sabor ácido das substâncias que o estômago despeja para processar o álcool.

14. O que é melhor comer nessa hora?

Alimentos de fácil digestão para não estressar ainda mais o organismo, já detonado pelo esforço de processar o álcool. Os campeões: frutas, para reidratar e repor as vitaminas, e pão, batata e massas, para obter glicose rapidamente e fornecer energia ao corpo.

15. Correr para a academia e malhar feito um louco ajuda?

Falou, Superman… O pobre-diabo do manguaceiro não tem forças nem para ir ao banheiro, quem dera para correr na esteira. E, para fazer exercício, o corpo precisa de glicose – a mesma que está sendo usada na recuperação pós-pé na jaca. Vai querer dividir?

16. Já sei, vou continuar bebendo…

Esse é o truque do alcoólatra. Ele “rebate” a ressaca com outro porre. Funcionar, funciona, porque se cu de bêbado não tem dono, até parece que ele vai perceber que está de ressaca. Se essa é a sua saída, procure os Alcoólicos Anônimos.

17. O que eu faço pro meu quarto parar de rodar?

Repouso. Mantenha a luz apagada, cortinas fechadas e fique deitado. A ressaca aumenta a sensibilidade à luz. Aproveite o momento introspectivo para fazer a mais clássica das promessas: “Nunca mais vou botar uma gota de álcool na boca”. Ressaca que se preze sempre tem que terminar com uma baboseira dessas…

Criaram o Habeas Copus

Boa!

Direto lá do Sergio Leo:

Os frequentadores deste Sítio sabem que sou contra a lei seca, só porque não admito que, para prender os bêbados irresponsáveis, eu seja proibido de manter meu hábito de beber meia garrafa de vinho às sextas com minha mulher, em esquinas brasilienses como o Rayuela Bistrot. Oliveira, o canalha da redação, que se acostumou a levar as futuras namoradas para bebericar uma cervejinha, só para “azeitar a relação”, como diz ele, também se queixa da nova lei.

A lei antiga já permitia prender os irresponsáveis. Era boa. E bastava botar na rua as blitzen que agora saíram dos quartéis. (Se bem que Barros, o neoliberal da redação vocifera ao meu lado contra a blitz no trânsito. “Estado policial! Estado policial!”, brada ele).

Bom, o negócio é que, antes mesmo que comece o previsível achaque policial aos bebedores sociais, os bêbados inventaram em Brasília a Corrente da Goró, ou coisa que o valha. Algo condenável, uma troca de mensagens por celular e e-mail alertando os bebuns sobre as blitzen na cidade. E, me informa o Ruy Baron, numa reação mais política, em Santa Catarina, acrescentaram essa nova figura no Direito pátrio, o habeas copus:

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina concedeu duas liminares que tratam sobre a nova legislação de trânsito no Brasil, a chamada “Lei Seca”. Um grupo de 13 pessoas de Florianópolis obteve liminar em habeas corpus junto ao TJ para impedir a aplicação automática das penalidades previstas nos artigos 165 e 277 do Código de Trânsito Brasileiro – suspensão de carteira de habilitação, multade R$ 900,00 e apreensão de veículo – simplesmente por se negar a se submeter ao exame de alcoolemia, comumente realizado através do bafômetro.

A decisão foi tomada pelo desembargador Luiz Cézar Medeiros, com base em preceitos constitucionais. Ela não se aplicará, contudo, caso os motoristas forem flagrados em aparente estado de embriaguez, exteriorizado, por exemplo, a partir de andar cambaleante ou direção em zigue-zague. “É necessário ressaltar que a ilegalidade da exigência é verificada em casos em que o condutor do veículo não aparenta estar sob a influência de álcool”, reforçou Medeiros, em seu despacho.

Em resumo, o magistrado deixa claro não considerar abuso a aplicação de tais medidas administrativas – independente da negativa do motorista em se submeter ao bafômetro – quando a pessoa demonstrar estar claramente sob a influência de álcool. O que não pode, conclui, é tornar regra a penalização administrativa de condutores aptos à direção, tão somente pela negativa em se submeter aos referidos exames. “Nesses casos, não há necessidade nem obrigatoriedade por parte da autoridade de trânsito de aplicar as penas administrativas previstas no CTB”, reitera.

No final desta tarde (23/07), em outra decisão sobre a mesma matéria, o desembargador substituto Paulo Henrique Moritz Martins da Silva concedeu, liminarmente, salvo conduto para que uma cidadã da Capital não seja tolhida da liberdade de ir, de vir, de ficar, de permanecer, por recusar-se ao teste de alcoolemia em diligência policial, sem que por isto seja penalizada automaticamente com base no Código de Trânsito Brasileiro.

O magistrado, contudo, faz o mesmo comentário aposto na liminar deferida pelo desembargador Medeiros: “observada a ressalva da direção anormal e perigosa, que coloque em risco a segurança viária”. (Habeas Corpus n. 2008.041165-4 e n. 2008040712-9).

Aquela que o guarda matou

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Gastón

( Publicado no Vida Perra em em 24/06/2008 )

Todo mundo viu as novas punições pra quem for flagrado dirigindo bebum?

Quase 1000 reais de multa, 7 pontos e suspensão da sua carteira por um ano, apreendem seu carro, te prendem, você responde processo pode pegar de 2 a 4 anos de cadeia, quebram seus brinquedos, salgam suas terras, matam sua família, envenenam seu cachorro e fazem você dançar Créu no programa da Luciana Gimenes.

Tudo por causa de um chopp. Tomar chopp tá pior que assaltar banco. Alguém topa assaltar um banquinho sexta à noite?

Você tá lá no xilindró e o cara te pegunta:

– E aí, quantos chopps você tomou?

– Só um e você?

– Tomei duas long necks mas falaram que era sem álcool. Batizaram minha empada, só pode. Eu sou inocente, eu sou inocente pô!

Tudo bem, tem muita gente fazendo bobagem por aí, enfiando a cara no poste, etc… Mas precisava proibir total? Não podia manter a cota de 2 chopps que tinha antes? Segundo os médicos, é um teor alcoólico que não interfere nos sentidos. Pelo menos pra poder molhar a garganta…

Parece até que acordei na Suiça.

Aí eles vêm e falam: “Vai e volta de taxi”.

Sabe quanto morre de taxi, na bandeira 2 pra ir e voltar da minha casa até a Vila Madalena? 80 paus. Sabe quantos chopps dá isso? Vinte.

Tudo bem que são só 15 bafômetros pra 6.000.000 de carros. Mas eles estão montando blitz perto dos bares.

Eu tô meio sem rumo. Porque eu não tenho boteco perto de casa. Oitentinha de taxi é ruim de mais. E aí, eu não posso mais beber? E a minha vida social?

Por falar em social, alguns dados sociais serão modificados nos próximos anos. Haverá um aumento substancial no número de mulheres feias que ficarão com caras que não dirigem.

Isso sim é que é lei seca. Todo mundo careta, ninguém chega mais em ninguém. Vai ser uma seca danada.

E agora?

Faz um churrasco e leva 1 quilo de carne e uma caixinha de Fanta uva? Combina um Tang de sexta à noite? Chama uma gata pra um guaraná zero?

O Negócio vai ser pular etapas e já convidar a mulher pra um vinho lá em casa. Com a vantagem de que ela não vai poder dirigir e vai ter que dormir por lá mesmo. Até que essa proibição não foi de todo mal. Como todo bom brasileiro, a gente sempre acha uma brecha na lei pra se beneficiar.