Luto

Amigo que é amigo é assim:

“- Se eu pular, você pula?”

“- Tamo junto!!!”

Pois é. Apesar de todo o esforço para a retomada aqui do blog, fui obrigado a me ausentar por um tempo para tentar entender tudo isso. Ou não. Um querido amigo, Flávio, assim, do nada, resolveu ir embora. Infarto fulminante. 38 anos. Já faz mais de uma semana e ainda me dá um nó na garganta ao escrever estas palavras. Ainda vou procurar fazer uma justa homenagem a ele, mas por enquanto só passei aqui pra avisar para vocês, quatro ou cinco que ainda restam, que agora – ao menos para mim – o mundo ficou bem menor e absurdamente mais chato.

Vamos ver se pra semana a gente volta…

“A vida é o aquilo que acontece enquanto você está ocupado fazendo outros planos.”

John Lennon

Quer comprar um Opala?

É sério.

Alguém aí quer comprar um Opala?

E não, é lógico que não é o meu!

Afinal de contas, após tantos anos eu e o nosso querido, amado, idolatrado, salve, salve Titanic já desenvolvemos uma relação de amizade, mútuo carinho e confiança que não pode mais ser suplantada com apenas o vil metal…

O que acontece é que descobri que um vizinho de apenas algumas quadras de casa estava com esse carro lá encostado. Curioso que sou, fui conferir – até pra ver se de repente não teria uma ou outra pecinha que me fosse útil.

O Opalão, modelo entre 75 e 79 até que está bem inteiro. Bom, quase. Até que tem um tanto de funilaria pra fazer, mas infinitamente menos do estado em que estava o Titanic quando começamos esta nossa aventura. De um modo geral a lata até que está bem razoável. Faltam os forros das portas, os bancos estão detonados, mas praticamente todas as peças estão lá.

Menos o motor.

Explico. Acontece que o tiozinho que é dono dessa relíquia tirou o motor para retificá-lo. Segundo ele o motor foi feito e está “novinho”, só que desmontado na casa dele. Aliás ele é o dono desse Opala há mais de vinte anos, então é muito pouco provável que tenha algum problema com a documentação.

Enfim, gente, é isso. Sei que muitos vão olhar para essas fotos e ver apenas um carro velho e largado no tempo, mas de minha parte a única coisa que eu consigo ver é uma oportunidade! Se eu tivesse tempo, espaço e dinheiro certamente eu me meteria a dar uma arrumada nesse Opala… Mas atualmente mal consigo dar conta do Titanic, então é melhor não.

E o valor mínimo que ele quer, com o carro no estado em que se encontra, é de R$ 3.500,00. Isso mesmo: três mil e quinhentos reais.

Se alguém quiser conferir pessoalmente, o Opala está em São José dos Campos, SP, no bairro Bosque dos Eucaliptos. O nome do proprietário é José (“Seo Zé”) e o telefone dele é (12) 98877-4150.

E se der negócio com alguém, me avisem, ok?

Só para que eu possa cobrar uma cervejinha pela dica… 😉

Pela sua atenção, muito obrigado!

Sexta-fotos

O Titanic, em suas origens, era tal e qual este Opala 77 do Shibunga – que já nem sei mais por onde e a quantas anda. O Shibunga, não o Opala. Mas voltemos a falar dele. Do Opala, não do Shibunga. É lógico que esse “tal e qual” a que me referi não tem nada a ver com o excelente estado de conservação deste exemplar aqui, até porque senão sequer teríamos que ter dado início aO Projeto! Hmmm… Talvez. Mas tá tudo ali, do jeito que um dia o Titanic também já foi: o bege sem graça, as calotas, os cromados, os forros, o banco inteiriço, o painel marrom e o motor de 4 cilindros…

E não, aquele Opala laranja ali no fundo não é o Titanic!

Motorizando – parte XII

Para quem não lembra ou sequer chegou a conhecer, uma das “brincadeiras” que sempre fiz por aqui foi atualizar meus quase três e meio leitores acerca das movimentações da Frota Chevrolata em casa. Ainda que o Bilbo ainda continue por lá, firme e forte, resistindo… Inclusive ao meu agora habilitado filhote mais velho…

Tudo começou lá atrás, quando resolvi mostrar para vocês todos – mas todos mesmo – veículos que já tive na vida, começando por estes aqui.

Desde então, a cada atualização (ou, às vezes, “desatualização”) eu costumo vir aqui para compartilhar com vocês qual é a bobagem da vez.

Bão, acontece que até então estávamos com a Madame Zafira, de uso quase exclusivo da Dona Patroa, por uma questão de necessidades – simplesmente para que coubesse todo mundo! É que moramos juntos, na mesma casa, eu, a Dona Patroa, nossos três filhotes adolescentes e o meu sogro-japonês-mais-surdo-que-uma-porta-de-carvalho-dupla. Bem, morávamos. Ele veio a falecer neste último dia 13 de setembro, aos 87 anos. Paciência. É para que sempre nos lembremos que também a morte faz parte da vida…

Mas, enfim, por conta disso a Dona Patroa decidiu nós decidimos que não precisávamos mais de um carro tão grande e gastão. E toca pra procurar algum negócio que fosse razoavelmente mais ou menos bão.

E, sem muita procura, acabamos chegando num Agile LTZ 2010 prata. Até agora parece bem comportadinho, não deu problema, não reclamou, não falou mal de ninguém… Mas veremos. Depois lhes contarei mais um pouco sobre isso.

PS1: Não, essa foto não é do nosso carrinho, pois descobri que ainda não tirei nenhuma foto dele e neste momento tô com uma preguiça dos infernos de ir lá para garagem para providenciar isso.

PS2: Não, isso se chama post scriptum, é latim, e não tem nada a ver com console de jogo PS2. Mas gostaria de sugestões… É que, não sei se vocês perceberam, mas todos nossos carros sempre tiveram um nome. E não sei se é pelo momento, falta de inspiração ou seja lá o que for, até agora esse bichinho segue sem. Que acham? Palpites? Valendo!

Atualização Importante!

A preguiça de descer na garagem perdurou por anos! Então eu somente acabei fazendo essas fotos que estão aí embaixo (agora sim, do nosso verdadeiro veículo) justamente no dia em que trocamos ele por outro. E segue o andor com a Família Chevrolata!

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