Tim-tim!

E eis que ontem, após longas e tenebrosas chuvas, finalmente foi inaugurado o Bar Copacabana, mais um empreendimento do advogado, paizão, visionário, enfartado, meio louco e amigo de todas as horas, Lelis Tursi. Fica em Jacareí, bem ao lado da Faculdade Anhanguera, na Rua Pará, 334, Vila Pinheirinho. Cervejas bem geladas, cachaças das boas e porções no prato são apenas alguns dos itens que integram o ambiente aconchegante e pra lá de hospitaleiro desse novo ponto de encontro da região. E não, não estou ganhando absolutamente nada por essa indicação… ;)

Posso afirmar com certeza absoluta que a inauguração se deu exatamente às 18:32, eis que eu e o copoanheiro Bicarato fizemos o primeiro brinde nas dependências do bar…

Aliás, o Bica acabou de elevar o termo “antenado” a um novo patamar. Isso porque, apesar de madrugador, eu não fui o primeiro a escrever sobre o assunto. Ele próprio o fez, ainda ontem, via iPhone, direto da mesa do bar (vejam aqui) com um sinal wi-fi “emprestado” das redondezas…

Eis algumas fotos lá do bar:


Um belo logotipo!


Decoração interna bem ao estilo da praia.


Os inauguradores – mas faltou um de Los Três Amigos…


Uma foto externa antes do movimento (sim, o Opala é meu).


Todo mundo doido na cozinha para dar conta do atendimento.


Galera do bem, logo ali da faculdade.


Não sei quem são – mas deram “figurantes” de primeira!


Lelis e a Dona Patroa (dele).

VII Encontro de Veículos Antigos de Jacareí

Sei que este seria um tópico mais afeito ao Projeto 676, mas, como ainda não consegui acabar de atualizá-lo (não falta muito, agora), resolvi deixar por aqui mesmo.

Trata-se do VII Encontro de Veículos Antigos de Jacareí, SP, realizado juntamente com as comemorações do aniversário da cidade. Estive lá no sábado com a Dona Patroa e as crianças e foi bastante divertido. Só lamentei que a presença dos Opalas estivesse meio que em baixa… Da última vez que fui num encontro desses, em São Francisco Xavier, a turma do Projeto 676 de São José dos Campos, esteve lá em peso. Mas desta vez a presença marcante foi mais dos carros antigos MESMO – e dá-lhes calhambeques!

Mesmo assim seguem algumas fotos interessantes, sendo que destaco a de um dos “avôs” do Opala, um belo exemplar de Impala.

Basta estar vivo…

Não tem como suavizar a notícia.

Faleceu nesta madrugada de 19/12/2007, de infarto fulminante, o engenheiro Davi Monteiro Lino.

Vice-Prefeito do Município de Jacareí, interior de São Paulo, Secretário de Infraestrutura Municipal, um dos principais articuladores políticos da Administração e o mais provável candidato à sucessão nas eleições municipais de 2008.

De caráter fortíssimo, decidido, determinado, temido e respeitado tanto pelos amigos quanto por seus oponentes, era uma pessoa que se destacava em qualquer ambiente.

De uma racionalidade ímpar, tinha baixíssima tolerância para trabalhos mal feitos ou, sob seu ponto de vista, ineficazes, momentos nos quais, com voz trovejante, colocava em alto e bom tom o teor de seu desagrado.

Confesso que, justamente por essas características, e taurino como sou, tive também meus entreveros com ele. Dos brabos. Apesar disso, sua linha de trabalho, às vezes quase ditatorial, sempre se contrapôs àquela sua outra personalidade – mais condizente com este que vos escreve – a de botequeiro.

Sempre apreciador de uma boa discussão, com uma notável memória para os fatos históricos e políticos tanto do município quanto do país, seria possível ficar horas a fio ouvindo-o discorrer sobre os inúmeros causos que conhecia, de que participou ou mesmo protagonizou.

