Definição altamente técnica

E então, ainda ontem, participei de uma visita a uma das grandes fábricas aqui da região.

Coisa impressionante!

Uma “linha de montagem” de quase um quilômetro espalhada em galpões gigantescos…

Entretanto, em determinado momento o nosso “guia” mostrou-nos a diferença entre as técnicas construtivas d’outrora e as atuais. Os pilares e vigas construídos em 82 eram enormes, o diâmetro dos parafusos quase do tamanho de um punho e, com certeza, a ferragem interna digna de um bunker. Já a área paralela, construída no ano passado e que suportava exatamente a mesma carga, apresentava pilares bem mais delgados e parafusos visivelmente mais finos.

Nítida a diferença e supreendente a resistência.

Nesse momento uma das pessoas do grupo de visitantes soltou essa:

– Não é que necessariamente a qualidade da técnica construtiva tenha se alterado, mas sim que provavelmente deve ter diminuído – e muito – o coeficiente de cagaço do engenheiro calculista…

Na terça, uma foto

Cara…

Alguém lembra disso?

Ou melhor, AINDA tem alguém com idade suficiente para lembrar disso?

Eu e a molecada da minha geração sempre procurávamos ter pelo menos uma no bolso – para “emergências” – e, ainda assim, maldizíamos o sistema telefônico brasileiro a cada vez que assistíamos um filme onde as pessoas simplesmente colocavam moedas para suas ligações.

Isso, é lógico, até o momento em que aprendi que em alguns orelhões, sem ficha nenhuma, apenas com alguns toquezinhos no gancho do telefone, era possível (com uma certa paciência, diga-se de passagem) completar ligações…

É… Acho que o espírito da coisa meio que já me dominava antes mesmo de conhecer o mundo da informática…

Gente nova, gente velha

E eis que no findar do dia de ontem, dezesseis de janeiro do ano de dois mil e dez (por que será que essa data me traz lembranças?…), nasceu a filha de minha sobrinha.

Bem, na realidade, filha da sobrinha de minha esposa – que não deixa de também ser minha sobrinha…

Enfim, a pequenina nasceu ontem à noite, filha da Jacqueline, nossa sobrinha de apenas vinte anos.

Não, não tenho (ainda) fotos, peso, tamanho, nem detalhe nenhum. Nem mesmo o nome. Mas é só uma questão de tempo!

Definitivamente estou ficando velho.

Afinal de contas, agora já sou tio-avô!

Na terça, uma foto

Este é meu avô pelo lado materno, Bernardo Claudino Nunes (*24/03/1907 | +31/01/1979). De seu casamento com Maria Dionísia de Jesus (em 31/10/1931), teve apenas duas filhas: minha tia Dionísia Nunes, nascida em 1939 (a que está em pé a seu lado), e minha mãe, Bernardete Nunes, nascida em 1943 (a que está em seu colo). Infelizmente minha avó faleceu em 1945, com apenas 33 anos, deixando ao encargo de meu avô a criação daquelas crianças.

Com o passar do tempo acabou casando-se por mais duas vezes. Seu segundo relacionamento, com uma senhora chamada Benedita, não durou muito. Mas seu terceiro casamento, com Geny de Souza Nunes, durou até o cumprimento da promessa feita no altar, quando, então, foram separados. Desta feita teve mais nove filhos, entre 1956 e 1969 – aliás, curiosamente, por coisa de pouco mais de um mês eu sou mais velho que minha tia mais nova…

Árvore Genealógica da Família Andrade – I

Bem, até agora vínhamos fazendo uma “catança” com toda essa coleção de inventários, testamentos, batizados, etc, etc, etc.

E – convenhamos – para que isso tudo?

Ora, são todas as informações que serviram para dar subsídio à construção da árvore genealógica da família.

Ainda que haja muita coisa para ser inserida, já se tornou possível construir toda a relação de parentescos desde meu avô, Antonio de Andrade (*1909 +1970), até seu antepassado direto mais antigo (por enquanto) Antonio de Brito Peixoto (+1750) – oito gerações acima!

