Compasso de espera

Muito bem.

O (novo) primeiro passo foi dado.

Conversei hoje com o funileiro que – talvez – vá assumir a empreitada de dar continuidade ao sonho deste maluco que vos tecla. “Seo” José e seu filho Rafael vieram até a garagem de casa para dar uma olhada na lata e tentar ter uma vaga ideia do tamanho da encrenca…

Aliás esse “Seo” é por minha conta. É um sinal de respeito, pois trata-se de um senhorzinho que, talvez em decorrência de minha própria criação, não tem como chamá-lo só de “José” ou, ainda, “Senhor José”. Pra mim é “Seo” mesmo e pronto.

Enfim, vieram, viram e foram. Proseamos um pouco, deixei claro que não estou fazendo uma restauração, mas sim uma reforma, o que já lhe deu um pouco mais de segurança, pois foi veemente em assegurar que poderia ficar muito bom, mas como a lata está bastante judiada pelo passar dos anos não teria como ficar original, disse-lhe que tinha plena consciência disso, pois estávamos falando de um veículo já com mais de trinta anos, papo vem, papo vai e por aí afora.

Ah! E elogiou bastante o sistema de rodinhas que fiz! Orgulho…

Levei-os de volta, pegaram meu telefone e ficaram de retornar assim que chegassem numa conclusão. E, lógico, num preço.

Talvez ainda hoje.

Agora é aguardar…

4 comentários em “Compasso de espera”

  1. Que legal, agora vai.
    Tenho acompanhado desde o opala adventure e sempre torcendo para termos mais um opala rodando pelas ruas.
    Abracao.
    Darlan

  2. Pelo seu entusiasmo, agora você vai ter, em breve, um ótimo Opala. Mas só a reforma da carroceria não é suficiente, quem vai montar novamente o Titã. Prefiro Titâ a Titanic pois o segundo já afundou a muito tempo e Titã apesar de mais antigo sempre é sinal de força, coisa que um carro de mais de trinta anos ainda tem. Pode se antecipar e ir arranjando algumas das coisas (peças) necessárias, assim não fica tão caro, o gasto vai diluido no decorrer da reforma.
    Espero um dia quando acabar de montar o meu 73 ir a SJC para passear e quem sabe conhece-lo. Já morei ai de 2002 a 2006.

  3. Ah… Mas Titanic já está arraigado na família desde que a Dona Patroa o batizou, então não tem mais jeito!

    Quanto às peças, de um modo geral já tenho tudo – literalmente guardado em gavetas e prateleiras na garagem – pois o carro estava montado e rodando antes de eu começar essa aventura.

    Detalhes como borrachas e tapeçaria não tem jeito: tem que ser novo e tem que refazer. Mesmo os bancos ainda não decidi pelos originais (que tenho, mas que demandam duma reforma completa) ou não.

    Mas tudo a seu tempo! Como costuma dizer meu chefe, cada dia sua agonia. E a “agonia” da vez é levar o carro para o funileiro – que já deu seu ok. Mas isso já é motivo para outro post…

    E venha sim passear de volta aqui na terrinha – com ou sem Opala! De preferência num final de semana, que é quando sempre sobra um tempinho para tomar umas quatro ou doze brejas! 😀

    Abração!

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