De um recente curso que fizemos juntos, minha maior surpresa foi descobrir que na “classificação técnica” que lhe foi atribuída ele foi qualificado como “introvertido”. Um caboclo daquele tamanho, daquela envergadura, daquela postura, introvertido? Difícil de acreditar…

Enfim, ainda que sob risco de parecer rude, convém dizer que não é sua morte que vai torná-lo santo. Tinha seus defeitos, é lógico. Mas também tinha suas virtudes – que não eram poucas. Sejamos justos com quem sempre procurou ser justo.

Ainda estou meio que aparvalhado com tudo isso. Para se ter uma ideia de sua presença na administração do Município, fica difícil prever os rumos que as coisas irão tomar doravante. Apesar de tudo, de nossos embates, de nossas reuniões, de nossas poucas discussões à mesa do bar, confesso que ele vai fazer falta. À Administração. Aos amigos. Aos copoanheiros. Ao próprio Município.

Requiem aeternam dona eis, Domine.

(P.S.: agora é o Bicarato, aproveitando o espaço do *Legal*: corroboro todas as palavras acima, e gostaria apenas de complementar que a cidade, e os amigos, perdem uma personalidade que deixa, sim, um vazio enorme. Cada pessoa que se vai deixa esse vazio, mas no caso do Davi, queria ressaltar a inteligência ímpar, o que não é pouco nas circunstâncias em que vivemos. Com todos os defeitos, e a aparente arrogância que caracteriza quem não suporta ver as coisas mal feitas, como o Adauto já disse acima, mas que na verdade é apenas uma autocobrança, o *Gordinho* deixa, agora, esta cidade um pouco mais burra, pra falar o português claro. Que se anote: quando ele queria ser chato, sabia sê-lo como poucos. Mas ser cobrado por um cara desses sempre foi um desafio.)

Famílias ( I )

Não é de hoje que tenho a pretensão de passar a limpo – na forma de um livro – minhas anotações genealógicas. Siiiiiim, ladies & gentlemen, eu admito: sou um viciado. Um viciado em genealogia. Enquanto muita gente coleciona selos, figurinhas, chaveiros, revistas, carros, mulheres, ou qualquer que seja seu objeto de desejo, eu coleciono “gente”. Especificamente gente de minha família.

Existem diversas maneiras de montar uma árvore genealógica. Dentre elas as que mais utilizo são: 1) o genograma, que é a representação gráfica de um conjunto familiar, e 2) a árvore de descendentes, também conhecida como árvore de geração, ou ainda como árvore genealógica direta, que é a árvore formada pelos descendentes de um indivíduo – partindo do passado ela avança no tempo, multiplicando-se, geração após geração, e facilita a visualização do antepassado comum de vários indivíduos na atualidade; sua estrutura é orgânica e aleatória, pois não há como racionalizar o número de filhos de cada indivíduo.

Dentre as diversas famílias que, de tempos em tempos, colocarei por aqui, as que são diretamente relacionadas com este vosso escriba são as seguintes: Andrade, Maia, Nunes, Antunes, Santos, Casaes, Mizoguti e Miura.

E, ainda, apesar de o antepassado mais antigo ao qual cheguei remontar à Idade Média, relacionarei somente o que foi fruto de minha pesquisa direta. Na realidade tudo isso talvez seja uma maneira de não deixar todas essas anotações “mofando” nas catacumbas de meu computador. Sei que existem outros membros da família que também se interessam pela matéria e assim já seria uma maneira de compartilhar essas informações (e também de receber ajuda para complementá-las).

Um último detalhe: a indentação, ou seja, essa tabulação que perceberão na descrição das famílias, serve para – juntamente com a numeração – indicar os membros de um mesmo núcleo familiar.

Bem, então, comecemos com a Família Andrade.

Até onde minhas modestas pesquisas me levaram, essa história alcança meados de 1850, na cidade de Santa Rita de Jacutinga, interior de Minas Gerais. Somente a partir desse ponto é que me foi possível ligar esse estudo a outros já existentes, permitindo assim a elaboração da árvore de costados da família Andrade (noutra hora explicarei o que seria exatamente uma árvore de costados).

