Nas entranhas do painel

Essa série de fotos é a pedido do virtual amigo opaleiro Floriano, o qual, neste post aqui, perguntou se eu teria fotos da parte do ventilador, sanfonas, e outros que tais, pois o Opala dele veio sem essas peças e, depois de muitas horas de desmanches, ele teria conseguido o suficiente para colocá-las no lugar. Mas, sem referência, ficaria meio difícil.

Bem, são fotos da parte interna do Titanic II – até porque o do 79 também sequer tinha essa parte de ventilação. Sim, também está faltando boa parte, mas talvez já ajude um pouco ao nosso amigo. Caso algum de nossos quase cinco leitores tenha alguma foto para ajudar a ilustrar a montagem, sinta-se à vontade para mandá-la para meu e-mail, que eu complemento o post aqui.

Começando pelo lado direito do painel, temos aquele suporte preto que vai preso na lataria, bem na entrada de ar da frente do veículo, na continuação do capô. Nesse suporte deveria haver uma mangueira conectada ao painel. Fui tirando do que dava (tem um emaranhado de fios lá embaixo, pô!), até chegar do outro lado, onde sequer esse suporte eu tenho.

Sei que é pouco, Floriano, mas acho que já dá pra ter um início de orientação…

Preparando uma biblioteca

É lógico que não dá pra ficar só no feeling quando vai se mexer em algo que não se conhece profundamente. O simples fato de desmontar algo e montar de novo, por mais que se tenha feito tudo exatamente igual, ainda assim não garante que vá funcionar…

Então, para que não se dependa única e exclusivamente dos “técnicos alheios” (quer sejam mecânicos, engenheiros, palpiteiros, etc), há que se ter em casa uma boa literatura.

E é por isso que temos essa seção aí do lado chamada Jogado no Assoalho. é nesse nosso cantinho vou deixar alguns livros, manuais, artigos de revistas e o que quer mais que me venha à mão e que possa ser útil para outros opaleiros de plantão. Aliás, aceito contribuições, tanto para aumentar minha biblioteca particular quanto para compartilhar com quaisquer outros interessados!

Por enquanto ficam aí três arquivos. O Manual do Proprietário referentes aos anos de 1974, 1978 e 1992 – que trazem três configurações totalmente distintas de Opalas, conforme se deu sua modernização.

Contando causos

SIM, eu sei que ando ausente. NÃO, eu não estou enrolando vocês. Até porque não teria sentido montar um blog desses somente para “passar a conversa” nos leitores, certo? Não ganho absolutamente nada com isso.

O negócio é que TODOS OS DIAS quando entro na minha garagem e vejo o pobre do Opala ali, me esperando, e me dá uma pontada doída no coração. E o tempo passa mais depressa do que imaginamos, pois já estamos em meados de outubro, ou seja, já tem quase dois meses que voltamos para casa e ainda não fiz NADA no coitado…

Bem, paciência. Eu sabia desde o início que não era só questão de dinheiro (o que não tenho) mas também de tempo (que tenho menos ainda que dinheiro).

Mas, no máximo, no início de novembro eu consigo retomar minhas atividades opalísticas.

Enquanto isso, senta que lá vem história

Coloquei aí do lado, na seção Jogado no Assoalho, o texto denominado Opel – As origens do Opala, copiado descaradamente da revista Opala & Cia nº 1. Enquanto aguardam os próximos capítulos da saga do Projeto 676, deliciem-se com esse texto histórico, reparando no porquê dos nomes dados aos veículos à época e sua similaridade com os daqui do Brasil.

Fugindo da cronologia

Um comentário totalmente “atemporal” nessa sequência de atualizações que venho fazendo: curioso como temos Opaleiros, literalmente, nos quatro cantos do país! Esse link aí do lado (tá lá na página principal) com um mapa-mundi nada mais é que o ClustrMaps e mostra o local onde se encontram os leitores deste blog, ou seja, de onde ele foi acessado no mundo (sim, eu disse “no mundo”). Quanto maior a bolinha vermelha, maior o número de acessos daquela região. Dá pra perceber uma certa concentração em São Paulo, mas também temos acessos no Sul, Sudeste, Norte, Nordeste, Centro-Oeste e até mesmo uma solitária bolinha lá em cima, nos Estados Unidos!

Haja Opaleiro, véio!

(Em tempo: esses números não só são “zerados” a cada ano como também foram “reiniciados” com a mudança do blog para o atual endereço…)

Caro, caro, muito caro

A título de extrema curiosidade resolvi levar o carro para dois funileiros aqui por perto, para ver quanto que ficaria consertar SÓ o assoalho. O primeiro: quinhentos paus. É. Quinhentão. O segundo (que, por ser mais humildezinho, sem oficina, pensei que seria mais barato): OITOCENTOS CONTOS.

É… Seu Bento (vulgo meu pai) VAI TER que me emprestar a solda a oxigênio que ele tem…