Espera no compasso

Compasso (com.pas.so): (…) 4 Mús Regularidade no andamento de uma execução musical. Compasso de espera A pausa que, em uma orquestra, tem de fazer um instrumento até lhe chegar a ocasião de tocar. Compasso Ternário O que é dividido em três tempos iguais.”

Não, você não entrou no blog errado. Este não é um blog de música nem afins – continua sendo o bom e velho (põe velho nisso!) Projeto 676.

A questão é que finalmente o nosso querido, amado, idolatrado, salve, salve Titanic deu entrada na funilaria. Desta vez, de verdade. E o compasso de espera no qual eu estava desde a semana passada finalmente terminou com o final da “negociação” no decorrer desta semana.

Após alguns encontros e desencontros telefônicos, finalmente consegui um proseio com o Seo Zé. E desse proseio resultou a combinação: cinco contos de réis (isso mesmo, cinco mil reais) para o serviço inteiro – fora as tintas, massas, etc, num custo estimado de uns setecentos reais. Se levarmos em consideração que há dois anos e meio eu já havia combinado esse mesmo valor para o serviço, dá pra perceber que não teve muita alteração no quesito “custo”.

Mas no quesito “tempo”, sim!

Ele estimou cerca de uns três meses para concluir o serviço. Sem pressa, na maciota, um bocadinho por dia. Até porque o “grosso” já foi feito – eu e meu pai demos conta disso. O negócio agora são os amassados, o excesso de massa, novos pontos de ferrugem que surgiram, talvez um reforço nesta ou naquela solda (as longarinas ainda me preocupam). Ou seja, o que tem que ser.

E o que tudo isso tem a ver com essa invencionice musical que abre esse texto? Nada. Tudo. É que agora temos regularidade no andamento dos serviços. O meu compasso de espera é a pausa que faço até que o meu Opala volte às minha mãos. E o compasso ternário diz respeito, talvez, ao fato de que o número três rege toda essa operação: quer seja no tempo necessário para realizar os serviços, quer seja porque o motor vai ter seu dobro como número de cilindros, quer seja por qualquer outro motivo maluco que eu possa imaginar ou inventar…

Enfim, viagens da minha cabeça!

Como sempre…

Mas vamos às fotos, que é o que interessa!

Clique na imagem para ampliar!Com o super-sistema-de-rodinhas-não-patenteado-Tabajara foi facílimo tirá-lo da
garagem e colocá-lo em posição, já na rua.

Clique na imagem para ampliar!“Seo” Evilázio, com o sobrinho ajudando. Discutiam o tempo todo. Mas só pra
infernizar um ao outro…

Clique na imagem para ampliar!Na rampa…

Clique na imagem para ampliar!Em posição…

Clique na imagem para ampliar!Prendendo as correias!

Clique na imagem para ampliar!O funileiro era perto, mas tinha que dar a volta no quarteirão.
Ele na frente e eu atrás, “vigiando”…

Clique na imagem para ampliar!Aguentou bem na curva…

Clique na imagem para ampliar!E ficou firme na subida!

Clique na imagem para ampliar!Manobrando pra dentro da oficina…

Clique na imagem para ampliar!E, revisando os cálculos, percebo que meu coeficiente de cagaço estava
superestimado. Eu tinha (quase) certeza que aquele negócio ia enroscar na
entrada quando baixasse a rampa!

Clique na imagem para ampliar!Devidamente entregue.

Clique na imagem para ampliar!O local que será seu lar e mesa de cirurgia (estética) pelos próximos meses!

XII Encontro de Veículos Antigos de Jacareí

Mas não só de Jacareí – e sim de toda a região!

Ainda que eu não tenha comparecido no ano passado (talvez ainda impactado pelas cenas do ano anterior), este ano – já em novo local longe das intempéries – eu simplesmente tinha que ir.

Tímida no começo, como mostra a primeira foto, no decorrer das duas horas seguintes foi possível arregimentar cerca de 200 automóveis no mesmo local! Com um belo dia ensolarado (até demais para o gosto deste que vos tecla) foi só questão de circular e curtir esses veículos d’outra época…

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E esta última foto é só por indignação…

Acontece que ESTA Caravan é mais nova que o MEU Opala!

Daqui até ali

Quebro a cronologia do blog mas não quebro a cronologia da história!

A questão é que a Dona Patroa, a pedido do filhote mais velho, queria ir até Mogi das Cruzes para o Akimatsuri (leia-se “Festival Japonês”). Bem, já tem mais de quinze anos desde que fui até lá pela última vez, de modo que não tenho nem a mais afastada ideia de quanto tempo demoraria esse trajeto.

Mas pra coisas desse tipo é que podemos recorrer ao nosso bom e velho Google Maps!

Pelo “trajeto normal” de São José dos Campos até Mogi das Cruzes, passando pela Via Dutra, Trabalhadores, Ayrton Senna, etc, levaríamos cerca de uma hora. Mas, pelo “trajeto legal”, indo por Jacareí, pegando a bucólica estrada de Guararema levaríamos coisa de hora e meia! Pô, apenas meia horinha a mais para poder desfrutar de um cenário bem mais agradável que a autoestrada? Nem precisava perguntar! Tô dentro.

E foi assim que levamos TRÊS HORAS para chegar ao nosso destino.

Não, não foi erro de cálculo, não. Acontece que, depois de mais de meia hora para atravessar o trânsito de sábado da cidade, quando finalmente chegamos na rodovia que passa por Guararema em direção a Mogi, após duas “operações parada” por conta do asfalto que está sendo refeito em alguns trechos (o que implica em apenas uma pista para tráfego), eis que o tal do trânsito parou de vez. Totalmente.

Clique na imagem para ampliar!

Muitos e muitos minutos depois, quando concluímos que o negócio não andava nem desandava, tomei a única atitude que se pode esperar de um homem honrado nesse momento: concordei com a Dona Patroa quando ela quis verificar pessoalmente o que estava acontecendo…

Mais um tanto de minutos depois, face sua demora, resolvo eu mesmo dar uma checada. Não andei nem cerca de uns duzentos metros quando, ainda de longe, avistei-a voltando. Ao nos encontrarmos, adiantou-me que havia tombado um caminhão de celulose às oito da manhã (já era quase onze) e, por isso, as pistas estavam totalmente interditadas.

Não foi preciso confabular muito para decidir voltar e tentar o trajeto original. É lógico que as duas “operações parada” continuavam no mesmo lugar. E, também lógico, que Murphy, escondido no porta-malas, fez com que parássemos novamente nas duas vezes!

Bem, superado todo esse perrengue, todo o restante do trajeto de ida (e, em especial, o de volta) foi bastante tranquilo. Andamos bastante, comemos bastante, passeamos bastante, tomamos insolação o bastante. Ah, não. Esse último item foi somente por minha conta…

E quanto ao Titanic? – bradam os curiosos.

Vai muito bem, obrigado. – respondo-lhes eu.

O negócio é que já acertei negócio com o funileiro – vulgo “Seo Zé” – para guinchar a lata até lá ainda esta semana. E três meses fica sendo o combinado e necessário para dar o arremate final na pintura do bichinho.

Vamos combinar?

Bem melhor que os dois anos e meio em que tudo ficou parado…

Corrida Maluca

Ou, se preferirem no original, “Wacky Races”!

Acontece que numa de minhas surfadas internetísticas, enquanto estava procurando um outro vídeo, com essa “mania” agora que o Youtube tem de soltar umas propagandas obrigatórias, acabei me deparando com esse vídeo.

E gostei!

Estão de parabéns os publicitários que buscam maneiras diferenciadas de chamar a atenção para um mundo de propagandas – em tese estagnadas por falta de criatividade – e conseguem fazer com que tenhamos interesse pelo produto. Ou, pelo menos, que prestemos atenção nos detalhes do produto!

Tudo bem que esse tal de “novo” Peugeot 208 não é pra mim. Jamais seria. Continuo firme e fiel ao bom e velho Opala. Mas é impossível negar que esse reclame teve a capacidade de fazer subir ao paladar um saudoso gostinho de infância… Conseguiram “transformar em filme” um desenho que – posso arriscar dizer – absolutamente todo mundo gostava. Estão lá, bem representados em toda sua maluquice (e efeitos especiais) Barão Vermelho, Dick Vigarista, Quadrilha de Morte e tantos outros…

Mas, enfim, confiram por si mesmos!

Agora, cá entre nós, vamos combinar que o Dick Vigarista sempre foi uma besta, né? Invariavelmente com o carro mais turbinado e possante do que todos seus concorrentes ele sempre se ferrava tentando colocar em prática as armadilhas malucas dele.

Mas, de volta ao comercial, o final com a Penélope Charmosa é perfeito.

E o Mutley, pra variar, impagável!

Compasso de espera

Muito bem.

O (novo) primeiro passo foi dado.

Conversei hoje com o funileiro que – talvez – vá assumir a empreitada de dar continuidade ao sonho deste maluco que vos tecla. “Seo” José e seu filho Rafael vieram até a garagem de casa para dar uma olhada na lata e tentar ter uma vaga ideia do tamanho da encrenca…

Aliás esse “Seo” é por minha conta. É um sinal de respeito, pois trata-se de um senhorzinho que, talvez em decorrência de minha própria criação, não tem como chamá-lo só de “José” ou, ainda, “Senhor José”. Pra mim é “Seo” mesmo e pronto.

Enfim, vieram, viram e foram. Proseamos um pouco, deixei claro que não estou fazendo uma restauração, mas sim uma reforma, o que já lhe deu um pouco mais de segurança, pois foi veemente em assegurar que poderia ficar muito bom, mas como a lata está bastante judiada pelo passar dos anos não teria como ficar original, disse-lhe que tinha plena consciência disso, pois estávamos falando de um veículo já com mais de trinta anos, papo vem, papo vai e por aí afora.

Ah! E elogiou bastante o sistema de rodinhas que fiz! Orgulho…

Levei-os de volta, pegaram meu telefone e ficaram de retornar assim que chegassem numa conclusão. E, lógico, num preço.

Talvez ainda hoje.

Agora é aguardar…