Chery oficializa instalação de indústria em Jacareí

Orgulho.

A questão é que eu estava lá, presente, nessa ocasião histórica.

Sentei-me à mesa. Ouvi os discursos. Presenciei a empolgação. Compartilhei a felicidade.

E, antes ainda, tive a honra de ser um dos que ajudou a concretizar esse momento.

O grau de desenvolvimento que isso vai trazer para toda a região é imensurável! Até porque, com a vinda dessa grande empresa, provavelmente outras da área também deverão acompanhá-la, criando assim um ciclo virtuoso de progresso que pode atingir diversas cidades do Vale do Paraíba com potencial de crescimento!

Bem, nunca fui de rasgação de seda aqui nesse nosso cantinho virtual – antes o contrário! Mas, nesse momento, é indispensável… E, apesar dos diversos atores coadjuvantes que possibilitaram tudo isso, o foco dos holofotes deve ir para o Emerson, Secretário de Desenvolvimento Econômico, e para o próprio Hamilton, Prefeito de Jacareí. Sem a exaustiva negociação e o firme posicionamento deles, nada disso teria acontecido.

Mas vamos à notícia em si, tirada lá do site da Prefeitura.

Na manhã desta sexta-feira (3), o prefeito Hamilton Ribeiro Mota e o representante das sócias da Chery do Brasil, Du Weiqiang, assinaram o Memorando de Entendimentos para instalação da empresa automobilística Chery em Jacareí.

No documento, constam as bases gerais do empreendimento acordadas pela prefeitura e empresa relacionadas à área, infraestrutura, acessos viários e incentivos tributários. O documento mais específico deverá ser celebrado dentro de 90 dias, tratando com mais detalhes tais assuntos.

Os investimentos a serem realizados pela Chery em sua nova unidade industrial deverão gerar novos empregos e trazer um maior desenvolvimento para a região.

O representante da Chery mencionou que o Estado de São Paulo e o município de Jacareí foram escolhidos, após vários anos de profunda avaliação, por estarem localizados no centro do maior mercado consumidor de veículos do País, com uma completa rede de fornecedores de peças e convenientes condições logísticas.

Dados da empresa – A Chery Automobile Ltda., maior montadora independente da China, foi fundada em 1997. Com a vantagem de possuir seu próprio departamento de Pesquisa e Desenvolvimento e uma linha completa de veículos, a companhia tem experimentado um desenvolvimento significativo. Em 2009 a companhia comercializou 500.000 unidades em mais de 80 países ou regiões. Neste ano a estimativa é de ser atingir a venda de 700.000 unidades. Sediada na cidade de Wuhu, província de Anhuí, a Chery possui mais de 15 fábricas construídas ou em processo de construção no mundo.

Em 2009, a companhia passou a distribuir seus produtos no Brasil, já contando atualmente com uma rede de 50 concessionárias localizadas em várias cidades do Brasil, que comercializa 3 modelos de marca. Esses números demonstram claramente que o País é considerado como um dos mais importantes da marca.

(Secretaria de Comunicação Social)

Noticia de Ultima Hora

O Fundo Ultima Hora, parte do acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo, é composto por 166 mil fotografias, 500 mil negativos, 2.223 ilustrações e uma coleção de edições da Ultima Hora1 do Rio de Janeiro entre os anos de 1951 e 1970, em papel ou microfilme. A documentação foi acumulada ao longo da trajetória da edição carioca do jornal.

(…)

As imagens podem ser utilizadas livremente para finalidades educativas, desde que não atendam a interesses comerciais. (…)

Podem fuçar à vontade (principalmente nas fotos e caricaturas!) lá no Arquivo Público do Estado de São Paulo!

Reminiscências escolares

Ao ler as Palavras Soltas do Renato – em especial este post aqui – por indicação do Copoanheiro, bateu uma nostalgia de minha infância.

Diferente do que vemos hoje, a escola efetivamente começava aos sete anos para a criançada. Até os cinco anos não se cogitava em absoluto nenhuma vida escolar, sendo que aos seis anos, quando muito, havia a figura do “prézinho” (sim, eu sei que a paroxítona tá brigando com o acento da proparoxítona, mas é assim mesmo que chamávamos as pequenas unidades pré-escolares).

