Prefeitura é lugar de despacho?

Antes de mais nada, não, não é onde eu trabalho.

Acontece que participo de uma lista de discussão de opaleiros na qual o autor das fotos as encaminhou por engano – inclusive desculpou-se pelo equívoco. Mas o (hilário) estrago já estava feito.

Aliás, não tenho a mínima idéia acerca de em qual Município foi feito o tal do “despacho”. Mesmo assim já deu pra ter uma idéia do nível da disputa eleitoral por lá!

Por fim convém lembrar que qualquer espécie de magia é tão forte quanto a crença que se tem nela…

😉

Secando a Lei

Opinião do Sérgio Leo que vai ao encontro de tudo aquilo que eu sempre disse desde o começo desse imbróglio todo de “Lei Seca”:

A imprensa comtinua atribuindo à Lei Seca o que é função da maior fiscalização no trânsito: a queda de acidentes. Foi a fiscalização relaxar e os índices já começaram a subir, sem que se tenha notícia de aumento ou queda no consumo de bebidas nos bares.

É esperar agora começarem as notícias sobre achaques aos cidadãos que bebem socialmente e dirigem sem ameaçar ninguém.

Mais do mesmo lá no Copoanheiros

Politiquês ferrenho

Eis algumas das frases ditas por um candidato a prefeito (PSOL) em uma cidade do interior de São Paulo durante um debate num programa de rádio.

As crianças são tratadas como ‘mercadoria’ (??)… não há vagas, terceirizaram as ‘mão-de-obra’; se nóis não educar o povo…

Como os ouvintes podem tá assistindo (sic), ouvindo as mentira…

Como ser humano avalio a falta de incompetência, de humanização.

Sem comentários…

Planeta Brasil


Domingão.

Café da manhã costuma ser bem mais demorado.

Na TV passa alguma propaganda – não me lembro qual – que mostra a bandeira do Brasil.

– Paiê! Olha! É a nossa cidade do planeta Brasil!

Esse foi o Jean, meu caçulinha, do alto de seus quatro aninhos relacionando a figura da bandeira à do país.

– É filho. Mas aquilo é só a bandeira. E não é a bandeira da “cidade do planeta Brasil”. Cidade é esse local em que a gente mora, onde também moram seus vovôs e suas vovós. E Brasil é o país onde fica essa nossa cidade. E o país Brasil, junto com outros países, é que fazem parte do planeta Terra. Essa bandeira que você viu é a do nosso país Brasil. Entendeu?

– Ah… Intindi…

Volto calmamente a sorver meu café, quando:

– Paiê! Eu já tenho quatro anos e é por isso que eu já sei qual é a nossa bandeira, não é mesmo, paiê?

– É isso mesmo, filho.

– Só que eu não sei qual que é a bandeira do outros planetas da Terra…

Cidade digital

No início deste ano já falei um pouco sobre o tema, como dá pra rever bem aqui.

Mas com toda essa balbúrdia que tenho visto nas cidades da região em função das eleições municipais, com farpas trocadas e dedos em riste, achei que seria melhor deixar uma coisa bem clara. O projeto Cidade Digital é uma realidade. E uma realidade factível. Já vem “acontecendo” aqui no Litoral Norte e – bem mais próximo – na cidade de Jacareí, SP. E que não me venham falar que seria uma questão meramente política! Aliás, o próprio Sérgio Amadeu – de quem empresto as palavras – já fez uma boa análise, que está aqui. Em seu artigo cita diversas cidades no Brasil e conclui:

Temos ainda os casos de Sud Menucci (SP), Quissamã (RJ) e Tapira (MG). Todos fornecem sinais gratuitos reduzindo o ‘CUSTO BRASIL’ de comunicação e contribuindo para a inclusão digital. Nenhuma dessas prefeituras é governada pelo PT. Defender cidades digitais não é uma questão partidária. Trata-se de uma questão pública.

Larápia consciência

Vejam só esssa notícia – a qual pode ser encontrada com detalhes através de uma rápida fuçada de leve na Internet.

Em Passo Fundo, Rio Grande do Sul, no último dia 17, um sujeito “rondava” a madrugada e acabou descobrindo um Monza azul 83 dando sopa próximo de um bar. Isso por volta de uma da manhã. Com certeza o dono devia estar lá no boteco tomando todas. Deu um jeitinho (daqueles que só os puxadores de carro sabem), entrou, destravou, ligou o carro e queimou o chão!

Talvez este viesse a ser apenas mais um número nas estatísticas se não fosse um detalhe.

Um pequenino detalhe de uns cinco anos de idade que dormia no banco traseiro do carro…

Depois de o caboclo rodar por umas cinco quadras descobriu que não estava sozinho. Aninhado no banco de trás dormia um sono largado um garotinho – certamente filho do dono do carro.

O larápio não teve dúvidas.

Parou o carro e, de um orelhão, ligou para o 190.

Quando o policial atendeu do outro lado da linha, o bandido, indignado, contou tudo o que se passou. A conversa foi gravada:

Seguinte, eu vou ser bem sincero pra ti, tá. Eu roubei um carro ali, tá, agora. E eu peguei o carro e tinha uma criança dentro, cara. E eu não vi, entendeu, não vi. Tu manda uma viatura lá e manda o f.d.p. do pai dele pegar ele e levar pra casa. Um piazinho, tá. E diz pro f.d.p. do pai dele se não ir… Da nova vez que eu pegar aquele auto e tiver o piá lá, eu vou matar ele. (o pai, não a criança).

À parte de tudo isso, o padrasto e a mãe do menino só perceberam o que tinha acontecido quase uma hora depois – e ainda assim só porque foram avisados pela polícia.

Conclusão? Foi (quase) todo mundo parar na delegacia. Provavelmente responderão por abandono de incapaz. O carro – que estava com os documentos vencidos – foi guinchado. O Conselho Tutelar foi acionado e, segundo a conselheira, “negligência, né?”. E a ocorrência em si – o furto do veículo – foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia de Passo Fundo. Mas o ladrão não foi encontrado…

Emenda à Inicial: Além do link ali nos comentários (via Bicarato, é lógico), tem também esse aqui – com a gravação completa: