Revendo a centelha

E eis que ontem senti o carro meio “estranho”…

A impressão que dava é que um dos cilindros estava falhando. Umas engasgadas meio esquisitas, uma perda de potência, coisas do gênero. Ponto não poderia ser, pois recentemente eu já havia acertado isso. O jeito seria dar uma olhada nas velas. Ou melhor, trocá-las de uma vez.

Aliás, como os cabos de vela que vieram com ele estavam todos encapados com uma esquisitérrima faixa azul, resolvi aproveitar e já trocá-los também.

E, analisando melhor a tampa do distribuidor, vários pontos de zinabre (a “ferrugem” da parte elétrica) já se destacavam em seu interior. Melhor trocar…

Isso sem falar que o rotor também já estava com uma carinha estranha, bem gasto mesmo. É. Troquemo-lo, então.

E CHEGA!

Esse é o kit básico para dar um fôlego ao carro quando a parte elétrica se demonstrar meio desgastada. Velas, cabos, tampa do distribuidor e rotor. Se, após isso, continuasse a demonstrar problemas, então seria necessário fazer uma pesquisa mais a fundo sobre o real problema que estivesse afligindo o carro.

No meu caso específico parece que foi mais que o suficiente.

Fiz a troca hoje de manhã – malditas velas atarraxadas! Com exceção do cilindro nº 5, que estava meio bamba (acho que era ali o problema). Deu um pouco de trabalho para pegar – acho que a bateria, no geral, deve estar meio fraca – mas acabou girando que é uma beleza! Precisei somente acertar a marcha lenta, pois o modelo das velas não era exatamente o mesmo das que estavam instaladas. Não sei dizer se seriam mais “frias” ou mais “quentes”. Mas no final deu tudo certo.

É só questão de rodar e ver se não teremos nenhum perrengue futuro…

Esse é o “kit” que foi retirado do motor. Como, bem ou mal, estava funcionando, vou deixar tudo bem guardadinho para eventuais emergências futuras. Afinal de contas com carros que já passaram dos seus vinte – ou melhor, trinta – anos nunca se sabe!

Eis o danado com seu “kit” novo! Tudo bem firme e bem encaixado!

Aliás, isso me fez lembrar de uma coisa importantíssima: até o momento não coloquei aqui nenhuma foto “de corpo inteiro” do Titanic II! Vou providenciar o quanto antes uma sessão de fotos e compartilhar a visão da barca com vocês! Aguardem…

MSD Ignition – Multiple Spark Discharge 6AL

Tenho paulatinamente lido os tópicos antigos da lista de discussão lá do Opala.com, da qual participo. Já foram quase 600 tópicos – com diversos e-mails relacionados a cada um – e ainda tenho mais de 2.000 pela frente até chegar na data em que comecei a participar (sim, sou taurino, turrão, teimoso e não desisto NUNCA).

Mas em tempos de medição de consumo de combustível uma coisa me chamou a atenção: a opinião geral e globalizada de que um determinado módulo de ignição melhora – e MUITO – o desempenho geral do motor. Tanto em termos de consumo quanto de potência. Não sei se de lá para cá já houve alguma evolução desse “kit”, pois os tópicos referem-se a maio do ano passado.

Estamos falando da ignição MSD-6AL, sendo que a recomendação é que não se deve poupar nessa hora e fazer o serviço completo, envolvendo o próprio módulo, bobina e cabos de vela. Algo em torno de oitocentos contos!

Mas estive vendo algumas ofertas atuais no Mercado Livre e esse preço é até mesmo superior, de modo que, talvez, diretamente nas casas especializadas a tendência seria cair um pouco – e, quem sabe, parcelar a perder de vista…

Vou continuar acompanhando outros tópicos sobre o mesmo assunto para me certificar do verdadeiro ganho em economia, pois se realmente estiver a altura dos comentários parece que vale a pena esse investimento. Eis uma descrição básica tirada lá do Garage34® Store:

“Mais potência devido a uma combustão completa.

A ignição MSD-6AL proporciona uma completa combustão para seu veículo proporcionando melhores arrancadas, melhores partidas, mais potência e mais economia de combustível. É perfeita para a pista ou rua. Sua poderosa capacidade de descarga garante uma queima completa da mistura ar-combustível. Sua função de limitar os RPMs em determinados giros pré-estabelecidos através de um pequeno chip inserido em um local apropriado protege o motor, evitando sua quebra por RPM elevado. Este sistema funciona da seguinte maneira: Quando o giro do motor ultrapassa aquele pré-estabelecido pelo chip inserido no módulo, as faíscas serão cortadas em determinados cilindros e em outro ciclo, estes cilindros que tiveram as faíscas cortadas, receberão novamente as faíscas e outros deixarão de recebê-las. O resultado dessa operação é um corte de potência suave e constante, evitando os contra-golpes no motor e estouros no carburador.