Foi provavelmente por essa época que nasceu o menino JOAQUIM THEODORO DE ANDRADE, meu trisavô, que na sua mocidade viria a casar com sua sobrinha MARIA DA GLÓRIA TEIXEIRA, filha de seu irmão mais velho, também encontrada com o nome de TEIXEIRA GUIMARÃES. Não se assustem. Há quase duzentos anos atrás o casamento entre membros da mesma família não só era comum, como, muitas vezes, desejável. Era uma maneira de manterem o núcleo familiar unido e de não permitir que a fortuna da família se espalhasse em mãos alheias. Dentre outros filhos, o casal teve:

1. JOÃO AGNELLO DE ANDRADE, nascido em 1877, registrado em Madre de Deus, MG, que viria a casar-se com IRIA RITA DE BEM, nascida em 1883 na cidade de Santa Rita de Jacutinga. Foi nessa mesma cidade que se deu o enlace matrimonial destes meus bisavós, em 13/02/1901.

É pela ascendência paterna de Iria, cujos genitores eram BRAZ CARNEIRO DE BEM e LUIZA GONZAGA DE NOVAES, que nossa família deve se ligar às lendárias (e prolíferas) Três Ilhoas, as irmãs açorianas que, em fins do século XVII vieram para as Minas Gerais, dando início aos troncos familiares mais tradicionais da região.

Há notícias, também, de um provável irmão desse Braz, tio de Iria, o sr. MANOEL TEODORO DE BEM, casado com CECÍLIA, talvez Cunha, que foi professora de meu pai, conforme veremos oportunamente. Esse casal teve pelo menos dois filhos: JOSÉ DE BEM e GERALDO, sendo que este último faleceu solteiro. E de bebida.

Voltando a nossa linha de raciocínio, João Agnello e Iria Rita tiveram muitos filhos, dentre eles:

1.1. JOSÉ THEODORO DE ANDRADE, falecido em 29/09/1980, que casou-se com CAROLINA MARQUES MACHADO, natural de Santa Rita de Jacutinga, MG, onde casaram-se, e falecida em São José dos Campos, SP, em 14/06/2003, com cerca de 95 anos. Era filha de BENEDICTO MARQUES DE OLIVEIRA e JULIA VIRGÍNIA DE JESUS, naturais de Minas Gerais. Tiveram:

1.1. JOSÉ ANDRADE FILHO, nascido em 1929, que, apesar de ter se casado, separou-se cerca de um mês depois, jamais tendo regularizado a situação. Não voltou a se casar, mas também nunca deixou de namorar “meninas mais jovens”. Nada bobo, esse José…

1.2. CARLOS DE ANDRADE, já falecido, casou-se com ANA.

1.3. ADOLFO DE ANDRADE, nascido em 1935, que se casou com MARIA, irmã de sua cunhada Ana (sim, a mesma Ana dali de cima, casada com Carlos). Outro detalhe bastante comum nos tempos de antanhos: irmãos costumavam casar-se com irmãs.

1.4. LUIZA DE ANDRADE, nascida em 1938, foi casada com OLÍMPIO SOBREIRA, já falecido.

1.5. MARIA ANDRADE, nascida em 1940, casou-se com MAMUD CARNEIRO, também já falecido.

1.6. JOÃO BATISTA DE ANDRADE, nascido a 30/01/1944, sendo que em 23/12/1972 casou-se com ZENAIDE APARECIDA DE CARVALHO, esta nascida a 08/11/1948. Vivem em São Bento do Sapucaí, onde criaram seus filhos.

João herdou de seu pai a habilidade de trabalhar com a madeira, passando a fazer, como fazia seu pai antes dele, os pequeninos bois, cavalos e outros animais, com selas e arreios quando o caso, todos com cerca de trinta centímetros, e com um impressionante grau de perfeição. Um de seus trabalhos mais belos é um pequenino carro de boi, com três parelhas de bois, os quais colocou sobre uma prancha com rodas para que pudessem “andar”. O que mais chama a atenção é que esse carro de boi “canta”, da mesma maneira que “cantam” os carros de boi fabricados no Sul de Minas e região.