Para os interessados seguem os arquivos referentes ao que já foi colocado nesta página até agora, 05/12/2009 (mas saibam que ainda existem muitos outros documentos, inventários e testamentos para analisar e ajudar a completar o quadro):

andrade_01.pdf – para visualizar estas informações será necessário um programa que leia arquivos PDF;

genopro.zip – é o arquivo compactado contendo o programa (para instalação) GenoPro, o qual permitiu a construção do genograma da família no formato visto no arquivo PDF;

andrade_01.gno – é o genograma com todos os dados obtidos que permitiram a construção da árvore genealógica até o momento, o qual só é possível de abrir com a instalação do programa GenoPro;

andrade_01.txt – é um arquivo de texto contendo a relação, até o momento, das fontes de dados utilizadas para construção do genograma (todas elas disponibilizadas aqui neste site).

Por enquanto é isso. O trabalho não acabou – muito pelo contrário – mas preciso me organizar um pouco melhor com minhas anotações por aqui.

Divirtam-se!

João da Costa Guimarães

E já este, com quatro filhos, foi o segundo marido de Isabel Pedrosa.


 INVENTÁRIO de JOÃO DA COSTA GUIMARÃES

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 | Arquivado no Museu Regional de São João del Rei - Caixa 358        |
 | Transcrito por: Ângela Márcia Chaves                               |
 | Transcrito em :                                                    |
 | Solicitante   : Bartyra Sette                                      |
 | Objetivo      : Dados Genealógicos                                 |
 | Inventariado  : JOÃO DA COSTA GUIMARÃES                            |
 | Inventariante : ISABEL PEDROSA                                     |
 | Local         : São João del Rei em 1811                           |
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 - FL.001 -

 Data: 10-12-1811

 Local: Fazenda denominada o Ribeirão de São João da Aplicação de Nossa
 Senhora do Porto do Rio Grande, Freguesia de Santa Ana das  Lavras  do
 Funil, Termo da Vila de São João

 - FL.001/VERSO -

 (...) e logo declarou haver falecido o  dito  seu  segundo  marido  há
 vinte e um anos pouco mais ou menos, sem testamento.

 - FL.002 E 002/VERSO -

 Herdeiros - Filhos:

 01- João da Costa, casado;

 02- Manoel da Costa, casado;

 03- Antonio da Costa, casado;

 04- D. Ana Ignacia, casada que foi com  o  Capitão  Thomas  de  Aquino
 Pereira.

 Netos, filhos da dita:

 01- D. Francisca, casada com Carlos José Álvares;

 02- Luís, solteiro, 22 anos;

 03- Lucianno,

 04- D. Clara, casada com João Roiz;

 05- José, solteiro, 18 anos

 06- Manoel, solteiro, 17 anos;

 07- D. Maria, casada com Joaquim José dos Santos;

 08- Silvério, solteiro, 16 anos.

 09- D. Ana, solteira, 15 anos

 10- D. Theresa, solteira, 11 anos;

 11- D. Rita, 9 anos;

 12- D. Felicidade, 8 anos;

 13- Francisco, 6 anos.

 - FL.005 -

 Bens

 - uma parte de terras que tem unidas nesta fazenda do Ribeirão de  São
 João e que não entrou no  primeiro  inventário  do  marido  dela  José
 Rodrigues Gularte que fica para a parte do Nascente 200$000

 - uma morada de casas cobertas de telha, com paiol coberto  da  mesma,
 com cozinha e vários ranchos e terreiro cercado com  muros  de  pedra,
 laranjal e mais pertences, nesta mesma fazenda  200$000

 - FL.006 - 

 Procuração

 Data: 11-12-1811

 Local: Fazenda denominada o Ribeirão de São João da  Aplicação  de  N.
 Sra. do Porto do Rio Grande, Freguesia das Lavras do Funil,  Terno  da
 Vila de são João.

 Que Faz: Dona Izabel Pedroza

 Procuradores: o Capitão Faustino José de Carvalho,  Capitão  Francisco
 Xavier Pereira da Silva e o Capitão Luis Antonio da Silva Rodarte.

 - FL.005/VERSO - 

 Declarou mais  ela,  viúva  inventariante,  que  deu  a  descrever  no
 Inventário de seu primeiro marido José Rodrigues Gularte  uma  fazenda
 de cultura e campos de criar denominada o Ribeirão  de  São  João  por
 pertencer ao casal do dito seu primeiro marido por serem os  bens  que
 possuía por mortes deste (...).