Berçários? Infantil 1, 2, 3, o escambau? Nada disso. Tá certo que o mundo era bem outro e numa cidade do interior o comum era que as mães cuidassem da casa e dos filhos enquanto que os pais trabalhavam. E mesmo assim elas ajudavam como podiam. Lá em casa, por exemplo, enquanto meu pai era mecânico de caminhões, minha mãe era costureira. E, enquanto não saía para o mundo, sendo o caçula de três (cujos mais velhos já eram adolescentes à época), tive a sorte de ter um quintal enorme para brincar e criar minhas próprias aventuras. Tá, vendo hoje o quintal nem era tão grande assim. Mas vá explicar isso a uma criança de seis anos…

Mas, de volta à vida escolar, estudei numa única escola da primeira à oitava série – a “E.E.P.G. Dr. Rui Rodrigues Dória” – numa época em que sequer se pensava em “progressão continuada”, ou seja, simplesmente quem não estudava não passava. Isso foi entre 1976 e 1983. A escola ficava a três quarteirões da casa em que eu morava (e onde até hoje meus pais moram) e desde sempre fui a pé para as aulas. Talvez seja por isso que hoje, mesmo com uma escola relativamente perto de minha atual casa, me causa uma certa estranheza toda a logística montada pela Dona Patroa para levar e trazer as crianças. Não sei precisar se efetivamente “os tempos eram outros”, pois vivíamos num regime militar propriamente dito (ainda que em seu final), essa coisa de segurança pública era uma grande piada (alguém aí se lembra das baratinhas e camburões?) e policiamento era uma coisa que não se via. Mesmo hoje, nos bairros, a criançada continua indo a pé para escola e – pasmem! – sobrevivem.

Mas estou divagando.

Não tive pré, mas ainda assim entrei na escola já sabendo ler e escrever, graças a meu irmão mais velho que teve paciência de me ensinar como juntar aquela sopa de letrinhas que até então eu enxergava nos livros. Confesso que só tive problemas com o ponto de exclamação (“!”), pois toda frase que terminava com ele, eu terminava com “i”.

– Mas isso não é a letra “i”.

– É sim.

– Não, isso se chama “ponto de exclamação” e serve para indicar que alguém está, por exemplo, gritando.

– Não, não é.

– E o que é então?

– É um “i”. Mas está de cabeça pra baixo…

Teimoso e turrãozinho desde pequeno.

Assim, aos sete anos de idade, já com alguma vantagem com relação a maioria dos meus colegas, não me foi difícil aprender a ler, escrever, estudar e tomar gosto pela coisa. Confesso que por essa experiência às vezes me assusto com meu caçulinha que, com seus recém completados seis anos, já sabe ler alguma coisinha. Tanto eu quanto a Dona Patroa nos esforçamos para que nossa criançada não perca o momento de brincadeira que, nessa idade, a eles pertence, mas é preocupante a carga de “responsabilidades” que já lhes é despejada desde tão cedo.

E então fui aprendendo a ter um certo senso de organização e de rotina, pois desde sempre ao tocar do sino (sim, um sino mesmo, na mão da Inspetora de Alunos) os alunos se reuniam no pátio, cada classe em fila dupla (meninos e meninas), do menor para o maior (desde então eu já era o mais alto, lá no final da fila). Dali vinha algum recado que eventualmente fosse necessário o Diretor passar e, após, toca todo mundo pra sala de aula.

Toda quarta-feira era dia de hasteamento das bandeiras, quando então cantávamos o Hino Nacional – ritmo quaternário, segundo a Dona Clélia, Professora de Educação Artística (mas, antes disso, lecionava Música). Aliás, o respeito que se tinha com o pavilhão era bem outro. Não que nós, brasileiros, não devamos nos apropriar e até mesmo brincar um pouco com as cores e geometria da bandeira, como hoje fazemos, até porque vejo isso como uma forma de divulgação e orgulho. Mas, naquela época, era uma coisa quase sacrossanta. Ao final do dia tínhamos a cerimônia de arriamento e a bandeira era recolhida e guardada, sendo devidamente dobrada da “forma certa” (não me perguntem qual, não lembro mais). Esses detalhes aprendíamos com o Professor Bosco, de Educação Moral e Cívica.

Aliás, lembro-me pouco das professoras de primário (primeira a quarta série), quando havia uma única por sala de aula para lecionar todas as matérias. Posso citar somente a Dona Maria Antônia e, mais tarde, a Dona Geni – cuja música recém-lançada à época pelo Chico causou uma saia justíssima quando, certa vez, nossa classe inteira começou a cantá-la durante uma ausência temporária da professora (que não foi tão temporária assim).

