Eis um SS bastante bonito. Com a dica que o João Paulo deu outro dia, analisando pela grade do carro, parece ser um modelo 78 ou 79. E o motor todo cromado definitivamente dá um belo visual…
Autor: Adauto
Batendo na bateria
Não, apesar do dia, o post de hoje não é mentira.
O motor de arranque vai bem, obrigado. O do quatro cilindros. Que está no Titanic II, de seis cilindros. O problema agora é outro.
Bateria.
De manhã (ou à tarde ou à noite), na hora da partida, tudo que se ouve é aquele “nhóin… nhóin… nhóóóin…” e pronto.
NÃO VIRA.
Pesquisarei alternativas para baterias para aguentar um motor de seis cilindros. Depois aviso o que fiz.
Enquanto isso GRAÇAS A DEUS o carro pega fácil com um tranquinho leve…
Arrancando os cabelos e o motor de arranque
Apesar de ter devolvido o motor de arranque original ao Titanic II, o mardito fiadaputa pifou de novo…
A dureza do japonês da autoelétrica é que o bichinho é ocupado pra caramba. Creio que já disse que ele não tem uma placa sequer em sua oficina e ainda assim sua agenda vive lotada.
Mas, sendo sabadão e tendo toda a paciência (e teimosia) do mundo à minha disposição, eis que fui lá até que ele pudesse tentar resolver meu problema.
Antes de mais nada foi necessário “destravar” o carro, pois o motor de arranque estava remontando na cremalheira. Ah, eu não falei que o carro travou? Ficou num ponto que não adiantava sequer tentar dar um tranco, pois o motor de arranque girava junto. Dentre sobre dente em vez de dentes encaixados na sequência. E eu estava na padaria. Deixei o câmbio no ponto morto e lá foi o Jamanta empurrar de novo o Titanic II. Sozinho. Ligeira subida. Até em casa. Se alguém achar algum pulmão largado na rua por aí é o meu…
Bem, já em casa, para destravar aquela remontagem, bastou arrancar a capa de proteção e com uma chave de fenda das grandes e reforçadas fazer a cremalheira girar. Sim, entrando debaixo do carro. Sim, dando um tranco. Não, não se sai com a roupa limpa de uma dessas…
Cheguei lá pelas nove da manhã. Aguardei pacientemente e resolvi tomar umas quatro ou doze latinhas de cerveja enquanto esperava. Saí de lá mais ou menos às três e meia da tarde. As duas últimas que tomei já não eram latinhas, mas sim garrafas. Junto com o japonês e seu ajudante, o Magrão. Zuzo genti bôua…
Hein? O motor? Ah, arrumou de novo o do quatro cilindros e colocou lá até “dar um jeito” no original…
Aguardemos.
Com uma aspirina no bolso, de preferência…
Alumiando
A garagem de casa é escura.
Não tem outra maneira de falar ou de suavizar. Dá pra se perceber pelas fotos do post de ontem. Ficou bem claro. É escura.
Tá certo que uma boa tinta nas paredes já ajudaria um bocadinho, mas sequer estou conseguindo tempo para o carro, que se dirá para as paredes?…
Bem, pra suavizar um pouco a coisa a solução foi arranjar dois conjuntos completos de lâmpadas fluorescentes – calha, reator e lâmpada. Daqueles “pra oficina” mesmo. Ficou vintão cada conjunto. Relação custo-benefício. Se fosse o de duas lâmpadas sairia trinta e cinco cada…
Reatorzinho eletrônico a prova de burro. Fio preto e marrom para 220 volts ou fio preto e branco para 110 volts. Isolei o branco. Aproveitei que estava mexendo na rede elétrica e já “ativei” uma tomada numa das paredes, onde antes só havia a caixinha vazia. Tomadinha dupla, bem perto do carro. Bom para ligar furadeira, lâmpada auxiliar e itens do gênero.
Enfim, instalei as lâmpadas.
Miorô.
Mas ainda ficou escuro.
Não tanto quanto antes.
Mas ainda escuro.
Por que não comprei a calha dupla?
Maldito mão-de-vaca…
Sexta-fotos V
E pra que não se diga que só ficamos com fotos de carros em reformas nas sextas-feiras, eis uma sequência bem bacaninha. É uma competição da categoria SSTT – Super Street Tração Traseira.
Particularmente é mais ou menos essa a cor que tenho em mente para meu carro. Ainda não consegui uma boa definição dela e no computador não é lá muito fácil de reproduzir – mas a gente tenta!
Hemi Orange (mais para o laranja) | ||
Hugger Orange (mais para o avermelhado) |
Sem mais delongas, vamos às fotos, e já lhes adianto que a última é a tela de fundo de meu computador…
Adeus à Parati
Já ia quase me esquecendo de avisar: finalmente vendemos a Parati.
Abaixo da tabela, é lógico. O mercado tá phowwdas…
Segue o adeus fotográfico…
Dianteira, no ângulo.
Traseira, no ângulo.
Interior, na frente.
Interior, atrás.
Frente.
Traseira.
Lateral.
Dona Patroa, posando para sua última foto com o carro…
Elevando o nível da coisa
Então.
Depois de longo (põe longo nisso) e tenebroso (MUITO tenebroso) inverno, eis que FINALMENTE volto a cuidar com maior regularidade de meu tão querido carrinho (sim, isso é um eufemismo).
Sei que meses já se passaram desde meus últimos cuidados, mas somente agora estou conseguindo reorganizar meu tempo para voltar à ativa. Assim, nada de grandioso foi feito. Apenas procurei tirá-lo um pouco da inércia, mudando sua posição na garagem (antes que os pneus começassem a ficar deformados). Isso feito, coloquei em prática uma ideia que meu pai já havia dado há muito tempo: elevar o nível do carro para facilitar o trabalho.
Como não tenho aqueles suportes que o povo usa para tirar o veículo do chão – nem tampouco pretendo gastar dinheiro com isso (pelo menos não agora) – a saída brasileira foi aproveitar três antigos aros de um fusca que eu havia deixado na casa de meu pai (os aros, não o fusca), juntamente com o estepe do próprio Opala, e levantar o caboclo alguns centímetros do chão.
Sei que não é muito. Mas garanto: já ajuda bastante no trato da lata. Seguem as fotos do “troféu”…