Velhas lições não morrem jamais…

E eis que me vem à mente a lição de meu bom e velho professor de história, “Seo” Rotschild, ensinada lá nos idos da sétima e oitava série, no também bom e velho ginásio estadual em que estudei…

“O que fazer com os revolucionários uma vez que finda a revolução? Suma com eles! São verdadeiroa atentados ambulantes à nova ordem estabelecida!”

Saci para símbolo da Copa do Mundo

Essa eu vi primeiro lá no site do amigo e copoanheiro Bicarato. Logo no dia seguinte recebi um e-mail do amigo Paulo de Tarso com exatamente o mesmo texto. Trata-se de uma campanha proposta pelo saciólogo Mouzar. De minha parte, assino embaixo! Vamos aderir, pessoal!

Numa reunião ontem na Biblioteca Monteiro Lobato, nos lembramos de uma coisa: vem aí a Copa do Mundo (2014 tá longe, mas é bom começar logo) e com certeza os marketeiros e lobbistas vão querer inventar uma mascote besta que nem o tal de Cauê (aquele sol esquisito) dos Jogos Panamericanos.

Que tal começarmos já uma campanha para que a mascote seja o Saci?

Veja as vantagens:

Primeiro, não seria preciso pagar direitos autorais a ninguém. No máximo, o que poderia ser feito é um concurso para cartunistas etc., para escolher o melhor desenho.

E por que o Saci?

– Ele é a síntese da formação do povo brasileiro:

É o mito brasileiro mais popular, o único conhecido no Brasil inteiro (Boitatá, Curupira e mesmo a Iara requerem explicações quando a gente fala deles, em alguns lugares. O Saci não).

É o típico brasileiro: mesmo pelado e deficiente físico, é brincalhão e gozador.

E tem mais:

– No início era um indiozinho protetor da floresta. Tinha duas pernas.

– Depois foi adotado pelos negros e virou negro. A perda de uma perna tem várias histórias. Uma delas é que ele foi escravizado, ficou preso pela erna, com grilhões, e cortou a perna presa. Preferiu ser um perneta livre do que escravo com duas pernas. É um libertário, então.

– Dos brancos, ganhou o gorrinho vermelho, presente em vários mitos europeus. O gorrinho vermelho era também usado pelos republicanos, durante a Revolução Francesa. Na Roma antiga, os escravos que se libertavam ganhavam um gorrinho vermelho chamado píleo.

Só não tem orientais nessa história porque eles chegaram mais tarde, já no século XX. Mas dizem que já foi visto um Saci de olhinhos puxados, no bairro da Liberdade, o Sashimi. Você pode entrar no sítio da Sosaci que tem um monte de histórias de gente que viu o Saci, inclusive esse Sashimi (é a quarta ou quinta história).

Então, olha aí uma proposta, pedido, convocação ou sei lá o quê: entre nessa também. Se você topar, vai ser uma baita força. Ajude a divulgar esta idéia e, se tiver condições, escreva, fale com quem tem espaço na mídia para que declarem sua adesão nos jornais, revistas, rádio, TV, blogues etc.

Já pensou o Saci em camisetas no mundo inteiro? Ele provocaria muito interesse dos outros povos para a cultura popular brasileira. Coisa que esses símbolos bestas (como o dos Jogos Panamericanos) não fazem.

Sessão nostalgia

Esse vídeo a seguir acompanhou uma boa parte da minha infância – ou será que minha infância é que acompanhou esse vídeo a seguir? Bem, enfim, eis uma boa lembrança que minha primíssima Regina, lá de Santana, resgatou e disponibilizou no Orkut.

 
E como eu já estava fuçando no Youtube mesmo, acabei encontrando o videozinho de abertura do antigo programa dos Trapalhões. Como eu e o Bica sempre comentamos, nessa época tudo era bem mais engraçado e totalmente politicamente incorreto (o que se percebe já nessa abertura)…