Questão de consumo – parte III

Bem, nesta primeira fase (sim, pois teremos ainda mais duas), com o ponteiro de combustível aproximando-se perigosamente da reserva, resolvi completar o tanque.

Foram R$84,92, correspondentes a 36,46 litros de gasolina, com a quilometragem marcada em exatos 47.326 quilômetros. Esqueci de avisar que o fundo do tanque está amassado, então a bóia de combustível tende a enganar o marcador…

Como da última vez eu tinha abastecido com 47.145, isso significa que rodei 181 quilômetros com 36,46 litros de gasolina, o que nos dá uma marca aproximada de 4,96km/l.

Sim, não é muita coisa se compararmos com o consumo de um carro moderno, mas quem tem um Opala – e ainda mais seis canecos –  está disposto a encarar esse gasto. Mesmo assim, pelo que já ouvi falar por aí, até que ele está econômico…

Ah, um detalhe: não sei que merda me passou pela cabeça quando disse que saber o tamanho do tanque seria imprescindível para esse cálculo. Nada a ver.

Ainda assim devo fazer mais duas medições para obter uma média bem calculada.

Aguardemos…

Mais um tiquinho – antes que enferruje!

Uma vez lixadas as pequeninas partes referentes à porta – como podem ver aqui – faltava dar o fundo propriamente dito.

Aviso aos navegantes: jamais deixem para amanhã o que DEVEM fazer hoje. Apenas três dias nos separam da lixada e do fundo – e já foi mais que o suficiente para uma fina camada de ferrugem começar a recobrir os pontos já lixados e espelhados anteriormente. Paciência. Pelo menos dessa vez foi só dar uma lixadinha básica, bem de leve mesmo, e pronto!

Sim, eu sei que isso é quase nada se comparado à quantidade de coisas que ainda têm que ser feitas no carro, mas me comprometi a registrar aqui cada pequenino avanço, então não poderia deixar de fazê-lo, ok?

Aqui temos a parte da frente da porta, também já devidamente pintada com o fundo pertinente.

Vocês se lembram que eu tinha falado que a parte da maçaneta está meio afundada? Então. Desse ângulo dá pra ver um pouco melhor. É o tipo de detalhe de acabamento que – acho eu – terá que ficar por conta dos “martelinhos de ouro” da vida. Isso quando chegarmos lá na fase de pintura…

Novas peças velhas

Hoje fui num desmanche dar uma “fuçada” geral.

Esse desmanche em particular não gosto muito de ir, pois é daquele caboclo ruiiiiim de negócio que só vendo. Mas é o único que conheço (aqui por perto) que tem pelo menos três Opalas e duas Caravans de vários modelos desmontados e com as peças ainda ali, dando sopa.

A diferença é que dessa vez levei meus três filhotes comigo…

Acho que essa foi a parte mais “divertida” da coisa. Eles ficaram impressionados com aquele cemitério de carros, mas não deixaram de se divertir imaginando como seriam os veículos quando ainda estavam inteiros. Uns batidos, outros amassados, outros capotados e alguns até mesmo inteiros – mas já depenados. Conseguiram até encontrar uma Variant 74 igualzinha à do avô (meu pai) !

Mas, voltando ao assunto, achei (em parte) uma das coisas que estava procurando: um painel para o carro. Não que ele não tenha um, mas – como a maioria dos carros que já vi com o painel de 75 a 79 – seu painel está quebrado ali naquela volta perto de onde iria o rádio, logo abaixo dos controles de entrada de ar. E, como se isso já não bastasse, ele é todo marron, e eu pretendo alterar a cor interna do carro, de modo que estava atrás de um painel preto.

Digo que encontrei em parte o que queria porque o painel que comprei é preto, tendo, inclusive, vindo com o porta-luvas completo. Mas faltam as gradezinhas redondas de controle de entrada de ar, bem como eu gostaria de um que também tivesse o conta-giros. Bem no estilão da foto do final deste texto. Mas tudo bem. Cada coisa a seu tempo. Por enquanto já consegui algo – depois eu vou aperfeiçoando o que falta.

O preço? Cento e trinta contos de réis. Tudo.

Não, não é meu… Foto meramente ilustrativa…

E tome multa!

Daí a importância de checar, rechecar e checar de novo toda documentação ANTES de fechar um negócio.

Com toda a documentação do Titanic II encaminhada para o CIRETRAN, na data aprazada fui lá retirar tudo (hoje). Estava pronto? Nãããããooo…

Acontece que “apareceu” uma multa LÁ de Minas Gerais. R$102,15. Paguei, né? Fazer o quê?

Agora é só questão de levar o comprovante e esperar DE NOVO todo o prazo…