Larápia consciência

Vejam só esssa notícia – a qual pode ser encontrada com detalhes através de uma rápida fuçada de leve na Internet.

Em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, no último dia 17, um sujeito “rondava” a madrugada e acabou descobrindo um Monza azul 83 dando sopa próximo de um bar. Isso por volta de uma da manhã. Com certeza o dono devia estar lá no boteco tomando todas. Deu um jeitinho (daqueles que só os puxadores de carro sabem), entrou, destravou, ligou o carro e queimou o chão!

Talvez este viesse a ser apenas mais um número nas estatísticas se não fosse um detalhe.

Um pequenino detalhe de uns cinco anos de idade que dormia no banco traseiro do carro…

Depois de o caboclo rodar por umas cinco quadras descobriu que não estava sozinho. Aninhado no banco de trás dormia um sono largado um garotinho – certamente filho do dono do carro.

O larápio não teve dúvidas.

Parou o carro e, de um orelhão, ligou para o 190.

Quando o policial atendeu do outro lado da linha, o bandido, indignado, contou tudo o que se passou. A conversa foi gravada:

Seguinte, eu vou ser bem sincero pra ti, tá. Eu roubei um carro ali, tá, agora. E eu peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara. E eu não vi, entendeu, não vi. Tu manda uma viatura lá e manda o f.d.p. do pai dele pegar ele e levar pra casa. Um piazinho, tá. E diz pro f.d.p. do pai dele se não ir… Da nova vez que eu pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele. (o pai, não a criança).

À parte de tudo isso, o padrasto e a mãe do menino só perceberam o que tinha acontecido quase uma hora depois – e ainda assim só porque foram avisados pela polícia.

Conclusão? Foi (quase) todo mundo parar na delegacia. Provavelmente responderão por abandono de incapaz. O carro – que estava com os documentos vencidos – foi guinchado. O Conselho Tutelar foi acionado e, segundo a conselheira, “negligência, né?”. E a ocorrência em si – o furto do veículo – foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Passo Fundo. Mas o ladrão não foi encontrado…

Emenda à Inicial: Além do link ali nos comentários (via Bicarato, é lógico), tem também esse aqui – com a gravação completa:

Entendendo Picasso

E pra quem quiser, literalmente, entender a arte do pintor Picasso eis uma análise em três dimensões de um de seus quadros mais famosos. Particularmente continuo não gostando desse tipo de arte – ainda sou fã das pinturas clássicas do tipo-quase-retrato.

Mas, pela primeira vez, consegui acompanhar o que o artista quis dizer com aquele quadro que sempre achei maluco – Guernica – e até me surpreendi comovido com sua mensagem final…

Eis o vídeo, pinçado lá do Sérgio Leo:

Monetizando seu site

Pois é, eu que sou avesso a assuntos de monetização de sites, acabo de descobrir que isso também pode vir a ser uma fonte inesgotável de rendas.

Quer a dica de como fazê-lo?

Basta consultar o Senado.

Ou melhor, contratar com ele.

Isso – totalmente independente do tráfego de seu site – pode garantir a bagatela de R$48.000,00 por mês por um simples bannerzinho de 120×60 pixels…

Só pra constar: esse mini-mega-contratao foi formalizado por uma tal de Paraíba Internet Graphics Ltda.

Fiquei sabendo lá no Direito e Trabalho, com maiores detalhes no Contraditorium, bem como no Tenocracia.

Vale a pena a leitura de cada um deles (inclusive os comentários)…

Se dirigir não beba; se beber me chama

Todo mundo viu as novas punições pra quem for flagrado dirigindo bebum?

Quase 1000 reais de multa, 7 pontos e suspensão da sua carteira por um ano, apreendem seu carro, te prendem, você responde processo pode pegar de 2 a 4 anos de cadeia, quebram seus brinquedos, salgam suas terras, matam sua família, envenenam seu cachorro e fazem você dançar Créu no programa da Luciana Gimenes.

Quer saber o resto da história? O texto na íntegra está lá no nosso site/blog/portal/numsei Copoanheiros; já o original veio do Gastón, do Vida Perra.

Paudronização

Brasileiros, uruguaios, argentinos e paraguaios acabaram de selar um acordo criando um regulamento “técnico” comum para fabricação de preservativos masculinos de látex de borracha natural (sim, isso mesmo, vulgarmente conhecido como “camisinha”).

Segundo o Sergio Leo: “É, sem dúvida, a decisão de maior penetração no seio da sociedade jamais tomada no âmbito do Mercosul.”

P.S.: Será que eu sou o único velho clássico o suficiente para lembrar que a camisa de vênus antigamente era chamada de condom?…