De vez em quando apareciam alguns professores substitutos, e destes lembro-me de apenas dois. Um deles foi o Professor Aristóbulo – e é só pelo nome que me vem à lembrança. Outra foi a Professora Bete. Um amor de pessoa. Totalmente despirocada e divertida, não tinha quem não gostasse dela. Mais tarde, já formado, encontrei-a por diversas vezes no Fórum, pois hoje ela é advogada. E continua do mesmo jeitinho.

Entretanto tenho um pouco mais de lembranças dos professores do ginásio (quinta a oitava série). Além dos dois que já citei, tínhamos a Dona Ana Lúcia, Professora de Língua Portuguesa (antigamente dava aulas de Francês e era conhecida como “Merci Bocu” – o que mais tarde foi “traduzido” pelos alunos), com quem aprendi regras gramaticais que até hoje tenho na cabeça. O Professor Rotschild, de História, responsável por uma profunda mudança em minha cabeça ao ensinar a história como ela foi e não necessariamente como contavam os livros. O Professor Jaime (mais tarde fiquei sabendo que também foi Diretor da escola), de Ciências – sacana pra caramba em pleno momento de adolescência dos estudantes.

E só.

Lamento profundamente não conseguir me lembrar dos demais professores que, com certeza, ajudaram a influenciar quem hoje sou – e se isso é bom ou ruim, também não sei aquilatar.

E, ainda, minha formação vem da convivência que tive com os demais colegas e amigos com os quais passei esses oito anos, quer tenham estudado comigo ou não. Eis alguns, de cabeça (e desde já peço perdão àqueles que, assim à queima-roupa, deixei de citar): a pequenina Vilma, o também miudinho Jorge, o Fernando Kamezawa – amigo de toda jornada, sua irmã Edna, Marco Antônio, Celsinho, Marcelle (e olhe que não nos dávamos de jeito nenhum), a Alexandra – filha do Cuitelo, do supermercado, Fátima, Regina, Valnice e outras primas, a Ana Lúcia (ah, a Aninha), a Ana Maria, Rosele, Rosália, o Fábio (com quem briguei muito), Paulo César (sempre sacana), Josimara, Rose, Eduardo Rosa, Zezé (que, parece, também se tornou professor), Sílvio Alexandre, Sílvia Helena, João Carlos Dellu – meu mentor baguncístico para a adolescência, Vantuil, Kalil, Alexandre, Lucimara, Sirlei – a ruivinha, Izabel Cristina Coelho, Edlaine, Edvânia, os gêmeos Márcio e Maurício (também sacanas como eles só), Karla (essa mesma, mãe dos meus sobrinhos) e Edilson Roger Pascoaleto, amigo até os dias de hoje de aventuras e desventuras inomináveis.

Acho que a grande vantagem de se estudar numa mesma escola durante um longo tempo é que seu referencial se torna mais sólido. As amizades são mais duradouras. O terreno é mais conhecido. Afinal, creio que havia uma certa segurança em função disso. E essa “segurança” não só norteia minha vida como também tento passá-la aos meus próprios filhos.

Enfim, são apenas reminiscências deste velho contador de causos que vos tecla. Mas, no próximo dia três de outubro, com certeza ainda vou matar algumas saudades. Até hoje não mudei meu título de eleitor e continuo votando na mesma escola que me viu crescer. Já não é mais exatamente a mesma, mas sempre tem algum detalhe, aquele enfeite, aquela rachadura, aquela marca, que acaba me transportando a uma época em que tudo era bem mais fácil e divertido…

Velinhas virtuais

E não é que hoje, fazendo uma atualização deste nosso cantinho virtual, enquanto subia alguns textos antigos do finado Ctrl-C, me caiu a ficha!

Agora em agosto faz onze anos que subiu ao ar o seu primeiro número (na verdade foi a edição 00).

Ou seja, já tem um bom tempinho que venho martelando assuntos que, cada vez mais, vão ficando em voga – tais como compartilhamento de informações, software livre, etc…

Com certeza não fui o primeiro a bater nessa tecla e – pior – nesse meio tempo não consegui ser tão ativista quanto gostaria – certo, Bica?

Mas tenho lá dado meus pitacos…

Fora isso – e essa passou em branco – já se vão treze anos (sempre gostei desse número!) desde que conheci a Dona Internet. De madame turrona e desajeitada, lá no começo, acabou por se tornar uma mocinha esguia e pra lá de faceira!