Tal habilidade lhe rendeu o apelido de “João do Boi”, sendo conhecido ainda como “Joãozinho Andrade”. Estando na cidade, basta perguntar por algum desses nomes que todos já sabem onde mora, dando como dica a curiosa frase: “É a casa onde tem um gato deitado no muro”. Acontece que João entalhou também um gato, em tamanho natural, deixando-o preguiçosamente deitado sobre o muro de sua casa, verdadeiro marco para quem o procura…

João e Zenaide tiveram:

6.1. MADELEINE APARECIDA DE CARVALHO ANDRADE, nascida em 05/01/1974, que de seu casamento com ÉVERSON MARQUES FROES, teve:

1.1. GUSTAVO ANDRADE FROES, nascido em 23/11/2001.

6.2. MILEIDE DONIZETI CARVALHO ANDRADE, nasceu em 25/08/1975, casou-se com VLADIMIR MARQUES DE ARAUJO, com quem teve:

2.1. JOÃO PEDRO CARVALHO ARAUJO, nascido em 20/06/2000.

6.3. JOÃO BATISTA DE ANDRADE JUNIOR, que nasceu em 24/07/1976 e, até início de 2003, solteiro.

6.4. MILEINE CAROLINA CARVALHO ANDRADE, nascida em 25/10/1978, casada com ROBERTO CARLOS DA ROSA, pais do casal:

4.1. EVELIN CAROLINA ANDRADE ROSA, de 03/01/1998.

4.2. CARLOS HENRIQUE CARVALHO ROSA, de 01/05/2002.

1.7. SEBASTIÃO ANDRADE, nascido em 1946, casado com “Cota”.

1.8. JOAQUIM MACHADO DE ANDRADE, nascido em 1948, o “Quinzote”, marido de ROSELI. Também ele artesão, como seu pai, capaz de fazer belos trabalhos de escultura na madeira.

1.9. BENTO DE ANDRADE, nascido em 1955, que casou-se com JOCELINA.

1.2. SEBASTIÃO ANDRADE, o “Tio Tatão”, falecido em 20/06/1988, e que casou-se com a cunhada de seu irmão (olha aí o casamento entre irmãos de novo!), MARCIANA CAROLINA DE JESUS, falecida em 15/08/1996, filha dos já citados JÚLIA VIRGÍNIA DE JESUS e BENEDICTO MARQUES DE OLIVEIRA.

1.3. TEÓFILO ANDRADE, casado com MAEDI, pais de:

3.1. MURILO, marido de DAMARES, com:

1.1. TIAGO.

1.2. FELIPE.

3.2. MAURÍCIO.

3.3. MARILETE.

3.4. MARILENE.

1.4. JOÃO ANDRADE, casou-se primeiro com LUCINDA, e, depois com MARIA. Com sua primeira mulher teve:

4.1. IRIA.

1.5. LUZIA ANDRADE, casou-se com DIONÍSIO e teve:

5.1. IRIA (outra coisa também bastante comum em famílias antigas – principalmente as mineiras – dar o nome dos antepassados aos filhos, ainda que outros da mesma família já o tenham feito).

5.2. JACÓ, que foi açougueiro em Santa Rita de Jacutinga, tendo recebido ajuda em seu negócio do prefeito da cidade, um certo João Andrade, provavelmente nosso parente.

5.3. JOÃO.

1.6. BRÁS ANDRADE, marido de MARIA DE OLIVEIRA.

1.7. MARIA ANDRADE, casada com PEDRO AREDES, conhecido como “Nhonhozinho”.

1.8. ANTONIO DE ANDRADE, meu avô, nascido em Santa Rita de Jacutinga em 06/03/1909, mesmo local onde, por volta de 1936, casou-se com SEBASTIANNA (sim, seu nome era só esse mesmo, só o primeiro nome – foi dessa maneira que foi registrada), nascida em 13/04/1920 e falecida aos 80 anos, em 10/10/2000. Mais dados referentes a minha avó serão vistos no capítulo da família MAIA.

(continua…)

Greve dos bancários

Tenho visto aqui e ali uma ou outra notícia a respeito da “greve dos bancários”. Parece que não se trata de nada que seja lá muito consistente. Foi estimado que apenas uns 3% das agências fecharam – o que, é lógico, deve ser desmentido pelo sindicato da categoria, o qual deve informar que a adesão foi beeeeeem maior que isso. O tempo passa, nada muda…

Aliás, muda assim.