Enfim, este post foi só pra registrar o momento.

Mais tarde brindarei a isso!

Ferpeitamente!

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                              INFORMATION MUST BE FREE !

 
Em tempo: Depois de muito tempo, muita atualização e muita conta já não sei mais se essa conta bate…

Antonio Teodoro Santana e
Margarida Teixeira Guimarães

Trata-se, na realidade, de um processo matrimonial de dispensa de impedimento em função do parentesco existente entre ambos – o tio dela era casado com a mãe dele.


 PROCESSO MATRIMONIAL de ANTONIO THEODORO DE SANTANA e
                         MARGARIDA TEIXEIRA DE GUIMARÃES

 ----------------------------------------------------------------------
 | Arquivado no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - MG  |
 | Transcrito por: Izabella Fátima Oliveira de Sales                  |
 | Transcrito em :                                                    |
 | Solicitante   : Regina Junqueira                                   |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Documento     : Processo Matrimonial                               |
 | Referência    : 081817/33/8182                                     |
 | Local         : Carrancas                                          |
 | Data          : 1840(?)                                            |
 | Número de folhas originais:                                        |
 | Disponibilizado  em  http://br.geocities.com/projetocompartilhar - |
 | Projeto Compartilhar - Resumos de Inventários,Testamentos e outros |
 | documentos do Sul de Minas                                         |
 ----------------------------------------------------------------------

 Oradores: Antonio Theodoro de Santana e
           Margarida Teixeira de Guimarães 

 - FL.002 -

 [Abertura:]

 Diz o Orador Antonio Theodoro de  Santa  Anna  natural  e  morador  na
 Freguesia de Carrancas, que está contractado para se casar  com  Donna
 Margarida Teixeira de Guimarães natural da mesma Freguesia, porem  não
 se podendo já realizar o dito casamento apesar de  haver  motivo  para
 toda a brevidade por serem consanguineos pelo lado paterno, em segundo
 grau de linha transversal igual e pelo lado  materno  em  quarto  grau
 (...)

 [Itens:]

 (...) O Orador hé  filho  legitimo  de  Francisco  Theodoro  Teixeira,
 inteiro Irmão de Donna Maria Vicência  Teixeira mãe da Oradora (...) A
 Avó da Oradora era Prima Irmã do Avô do Orador

 - FL.008/VERSO -

 [Inquirição das Testemunhas:]

 Jose Antonio das Neves  homem  branco  cazado,  natural  do  Reino  de
 Portugal, e morador nesta cidade, onde vivê de sua  agencia  (...)  62
 anos.

 [Depoimento:]

 Apenas afirma os itens.

 - FL.009/VERSO -

 [2a Testemunha:]

 Jose Pedro de Guimarães homem branco solteiro natural da Freguesia  de
 Carrancas, rezidente nesta cidade, negociante (...) 26 anos (...)

 [Depoimento:]

 (...) dice que era sobrinho legitimo do Pay da Oradora.

 [3a Testemunha:] 

 Joaquim Pereira Godinho homem branco solteiro (...) 27 anos natural da
 Freguesia do Turvo, residente nesta Cidade onde vive  de  sua  agencia
 (...)

 - FL.011 -

 [Depoimento:]

 Apenas afirma os itens.

 - FL.012 -

 [Juramento do Orador:]

 (...) dice que elle he filho legitimo de Francisco Theodoro Teixeira e
 que Donna Maria Venancia Teixeira, may da Oradora, he irmã (do pai) do
 Orador, e que a Avó da Oradora era Prima Irmã do Avo do Orador. (...)
 
 - FL.013 -

 [Juramento da Oradora:]

 (...) ella Oradora he filha legitima de Francisco de Paula  Guimaraes,
 e de Donna Maria Venancia Teixeira, e que  a  Avó  della  Oradora  era
 Prima Irma do Avó [sic] do Orador; (...)

 [Conclusão:]

 (...) dispenço com os referidos Oradores do mencionado impedimento  de
 consangüinidade  duplicada,  para  que  possão  valida  e  licitamente
 receber-se em Matrimonio, e nesta  forma  se  lhes  de  sua  Sentença.
 Mariana 12/11/1846

 Francisco Róis de Paula 

Antonio Teodoro Santana eMargarida Teixeira Guimarães

Trata-se, na realidade, de um processo matrimonial de dispensa de impedimento em função do parentesco existente entre ambos – o tio dela era casado com a mãe dele.


 PROCESSO MATRIMONIAL de ANTONIO THEODORO DE SANTANA e
                         MARGARIDA TEIXEIRA DE GUIMARÃES

 ----------------------------------------------------------------------
 | Arquivado no Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana - MG  |
 | Transcrito por: Izabella Fátima Oliveira de Sales                  |
 | Transcrito em :                                                    |
 | Solicitante   : Regina Junqueira                                   |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Documento     : Processo Matrimonial                               |
 | Referência    : 081817/33/8182                                     |
 | Local         : Carrancas                                          |
 | Data          : 1840(?)                                            |
 | Número de folhas originais:                                        |
 | Disponibilizado  em  http://br.geocities.com/projetocompartilhar - |
 | Projeto Compartilhar - Resumos de Inventários,Testamentos e outros |
 | documentos do Sul de Minas                                         |
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 Oradores: Antonio Theodoro de Santana e
           Margarida Teixeira de Guimarães 

 - FL.002 -

 [Abertura:]

 Diz o Orador Antonio Theodoro de  Santa  Anna  natural  e  morador  na
 Freguesia de Carrancas, que está contractado para se casar  com  Donna
 Margarida Teixeira de Guimarães natural da mesma Freguesia, porem  não
 se podendo já realizar o dito casamento apesar de  haver  motivo  para
 toda a brevidade por serem consanguineos pelo lado paterno, em segundo
 grau de linha transversal igual e pelo lado  materno  em  quarto  grau
 (...)

 [Itens:]

 (...) O Orador hé  filho  legitimo  de  Francisco  Theodoro  Teixeira,
 inteiro Irmão de Donna Maria Vicência  Teixeira mãe da Oradora (...) A
 Avó da Oradora era Prima Irmã do Avô do Orador

 - FL.008/VERSO -

 [Inquirição das Testemunhas:]

 Jose Antonio das Neves  homem  branco  cazado,  natural  do  Reino  de
 Portugal, e morador nesta cidade, onde vivê de sua  agencia  (...)  62
 anos.

 [Depoimento:]

 Apenas afirma os itens.

 - FL.009/VERSO -

 [2a Testemunha:]

 Jose Pedro de Guimarães homem branco solteiro natural da Freguesia  de
 Carrancas, rezidente nesta cidade, negociante (...) 26 anos (...)

 [Depoimento:]

 (...) dice que era sobrinho legitimo do Pay da Oradora.

 [3a Testemunha:] 

 Joaquim Pereira Godinho homem branco solteiro (...) 27 anos natural da
 Freguesia do Turvo, residente nesta Cidade onde vive  de  sua  agencia
 (...)

 - FL.011 -

 [Depoimento:]

 Apenas afirma os itens.

 - FL.012 -

 [Juramento do Orador:]

 (...) dice que elle he filho legitimo de Francisco Theodoro Teixeira e
 que Donna Maria Venancia Teixeira, may da Oradora, he irmã (do pai) do
 Orador, e que a Avó da Oradora era Prima Irmã do Avo do Orador. (...)
 
 - FL.013 -

 [Juramento da Oradora:]

 (...) ella Oradora he filha legitima de Francisco de Paula  Guimaraes,
 e de Donna Maria Venancia Teixeira, e que  a  Avó  della  Oradora  era
 Prima Irma do Avó [sic] do Orador; (...)

 [Conclusão:]

 (...) dispenço com os referidos Oradores do mencionado impedimento  de
 consangüinidade  duplicada,  para  que  possão  valida  e  licitamente
 receber-se em Matrimonio, e nesta  forma  se  lhes  de  sua  Sentença.
 Mariana 12/11/1846

 Francisco Róis de Paula 

Natureza Viva

Diário de bordo, data estelar vinte, dez, sete, ponto, zero, oito. Férias. A fronteira final. Estas são as viagens da família Miura-Andrade em sua missão de quinze dias para explorar novos e estranhos lugares, pesquisar novas formas de divertimento e novas comunidades, audaciosamente indo onde nenhum deles jamais esteve.

No capítulo de hoje vamos ficar com uma pequena aventura básica: uma visita feita ao Viveiro Municipal de Jacareí.

Fantástico!

Vale a pena ir, passear e se divertir. E lá tem tudo para melhorar ainda mais!

Parabéns ao amigo José Roberto – e, em especial, a toda sua competente equipe – pela empreitada!

Não vou perder tempo com vãs descrições, pois as imagens falam por si…