Lá pelos idos do final da década de oitenta, começo da de noventa, eu também trabalhei em banco. Na época, o “Banco Nacional – O banco que está a seu lado”. Também conhecido como o “Banco do guarda-chuva” ou o “Banco do Ayrton Senna”. Na realidade um banco de mineirinhos mesmo, pois, como dá para perceber em seu próprio logotipo, fica claro que procuraram fazer com que o triângulo mineiro (da bandeira do Estado de Minas Gerais) estivesse bem protegida ali no meio…

Mas, divagações à parte, voltemos à greve.

Desde aquela época, setembro já era mês de dissídio. E era quando começavam os movimentos grevísticos. Ora, o Sindicato ficava num bairro bem lá na extremidade do que poderíamos chamar de a “Avenida dos Bancos”, enquanto que a agência do Banco Nacional ficava quase que na outra ponta. E o pessoal do sindicato, com seus apitinhos, eram leeeeeerdos…

Nesses dias não tínhamos dúvida: chamávamos o contínuo (uma espécie de office-boy da época), que era irmão de uma das dirigentes do sindicato e o encarregávamos da seguinte tarefa: “Vai lá e faz com que sua irmã comece o movimento de paralisação pelo nosso banco. Se você não conseguir, nem adianta voltar!” E lá se ia o garoto (aterrorizado). Como éramos maus. Mas dava certo!

Como numa estória que já ouvi sobre a greve dos órgãos do ser humano, com os bancos funcionava do mesmo jeito. Bastava travar o sistema que a grita da própria sociedade fazia com que os banqueiros (não confunda com bancários) abrissem a burra e nos concedesse o pleiteado aumento.

Nada subversivo, nada abusivo. Apenas o justo numa época – que talvez a maioria da garotada internetizada sequer conheça – em que galopava a rédeas soltas a hiperinflação. O dinheiro que você ganhava no início do mês valia menos da metade quando se chegava no final daquele mesmo mês. Uma loucura.

Aí eu vejo um pessoalzinho reclamando dessa “greve” que está por aí.

Isso não é greve.

É mera paralisação temporária.

Nada que tenha lá grande consistência.

E no lugar da finada agência do finado Banco Nacional, nada mais existe. Totalmente demolido. Os detalhes do prédio, suas características, seus cheiros, seu visual, seus cantos e móveis somente continuam existindo, em parte, nas lembranças deste velho escriba, que – como diz a música – carrega um cemitério na cabeça.

Tempus fugit…

Interlúdio

E eis que eu e meu companheiro de viagem (ainda que ele teime em dizer que eu é que sou companheiro de viagem dele) saímos para jantar ontem à noite. Não, nada de pastéis dessa vez. Fomos a uma bela duma churrascaria. Tá certo que o mote para isso foi o fato de ele ter encontrado no saguão do hotel alguns cartões que davam direito a um chopp grátis…

Proseamos bastante, avaliamos as palestras do dia, contamos causos, falamos mal da vida alheia, ou seja, o de praxe quando dois caboclos saem para bebericar.

O que surpreendeu, nesse caso, foi logo após nossa saída do restaurante (que ficava bem de frente para o estacionamento de um shopping).

Eu já supunha que devido ao trânsito de Brasília, bem como pelas características específicas de sua população, seria relativamente normal encontrar um alto padrão de veículos por aqui. Mas a constatação disso acabou me deixando boquiaberto.

Máquinas dos mais variados estilos, origens, cores, capacidades e – com certeza – performance. Clássicas, tunadas, adaptadas, originais, etc. Aerofólio, carenagem, chassi fino, chassi reforçado, lataria brilhante, lataria fosca. De tudo, vimos um pouco. Com preços estimados entre U$250,000.00 a uns U$350,000.00. Pra se ter uma ideia ouvimos que em alguns casos só as rodas chegariam a um preço de U$200,000.00 !

Definitivamente.

É um outro mundo e uma outra realidade.

Isso me deu uma saudaaaaaaaaade de casa…